Rugall: - Agradeço novamente pelas boas vindas. Anseio pelo tal evento.
Rugall então se despede e retorna ao seu carro, partindo para sua residência. No caminho, Rugall resolveu se alongar mais, passeando pela cidade a fim de conhecer suas ruas e seu movimento. A cidade era como lhe haviam dito. Pouco movimento, pacata e simplória. Alguns lugares rendiam um pouco a vida noturna, mas nada de muito extravagante, nada que chame muito a atenção. Naquela noite Rugall voltava para seu refúgio sem pressa e sem aflição. Sua bela serva se encontra ocupada, andando para lá e para cá em seu aparelho celular enquanto cuida dos negócios de seu senhor. Rugall a admira enquanto ela se movimenta, gesticula e verbaliza. A graciosidade de uma bela mulher é uma obra de arte. A forma como os cabelos balançam, o passar de pés com o balanço das pernas, o gesicular das mãos, o movimento dos quadris, o brilho nos lábios e a seriedade no olhar. Demorou um pouco mas ela percebeu a sua presença, sem tirar os olhos de seu senhor July terminou sua ligação e foi de encontro a ele.
July: - Meu lorde? Precisa de mim?
Rugall: - Sempre preciso de você meu bichinho. Venha, se aninhe em meus braços e me conte sobre o que tem feito.
July abraçou Rugall, com ternura, apoiando sua cabeça no peito dele e dando um longo suspiro. Ali ela falou sobre os acontecimentos no salão e na revista. Nenhum contratempo, bom movimento, celebridades novas agendadas para aparecer na revista. Enquanto isso Rugall acaricia-lhe as costas e os cabelos.
July: - Meu senhor... Sinto saudades minhas duas irmãs...
Rugall: - Eu também minha doçura, infelizmente elas foram tiradas de nós. Mas não se preocupe pois o futuro nos aguarda muitas coisas boas. Deve estar com fome não? Venha, vou levá-la para jantar.
July abre um sorriso para Rugall e logo em seguida, como uma adolescente engraçadinha, coloca as duas mãos para frente e com a cabeça baixa pede com jeitinho.
July: - Adoro quando me leva para jantar, mas... Eu poderia, sabe... Ter um pouco hoje?
Rugall acaricia o rosto de July, que fecha os olhos suspirante. Em seguida Rugall abre o próprio punho e oferece para sua carniçal. Ela deveria estar precisando e segura o braço de Rugall com as duas mãos, tomando o sangue dele como uma filhote de gato mamando em sua mãe. Rugall sentia um certo prazer em ceder a si mesmo para suas carniçais e ele conseguia sentir o cheiro do prazer delas também. Depois de saciá-la o suficiente, Rugall impede que ela continue "mamando" e pede para que ela se arrume.
Rugall dirige o carro até um restaurante que havia visto mais cedo. O ambiente é muito agradável e a comida cheira bem. Os dois são alvos dos olhos curiosos de todos ali e Rugall pede um prato para sua carniçal, enquanto analisa o ambiente e todos ali. A noite transcorre bem e sem nenhum problema. Uma vez de volta à residência, Rugall tira o resto da noite para cuidar de seu bichinho. Como July é muito próxima de Rugall, é comum que ela tome várias noites em claro, e isso nem sempre é bom. Para a saúde dela e para poder fazer o necessário por seu mestre, July precisa de boas noites de sono para assim, ter dias produtivos. Rugall então a recebeu em sua cama, acariciando seus cabelos e seu corpo, pensativo com suas estratégias enquanto sua serva dormia em seus braços.
A noite seguinte começou igualmente calma. Rugall queria passear novamente pela cidade e resolveu visitar o pequeno centro de compras local. Rugall sempre se portava muito bem e é normal que muitos o notassem. Sempre atento aos arredores percebeu os movimentos dos jovens, suas tribos e seus interesses. Rugall buscava candidatos para serem seus servos e qualquer lugar poderia ser um bom lugar. As lojas estavam levemente movimentadas. Vendedoras podem ser carniçais úteis. Belas, sabem se comunicar, conseguem desvendar o cliente e convencê-lo. Rugall comprou uma nova abotoadura e um suspensório nesse lugar. A vendedora foi muito solícita, educada e tinha um belo sorriso.
Rugall partiu dali para caminhar um pouco. Rugall queria sentir o cheiro dos becos, os ecos que sussurram nas vielas e ver como os seres dali se comportam. Mesmo sendo uma cidade pequena, a marginalidade era bem expressiva e Rugall pôde enxergar seus olhos ariscos e sorrateiros. Carniçais das ruas tem um jeito diferente de ver as coisas, possuem idéias e métodos não ortodoxos e criativos. Uma jovem tentou roubar Rugall nesse meio tempo. Apenas para encontrar a mão firme de Rugall interceptando-a e os olhos predatórios deste assustando-a para longe.
Rugall alcançou uma área gastronômica na pequena cidade. Talvez a única, pensou Rugall. Ele sabe que não há muito o que esperar da noite de Gary e que July vai ter fome, então resolveu pegar um prato para levar a ela. Garçonetes podem ser excelentes carniçais. Sabem servir, são educadas, atentas e buscam antecipar as necessidades daqueles que servem. A jovem que entregou o cardapio para Rugall explicou bem os pratos, apontou os preferidos da clientela e a especialidade do chef.
Rugall voltou para casa encontrando July trabalhando novamente. Dessa vez ele não quis atrapalhar, deixando a comida na mesa. Em seu quarto Rugall se concentrava em seus dons a fim de escutar sua vizinhança e identificá-los, se concentrando em seus sentidos e se possível em suas auras.
Na noite seguinte, Rugall acorda com necessidade para se alimentar. July estava ocupada como sempre e Rugall pegou um dos seus carros para caçar.
Alguns locais da pequena cidade agregam uma quantidade razoável de pessoas e Rugall, que possui uma beleza exímia, utiliza-se de seu dom de magnetismo sobrenatural para atrair ainda mais a atenção de jovens saudáveis. Rugall se move como um predador, sentindo os aromas das jovens que o encaram e notando as mais suscetíveis para uma abordagem. Mas havia um porém, a cidade era muito pequena e há a necessidade de mais cautela durante a caça. Foi no aglomerado comercial que Rugall foi abordado por uma jovem bem vestida, vendedora da loja cuja vitrine ele observava. Eles conversaram por um tempo e ele viu alguns produtos com ela, para poder prolongar a conversa. No final do expediente dela, ele ofereceu carona para a casa dela e no caminho ele a beijou os lábios, aproveitando para tomar do seu sangue. Saindo de lá, Rugall volta a buscar mais uma presa, mas desta vez ele busca outro espaço na cidade. Com seus sentidos aguçados ele sabia o que as pessoas falavam e escolhia com mais facilidade seus próximos abates. Rugall analisava o cardápio de outro restaurante quando uma das chefs se preparava para terminar o seu turno de trabalho. Rugall tomou a liberdade de chamar a atenção dela e fazer perguntas sobre alguns pratos, o que rendeu uma ligeira conversa sobre gastronomia. Não demorou para que ela estivesse respirando forte toda vez que ele se aproximava para apontar um item do cardápio. Logo Rugall se prontificou para oferecer uma carona e o resultado não foi diferente. A chef de cozinha se entregou aos braços do vampiro e se derreteu ao beijo negro.
Rugall retornou a sua residência e July estava no laptop trabalhando. Rugall se aproximou silenciosamente por trás e agarrou-a pelos cabelos e beijou seu pescoço. A jovem interrompeu rapidamente o que fazia para se concentrar no carinho que seu amo lhe proporcionava. Logo ele a retirava da mesa e a levava para a cama, arrancando-lhe a parte debaixo da roupa e colocando-a com o corpo prostrado no colchão e o quadril ao alto. Rugall lambeu suas intimidades, já umedecidas, até ela ficar bem excitada e enfiou suas presas nela, sugando o rubro nectar lentamente enquanto a jovem atingia o climax em alto e bom som.
Na noite seguinte, Rugall focou nos preparativos para o evento. July iria com ele como acompanhante e ele estava um tanto quanto ansioso para ver o que iria acontecer.