Última edição por Han em Seg 3 Out 2022 - 22:18, editado 2 vez(es)
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O Culto Maldito - II
Han- Brujah
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O Culto Maldito - II
O Culto Maldito - II
Última edição por Han em Seg 3 Out 2022 - 22:18, editado 2 vez(es)
Han- Brujah
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Re: O Culto Maldito - II
ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE PARIS
A onda de sequestro aumenta e Prefeito pede ajuda ao Estado
Dias e dias se passam e as autoridades ainda não tem uma resposta efetiva a onda de sequestro que está fazendo jovens desaparecer sem deixar rastros. A prefeitura pede ajuda ao Estado que envia forças especiais para tratar do assunto.
Doença misteriosa assola a cidade
Hospitais estão lotados e cidade é fechada. Ninguém entra e ninguém sai. Tudo isso por causa de uma enfermidade que vem assolando a população. Os sintomas são: vômito, febre, dor de cabeça intensa e e no seu estágio mais avançado, erupções e necrose por todo o corpo. A primeira morte foi confirmada na noite passada, a vítima estava apresentando sintomas a pouco mais de uma semana. Prefeitura declara Lockdown.
Hino Maldito
Alguns cidadãos parisienses alegam ouvir um espécie de hino em suas mentes. Geralmente acontece quando estão sozinhos e assim que o hino começa eles perdem a consciência. Depois afirmam acordar em locais ermos, e em pequenos grupos. Relatos afirmam que em algumas situações, quando a consciência é retomada, as pessoas estão nuas e sujas de sangue.
O INIMIGO AVANÇA...
Han- Brujah
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Re: O Culto Maldito - II
Abigail
Ps 15/15; Fv 10/10
Da janela do seu quarto, de sua mais nova residência bem no centro de Paris, Abigail observava preocupada a cidade. La do alto, ela via uma quietude atípica para a cidade. Ali mesmo daquela sacada, ela costumava ver as ruas movimentadas de carros e pessoas, a noite toda. Hoje, o que resta são ruas vazias que, as vezes é cortada por ambulâncias levando mais um para o hospital, local de onde provavelmente o pobre diabo não sairia nunca mais. As sirenes das viaturas policiais e da saúde era um dos poucos barulhos que ainda podia se ouvir nas noites parisienses.
A vampira tinha muitos motivos para se preocupar. O rebanho estava doente, logo, sua raça passava por uma situação delicada de racionamento de vitae. A tremere viu alguns vampiros que se alimentaram de forma descuidada, perder suas forças e definharem. Outros que tomavam cuidado demais, se equilibrava em uma linha tênue entre a lucidez e o frenesi. O inimigo avançou nessas últimas noites, isso é notável.
Um barulho atrás de ti chama a sua atenção. O temor tomava conta de seu ser. Abigail se virava e via para da porta de seu quarto, sua querida filha. Ela tossia forte e Abigail temia que fosse a famigerada peste francesa, como os cientistas a chamam. A ancillae se aproxima da adolescente e a segura pelos braços, de forma carinhosa. A pela da garota estava pálida. Seus lábios estavam secos e descascando. Seu corpo estava quente e molhado de suor.
Abigail pensa em várias coisas. Mas ela logo se vê frustrada. Até hoje, nenhuma alma sairia viva do hospital. Os que ainda resistem por mais de duas semanas, estam em coma profundo. A tremere sabia que aquela infermidade, estava ligada ao sobrenatural. Era mais uma jogada do inimigo oculto, para enfraquecer os vampiros de Paris.
Han- Brujah
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- Mensagem nº4
Re: O Culto Maldito - II
D'la Fere
Ps 15/15; Fv 8/8
A dias D'la Fere vêm sentindo aquela sensação de estar sendo observado. Concomitante a isso, ele também estava sentindo que estava sendo sabotado. Desde que se tornou algoz da Camarilla, ele precisou atuar algumas vezes na sua função mas, o inimigo sempre parece estar um passo a frente dele. Aquilo estava o deixando frustrado.
D'la Fere contemplava a lua, pela janela de seu quarto, sentado em uma poltrona. Quando algo lhe chama atenção. Uma maripousa adentrava o seu quarto e singelamente, pousava sobre a cortina. O que causou mais estranhesa, foi o fato de que não era a primeira e nem a segunda vez que aquele inseto agia assim. O lasombra a princípio ignorava o animal mas, essa noite algo lhe despertou a curiosidade.
O neófito se levanta e se aproxima da maripousa. Ele chega a centímetros do animal e então estende sua mão na direção do inseto que, sem temor alça vôo e pousa sobre a mão do vampiro. D'la Fere aproxima o animalzinho do rosto para poder observa-lo melhor. Nada demais acontece, é apenas um inseto estúpido, pensa o vampiro se sentindo tolo por considerar por um instante que aquilo fosse um sinal.
Frustrado, ele estende seu braço para fora da janela para que a maripousa pudesse ir embora tranquilamente. Novamente ela alça vôo e D'la Fere a acompanha com os olhos. O inseto voava desajeitadamente até o outro lado da rua. Curiosamente, ela ia na direção de uma mulher que só agora o vampiro notava. A mulher estendia a mão para a maripousa pousar. D'la Fere agora observa a mulher. Ela leva a maripousa próximo do seu rosto, e curiosamente, parece sussurrar algo para o animal, que depois voava aleatóriamente.
A mulher estava em uma esquina. Ela olha para o vampiro que a observa pela janela e sorri. Lentamente, ela se vira e parte dali caminhando calmamente...
- Mulher misteriosa:
Abigail- Tremere
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- Mensagem nº5
Re: O Culto Maldito - II
O que eu mais temia acontecia. Ao pegar minha filha nos braços percebo que ela não está bem.
"Febre... e desidratação?! Mas que droga!"
Em silêncio a observo, enquanto minha mente vasculha os meus recursos e meus conhecimentos. Não havia muito o que eu pudesse fazer a respeito. Exceto talvez... Algumas coisas nada boas passam pela minha cabeça, enquanto falo com ela:
- Eu nunca menti pra você. Você sempre soube tudo da minha vida, você sabe as vantagens e desvantagens da vida que eu levo. E não é dessa vez que eu vou mentir... A cura para essa doença não existe. Essa doença é muito provavelmente um ataque sobrenatural de outras entidades contra os vampiros de Paris. Eu posso tentar uma coisa, mas não sei se irá funcionar. Se não funcionar, só nos restará uma última opção. A escolha que você deverá fazer de se tornar uma como eu ou... terminar como as pessoas comuns terminam.
Olho para a maldita Paris a minha volta mais uma vez e continuo: - Se quiser se manter como uma humana posso lhe dar uma porção do meu sangue por três dias. Pode ser que funcione. Vamos tentar?
Eu deixava a escolha nas mãos dela. Mas eu não sabia se conseguiria respeitar a vontade dela caso ela decidisse por não entrar em meu mundo...
Uma ira ia tomando conta da minha mente e do meu corpo ao ver minha filha naquela situação.
"Os responsáveis por esse culto vão me pagar... muito caro! Aaah, se vão..."
E eu já sabia por onde começar. Apenas resolveria a questão Magnólia e começaria a trabalhar em cima do Culto...
"Febre... e desidratação?! Mas que droga!"
Em silêncio a observo, enquanto minha mente vasculha os meus recursos e meus conhecimentos. Não havia muito o que eu pudesse fazer a respeito. Exceto talvez... Algumas coisas nada boas passam pela minha cabeça, enquanto falo com ela:
- Eu nunca menti pra você. Você sempre soube tudo da minha vida, você sabe as vantagens e desvantagens da vida que eu levo. E não é dessa vez que eu vou mentir... A cura para essa doença não existe. Essa doença é muito provavelmente um ataque sobrenatural de outras entidades contra os vampiros de Paris. Eu posso tentar uma coisa, mas não sei se irá funcionar. Se não funcionar, só nos restará uma última opção. A escolha que você deverá fazer de se tornar uma como eu ou... terminar como as pessoas comuns terminam.
Olho para a maldita Paris a minha volta mais uma vez e continuo: - Se quiser se manter como uma humana posso lhe dar uma porção do meu sangue por três dias. Pode ser que funcione. Vamos tentar?
Eu deixava a escolha nas mãos dela. Mas eu não sabia se conseguiria respeitar a vontade dela caso ela decidisse por não entrar em meu mundo...
Uma ira ia tomando conta da minha mente e do meu corpo ao ver minha filha naquela situação.
"Os responsáveis por esse culto vão me pagar... muito caro! Aaah, se vão..."
E eu já sabia por onde começar. Apenas resolveria a questão Magnólia e começaria a trabalhar em cima do Culto...
D'la Fere- Lasombra Antitribu
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- Mensagem nº6
Re: O Culto Maldito - II
Droga! Sempre quando tenho a impressão de que estou perto de algo, uma miserável pista, volto a estaca zero, o que é que esteja envolvido nesse culto sabe como se esconder, nesses momentos queria ter a dádiva do abismo, em sua profundidades poderia ter respostas, mas tamanho poder é insustentável pelo meu sangue! Anny poderia fazer isso por mim, mas não, ela ainda me considera uma criança, tenho que andar com minhas próprias pernas...
Ângelo observava aquela forma de vida novamente invadir seu espaço, com frequência aquele inseto invadia seu refúgio a estranheza lhe tomava, ao se aproximar tentava observar algo, algum sinal, mas nada... D'la Fere estava entediado, andar de um lado para o outro e não sair do lugar lhe causava extrema perturbação, mas talvez aquilo iria mudar naquela noite, pela janela de seu apartamento retirava o inseto de sua casa e observava a criaturinha alçar vôo, para a surpresa do cainita ela ia de encontro a uma mulher misteriosa que o fitava do outro lado da rua! Ângelo queria respostas...
Sem exitar assumiria sua forma de sombra para não perder tempo e sem a intervenção da gravidade mas com cautela seguiria a mulher misteriosa, quando tivesse uma oportunidade assumiria sua forma física e se aproximaria da mulher!
_ creio que não fomos apresentados!
Ângelo observava aquela forma de vida novamente invadir seu espaço, com frequência aquele inseto invadia seu refúgio a estranheza lhe tomava, ao se aproximar tentava observar algo, algum sinal, mas nada... D'la Fere estava entediado, andar de um lado para o outro e não sair do lugar lhe causava extrema perturbação, mas talvez aquilo iria mudar naquela noite, pela janela de seu apartamento retirava o inseto de sua casa e observava a criaturinha alçar vôo, para a surpresa do cainita ela ia de encontro a uma mulher misteriosa que o fitava do outro lado da rua! Ângelo queria respostas...
Sem exitar assumiria sua forma de sombra para não perder tempo e sem a intervenção da gravidade mas com cautela seguiria a mulher misteriosa, quando tivesse uma oportunidade assumiria sua forma física e se aproximaria da mulher!
_ creio que não fomos apresentados!
_________________
"A luz vai embora
A noite chega
Pegue minha mão
Estamos a caminho da terra do nunca
Algo está errado, apague a luz
Pensamentos pesados esta noite
E eles não são da Branca de Neve
Sonhos com guerras, sonhos com mentirosos
Sonhos com fogo de dragão
E com coisas que mordem, sim"
A noite chega
Pegue minha mão
Estamos a caminho da terra do nunca
Algo está errado, apague a luz
Pensamentos pesados esta noite
E eles não são da Branca de Neve
Sonhos com guerras, sonhos com mentirosos
Sonhos com fogo de dragão
E com coisas que mordem, sim"
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Han- Brujah
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- Mensagem nº7
Re: O Culto Maldito - II
Abigail
Ps 15/15; Fv 10/10
A visão de sua amada filha naquele estado, fazia com que a tremere considerasse intervenções extremamente radicais, no olhar da vampira, ela estaria salvando a filha, talvez ela não entendesse que não se tratava de amor, mas sim de puro egoísmo. Mas o que de fato ela propunha para Magnólia, era a condenação eterna.
A jovem amava sua mãe. Magnólia era inteligente o suficiente para entender a proposta lhe feita. Mas por outro lado, ela também sabia que aquilo não era bom. Teve um momento em sua vida, que ela se encantava com os poderes, a juventude eterna, porém, havia algo que Abigail não sabia, e que seria crucial na decisão de Magnólia.
A adolescente colocava sua mão delicada no rosto da vampira, com muita ternura. Ela olhava dentro dos olhos de Abigail e dizia: - Mamãe, eu sei que me ama e que teme em me perder. Mas o que me oferece não é pra mim. Não é isso que eu quero. Se for para cumprir o meu destino mortal, que assim seja. Claro que não queria que fosse tão breve, mas há de acontecer, e você há de aceitar mamãe.
Magnólia abraçava a vampira e perdia suas forças. Abigail sente a força do abraço se esvaindo e as pernas de Mag perdendo a sustentação. A garota desmaiava. Desesperada, Abigail conferia os sinais vitais da filha, e constatava que ela vivia. A tremere pega a garota e a leva para cama...
Han- Brujah
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- Mensagem nº8
Re: O Culto Maldito - II
D'la Fere
Ps 12/15; Fv 8/8
O tédio que perturbava o vampiro por algumas noites sumia imediatamente ao ver a mulher que o observava. Assim que a mesma virava a esquina, o vampiro decidia a seguir. Para ganhar tempo, ele assume sua forma de sombra, para poder deslizar pela epiderme urbana sem sofrer o peso da gravidade ou precisar desviar de obstáculos.
O processo é demorado, leva alguns segundos até que seu corpo se transforme por completo, mas assim que o torna, o lasombra se lança na rua, deslizando pela escuridão do seu próprio prédio, rua e edificações vizinhas. O neófito avança com rapidez tentando encontrar a ruiva misteriosa que o observava. A rua estava vazia. A peste obrigava as pessoas a ficarem em casa.
Sua frustração logo era findada ao notar a mesma mulher alguns metros a frente. Ela não parecia ter percebido a presença do vampiro, que por algum instante a observa antes de decidir abordar. Mas para a surpresa de D'la Fere, a bela ruiva parava sua caminhada e algo acontecia.
As sombras em volta da mulher começava a girar numa forma de espiral demoníaca. Como se o vento estivesse as movendo. A mulher erguia seus braços e seu corpo esguio era engolido pela escuridão. O fenômeno se dissipava e a mulher havia desaparecido, pelo menos sua forma humana. D'la fere via um borrão preto subindo a parede de um prédio em direção ao topo, com bastante velocidade. Velocidade tal, além das capacidades do neófito.
Ao chegar no topo, a forma sombria novamente tomava a forma de mulher. Ela olhava para baixo, como se observasse D'la Fere novamente e então virava de costas e sumia do campo de visão do neófito.
D'la Fere- Lasombra Antitribu
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- Mensagem nº9
Re: O Culto Maldito - II
Ângelo era dotado de muito controle de sua característica de clã, poucos lasombras atingem um nível tão alto dessa disciplina, tal feito necessita de um flerte constante com uma parte obscura inata entre os planos, o abismo, e para muitos aquilo podia ser demasiadamente perturbador.
Ao ver as capacidades daquela mulher, se ainda em forma física sua feição não esconderia a perplexidade daquela ação, pois como dito, era incomum alguém com as mesmas características de D'la Fere, agora acima, era um evento extremamente raro.
Ângelo ficava mais curioso sobre aquela mulher, mesmo que não na mesma velocidade que ela adotara, ele usava de seus recursos para agir com velocidade, com sua rapidez ele se movimentaria mais rapidamente, na tentativa de alcançar o topo do prédio.
Ao ver as capacidades daquela mulher, se ainda em forma física sua feição não esconderia a perplexidade daquela ação, pois como dito, era incomum alguém com as mesmas características de D'la Fere, agora acima, era um evento extremamente raro.
Ângelo ficava mais curioso sobre aquela mulher, mesmo que não na mesma velocidade que ela adotara, ele usava de seus recursos para agir com velocidade, com sua rapidez ele se movimentaria mais rapidamente, na tentativa de alcançar o topo do prédio.
Abigail- Tremere
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- Mensagem nº10
Re: O Culto Maldito - II
- Mamãe, eu sei que me ama e que teme em me perder. Mas o que me oferece não é pra mim. Não é isso que eu quero. Se for para cumprir o meu destino mortal, que assim seja. Claro que não queria que fosse tão breve, mas há de acontecer, e você há de aceitar mamãe.
- Eu compreendo. E aceito a sua decisão. Eu sempre quis deixar essa escolha na sua mão. Você é dona do seu destino, não eu.
Não seria fácil para mim se aquilo acontecesse. Não sabia se eu conseguiria. Mas eu precisava tentar.
Assim que a deixo na cama, pego meu notebook e me sento ali, próximo dela. Olho para o rosto de Magnólia, fitando-a por cima da tela do meu computador.
"O Culto Maligno..." -hum! Soltava uma risadinha debochada e curta.
- Vocês foram longe demais. Desejarão que eu não estivesse em Paris! Falava baixo e sozinha, para que apenas eu mesmo escutasse. Conversava comigo mesma.
"Eu me lembro bem.... Aquele namoradinho da Emily! Vou valendo que aquele idiota tem algo a ver com o desaparecimento dela..."
Rapidamente crio um facebook fake. Isso pra mim era como trocar de roupa. Escolhia umas fotos na internet (que não aparecesse nas primeiras páginas de busca), dava uma mexida no photoshop. Uma garota adolescente, linda e com um visual wicca. Construía o perfil de alguma garota que curtisse essas coisas de bruxinhas modernas, indicando que seria uma presa fácil.
Iniciava os programas de alteração de IP e fazia todo o procedimento para que não me detectassem. (favor considerar a qualidade aptidão com computadores). E então adicionava o bonitão, ao mesmo passo que tento detectar tudo que eu encontrasse dele na internet, incluindo IP. Conseguindo IP do namoradinho de Emily, eu preparava um programa malicioso para ter acesso ao computador dele, suas conversas, fotos, senhas, e deixava o programa malicioso atrelado a uma foto "nudes" que eu iria enviar a ele quando iniciasse a conversa pelo facebook. Também pediria um encontro pessoalmente. Diria que estava muito afim dele e que queria muito conhecê-lo.
Feito isso eu faço o passo 2. Uso a empresa militar que criei e gasto dinheiro com tráfego pago criando uma campanha nos Estados Unidos e em outros países para doação de sangue para a Nova Euro Military. Vejo os procedimentos para o avião pousar em Paris e tentaria liberar o vôo de forma legal. Meu objetivo era conseguir ao menos 200 bolsas de sangue e, com isso, criar um estoque seguro de sangue e quem sabe... vender essas bolsas a alguns membros da corte de Paris, criando dívidas de favores... Afinal, os hospitais de Paris não eram meu domínio, com certeza não seria fácil para eu conseguir bolsas em Paris, pois essas já estariam disputadas.
Feito tudo isso saio para a rua no meu carro e vou patrulhar. Exercer um pouco a minha função de algoz. Quem sabe eu tivesse com sorte naquele dia? Caso o namorado de Emily respondesse, eu manteria a conversa até enviar o programa e conseguir o encontro.
Han- Brujah
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- Mensagem nº11
Re: O Culto Maldito - II
D'la Fere
Ps 12/15; Fv 8/8
Sem hesitar, Angelo seguia rumo ao topo do prédio para tentar um encontro com a mulher misteriosa que, ele já havia deduzido ser uma lasombra. Ele se empenha para subir o mais rápido possível e logo ele chega lá.
Para sua surpresa, aquilo que parecia uma perseguição, acabou se tornando uma espécie de encontro. Pois a mulher não estava fugindo, na verdade, ela o aguardava de pé, bem no centro do topo do prédio. D'la Fere volta a sua forma humana para poder manter uma conversa com a desconhecida.
_ creio que não fomos apresentados!
Ela sorri... - Não não fomos... mas você vem me procurando noites após noite... bem, aqui estou.
D'la Fere se via confuso, pois as palavras da estranha não faziam um sentido claro em sua cabeça, ela então completava: - Sou parte daquilo que vocês chamam de O Culto Maldito.
Han- Brujah
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- Mensagem nº12
Re: O Culto Maldito - II
Abigail
Ps 15/15; Fv 10/10
Apesar de desejar o contrário, Abigail respeitava a vontade de sua filha. Após a colocar para repousar em sua cama, Abigail pegava seu notebook e começava a sua movimentação em busca de algo que pudesse ajudar a ela e a todos os outros naquele momento difícil.
Primeiro ela se empenhava para tentar encontrar com o jovem namorado de Emily. Mas logo que digita seu nome no buscador, descobre que ele também havia desaparecido. Apenas mais um entre dezenas de jovens.
Ela também se empenhava na segurança alimentar sua e dos membros de Paris. Logo ela começava uma campanha na internet para conseguir bolsas de sangue. Tudo foi criado como planejado e a campanha estava on, porém, ela teria que pensar em uma logística melhor para o transporte. Paris estava fechada, ninguém saía ninguém entrava. Muito menos aeronaves não autorizadas pelo governo, mesmo que por razões até então filantrópicas.
Sua cabeça estava quente, ela precisava de novos ares para poder pensar melhor. Abigail pegava seu carro partia para as ruas para exercitar sua função de Algoz. Quem sabe assim ela tivesse mais êxito? O problema era que a cidade estava em Lockdown, e não demora muito ela era interceptada por uma viatura da polícia. Não era uma viatura comum, mas sim aquelas das forças especiais enviadas pelo estado. Talvez carro não fosse a forma mais discreta de se locomover por Paris naquelas noites difíceis.
O SUV pareia com o carro de Abigail. Pelas janelas dos passageiros a direita do carro, os integrantes apontavam armas para o veículo da vampira. A ordem de parar era dada. Os homens estavam nitidamente com os ânimos alterados. A sirene e o giroflex atraiam a atenção de moradores dos prédios que, espiavam a ação policial de suas janelas.
Abigail- Tremere
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- Mensagem nº13
Re: O Culto Maldito - II
Meu plano falhava quando eu descobria que o namoradinho de Emily também havia desaparecido.
- Droga!
"Isso tá bem pior do que eu imaginava!"
Na segunda etapa da campanha solidária eu encontrava um problema. Um problema que eu resolveria de uma forma ou de outra. O importante era a campanha arrecadar as doações de sangue. Quando tudo estivesse a caminho da Europa eu daria um jeito... Apenas esperaria agora o momento em que coletaria as bolsas de sangue para começar a última fase que era o recebimento do sangue.
Então saio do apartamento para esfriar a cabeça e sou abordada por agentes do governo.Enquanto visualizo o carro do governo pelo meu retrovisor, invoco os meus dos do sangue e queimo os circuitos elétricos do veículo (Tecnomancia - Consumir) e com o carro dos agentes morrendo, eu simplesmente piso fundo no acelerador do meu carro.
Assim que viro o quarteirão sem estar sendo seguida, eu volto para o apartamento. Estaciono e bato a porta do carro, com raiva. - Droga!
Subo de volta e vejo como está Magnólia. De lá, eu vou para a cobertura. Fecho a porta e sozinha, no terraço observo a Paris à minha volta.
"Tem que ser de um jeito que chama menos atenção..."
Fecho meus olhos. E após me concentrar, meu corpo flutua. Então sigo patrulhando a cidade, do alto. (Movimento da Mente)
- Droga!
"Isso tá bem pior do que eu imaginava!"
Na segunda etapa da campanha solidária eu encontrava um problema. Um problema que eu resolveria de uma forma ou de outra. O importante era a campanha arrecadar as doações de sangue. Quando tudo estivesse a caminho da Europa eu daria um jeito... Apenas esperaria agora o momento em que coletaria as bolsas de sangue para começar a última fase que era o recebimento do sangue.
Então saio do apartamento para esfriar a cabeça e sou abordada por agentes do governo.Enquanto visualizo o carro do governo pelo meu retrovisor, invoco os meus dos do sangue e queimo os circuitos elétricos do veículo (Tecnomancia - Consumir) e com o carro dos agentes morrendo, eu simplesmente piso fundo no acelerador do meu carro.
Assim que viro o quarteirão sem estar sendo seguida, eu volto para o apartamento. Estaciono e bato a porta do carro, com raiva. - Droga!
Subo de volta e vejo como está Magnólia. De lá, eu vou para a cobertura. Fecho a porta e sozinha, no terraço observo a Paris à minha volta.
"Tem que ser de um jeito que chama menos atenção..."
Fecho meus olhos. E após me concentrar, meu corpo flutua. Então sigo patrulhando a cidade, do alto. (Movimento da Mente)
D'la Fere- Lasombra Antitribu
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- Mensagem nº14
Re: O Culto Maldito - II
Ângelo usava de meios para chegar rapidamente até o topo do prédio, como uma mancha escurecida deslizava pelos vitrais daquele edifício ao chegar no topo o que parecia uma perseguição chegava ao fim, já que a mulher misteriosa o aguardava...
As respostas dela deixavam D'la Fere ainda mais confuso, há tempos vinha galgando algo que pudesse levar a um ponto de partida sobre o tal culto, mas sem sucesso e agora estava ali, bem a sua frente.
Ângelo se sentira intimidado pela presença da mulher, o cainita sabia que a grande arma de uma "guerra" é conhecer seu inimigo como a si mesmo e ela estava bem a frente de Ângelo nesse quesito, pois já vinha sendo "vigiado" há algum tempo, mas só agora pode ter a chance de encontrar o "culto", ou uma parte dele...
_ hum... Corajosa! Ou pretensiosa? Vem me vigiando, então provavelmente sabes que minha função perante minha seita é aniquilar vocês. Mas vem em meu encontro de livre e espontânea vontade, então me diga o por quê desse encontro? - Ângelo olhava a mulher de cima a baixo avaliando sua aparência, uma fisionomia sádica tomava conta de sua face.
As respostas dela deixavam D'la Fere ainda mais confuso, há tempos vinha galgando algo que pudesse levar a um ponto de partida sobre o tal culto, mas sem sucesso e agora estava ali, bem a sua frente.
Ângelo se sentira intimidado pela presença da mulher, o cainita sabia que a grande arma de uma "guerra" é conhecer seu inimigo como a si mesmo e ela estava bem a frente de Ângelo nesse quesito, pois já vinha sendo "vigiado" há algum tempo, mas só agora pode ter a chance de encontrar o "culto", ou uma parte dele...
_ hum... Corajosa! Ou pretensiosa? Vem me vigiando, então provavelmente sabes que minha função perante minha seita é aniquilar vocês. Mas vem em meu encontro de livre e espontânea vontade, então me diga o por quê desse encontro? - Ângelo olhava a mulher de cima a baixo avaliando sua aparência, uma fisionomia sádica tomava conta de sua face.
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A noite chega
Pegue minha mão
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E eles não são da Branca de Neve
Sonhos com guerras, sonhos com mentirosos
Sonhos com fogo de dragão
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A noite chega
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Han- Brujah
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Re: O Culto Maldito - II
Abigail
Ps 13/15; Fv 10/10
- Rolagem de dados:
Dados:2, 5, 9, 2, 4, 2, 8, 2, 7, 9
ABIGAIL rolou 10 dado(s) com dificuldade 6 para Consumir e obteve 4 sucesso(s)
- Gastos de Ps:
-1 Ps para consumir;
-1 Ps para movimento da mente.
Diante das ordens, Abigail apenas olhava para a direção da viatura e com um olhar sarcástico, se concentrava para que os circuito elétrico do veículo entrasse em curto. Imediantamente eles ficavam para trás. A surpresa foi tanta, que eles nem mesmo pegaram a placa do carro da vampira, que pisava fundo no acelerador rumo a sua casa.
O plano de patrulhar pelas ruas era abortado. A vampira sentiu o peso do clima da cidade. Ela então decide patrulhar pelos céus. De sua cobertura, ela invoca o legado de seu clã e começa a levitar seu próprio corpo. Assim, ela teria uma visão mais ampla do cenário lá embaixo. Tomando cuidado para não ser vista, se mantendo a uma altura que dificilmente alguém pudesse lhe notar, ainda mais naquelas noites de Lockdown, a vampira seguia cobrindo toda a região que lhe foi conferida.
Minutos depois, algo chama a atenção de Abigail. Lá embaixo, em becos e vielas do subúrbio de Paris, a vampira notava uma movimentação. Pessoas seguiam por ruas escuras e todos pareciam ir na mesma direção. Eles não estavam juntos, mas tinham o mesmo destino.
Abigail tem maestria na disciplina ausícios, logo focar sua visão e audição não era algo difícil. O que ela via eram jovens que misteriosamente murmuravam a mesma canção.
Aquilo com certeza atraiu a curiosidade da vampira que, seguiu o grupo. Eles andavam por ruas de bairros mal iluminadas. Dali, seguiam para uma mata. Eles pareciam estar em transe. As copas das árvores atrapalhava um pouco a visão da vampira mas ela ainda podia ver fragmentos daquele grupo que se movia no mesmo sentido. A lua estava bastante clara e possibilitava isso. Mas mesmo assim, chegava um ponto em que o grupo simplesmente desaparecia em meio a mata...
Abigail- Tremere
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- Mensagem nº16
Re: O Culto Maldito - II
Finalmente eu descobria alguma coisa!
"Não acredito!"
Sigo as pessoas que pareciam zumbis até uma mata. A coisa estava ficando cada vez mais sinistra. Eu conseguia acompanhar até um certo ponto. A partir dali eu não conseguia mais investigar da posição que estava. Precisaria descer.
"Vou entrar em contato com o Xerife e informar a minha posição, para caso algo aconteça eu receba apoio rápido..."
Pego o celular do bolso. E o olhando para a tela fico estática. Nem chego a desbloquear o telefone. Por um minuto fico pensativa.
"Não, espera... foi fácil demais! Em minha primeira noite de investigação eu já consegui descobrir alguma coisa... Isto não está certo! O Xerife e os outros algozes... em suas várias noites e até hoje não descobriram nada?! Não... isto não está certo! Eles podem fazer parte disso! Relatar ao xerife onde estou e o que estou vendo, pode apenas denunciar a minha posição e fazer com que eu seja capturada, pois ele poderia avisá-los que eu estou aqui..."
Não tinha jeito. Eu teria que me expor se quisesse descobrir alguma coisa. Desço para dentro da floresta, usando meus sentidos aguçados para localizar um grupo de "pessoas zumbi" e entro no meio deles, imitando seus movimentos, fingindo que também estou "enfeitiçada..."
"Não acredito!"
Sigo as pessoas que pareciam zumbis até uma mata. A coisa estava ficando cada vez mais sinistra. Eu conseguia acompanhar até um certo ponto. A partir dali eu não conseguia mais investigar da posição que estava. Precisaria descer.
"Vou entrar em contato com o Xerife e informar a minha posição, para caso algo aconteça eu receba apoio rápido..."
Pego o celular do bolso. E o olhando para a tela fico estática. Nem chego a desbloquear o telefone. Por um minuto fico pensativa.
"Não, espera... foi fácil demais! Em minha primeira noite de investigação eu já consegui descobrir alguma coisa... Isto não está certo! O Xerife e os outros algozes... em suas várias noites e até hoje não descobriram nada?! Não... isto não está certo! Eles podem fazer parte disso! Relatar ao xerife onde estou e o que estou vendo, pode apenas denunciar a minha posição e fazer com que eu seja capturada, pois ele poderia avisá-los que eu estou aqui..."
Não tinha jeito. Eu teria que me expor se quisesse descobrir alguma coisa. Desço para dentro da floresta, usando meus sentidos aguçados para localizar um grupo de "pessoas zumbi" e entro no meio deles, imitando seus movimentos, fingindo que também estou "enfeitiçada..."
Han- Brujah
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- Mensagem nº17
Re: O Culto Maldito - II
D'la Fere
Ps 12/15; Fv 8/8
_ hum... Corajosa! Ou pretensiosa? Vem me vigiando, então provavelmente sabes que minha função perante minha seita é aniquilar vocês. Mas vem em meu encontro de livre e espontânea vontade, então me diga o por quê desse encontro? - Ângelo olhava a mulher de cima a baixo avaliando sua aparência, uma fisionomia sádica tomava conta de sua face.
Novamente a mulher ruiva sorria...
- Jovem neófito, não se iluda com o seu cargo. Você nunca seria capaz de me aniquilar. Mas venho em missão de paz. Você parece um peixe fora d'água sabia? Um sujeito interessante. Fiquei curiosa para saber mais sobre você. Aqui não há julgamentos, sou parte de algo muito maior do que Sabá e Camarilla, não precisa temer a hierarquia de sua Seita. Me fale mais sobre você, onde você quer chegar trabalhando para a Camarilla?... E a propósito, me chamo Dakota.
Han- Brujah
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- Mensagem nº18
Re: O Culto Maldito - II
Abigail
Ps 13/15; Fv 10/10
Por um instante, a tremere cogitava ligar para o Xerife e avisa-lo do achado, porém, ela acabava desistindo por considerar que talvez ele também possa estar envolvido nisso tudo. E caso estivesse, a ligação poderia ser um tiro no próprio pé.
Com poucos segundos para pensar, Abigail decide se infiltrar no grupo de "zumbis". Ela descia até o chão e se misturava aos demais jovens. Num certo momento, o grupo para por alguns segundos e olhavam fixamente para um ponto em uma clareira. Logo, uma entrada formada em pedra surgia bem diante de todos ali. Claramente uma magia, pois a segundos atrás só havia uma clareira como qualquer outra. O grupo se dirigia para a porta que revelava uma escada dando acesso ao subterrâneo. A medida que a vampira descia os degraus, ela começava a ouvir barulho de passos em água. Como se o caminho continuasse sobre algum corpo hídrico. Outra coisa que chamava a atenção e chegava até a incomodar, era o forte odor de podridão que vinha de dentro daquele mausoléu assombrado.
Finalmente a longa escadaria terminava. Como previsto, havia água, bastante água. Tochas iluminavam os corredores de pedra que o grupo seguia. A água batia na canela da vampira que avançava com aquele grupo de jovens. O aspecto da água era o pior possível. Sua cor era escura, e seu cheiro parecia uma mistura de fezes com carne morta. Ratos e baratas compunham o cenário em abundância. Pequenos mamíferos boiavam na água, com suas barrigas cheias de larvas. O grupo seguia.
No final do corredor, Abigail se deparava com uma grande galeria. No topo, uma abertura que permitia a entrada da luz do luar. No centro, havia um enorme buraco. O cheiro de carniça ficava mais forte. Os jovens caminhavam para o centro. Mais perto, Abigail podia ver com mais clareza, as criaturas que estavam em volta do foço.
Um homem com cabeça de bode, bem maior que os demais, parecia conduzir todo aquele ritual. Os demais em sua volta, parecia estar venerando algo, talvez o foço ou o que estivesse la dentro. Até então, apesar da presença de várias criaturas, o silêncio predominava. Mas um grito de agonia, que no início era feminino mas ao longo tomou um tom grave até chegar em algo monstruoso. Tal grito vinha das entranhas daquele foço. Uma onda fria saía do foço deixando o ambiente gélido.
Sem ninguém dizer nada, ordenar nada ou nem mesmo gerticular, o grupo começava a tirar suas roupas e a se beijarem e praticar toda forma de atos sexuais. Homem e mulher, homem com homem e mulher com mulher... não havia parceiros fixos. Todo mundo com todo mundo. Uma verdadeira loucura de se observar. As mulheres gemiam alto enquanto eram penetradas por um ou até dois homens. As pessoas em meio aquele ato iam se aproximando cada vez mais do foço. Algumas chegavam a cair dentro do buraco, sem mesmo notar o que acontecia.
D'la Fere- Lasombra Antitribu
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- Mensagem nº19
Re: O Culto Maldito - II
As palavras proferidas por aquela mulher feriam profundamente o ego de D'la Fere, talvez seu maior defeito, a vaidade, faziam com que as palavras o queimasse da mesma forma que uma manhã de verão, mas apesar de tudo sentia em Dakota um poder que emanava em postura, diferente de Beoumont, que usava mais de sua manipulação social e status para intimidar, ela transmitia algo no olhar, característica essa bem apreciada por Ângelo.
_De fato Dakota, tenho estado perdido, sabe aquela sensação de morar em um lugar, sair por algumas horas e quanto voltas-te seus móveis e pertences estivessem fora do lugar!? Assim que me sinto.
Há muito cultivo um sonho, sonho esse que não me pertence, apenas acredito que isso tornariam o mundo melhor.
Sobre mim é complicado dizer, as vezes sou muito e as vezes sou nada, por horas sou raso e por horas profundo, mas acho que o que mais me define é a busca por evolução! Querer me tornar melhor - Ângelo dá uma pausa e seu olhar calmo e distante dava lugar a um centrado e direto e então continuava...
_Existem lendas de povos antigos que dizem que homens e até mesmo Deuses trocavam partes de seus corpos para conseguir sabedoria, poder, força... Eu diria que eu daria bem mais do que apenas um olho.
_De fato Dakota, tenho estado perdido, sabe aquela sensação de morar em um lugar, sair por algumas horas e quanto voltas-te seus móveis e pertences estivessem fora do lugar!? Assim que me sinto.
Há muito cultivo um sonho, sonho esse que não me pertence, apenas acredito que isso tornariam o mundo melhor.
Sobre mim é complicado dizer, as vezes sou muito e as vezes sou nada, por horas sou raso e por horas profundo, mas acho que o que mais me define é a busca por evolução! Querer me tornar melhor - Ângelo dá uma pausa e seu olhar calmo e distante dava lugar a um centrado e direto e então continuava...
_Existem lendas de povos antigos que dizem que homens e até mesmo Deuses trocavam partes de seus corpos para conseguir sabedoria, poder, força... Eu diria que eu daria bem mais do que apenas um olho.
_________________
"A luz vai embora
A noite chega
Pegue minha mão
Estamos a caminho da terra do nunca
Algo está errado, apague a luz
Pensamentos pesados esta noite
E eles não são da Branca de Neve
Sonhos com guerras, sonhos com mentirosos
Sonhos com fogo de dragão
E com coisas que mordem, sim"
A noite chega
Pegue minha mão
Estamos a caminho da terra do nunca
Algo está errado, apague a luz
Pensamentos pesados esta noite
E eles não são da Branca de Neve
Sonhos com guerras, sonhos com mentirosos
Sonhos com fogo de dragão
E com coisas que mordem, sim"
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Han- Brujah
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- Mensagem nº20
Re: O Culto Maldito - II
D'la Fere
Ps 12/15; Fv 8/8
_De fato Dakota, tenho estado perdido, sabe aquela sensação de morar em um lugar, sair por algumas horas e quanto voltas-te seus móveis e pertences estivessem fora do lugar!? Assim que me sinto.
Há muito cultivo um sonho, sonho esse que não me pertence, apenas acredito que isso tornariam o mundo melhor.
Sobre mim é complicado dizer, as vezes sou muito e as vezes sou nada, por horas sou raso e por horas profundo, mas acho que o que mais me define é a busca por evolução! Querer me tornar melhor
- Que bom D'la Fere, como de costume eu estava certa.
_Existem lendas de povos antigos que dizem que homens e até mesmo Deuses trocavam partes de seus corpos para conseguir sabedoria, poder, força... Eu diria que eu daria bem mais do que apenas um olho.
- Ótimo, não sabe como gostei de ouvir essas palavras. Vou ser direta. Estamos em Paris para combater um mal eminente. Um mal que se despertar, causará o fim de tudo que conhecemos.
Dakota contemplava o luar enquanto falava. Ela parecia inspirada.
- Nosso tempo é curto. E o preço para deter esse mal é alto... Mas entenda uma coisa, não fomos nós quem criamos as regras. Isso foi definido antes mesmo da existência dos anjos e demônios.
Ela volta o olhar para D'la Febre. Olhando dentro de seus olhos ela continuava.
- Os fins justificam os meios meu querido.
- Os motivos de ter escolhido você para essa conversa, é justamente por estar na situação em que está nessa cidade. Sob olhares preconceituosos de antigos que monopolizam o poder. Quando não for mais útil para eles, irão descartar que nem uma embalagem plástica.
- O outro motivo. Que apesar disso que eu falei, você está dentro da Seita. A Camarilla nos caça. Alias, eles atacam tudo que não compreendem. E se você nos ajudar, podemos continuar o trabalho sério de verdade. Podemos fazer o que é necessário fazer... Veja só a hipocrisia, precisamos continuar para que até mesmo a Camarilla continue existindo.
D'la Fere- Lasombra Antitribu
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- Mensagem nº21
Re: O Culto Maldito - II
A fala de Dakota era inspiradora, o quê ela dizia se chocava com os acontecimentos ocorrentes e por alguns instantes o pensar de que o tal "culto" não estivesse por trás das mazelas que assolavam Paris nesse tempo se intensificavam.
" Hum... Não sei ao certo em quê acreditar, mas se eu quiser descobrir em que lado estar devo dar uma chance ao "culto".
_Dakota o mundo em que habitamos e envolto de sombras das quais não posso controlar, não sei nada sobre o tal "culto" mas sei muito sobre o sabá e a Camarrila, e concordo com seu pensamento, apesar de não ter muita escolha, pois se vocês perderem nós também perderemos! Não vejo muita escolha a não ser tentar de alguma forma ajudar.
Eu entendo que o maior ganho desta empreitada será salvar o mundo, mas imagino estar perante a grandes membros ou até mesmo não vampiros, quero conhecimento Dakota, podes me dar?
Quero saber dos segredos que não sei! Quero poder voltar a enchergar no vazio! Me ajuda? - Ângelo pedia quase que como uma súplica, por momentos ele falava de forma assutada e até mesmo indefeso. O cainita era um notável membro, mas olhando para dentro estava sozinho, seus peões não preenchiam o vazio que Anny havia deixado.
" Hum... Não sei ao certo em quê acreditar, mas se eu quiser descobrir em que lado estar devo dar uma chance ao "culto".
_Dakota o mundo em que habitamos e envolto de sombras das quais não posso controlar, não sei nada sobre o tal "culto" mas sei muito sobre o sabá e a Camarrila, e concordo com seu pensamento, apesar de não ter muita escolha, pois se vocês perderem nós também perderemos! Não vejo muita escolha a não ser tentar de alguma forma ajudar.
Eu entendo que o maior ganho desta empreitada será salvar o mundo, mas imagino estar perante a grandes membros ou até mesmo não vampiros, quero conhecimento Dakota, podes me dar?
Quero saber dos segredos que não sei! Quero poder voltar a enchergar no vazio! Me ajuda? - Ângelo pedia quase que como uma súplica, por momentos ele falava de forma assutada e até mesmo indefeso. O cainita era um notável membro, mas olhando para dentro estava sozinho, seus peões não preenchiam o vazio que Anny havia deixado.
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Han- Brujah
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- Mensagem nº22
Re: O Culto Maldito - II
D'la Fere
Ps 12/15; Fv 8/8
D'la Fere tentava extrair o máximo possível que aquele momento pudesse lhe oferecer. Ele demonstrava compreensão pelas palavras de Dakota e até mesmo se inclinava a atender o seu pedido. Mas tudo nesse mundo tem um preço, porque ele ajudaria de graça?
- Claro que sim D'la Fere. Nosso fardo é muito grande, logo nossas competências tem que ser a altura. Esse será o seu pagamento. Junte-se a nós e seja como nós. Para começar, nós dê o Xerife. O príncipe é muito bem protegido, precisamos atacar suas bases. Entenda D'la Fere, não é um ataque contra a Camarilla, se é que você se preocupa com ela, mas Beaumont declarou guerra contra nós. E inevitavelmente temos que responder a altura. Pois se ele conseguir nos eliminar, tudo estará acabado.
Abigail- Tremere
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- Mensagem nº23
Re: O Culto Maldito - II
De uma coisa eu tinha certeza: Aquilo tinha magia envolvido, magia negra! A clareira na floresta nos levava a outro lugar.
"- Estranho é que se eu voltar aqui outra hora, certamente não verei nada nessa clareira. Como vou resolver isso? Minha magia taumatúrgica não resolve esse tipo de enigma..."
Quando somos levados a uma escadaria de pedra eu tinha certeza que já estava em outro lugar. Discretamente pego meu celular e abro o gps para marcar a minha localização e descobrir se aquele lugar tinha como ser acessado por outro caminho, que não fosse pela magia. Feito isso continuava seguindo os zumbis, fingindo ser um deles.
O lugar era horrível e fedido. Eu não estava gostando nada daquilo. Mas continuava fingindo que não estava percebendo nada. Então chegávamos a um lugar onde o culto maligno estava sendo realizado. Eu ia me atrasando e ficando por último, de propósito, para ganhar tempo e ver o que acontecia. Então percebo que a turba estava indo em direção a um foço sinistro e se concentrando perto de onde estavam os adeptos do culto. Vejo que havia um homem grande...
"Mas que merda! O que é aquele sujeito? Ele é maior que os demais! Seria um demônio?!"
Eu era incrédula. Só acreditava naquilo que via. Para mim anjos e demônios eram lendas. Invenção da igreja para manter as pessoas na linha. Mas agora parecia que eu estava mesmo vendo um demônio de verdade.
Analisando à minha volta eu tomava uma decisão: Se eu percebesse que eu poderia me manter ali, distante, talvez escondida atrás de alguma pedra ou até debaixo da água, eu faria isso. E ficaria ali, talvez mergulhada no fundo da água, concentrando minha visão e audição para perceber o que se passava no culto. Caso não tivesse como eu ficar ali afastada sem que eles me notassem, então eu não teria outra opção a não ser continuar encenando, mas sempre por último e me mantendo longe do fosso...
"- Estranho é que se eu voltar aqui outra hora, certamente não verei nada nessa clareira. Como vou resolver isso? Minha magia taumatúrgica não resolve esse tipo de enigma..."
Quando somos levados a uma escadaria de pedra eu tinha certeza que já estava em outro lugar. Discretamente pego meu celular e abro o gps para marcar a minha localização e descobrir se aquele lugar tinha como ser acessado por outro caminho, que não fosse pela magia. Feito isso continuava seguindo os zumbis, fingindo ser um deles.
O lugar era horrível e fedido. Eu não estava gostando nada daquilo. Mas continuava fingindo que não estava percebendo nada. Então chegávamos a um lugar onde o culto maligno estava sendo realizado. Eu ia me atrasando e ficando por último, de propósito, para ganhar tempo e ver o que acontecia. Então percebo que a turba estava indo em direção a um foço sinistro e se concentrando perto de onde estavam os adeptos do culto. Vejo que havia um homem grande...
"Mas que merda! O que é aquele sujeito? Ele é maior que os demais! Seria um demônio?!"
Eu era incrédula. Só acreditava naquilo que via. Para mim anjos e demônios eram lendas. Invenção da igreja para manter as pessoas na linha. Mas agora parecia que eu estava mesmo vendo um demônio de verdade.
Analisando à minha volta eu tomava uma decisão: Se eu percebesse que eu poderia me manter ali, distante, talvez escondida atrás de alguma pedra ou até debaixo da água, eu faria isso. E ficaria ali, talvez mergulhada no fundo da água, concentrando minha visão e audição para perceber o que se passava no culto. Caso não tivesse como eu ficar ali afastada sem que eles me notassem, então eu não teria outra opção a não ser continuar encenando, mas sempre por último e me mantendo longe do fosso...
D'la Fere- Lasombra Antitribu
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- Mensagem nº24
Re: O Culto Maldito - II
O pedido de Dakota era considerável, o xerife era um cargo de extrema importância dentro da seita e atacar essas bases poderia balançar a estrutura do principado-.
_ entendo seu ponto de vista e estou bastante inclinado em fazê-lo, mas acho que conseguiríamos extrair bem mais desta situação. - com leve sorriso de canto Ângelo continuava sua fala ...
_ Digamos que eu não seja de longe o membro de maior prestígio dentro do principado, este cargo "temporário" é muito mais uma tentativa de me manter fora das intrigas da estirpe do que própriamente uma benfeitoria de Beoumont. Até onde sei ninguém teve avanço com a investigação do "culto", levar algo a eles, informações ou até mesmo peões me garantiria prestígio e quando fosse a hora, sendo eu o membro mais indicado a suceder o xerife, faríamos o Cheque-mate. Qualquer movimento prematuro me colocaria em risco nesse momento.
_ Uma outra dica... Venueve, ela sabe demais!
_ entendo seu ponto de vista e estou bastante inclinado em fazê-lo, mas acho que conseguiríamos extrair bem mais desta situação. - com leve sorriso de canto Ângelo continuava sua fala ...
_ Digamos que eu não seja de longe o membro de maior prestígio dentro do principado, este cargo "temporário" é muito mais uma tentativa de me manter fora das intrigas da estirpe do que própriamente uma benfeitoria de Beoumont. Até onde sei ninguém teve avanço com a investigação do "culto", levar algo a eles, informações ou até mesmo peões me garantiria prestígio e quando fosse a hora, sendo eu o membro mais indicado a suceder o xerife, faríamos o Cheque-mate. Qualquer movimento prematuro me colocaria em risco nesse momento.
_ Uma outra dica... Venueve, ela sabe demais!
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- Mensagem nº25
Re: O Culto Maldito - II
Abigail
Ps 13/15; Fv 10/10
Buscando qualquer cobertura que pudesse se esconder, Abigail se abaixa atrás de um montoado de pedras que, outrora havia sido uma pilastra que ajudava na sustentação daquele local. Furtividade não era o forte da vampira, o esconderijo não cobria totalmente o seu corpo e ela não sabia até quando continuaria sem ser percebida.
O ritual continuava. O sexo, a queda no foço... mas agora, algo em especial chamava a atenção da tremere. O grupo de pessoas que já estavam no local quando os jovens em transe chegaram, ficavam de pé e caminhavam até a beira do foço. Elas erguiam as mãos e retiravam seus capus da cabeça. Também retiravam a túnica preta que vestiam. Naquele momento, a criatura com a cabeça de bode começava a murmurar palavras estranhas. Abigail sentia uma força emanando do foço. Seja o que for que estivesse la dentro estava inquieto. Assim que a criatura de tamanho anormal acabava seu murmúrio, as pessoas nuas começavam a se jogar dentro do foço. Uma a uma. Sentido anti-horário. Ao reparar nas pessoas, Abigail nota que Emily fazia parte do grupo. Emily parecia estar sob um efeito de transe. Ela estava preparada para para se jogar no foço.
- Teste:
Dados:3, 8, 5, 5, 7
ABIGAIL rolou 5 dado(s) com dificuldade 8 para Esconder-se e obteve 1 sucesso(s)