Explore o Mundo das Trevas e os conflitos morais através da perspectiva de um Vampiro. Encontre na não-vida uma chance de sucesso ou a rota direta para o inferno. (Fórum baseado nas regras da 3ª edição)
Após um tempo considerável de silêncio, Lucian faz algo até então inédito desde que havia chegado à festa – ele se ergue. É como se um rochedo, há eras estagnado em um lugar, alheio às mudanças do mundo ao seu redor, simplesmente decidisse se mover. Ele era tão alto quanto Nirn, mas não era mais "humano".
O antigo sorri, mostrando presas permanentes, até aquele momento ocultas cuidadosamente. Entretanto, seus olhos não trazem nenhum humor. Na verdade, não há nada ali, nenhuma emoção.
Lucian
Então você é descendente de Odin? Que curioso. Acho que somos parentes então. Diga-me, Frigga lhe contou sobre Freyr?
Não havia contado. Ele sabia que "Freyr" era um deus escandinavo, irmão de Freya, mas nem sua Senhora nem sua mentora haviam lhe contado sobre alguém com esse nome.
Lucian
Ela lhe contou como ele era uma criatura abominável que morreu pelas presas de sua própria cria?
Eu havia apagado meu último cigarro, ao ver e ouvir Lucian, espero ele terminar de falar, e calmamente pego um cigarro e acendo na frente dele, e trago forte o cigarro".
Eu sorrio, e demonstro uma emoção sincera e alegre.
Nirn
Então somos primos, quem diria! Mas você foi Abraçado muito antes de mim. E não, infelizmente nunca ouvi falar de Freyr, só conheço a mitologia narrada pelos mortais. Aparentemente elas não queriam que eu soubesse sobre ele, se não teriam contado.
Arregalo um pouco meus olhos e ergo as sobrancelhas, como se tivesse pensando em algo e ficado surpreso. E falando bem mais baixo, digo:
Lucian
Você veio para cá, antes de mim, em outras palavras, elas me mandaram para cá ou para me aliar à você, ou ...
Ao terminar de falar, minha alegria cessa, imediatamente, suspiro forte, e continuo:
Nirn
Podemos continuar essa conversa em outro lugar, se preferir, por discrição. E quanto ao seu Senhor, que tipo de criatura ele era? Fale-me sobre ele, porquê elas nunca me falaram nada sobre isso.
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— "Às vezes, para fazer as coisas direito você tem que fazer coisas erradas. Estou disposto a fazer essas coisas. Eu sempre estive disposto a fazê-las"
Legenda:
'Pensamentos' i 0066ff | — "Falas" b ff9900 | ||Disciplinas|| b ff3300 | Qualidade é representada por um +, e Antecedente por um * | (Off) ff66ff Serif
Lucian põe os braços atrás das costas. Com um gesto de cabeça que indicava que Nirn o seguisse, ele caminha pela sala e entra por um corredor, indo para a sala de jantar. Ele para diante de uma janela, observando as luzes dos faroletes policiais que iluminavam a noite, novamente imóvel.
Lucian
Não sei se houve alguma intenção da parte delas e não me importa. Na verdade, estou afastado há muito tempo e prefiro continuar assim. Só compareço a estes eventos para que Modius não venha me incomodar depois. Gosto de Gary tanto quanto desprezo Chicago.
Matei Freyr mil anos atrás. Seu Abraço foi uma punição que me impôs, pois eu lutava nas legiões romanas que invadiam as terras de seu povo. Ele gostava de machucar pessoas e em suas últimas noites era mais um animal do que uma pessoa.
Naqueles tempos não havia Camarilla e as Tradições eram vistas de forma diferente. Era uma Era das Trevas.
Eu desprezo os Membros, mas aprecio a Camarilla. Ela mantém a Família sob controle. Embora esteja longe de ser perfeita, ela restringe a capacidade dos Filhos e Filhas de Caim de ferirem as Crianças de Sete.
Ele olha para Nirn, seu rosto petrificado como a face de um filósofo eterno. Ou um legionário. Então um sino soa no salão principal e o ancião caminha naquela direção, sem dizer mais nada.
O som é desligado. Os servos entregam a todos os vampiros uma taça de champanhe. Os Membros começam a se reunir ao redor de Modius, para ouvi-lo.
Modius, Príncipe de Gary
Onde está o Malabarista?
Ele olha ao redor, em busca de uma resposta. Allicia balança a cabeça, negativamente.
Modius, Príncipe de Gary
Aquele bastardo arrogante será punido por demorar a comparecer à minha corte. Não tolerarei tal comportamento.
Então Johnston caminha à frente com um grande relógio mecânico nas mãos. Ele conta o tempo como se fosse uma máquina.
Johnston
Dez... nove... oito...
Então soam as doze badaladas no relógio de parede. Fogos de artifício podem ser ouvidos no centro da cidade. Modius ergue a taça, sendo seguido pelos demais.
Modius, Príncipe de Gary
Que descubramos a beleza que não pode ser dividida!
Todos brindam. Modius engole sua bebida, sendo seguido pelos outros. Mesmo Lucian bebe – ao que parece até mesmo ele podia valorizar o costume, mesmo que a bebida não oferecesse nenhum sustento ou desse qualquer prazer a seu corpo morto há milênios. O Príncipe olha todos com atenção – ele insiste que todos tomem o champanhe, mesmo que isso implique em um esforço pessoal. Aqueles que recusam recebem um gesto de "incentivo" da parte dele.
Off:
Os personagens são fortemente incentivados a seguirem o costume, mesmo que precisem gastar Sangue para poderem ingerir a bebida (terão que vomitá-la até o final da cena ou a regurgitarão violentamente). Fica implícito que é o ritual que importa, não necessidade.
Protagonista:
Nirn. PS(15) 13; FV(8) 6; Vitalidade: OK. Rugall Bernstein. PS(10) 09; FV(6) 6; Vitalidade: OK.
Fico sem reação, mais uma vez, com o que Lucian me diz, e apenas escuto, enquanto fumo um cigarro, que agora parece sem gosto diante de tantas revelações.
E o que Lucian quis dizer com Crianças de Sete?
Então o evento se inicia no salão principal, e sigo Lucian, pois estou diante de alguém que me excede em poderes de inúmeras formas possíveis.
Enquanto caminho, penso em tudo o que Danov me disse, e agora o próprio Lucian.
Ouço Modius, e aceito beber a taça, em comemoração, mas logo em seguida acendo mais um cigarro.
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— "Às vezes, para fazer as coisas direito você tem que fazer coisas erradas. Estou disposto a fazer essas coisas. Eu sempre estive disposto a fazê-las"
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Terminado o brinde os convidados retornam às suas rodas de conversa e a música recomeça – desta vez é uma nova composição, que um especialista reconheceria como os Harpsichord Concertos, de Bach. É um novo dia de um novo ano.
Lucian se afasta de Nirn, alheio à sua existência, e indo postar-se diante de uma das janelas. Ele abre a cortina e fica observando o exterior. O ancilla Gangrel está sozinho novamente. Ele ainda não havia conversado com todos os presentes, entretanto – no centro da sala havia dois Membros, um jovem e uma dama, conversando animadamente. A mulher diz algo ao ouvido do rapaz e se afasta, indo na direção de Modius. O rapaz a observa partir com atenção antes de olhar ao redor.
Rugall brinda com July junto com os presentes assim como Me odius lidera o ato. Depois todos voltam às suas rodas de conversa e Rugall ainda vc está com July nos braços e aos seus ouvidos fala baixinho.
Rugall: - O que me diz minha cara, o que achou do lugar e dos integrantes? Sabe como valorizo a sua opinião.
Rugall continua a dançar com ela, com o rosto colado no dela prestes a ouvir os seus comentários. Enquanto isso os olhoa de Rugall ficam atentos ao ambiente e aos presentes.
_________________ Já dançou com o diabo sob a luz do luar?
((Se o Ancião continuar me ignorando, vou permanecer onde estou; se ele demonstrar interesse em continuar conversando, me aproximo dele))
Se Lucian não conversar mais comigo, me aproximo do jovem solitário no centro: "Boa noite, senhor, sou Nirn, tudo bem?"
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July parece muito desconfortável em opinar ali, em meio a tantas pessoas. De fato, era algo perigoso, de modo que ela hesitou um pouco antes de falar, em tom baixo.
July
Hã, bom... A casa está aos pedaços, com goteiras, papel de parede descascando. Não é o que espero da residência de uma autoridade. Modius em si me pareceu um tanto instável... digo, você viu os momentos em que ele esteve à beira de surtar. Esta mansão poderia ser magnífica, mas ele permite que tanto ela quanto o bairro em si estejam em profunda decadência.
Os demais... Allicia parece ser bastante fria. Os outros são... ok. Não deu para conhece-los muito bem.
Off:
Descontado 1 PS para beber o champanhe.
Fiz uns testes em segredo para decidir o que July acha (é a percepção dela) que sabe e o que não sabe.
Protagonista:
Rugall Bernstein. PS(10) 08; FV(6) 6; Vitalidade: OK.
E fumando falo. "Realmente, não muito, só fiquei curioso, pois assim como minhas Mentoras, você não me contou o que destruiu a mente de Freyr, e como ele foi destruído, e por quem..."
"Sem falar, que eu frequento um ringue de boxe, que tal uma luta entre dois Gangrel à moda antiga, como dois pugilistas?"
((Uso toda a minha habilidade em convencer, apesar de não ser muita. Não faço ideia de como convencer alguém que não demonstra emoções. Uso FdV se for rolar dados...))
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— "Às vezes, para fazer as coisas direito você tem que fazer coisas erradas. Estou disposto a fazer essas coisas. Eu sempre estive disposto a fazê-las"
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Rugall continua dançando com a bela July enquanto ouve as palavras sendo proferidas pela doce voz que sai de sua boca. Enquanto ouve, Rugall sorri com o canto da boca e depois sussurra de volta.
Rugall: - Sua análise é muito boa meu bem, mas carece de experiência de cicência. Muitos de nós passamos os anos de existência presos ao que fomos no passado e a noção de beleza e importâncias mudam muito. O estado emocional de um ser como eu é bem diferente de um humano comum e a importância dada ao sigilo, por ser demasiada importante, pode provocar oscilações temperamentais. Quanto ao bairro, pode ser proposital para afastar olhares curiosos. A grande maioria de nós é fria em vários aspectos mas é o jogo de interesses que desperta o calor nas relações. De qualquer modo sua análise foi muito boa e eu agradeço muito minha querida.
Rugall dá um beijo na bochecha de sua serva e continua a dança, sempre atento aos arredores enquanto desfruta da compania e da musica.
_________________ Já dançou com o diabo sob a luz do luar?
Ele permanece olhando para as luzes lá fora e não demonstra pressa em responder. Não dá pra saber se está pensando na resposta ou simplesmente enfadado.
Lucian
Não tenho interesse em compartilhar mais de minha vida. E só luto para matar.
Ele se interrompe por um momento.
Lucian
Acredito que não temos mais nada a tratar. Tenha uma boa noite, Sr. Nirn.
Ele volta a olhar pela janela, então abre um sorriso. Desta vez parece mesmo sincero, como se algo o deixasse contente.
Lucian
Creio que a noite está prestes a se tornar mais interessante.
Ele se volta para a porta principal, mãos atrás das costas, aquele sorriso gravado no rosto.
A porta se abre de supetão e um grupo de pessoas entra por ela. São seis homens e uma mulher. Eles chegam aos gritos, sem dar chance ao servo de Modius de fazer qualquer apresentação. Um deles, loiro, está no meio da turba, trazendo a moça pela mão. Ele aproxima-se do CD-Player e, sem cerimônias, retira o CD de Bach e troca por outro.
O som é pesado, a batida é forte. A música eletrônica toma o salão de Modius. Aqueles que olham para o Príncipe veem seu semblante mudar para uma máscara de fúria.
Modius, Príncipe de Gary
MALABARISTA!
Malabarista
E aí, Modius? Desculpe a demora, eu estava no clube quando lembrei da sua festa. Aí trouxe alguns amigos comigo pra animar este mausoléu!
Os homens se espalham. Um deles puxa Allicia pela mão. A moça sorri e começa a dançar com ele, saltando e batendo a cabeça. Michael, no canto, se sente um pouco confuso, mas balança a cabeça também.
Outros dois se aproximam das outras duas vampiras presentes. Um terceiro, careca com tatuagens até o pescoço, visíveis sob o casaco, enfiava-se entre Bernstein e sua companheira. O movimento um tanto trôpego e a "alegria" deles sugeria que estavam bêbados. Muito bêbados.
A porta se abre de supetão e um grupo de pessoas entra por ela. São seis homens e uma mulher. Eles chegam aos gritos, sem dar chance ao servo de Modius de fazer qualquer apresentação. Um deles, loiro, está no meio da turba, trazendo a moça pela mão. Ele aproxima-se do CD-Player e, sem cerimônias, retira o CD de Bach e troca por outro.
O som é pesado, a batida é forte. A música eletrônica toma o salão de Modius. Aqueles que olham para o Príncipe veem seu semblante mudar para uma máscara de fúria.
Modius, Príncipe de Gary
MALABARISTA!
Malabarista
E aí, Modius? Desculpe a demora, eu estava no clube quando lembrei da sua festa. Aí trouxe alguns amigos comigo pra animar este mausoléu!
Os homens se espalham. Um deles puxa Allicia pela mão. A moça sorri e começa a dançar com ele, saltando e batendo a cabeça. Michael, no canto, se sente um pouco confuso, mas balança a cabeça também.
Dois se aproximam das outras duas vampiras presentes. E outro deles, alto, tatuado e com o corpo forte, tenta se enfiar entre July e Rugall, simplesmente ignorando e dando as costas ao vampiro enquanto aproxima-se de sua carniçal. Rugall consegue sentir o bafo de álcool – o cara está bêbado. Provavelmente todos eles estão.
Sem cerimônias, o Tzimisce empurra o sujeito, que tropeça e cai. Os amigos dele riem.
Boêmio
Porra, cara! Quer apanhar, grã-fino?
A voz dele está engrolada e ele se levanta com dificuldade.
Protagonista:
Rugall Bernstein. PS(10) 08; FV(6) 6; Vitalidade: OK.
Última edição por Ed Araújo em Seg 12 Set 2022 - 15:39, editado 1 vez(es)
Por que chamou os gambés? Deu o maior trabalho passar por eles...
Mas Modius não está ouvindo, furioso. Ele berra de modo estridente.
Modius, Príncipe de Gary
VOCÊ TROUXE ESSES... ESSES... MORTAIS PARA MINHA CASA!
Ele fecha os olhos por alguns instantes. Quando os abre parece melhor, mas ainda dá pra sentir a ira em sua voz.
Modius, Príncipe de Gary
Isso é uma quebra da Máscara. Elimine-os.
O Malabarista dá de ombros. Ele passa um braço pelo pescoço da mulher negra que o acompanhava e se afasta.
Malabarista
Fique à vontade, Alteza.
O Príncipe encara o outro por alguns momentos. Então se volta para os demais Membros presentes no salão.
Modius, Príncipe de Gary
Cuidem dos mortais.
Cassandra e Kevin se entreolham, claramente sem saber o que fazer. Isadora tem um punhal na mão – não era possível ver onde ela mantinha aquela arma escondida até aquele momento. Ela não se move, se limitando a comentar com o Príncipe.
Isadora Auditore
Tem um preço por isso, o senhor sabe.
Allicia pega Michael pela mão e sai do salão, sem dizer nada. Lucian apenas se recosta na parede, braços cruzados, como se aquilo não tivesse nada a ver com ele, limitando-se a fechar a cortina que havia aberto. Danov não era mais visto – aqueles que o procurassem notariam que ele havia sumido logo que a porta havia sido aberta.
July
Matá-los?
Havia um tom de surpresa e terror na voz de July. Nirn e Rugall, cada um de seu lado, precisavam decidir o que fazer.
Os mortais permaneciam sem entender, bêbados demais para perceber que haviam sido arrastados para o covil das bestas e estavam cercados por monstros.
Protagonista:
Nirn. PS(15) 12; FV(8) 6; Vitalidade: OK. Rugall Bernstein. PS(10) 08; FV(6) 6; Vitalidade: OK.
Aquelas palavras soam como doce na boca... meus olhos arregalam e brilham, como se saíssem fogo deles, meu sorriso abre, e revelo minhas presas, minhas mãos ficam em posição, não fechadas como se fosse lutar boxe, mas abertas, com as palmas para cima, e dedos em forma de aranha, com minhas unhas crescendo. Curvo meus joelhos e inclino meu corpo para frente.
Até o mais bêbado dos mortais temeria a imagem que vê em mim.
Então eu digo: "Escutem, arruaceiros, vocês querem ver um show? Então se preparem para o maior espetáculo da Terra!"
Então eu pulo no pescoço do primeiro mortal, o mais perto de mim, e depois de tirar todo o sangue dele, eu arranco parte da carne do pescoço dele junto.
Em seguida "pulo" em cima de outro, e rasgo o peito dele com minhas garras.
ações:
Turno 1 Ativo Olhos da Besta, Garras da Besta (vitae 1), Rapidez 1 (vitae 1), Potência 1 (vitae 1)
Turno 2 Ataco o primeiro homem Ataco o segundo homem
Não sei quantas ações serão no total, mas posso dividir em mais ações com penalidade de múltiplas ações
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— "Às vezes, para fazer as coisas direito você tem que fazer coisas erradas. Estou disposto a fazer essas coisas. Eu sempre estive disposto a fazê-las"
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Rugall empurra o humano sem cerimônias e se diverte ao ver este ameaçá-lo mas o que acontece em seguida deixa Rugall um tanto preocupado. Modius se entrega à sua raiva e em meio a toda aquela cena, ordena que os mortais sejam mortos. Nirn e Isadora se adiantam enquanto July fica apavorada. Rugall acaricia o rosto dela e diz "vire-se". Então Rugall vai de encontro ao jovem careca que a pouco empurrou no chão. O rapaz tenta agredir Rugall mas sem alguma chance, pois Rugall era ágil e bem mais forte que ele. Logo o jovem está imobilizado com Rugall o segurando por trás.
Rugall: - Modius meu caro, não é de meu interesse afrontá-lo, muito menos desobedecê-lo, mas me interessei por este pequeno verme. Quero ele como bichinho de estimação.
Rugall então morde o pescoço dele só para sentir o quão embriagado o humano estava então ele força o jovem a se ajoelhar, abre o próprio pulso e despeja uma certa quantidade de sangue na boca dele. Rugall toma cuidado para afastar o pulso dele e limpar o próprio ferimento para não deixar que este deguste demais do presente que recebe.
Rugall: - Se me dão licença, terei que me ausentar agora. Entrarei em contato com você em breve Modius. Divirtam-se vocês. July, venha comigo.
Rugall parte em direção à porta com seu novo brinquedo imobilizado, trançando as pernas para acompanhar Rugall. July o segue como pode e ambos saem em direção ao carro.
Rugall: - Dirija meu bem, vamos para casa. Lá explicarei o que vamos fazer.
Rugall fica no banco de trás, segurando o rapaz enquanto July dirige. Logo logo Rugall terá um novo brinquedo para brincar nas ruas de Gary.
_________________ Já dançou com o diabo sob a luz do luar?
Nirn executa os dois homens sem piedade, com grande velocidade. Não há justificativa, não há consciência – apenas a frieza de um vampiro guiado por sua Besta. Em algum de sua alma algo se quebra – um dano que nunca vai se reparar. Por um instante o Gangrel consegue ver Danov olhando pra ele, parcialmente oculto atrás de uma coluna, às costas dos mortais sobreviventes. Ele balança a cabeça negativamente e volta a desaparecer.
Rugall capturava outro mortal, deixando-o inconsciente e despedindo-se de Modius, que agradece pela sua vinda e lamenta que tenha que partir tão cedo.
Dois sobraram. Vendo o que está acontecendo, aos gritos, eles tentam fugir. Modius acena para Isadora, ao que parece concordando com o pagamento. Ela se move como um raio e executa os mortais com sua adaga, perfurando seus corações com golpes precisos. Eles caem antes que possam se aproximar da porta.
Vamos lá visitar aquela múmia. EI, GALERA, VAMOS AGITAR EM OUTRO LUGAR!
O Malabarista chamou os outros, os mortais. Ele, sua nova cria, Evelyn, e Lizzy haviam se encontrado em um bar de Gary para celebrar o ano novo. Modius, o Príncipe da cidade, havia enviado um convite a todos os residentes na cidade – inclusive eles. Não comparecer era uma ofensa, mas desde que começara a andar com os Anarquistas Elizabeth havia aprendido alguma coisa sobre o Tratado de Espinhos e a complica relação entre o Movimento e a Torre de Marfim.
Malabarista
Não podemos simplesmente ignorar ele. Modius é um velhaco egoísta e ganancioso, mas por enquanto nós não temos força pra fazer muita diferença por aqui. De qualquer modo, Chicago é mais importante e deve ser nosso foco.
Era o que o Malabarista dizia às duas antes de tomarem o rumo para a mansão. Já havia dado meia-noite, mas não havia demorado muito, pois as ruas estavam vazias. Havia seis mortais com eles, divididos em dois veículos. Uma surpresa foi encontrar policiamento pesado no bairro de Modius.
Malabarista
O que diabos está acontecendo aqui? Modius convidou a polícia pra festa também?
O ancião anarquista – pois Lizzy sabia que o Malabarista também era consideravelmente velho, embora não soubesse qual sua idade exata – usou suas habilidades para fazer os policiais recuarem e deixarem-nos passar. A Assamita sentiu-se profundamente desconfortável cercada por tantos uniformes pretos e seus carros com luzes azuis e vermelhas.
Eles chegaram à residência, uma mansão decrépita que bem poderia pertencer a um filme de terror gore ou uma casa mal-assombrada.
Um dos homens, bêbado, deteve Lizzy para trás enquanto esta deixava o carro.
Boêmio
Aí... Lizzy... gostei bastante de você...
A voz era engrolada, o homem não sabia bem o que dizia. Ele fedia como alguém que não tomava banho há alguns dias – muitos dias. Embora fosse o auge do inverno e um número considerável de pessoas de fato preferisse não tomar banho diariamente, aquele cara havia passado do ponto.
Boêmio
Então... pensei... sei lá... talvez a gente pudesse...
O sujeito a conteve ali por um tempo enquanto os demais entravam na mansão. Ela viu um casal bem vestido deixar a mansão com um dos boêmios de antes.
Boêmio
Ei... onde estão indo com o Seth...?
Lizzy aproveita a distração e segue adiante, subindo as escadas e chegando a tempo de ver... um massacre.
Banho de sangue era uma boa expressão ali. Sob o som eletrônico pesado, quatro mortais caídos ensanguentados no chão, enquanto vários Membros – incluindo Malabarista e Evelyn – observavam. A colega neófita observava com algum terror, enquanto o resto da audiência via aquilo entre choque, asco e indiferença.
Modius, Príncipe de Gary
Muito bem, agora... limpem isso!
Os dois servos começam a recolher os corpos, auxiliados por dois seguranças. O tapete está condenado, cheio de sangue, assim como alguns móveis.
O outro mortal ainda estava lá embaixo, vendo Rugall levar seu colega embora. Mas ele viria em breve. Sabendo disso, o que Lizzy faria?
Off:
Teste para PS inicial: 1d10+3, rolado 7, total 10.
Eu olho para o lado, e vejo o se restou de pé algum mortal ali. Fico ofegante, inclinado, com as mãos abertas em forma de "aranha" viradas para cima, com as garras à mostra. Olho para todos no salão, devem estar olhando para mim. Então me endireito, relaxa meus braços e recolho minhas presas.
Se não houver mais mortais, eu recolho minhas garras. Olho para minha roupa e vejo o tamanho do estrago de sangue na minha roupa.
Olho para o Príncipe, e se ele olhar de volta para mim, aceno com a cabeça, como se dissesse 'missão cumprida'.
Lizzy entra no salão da casa de Modius apenas para ver a carnificina. Ela sabe que o mortal vem logo atrás, bêbado, tropeçando. Ela olha ao redor por um instante, vendo que a princípio ninguém havia reparado em sua entrada, então recua lentamente, saindo por onde entrou.
Ela intercepta o rapaz na escada e discretamente o conduz de volta. Ela o leva para um canto da propriedade onde ninguém pode vê-los, protegidos entre as árvores, e o morde, bebendo um pouco do seu sangue.
Então ela o expulsa, dizendo que não pode entrar na festa, que está lotada e o manda embora ou a polícia vai entrar e prender todo mundo. Um pouco assustado, um pouco sem entender direito, mas satisfeito pelo que acreditava ter sido uma "bimbada rápida", ele sai resmungando e parte. Assim ela retorna à festa, onde já pode ouvir o som pesado...
Lizzy retorna ao salão de Modius, onde os cadáveres ainda estão sendo recolhidos. O Malabarista aplaude, irônico.
Malabarista
É, vocês sabem mesmo como animar uma festa! A velha hipocrisia da Camarilla – vocês bem que podiam pendurar os corpos no teto e beber deles como um legítimo festim Sabá! O que acha, Modius?
Mas Modius mantém o semblante fechado, os olhos injetados – ele parece à beira do frenesi e mal percebe o gesto de Nirn. Os corpos são finalmente retirados. O Malabarista desliga o CD-player e chama a atenção de todos.
Malabarista
Mas eu e minha camarada Lizzy aqui não viemos somente para dançar com esse augusto bando de macaquinhos amestrados e... puxa-sacos do Príncipe!
Nesse momento ele olha para Nirn e Isadora, indicando-os claramente como os "puxa-sacos" a que se refere. Neste momento Allicia e Michael retornam ao salão, assim como é possível ver Danov encostado na parede novamente, os braços cruzados, a expressão indecifrável. Lucian havia se sentado em um dos sofás centrais e mantinha a postura pétrea de sempre.
Malabarista
Não! Vossa Excelência, meu caríssimo Príncipe Modius, e todos os excelentíssimos senhores e senhoras presentes...
Ele faz uma mesura exageradamente teatral – como se fosse um nobre em plena corte francesa, diante de Sua Majestade, o próprio Rei Sol Luís XIV. Até o jeito de falar e os trejeitos haviam mudado completamente. Mas seu tom de voz não escondia a óbvia ironia em seu comportamento.
Malabarista
Permitam-me que lhes apresente minha querida progênita, Sangue de meu Sangue: Evelyn. Lyn, querida, introduza-se aos nossos "pares".
A moça acena, um pouco tímida.
Evelyn
É... oi, como vão? Boa noite.
Modius havia conseguido retomar o controle, mas a cara dele torna-se retorcida em um puro sinal de desagrado.
Malabarista
Ora, majestade, por que essa cara feia? Ela não é bela? Uma beleza bem esculpida como essa é difícil de ser encontrada hoje em dia e o espírito faz jus ao corpo!
Então Modius explode.
Modius, Príncipe de Gary
MALABARISTA, SEU MALDITO FILHO DE UMA MERETRIZ! ISSO É DEMAIS! VOCÊS SE ATRASAM PARA UM ENCONTRO CONVOCADO POR SEU PRÍNCIPE, TRAZEM MORTAIS BÊBADOS À MINHA CASA, CAUSAM UMA BADERNA SEM FIM E AINDA POR CIMA ABRAÇA SEM MINHA PERMISSÃO? SEU... SEU...
Allicia entra no meio. Sem nada dizer, ela avança para ficar à frente de seu Senhor e faz um sinal negativo com a cabeça. Modius olha para ela como se fosse pular em seu pescoço, trocando o alvo de sua ira. Mas então para subitamente. Seu semblante volta ao normal de uma vez e sua voz agora soa calma e tranquila, como se nada demais tivesse acontecido.
Modius, Príncipe de Gary
Tenho certeza de que você lhe ensinou as tradições.
Depois disso Modius aceita ser conduzido por sua progênie para junto de Michael, que se encolhe, mas os três começam uma conversa. Malabarista se senta em um canto enquanto o mordomo volta a trocar a música do CD para a clássica de preferência do Príncipe.
Malabarista
Eu vou andar por aí um pouquinho. Se divirtam. Se puderem, claro.
O ancião anarquista diz às duas neófitas e então se senta ao lado de Lucian – os dois começam uma conversa monótona e anódina, ignorando a enorme mancha de sangue no tapete em que pisam.
Evelyn
Vou... vou rodar por aí e conhecer o pessoal!
Ela diz. Está claramente incomodada com as mortes, mas tenta ignorar – talvez pense que isso "faz parte de ser vampiro". Ela olha ao redor por um momento e então se aproxima do Nosferatu encostado na parede – era o mais exótico ali e provavelmente por isso a interessara. Elizabeth estava sozinha agora.
Protagonista:
Lizzy. PS(13) 11; FV(6) 6; Vitalidade: OK. Nirn. PS(15) 12; FV(8) 6; Vitalidade: OK. Rugall Bernstein. PS(10) 08; FV(6) 6; Vitalidade: OK.
Depois de assistir à toda aquela peça, e ter meu número ignorado, vou até o Servo e pergunto onde posso me limpar em um banheiro, e me retiro para me lavar do sangue.
Olho para meu rosto no espelho, e vejo o rosto de uma fera, e agora um pouco mais próximo da Besta. E repito para mim:
"Uma Besta eu sou, para que uma Besta eu não me torne. Não devo me entregar tanto ao desejo de matar, ou me perderei para esses instintos. Mas agora já está feito, não dá de fazer um omelete sem quebrar uns ovos."
Em seguida volto para o salão, um pouco menos sujo, mas pelo menos tentei eliminar pistas evidentes de que fui o responsável por alguma coisa suspeita naquela noite. (Limpo manchas de sangue)
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— "Às vezes, para fazer as coisas direito você tem que fazer coisas erradas. Estou disposto a fazer essas coisas. Eu sempre estive disposto a fazê-las"
Legenda:
'Pensamentos' i 0066ff | — "Falas" b ff9900 | ||Disciplinas|| b ff3300 | Qualidade é representada por um +, e Antecedente por um * | (Off) ff66ff Serif
Dylan permaneceu parado à porta da residência de Modius por bastante tempo, vendo Membros chegarem e partirem. Então virou as costas e partiu, unindo-se à escuridão da noite, enquanto o mundo seguia seu caminho.
FIM DA PARTE I
Off:
Considerei escrever pelo menos um curto final para o personagem, já que seu jogador saiu sem falar nada.