Mas não há segurança em Gary.
Dylan Walker
Um homem com uma jaqueta escrita "CSI" conversava com outro, de boné. "Coroner" estava escrito no mesmo. Um funcionário do legista.
Três mortes. Buracos de bala na parede. O Natal havia sido dois dias antes, mas não há amor em Gary.
Michael Esposito | Boa noite, detetive. |
Disse o legista-assistente, sério, quando Dylan chegou mais perto. Michael era afro-estadunidense e havia se formado pela Universidade de Chicago, trabalhando para o Lake County Coroner há cinco anos, já tendo encontrado Dylan várias vezes neste tempo. O CSI, Chávez, também era conhecido do detetive, embora não fossem "amigos". O filho de porto-riquenhos, jovem, trabalhava há alguns meses em sua cidade natal, também vindo de Chicago. Era algo raro – a maioria dos jovens deixava Gary e nunca mais olhavam para trás.
O perito cumprimentou o investigador com um aceno de cabeça. Estava abraçado ao próprio corpo, com frio, o vapor saindo de sua boca.
Alfonso Chávez | Já liberei a cena, fique à vontade. |
Comentou, secamente. Não era preciso ser detetive para perceber que ele bem preferiria estar em algum lugar fechado e quente. Ele também parecia preferir estar o mais longe possível de Walker.
Dylan era detetive em Gary há três anos – depois de conseguir reunir documentos que o indicavam como tendo sido policial em Illinois por quatro anos. Assim, estava relativamente seguro de sua posição e tinha alguma tranquilidade para lidar com os mortais, embora fosse tido como assustador e estranho pelos outros – os humanos simplesmente sabiam que havia algo errado com ele e nunca se sentiam confortáveis em sua presença.
- Protagonista:
- Dylan Walker. PS(13) 09; FV(8) 8; Vitalidade: OK.