Um Inverno Ainda Mais Frio

Regras de Ouro:

Após jogar algum tempo por fórum, tanto como jogador como narrador, percebi que o jogo por fórum inviabiliza certas jogadas sociais que poderiam ser feitas no jogo presencial. Se o jogador quer por exemplo, angariar lacaios, em uma narrativa por fórum isso levaria meses ou anos, para uma tarefa em que o personagem faria com simplicidade. Exemplo: O narrador sabe que sem muitas dificuldades o jogador será capaz de viciar um mortal em seu sangue. Posto isso, não há necessidade de interpretação. Substituirei essa interpretação por testes. Então vamos lá:




Caso o jogador queira conquistar o antecedentes lacaios, haverá duas formas de fazê-lo. Por interpretação e por teste.


Através da Interpretação: Narraremos somente o laço nível 1. Conquistado o laço nível 1, considera-se que o jogador conquistou os 3 níveis do laço. Essa regra se aplica somente para mortais comuns. Havendo sucesso no primeiro nível, computa-se o gasto dos 3 pontos de sangue gastos para laçar o alvo.

Vampiros e mortais importantes, como o prefeito ou o chefe da polícia ou qualquer outro NPC importante a critério do narrador, não são alcançados por essa regra. É necessário que seja interpretado os 3 níveis.


Através da Rolagem:

O jogador gasta 3 pontos de sangue e testa sua Força de Vontade dificuldade 8 três vezes. É necessário obter ao menos um sucesso em cada um dos três testes. Cada teste representa uma tentativa do personagem do jogador de laçar o alvo e cada sucesso representa um nível do laço de sangue alcançado. Se falhar, o jogador precisa gastar 1 FV e 1 ponto de sangue para cada novo teste. Uma falha crítica implicará em alguma consequência em on, como por exemplo a quebra da máscara durante a tentativa de laçar o alvo.

Havendo sucesso, narrador e jogador definem as características do lacaio, como nome e sexo. Os lacaios conquistados por este método são pessoas comuns e não podem ter nenhum antecedente maior que 3, como recursos, fama, influência ou outra característica que o torna um lacaio muito valioso.

*Limites de lacaio pela regra de ouro:
Neófito: 2 lacaios (1 por ciclo);
Ancilae: 3 lacaios (1 por ciclo);


Caçada:

Será utilizado o teste do livro. Não se trata de uma regra de ouro, já que a regra utilizada aqui é a integral do livro básico v20. Mas não haverá necessidade de interpretação, a menos que o jogador queira:

•Caça [Vários]: É da natureza do vampiro caçar. Para cada hora do vampiro gasta em busca de presas humanas, permite ao jogador fazer um teste contra uma dificuldade com base na área em que o vampiro caça. A combinação de Atributos e Habilidade utilizada deve corresponder ao
método pelo qual o jogador descreve a técnica de caça do personagem. Por exemplo, Aparência + Lábia pode representar um encontro sensual em uma boate que termina com um dos amantes matando sua sede, Vigor + Atletismo deve sugerir uma perseguição angustiante através de uma faixa de um parque da cidade, e Raciocínio + Manha pode ser interpretado como um jogo mortal de gato e rato.

Área Dificuldade*
Bairro miserável/Curral 4
Classe baixa/Bairro boêmio 5
Centro da cidade 6
Bairro industrial 6
Subúrbio 7
Área fortemente policiada 8

*Dificuldade +1 devido à estação inverno.

Texto extraído do livro:

Vince; PdS: 06/15; FdV: 8/10; Vitalidade: Espancado (agravado)
Força +2 Vigor +1

Vince precisava agir rápido. Ali mesmo dentro do lago, após afundarem algo em torno de 5 a 7metros, ele crava suas presas em Kate, o suficiente apenas para se curar. Ele percebia que Kate ainda não havia secado, mas também não havia tempo. Ampliando as suas capacidades físicas ele começava a mover-se caminhando no fundo do lago com Kate nos braços e desesperadamente procura se afastar do helicóptero. Pois, seus sentidos captam mergulhadores vindo naquela direção, com lanternas aquáticas em suas mãos. Agora Vince tinha certeza que uma equipe militar altamente treinada tinha sido enviada para eliminar ele ou Kate. Ou quem sabe, os dois...

O fato é que quando aqueles indivíduos não encontrassem os vampiros dentro do helicóptero passariam a procurá-los fora dele. Ou quem sabe, na melhor das hipóteses acreditariam que eles teriam virado cinzas. Será? Vince não podia saber o que se passaria na mente daqueles malfeitores.

Após alguns minutos o vampiro chega a uma das margens do lago. Ele sente que está caminhando em uma subida pelo fundo do lago. E a superfície da água está mais próxima. Por sorte o vampiro não precisa respirar. Não há sinais de mergulhadores por perto. Mas será que há alguém lá fora? E agora? O que Vince decidirá fazer?

Já não bastasse o míssil, agora mergulhadores vieram conferir se o serviço foi concluído com sucesso. A questão é, esperam ver nossos restos mortais, ou pretendem nos capturar? Seja o que for, não pretendo descobrir. 

Continuo seguindo no fundo do lago. Não podia simplesmente esperar. Levo Kate nos meus braços e após alguns minutos, percebo uma inclinação positiva no solo. Logo deduzia que estava me aproximando da margem. Não vejo ou ouço sinal de aeronave. Estou fora do campo de visão dos mergulhadores por enquanto. Não estou mito otimista em sair, mas não posso ficar parado...

Continuo caminhando em direção a margem. Assim que tenho visão do ambiente, dou um 360º para ter uma breve noção do ambiente em minha volta. Primeiro penso em procurar uma cobertura e me esconder. Mas logo concluo que é suicídio. Seria questão de tempo até que nos enocntrassem. Preciso sair daqui. Procuro por qualquer meio disponível do qual eu possa usar para fugir...

Não tema Kate, vamos sair dessa e descobrir quem tentou nos matar. Ele será deveramente punido...

Vince Mondstat


O Ventrue compreendia que não podia ficar ali para sempre. Ele prepara-se para emergir sua cabeça para fora d'água e, com isso ter uma noção situacional, mesmo com o risco pertinente daquele movimento era necessário. A medida que ele aproxima-se da superfície do lago pode escutar um ruído de um helicóptero. Não era um som de um helicóptero qualquer. O som das pás do rotor era mais grave e intenso, que aquele emitido por um helicóptero comum. E assim que o vampiro coloca, cuidadosamente sua cabeça para fora d'água e faz uma observação em 360º ele vê um helicóptero de guerra sobrevoando o local onde a aeronave em que o vampiro estava foi abatida. Aquele som, somente ele já era capaz de causar pavor. Era o som da guerra, responsável por deixar muitos soldados loucos em campo de batalha. O helicóptero era imenso e cheio de sensores. Vince tinha a sensação que pudesse ser visto a qualquer momento por um daqueles sensores, luzes ou talvez pelo olhar atento dos tripulantes. Havia um canhão de luz que lumiava o lago abaixo, em meio à escuridão. Eis que de repente flares de luzes eram lançados do helicóptero hostil, clareando um raio de dezenas de metros, como se por um instante a noite tornasse dia.



Os flares caíam dentro da água e continuavam queimando e iluminando até consumirem-se no fundo do lago. Aquilo explicava as luzes que o vampiro havia visto caindo atrás de si enquanto se afastava.

Havia algumas árvores na margem do lago próximo dali, embora quase toda margem do lago era deserta. Ainda assim aquelas árvores ofereciam pouca cobertura, pois era inverno e estavam sem folhas. Vince não poderia ficar ali por muito tempo. Ele percebia um veículo, provavelmente militar que estava rodeando a margem do lago. Em alguns minutos se aproximaria perigosamente da margem em que Vince estava. Se ele faria algo, precisava ser rápido. Aparentemente as buscas continuavam...

status:

Lady Thanatos; PdS: 11/14; FV: 4/6; Vit. Ok
força +2


Thanatos decide revelar sua real intenção. Em um rápido instante ela acaba com aquela palhaçada e parte para cima, revelando os dons terríveis do seu clã, que permitiam suas mãos penetrarem a carne do seu alvo rapidamente até alcançar os ossos da coluna vertebral. Ela puxa todo aquele sistema esquelético para fora da carne, num movimento rápido, brutal, bizarro e doloroso. Se fosse com um humano, provavelmente ela teria conseguido. Mas os vampiros são mais resistentes por natureza. Mais um pouquinho e a vampira teria alcançado o seu intento maligno.

O indivíduo grita de dor enquanto ainda tenta uma manobra de agarrar. Talvez por estar seriamente ferido ele não alcança o que pretende e a Tzimisce facilmente se desvencilha de seu ataque e, por azar o indivíduo ainda machuca o braço no movimento, reduzindo ainda mais sua capacidade de resistência e de luta para o próximo movimento.

No entanto, eles eram dois. E o segundo alvo, consegue apanhar Thanatos em um mata leão. Ela tenta se soltar, Mas o palhaço virgenzão parecia ser fisicamente bem mais forte. Naquele movimento ficava claro que o que ela havia atacado primeiro era o cérebro da dupla. Os músculos, era justamente o outro... Com seus corpos tão próximos um do outro, a vampira pode ainda sentir o palhaço enviando vitae para os seus músculos.

rolagens:

A Tzimisce gargalhou de uma forma inumana enquanto ouvia os ossos da sua vítima estalando e seus nervos se retorcendo em uma espécie de dissonância orgânica caótica. Ela gargalhou ainda mais forte quando ele inutilmente reagiu, tentando agarrá-la, com toda a sua mobilidade debilitada, lembrando uma espécie de Quasímodo esculpido toscamente em um tubérculo parcialmente deteriorado.

O outro idiota veio acudir o amigo, como era de se esperar. Ele a agarrou por trás, pressionando seu pescoço, tentando travá-la. Ele fazia seus músculos se expandirem sobrenaturalmente, concentrando o fluxo de sangue vampírico a fim de aumentar sua força. Pois é… como já era de se imaginar, ele era os músculos da dupla, pois a inteligência passou longe ali.

– Ah, querido! Isso aí não vai compensar nada que esteja mole e morto em você…

Ela concentrou o seu sangue, e nesse momento o sangue do dragão tornou-se mais forte. Convenientemente, exatamente naquele momento, ela o sentiu de forma diferente de antes – mais forte. O dom do seu clã tornara-se mais afiado.


Ela começou a gargalhar novamente, mas agora sua voz estava incrivelmente grossa. Ela sentia-se mais rápida, mais forte e mais resistente conforme sua aparência mudava drasticamente e ela se tornava maior.

OFF:

O cenário não era nada otimista. Água, terra ou ar, por todos estávamos sendo caçados. A única cobertura que existia, era uma rala vegetação isolada, já judiada pelo frio do inverno. Não há escapatória...

Um carro militar se aproximava rápido. Eu estava ferido e Kate inconsciente. As probabilidades estavam todas contra nós dois. Com a Príncipe ainda em meus braços, caminho para fora da vegetação. Caminho na direção dos faróis do carro. Fugir já não é mais uma opção. Me coloco de pé, a frente do veículo militar, esperando pela abordagem.

Assim  que eles estivessem em uma certa distância, antes mesmo que pudessem me atacar novamente, invoco o poder da minha presença, afim de manipular suas emoções para tirar vantagens... Posteriormente, tento identificar o líder daquele esquadrão mercenário...

[Majestade]

Lady Thanatos; PdS: 09/14; FV: 4/6; Vit. Incapacitado (agravado)



Lady Thanatos usava a carta que tinha na manga. Aflorando os dons de seu sangue ela iniciava uma metamorfose de combate. Seu corpo físico mudava drasticamente e rapidamente manifestando o legado dos antigos de sua linhagem. Aquilo era sim assustador. A garota que até o momento, embora apavorada, se continha agachada atrás do sofá saia correndo, gritando e chorando pela porta da frente do apartamento em uma fuga desesperada. Os dois cainitas alvos dela, também sentiam um arrepio de medo. Mas eles estavam envolvidos naquilo até o fim e, sabiam que seria difícil fugir de Thanatos naquela forma.

A Tzimisce sente sua força aumentar incrivelmente. Ela sente que é capaz de apanhar uma moto e arremessá-la metros a frente. Sente também seu corpo incrivelmente ágil, móvel e capaz de fazer proezas e façanhas incríveis. Sem falar na capacidade que agora ela tem de caminhar de peito aberto na direção de um grupo de policiais da patrulha no bairro que disparariam suas armas e nada aconteceria a ela.

No entanto enquanto a vampira se transformava o macaco que havia pulado em seus ombros morde o pescoço da vampira. Talvez pelo fato de a vampira estar concentrando em sua metamorfose, ficando assim indefesa, facilitava o ataque do seu inimigo que abocanhava em cheio o pescoço dela. E como se apenas uma vez não fosse suficiente, isso acontecia por duas vezes. As presas dele penetram fundo, rasgam a carne, a traquéia e atingem até a coluna vertebral causando um ferimento tão grave que separava a separava a coluna vertebral na região do pescoço. Por pouco Thanatos não perdia a cabeça. A vampira cai no chão, totalmente incapacita. Talvez agora tudo o que ela poderia fazer era esperar pela morte final como misericórdia, ou talvez em uma agonia profunda e sem fim imaginar qual dos dois sugariam seu amaranto... Afinal, ela não conseguia se mover. Mas ainda estava consciente e podia perceber o ambiente à sua volta. Seus sentidos ainda estavam ativos.

rolagens:

PdS: 06/15; FdV: 7/10; Vitalidade: Torpor (contuso)/ espancado (agravado)
Força +2 Vigor +1


Vince tem um plano e se coloca a executá-lo. O ancilae aguarda ser abordado na estrada. O veículo de reconhecimento militar aproximava-se até o momento em que o vampiro percebe que os tripulantes o vêem. Quando o veículo para, o ventrue sabe que aquela é a hora certa. Com Kate nos braços ele invoca os seus dons mais poderosos para influenciar os corações de todos que o viam. O helicóptero que sobrevoava o lago mudava seu curso de vôo. Certamente a informação já estava na rede militar.

Após algum tempo nada acontecia. Certamente a majestade havia alcançado o corações hostis. Contudo, talvez nem todos foram alcançados. Pois Vince era surpreendido com um estridente disparo da torre automática do veículo de reconhecimento. As munições pareciam laser colorido que perfuravam seu corpo a mais de 1mil metros por segundo desmachando rochas atrás do vampiro. Então as vistas do vampiro se escurecem e ele não vê mais nada.

rolls:

P.S: Aguardar novo post com a continuação.

Lady Thanatos; PdS: 06/14; FV: 4/6; Vit. Incapacitado (agravado)


Enquanto os dois babacas discutiam quem iria diablerizar Thanatos, ainda consciente mas sem forças a tinha seus sentidos captando o que acontecia à sua volta. E então não só ela, mas os dois babacas também percebem uma movimentação nos corredores do prédio. A Tzimisce então vê Tierre, Juancho e Telma chegando. Provavelmente a garota que saiu correndo do apartamento em pânico total pela transformação de Thanatos, foi suficiente para o seu bando perceber que algo estava acontecendo lá dentro.

Percebendo que Thanatos não estava sozinha imediatamente o músculo da dupla apanha o seu parceiro nos braços e antes que o bando chegue onde estão, salta pela janela arrebentando os vidros em uma fuga voraz pela sobrevivência. Telma, Juancho e Tierre então correm até Thanatos e vêem que apesar de muito ferida ela poderia se recuperar. A Tzimisce fica extremamente contente. Afinal sua ligação com Tierre e Juancho era a maior dentro da escala da valderie.

Então Tierre diz olhando para Thanatos enquanto segurava sua mão: - Vamos pegar esses covardes! Assim os três tocavam o foda-se para a máscara e também saltavam pela janela para perseguirem os dois alvos em algo que parecia mais uma cena de filme de ação.

Thanatos, sem forças para fazer alguma coisa podia apenas esperar. E ela esperava. Entediante aquilo. E esperava. Os minutos se passavam. E ela esperava mais um pouco....

Então escuta a porta do apartamento se abrir novamente e então fechar. A porta era trancada. Tierre e Juancho aproximavam-se lentamente caminhando em sua direção. Havia pequenos respingos de sangue no rosto deles que tinha sido mal limpado. Mas Thanatos alegrava-se novamente. Afinal os dois irmãos que ela mais amava pelo efeito da Valderie, irmãos que ela era capaz de dar a sua vida por eles, estavam ali de volta.
- Irmã... dizia Tierre, agachando-se e ficando próximo do rosto de Thanatos. - Tsc Tsc Tsc....- Quem diria que você um dia estaria assim, hein irmã?! Dizia ele num tom de desdém e reprovação.
- Tá parecendo uma buceta véia toda arregaçada depois de ter sido estuprada por uns 30 paus em fila indiana! Dizia Juancho.
Apesar de sua forte ligação com aqueles dois, ela percebe que havia algo diferente ali, inclusive neles.
- Vai, igual combinamos. O Amaranto dela é seu! Seja rápido, alguém pode chegar. Dizia Tierre para Juancho.
- Obrigado, Ductis Tierre! Finalmente me aproximarei mais um grau de Cain! Afirmava Juancho enquanto suas presas saltava para fora e ele movia-se rapidamente na velocidade dos Brujah na direção do já bastante ferido pescoço de Thanatos.
Enquanto isso Tierre olhava para Thanatos com um olhar de desprezo e dizia:
- O que? Você tá se perguntando o por que disso? Simples... Eu sou o lassombra do bando. Eu deveria liderar, não.... esse monstro de carne que é você. Dizia ele com uma expressão de nojo na cara. - Eu e Juancho estávamos cansados dos seus méritos. Você de repente se tornou a estrelinha do Sabá e todos nós ficamos apagados. Por onde passamos todos só olham para você. Até uma das bispos de escolheu como pupila exclusiva! Ah, vai tomar no cu, sua arrombada do caralho! Ele parecia enfurecido com aquilo. - Você só chegou onde chegou por nossa causa, por nossa ajuda! Agora com você diablerizada por aqueles dois, teremos a nossa oportunidade também.

Thanatos sentia as presas de Juancho afundarem em sua garganta. Ela sentia um prazer mais intenso do que a ejaculação do sexo enquanto seu sangue era drenado rapidamente para o Brujah. Mas logo não haveria mais sangue em seu corpo e, ao invés da vitae, a sua alma é que seria sugada no lugar do sangue. Aquilo era ao mesmo tempo bom demais e desesperador. Era como um pecador que sentia prazer no pecado sabendo que a condenação ao inferno estava próxima. Thanatos estava condenada era o seu fim. Não havia como resistir ao prazer daquele beijo vampírico. Não haveria nada que pudesse mudar seu destino. Então tudo ficava escuro enquanto seu sangue era drenado até a última gota e ela não via mais nada.

Torpor...

...

...

...

Um gosto de sangue na boca... seu corpo reagindo àquele estímulo que é a sede de sangue sem fim. Ruídos vindos de algum lugar. Um cheiro de fumaça bem leve e distante. As suas vistas se abrem lentamente. Um lugar escuro e alguém se afasta...
Aos poucos sua visão é melhorada. Parece um apartamento, uma casa velha, ou talvez até um galpão de uma empresa abandonado. Você está deitada em cima de uma mesa. Toma consciência do seu corpo e então as lembranças do que aconteceu vem. Quanto tempo havia se passado? Era ainda uma pergunta sem resposta.

Então vem a sede. Você quer mais sangue, mas não tem. Você fica louca querendo sangue, sangue sangue!! Mas não tem. Seu corpo está preso à mesa. Não consegue se soltar. Alguém a amarrou ou imobilizou. Olhando para o lado você então vê Telma. Ela te olha no olho, com um olhar assustado e bastante cansado, exausto.

- Desculpe, foi preciso. Você tem muita força e não tenho conseguido te alimentar como deveria... Vou tentar caçar hoje novamente.

Thanatos percebe que ela está bastante ferida e machucada. Está sem um dos braços. Você não vê Tierre e nem Juancho.

Vince PdS: 05/15; FdV: 7/10; Vitalidade: Incapacitado (contuso)/ espancado (agravado)


A consciência de Vince volta. Suas memórias vão voltando aos poucos, até que em velocidade maior e crescente volta tudo. Vince está em um lugar que ele não sabe onde fica e nem o que é. Está deitado no piso frio de granitina de algum lugar. À sua volta um quarto, totalmente destruído. Retalhos de materiais de madeira e plástico em suas unhas e em seus dentes, com suas roupas rasgadas, fazem com que o experiente vampiro rapidamente conclua o que aconteceu. Ele acabara de acordar de um frenesi.

No lugar havia uma cama, uma mesa de centro, uma pia com um espelho e uma porta de metal. Apesar de ser um quarto com aparência comum, ficava claro para ele que aquilo era um quarto de alguma instalação científica ou militar. Vince também percebe resto de sangue em sua boca. Alguém o havia alimentado e, talvez isso gerara o frenesi.

Uma voz saía de algum alto falante: - Como você está se sentindo agora?

Ela flutuava em uma espécie de limbo, sem saber de fato se havia finalmente caído nos braços do ceifador ou se ainda havia algum ímpeto de sobrevivência em sua alma. Será que ainda tinha forças para se apegar ao seu corpo amaldiçoado e anti-natural, independende do que fosse?

Sua carne destruída por um verme. Seu brinquedo, tomado pelo terror, escapando pela porta. Juancho e Tierre… traidores.

“Hate heals. You should try sometimes.”

A alma negra mais uma vez se cobre de ódio, de um desejo insandecido de vingança. Ambições pessoais, colocados acima dos deveres da seita. Os sentidos se afloram mais uma vez. Gosto de sangue. Cheiro de fumaça. Sangue e fumaça, fumaça e sangue! Ódio pulsante, reverberando, fazendo-a querer voltar por vingança.

Ela grita. Ela se debate. Está amarrada em uma mesa, em um local que não conhece. Diante dela, Telma. Ela a encara assustada, cansada. Está ferida.

Telma escreveu:-- Desculpe, foi preciso. Você tem muita força e não tenho conseguido te alimentar como deveria... Vou tentar caçar hoje novamente.

Um pouco de lealdade, camaradagem e coesão, enfim…

-- Irmã… -- ela diz, finalmente cedendo e relaxando. -- O que… qual foi o destino daqueles que nos traíram?

Ela só queria fazer aqueles dois pagarem. Ela se recusava a deixar este mundo podre enquanto não fizesse Tierre e Juancho lamentarem pela demonstração gratuíta de estupidez, ego e traição.

Lady Thanatos; PdS: 06/14; FV: 4/6; Vit. Incapacitado (agravado)

Diante da pergunta de Thanatos, Telma divagava. Demorava a responder. A bela toreador estava cortada, rasgada, furada, cortada, machucada, suja, e mais um monte de coisas que tornava-a digna de pena. Em seu rosto, outrora belo, agora um ralado, sujeira de carvão e um olhar exausto. Percebendo que Thanatos já estava fora do frenesi, ela levantava-se e, mancando começava a desamarrar a Tzimisce lentamente, afinal não só seus movimentos estavam lentos e pesados, mas com um braço só tudo tornava-se mais difícil.

- Estão por aí, em algum lugar... eles conhecem a nossa localização...
Ela interrompia a resposta para dar atenção ao que estava fazendo.
- ...Aproximadamente, não exata. Estão patrulhando a região, nos caçando a fim de nos encontrar e terminarem o que começaram. Encontrei esse refúgio temporário após despistá-los próximo daqui.

Ela ouvia com os olhos fechados as notícias que sua única irmã remanescente transmitia. Debilitada como estava, ela pouco podia fazer além de sentir ódio e um desejo de destruição por aqueles que, u dia, ela chamou de irmãos.

– Foi muito louvável o que fez por mim, Telma minha irmã. Não posso fazer muito por agora, mas prometo que vou retrubuir sua gentileza. Quanto aos traidores, eles desejam nos exterminar o quanto antes, pois Tierre teme minha mentora. O tolo realmente acha que pode enganar alguém como Lady Ariane, mas de qualquer forma a Espada não quer saber de desculpas ou picuinhas internas de seus bandos. A Espada quer resultados.

Ela tosse, observando melhor o lugar em que se encontravam.

– Se houvesse alguma de forma de ao menos tornar esse lugar mais letal, mais… cheio de armadilhas. Temos que nos afastar, perdê-los de vista, enquanto eu me recupero. É perigoso você ficar saindo para caçar, ainda mais ferida… Mas precisamos de sangue. Droga!

Ela estava em uma situação malditamente patética. Ela havia imaginado mais uma missão cumprida com êxito, uma carniçal nova para brincar e uma comemoração apropriada. Um bando promissor, aos olhos dos anciões, mas as coisas sempre acabam tendendo mais para o pior cenário possível.

– Vai demorar para que eu possa me restabelecer totalmente e voltar a ser uma ameaça aos traidores, mas com material apropriado, posso trabalhar em carniçais especiais para a nossa defesa. Um pequeno destacamento de szlachtas será um grande obstáculo para os traidores, mas antes precisamos nos afastar e priorizar nossa segurança.

Ela pensa um pouco, tentando extrair algo de bom de tudo aquilo.

– A fuga do meu brinquedinho talvez não seja de todo mal, irmã. Tierre e Juancho se exporam demais naquele combate. Eles devem ter atraído a atenção dos mortais, e essa é mais uma razão para nos afastarmos. Deixemos que o problema recaia sobre os dois, por ora.

Lady Thanatos; PdS: 06/14; FV: 4/6; Vit. Incapacitado (agravado)


Telma escutava Thanatos falar. Ela concordava com sua ductis, com um aceno de cabeça. Enquanto analisava o lugar Thanatos percebe que não está em uma residência e nem em um apartamento. Talvez no interior do prédio de uma empresa fechada, uma pequena fábrica ou algo do tipo. Parecia abandonado ou fechado por um bom tempo. Mas elas estavam em um pequeno ambiente que talvez poderia ter sido a cozinha ou um escritório em outrora. Havia uma mesa de madeira sob a qual a Tzimisce estava deitada, uma janela pequena lá no alto, algumas cadeiras, jornais velhos no chão, poeira e uma porta.

- Temos que ser cautelosas. Se eles nos encontrarem seja aqui ou quando eu estiver caçando, não estou otimista de que conseguiria fugir de novo. Com certeza Juan está bem alimentado e suportará manter sua velocidade por mais tempo que eu... E certamente nos encontrar e destruir deve ser a prioridade número 1 deles. Eles não vão correr o risco de nos deixarem escapar para a base Sabá, mesmo que os antigos não se importassem com isso, o que eu duvido muito...


Aparentemente não havia muito o que a Tzimisce pudesse fazer de armadilhas. A situação de fato não parecia fácil.

Como pode um sonho se tornar um pesadelo tão rapidamente? A algumas horas estava eu com uma das mulheres mais lindas, agora, estou com ela apagada em meus braços diante de um arsenal militar apontado para nós com fúria total. Por um momento, um fio de esperança me ocorria ao ver que minha presença havia atingido os corações daqueles soldados que me caçavam. Eles não pareciam mais hostis, mas sim, amigáveis. Mas parece que um conseguiu ficar fora do meu raio de influência.

Um barulho ensurdecedor anunciava a pior parte desse pesadelo. Logo depois, outros barulhos de disparos de armamento pesado que alvejavam meu corpo atravessando-o como uma simples folha de papel. As trevas tomam conta do cenário e a última coisa que vejo é o belo rosto de Kate. Será esse o meu fim?


Mais uma vez um sonho. Lá estava eu em um turbilhão de memórias e sensações boas e ruins. Aos poucos sou puxado daquela tempestade. E outras sensações surgem. O frio do metal em que meu corpo repousava. O resquício de uma fúria marcada em meu corpo pela besta. O gosto de sangue. Imediatamente a vergonha pesa minha alma. Para alguns, o frenesi pode ser aceitável na situação em que me encontrava, para outros até mesmo incentivado, mas para nós, Ventrues, perder o controle de nossas ações é simplesmente um atestado de fracasso.

Uma voz ecoava no ambiente. Por um segundo sou tragado para realidade. A voz perguntava se eu estava bem agora. Será que ela questiona pelo ataque que sofri ou o frenesi que sucumbi? Não sei onde estou, e nem o porque estou ali. Não sei quem fez isso e o porque disso... Só me resta interagir com a voz misteriosa...

- Sim...

Apesar de não estar nada bem, eu não queria deixar quem fez isso comigo a par de qualquer informação a meu respeito, mesmo que naquelas condições possa parecer ridículo, mas é essa postura que adoto. Agora vem a parte da negociação, se me quisessem morto, eu já estaria a esta hora. Então, vamos para as negociações...

Vince PdS: 05/15; FdV: 7/10; Vitalidade: Incapacitado (contuso)/ espancado (agravado)

Era uma voz masculina. Ela não era robótica. Era mesmo algum ser humano ali produzindo aquela voz de algum lugar. Vince conclui que ele poderia estar em um quarto que, embora ele não visse nada além do que estava a sua frente, era provável que alguém via o que ele fazia lá dentro. Talvez através de uma câmera ou outro meio, vai saber.

- Que bom! Há um certo tempo você foi tomado por uma.... fúria* descontrolada. O que aconteceu?

Após a resposta do vampiro a voz dizia: - Você está em um ambiente controlado. Mas vamos tentar estabelecer um elo de confiança? Isso seria bom tanto para nós quanto para você que deve estar confuso e querendo saber onde está. Então vamos lá? Qual é o seu nome, data de nascimento e de onde você é?

Aquela situação toda era frustrante. Thanatos sentia que havia fracassado na sua missão. Embora soubesse que o ego e a sede de poder podem falar mais alto do que o dever dentro do Sabá, de uma forma que nem mesmo a Valderie pode conter, ela não esperava ter de lidar com isso no seu próprio bando, mesmo com Tierre sendo um Lasombra e Juancho não sendo exatamente um primor de inteligência. Ela queria inspirar os outros, não causar inveja.

“Foda-se. Não há mais nada que eu possa fazer quanto a isso. Eles devem morrer pela traição.”

– Eu poderia usar o dom do meu sangue para alterar nossas formas temporariamente. Nem Tierre e nem Juancho poderiam ver além desse engodo, mas preciso me curar. Preciso de sangue. Nesse estado, nada posso fazer por nossa proteção.

Ela para de falar. Parecia que estava se lamentando, e isso não adiantava nada. Ela tinha de tentar fazer algo útil, mesmo debilitada daquela forma.

– Temos que nos afastar. É provável que não conseguiremos voltar aos anciões essa noite, mas precisamos ir para um local seguro, para conseguir sangue e material de construção para improvisarmos guarda-costas até estarmos aptas de novo. Telma, você tem saído para caçar nesse tempo em que estive em torpor. Consegue precisar a rota mais segura para se tomar? Precisamos usar u, caminho que eles considerem pouco provável.

- Que bom! Há um certo tempo você foi tomado por uma.... fúria* descontrolada. O que aconteceu?

Essa pergunta me faz refletir sobre se o dono dessa voz sabe com que tipo de criatura estava lidando...

- Deve ter sido o estresse da situação.

- Você está em um ambiente controlado. Mas vamos tentar estabelecer um elo de confiança? Isso seria bom tanto para nós quanto para você que deve estar confuso e querendo saber onde está. Então vamos lá? Qual é o seu nome, data de nascimento e de onde você é?

Meus olhos procuram pela caixa de som que transmitia a tal voz. Numa tentativa frustrada de encontrar meu interlocutor.

Me levanto e me recomponho. Bato a poeira das minhas vestes antes de responder...

- Elo de confiança... Tudo bem. - afinal, que escolha eu tinha? - Me chamo Vince... - nessa hora eu hesito, como não sabia até que ponto essa pessoa sabia sobre mim ou sobre vampiros... - eu só me lembro disso, me desculpe. Uma amnésia viria bem a calhar e é totalmente plausível diante do trauma que acabara de sofrer.

Lady Thanatos; PdS: 06/14; FV: 4/6; Vit. Incapacitado (agravado)

- Honestamente, não há nada seguro lá fora, minha senhora. No lugar daqueles dois, depois de ter tacado merda no ventilador eu também iria passar a noite inteira patrulhando e buscando até terminar o que havia começado. Não daria chances para que nós conseguíssemos fugir. Ficar aqui podemos ser encontradas, mas sair lá fora, se formos vistas, não conseguiremos mais fugir como fugi da última vez, custando o meu braço.

Após uma pausa ela continuava: - Não existe rota segura. É uma questão de decisão, de arriscar ou não. Eles sabem que estamos em algum lugar desse e dos quarteirões próximos. Mas a decisão é sua. O que decidires estarei junto.

Vince PdS: 05/15; FdV: 7/10; Vitalidade: Incapacitado (contuso)/ espancado (agravado)


Vince percebe que o som vinha do teto. Prestado bem atenção ele percebe uma pequena grade de onde saía o ar condicionado e ao lado outra um dispositivo com muitos furinhos. Dali, vinha o som. O vampiro se recompõe e assume sua postura respondendo a uma das perguntas.
- Certo, Vince. Vamos tentar uma aproximação e conversarmos melhor?
Após a resposta do vampiro ele escuta um som vindo da porta de metal, como um estalo. A porta se abria sozinha. O quarto não era mais uma prisão, havia uma saída agora.

O ventrue sai por aquela porta e se vê em uma pequena sala. Havia uma cadeira de costas para o vampiro no final do ambiente, sob uma espécie de mesa acoplada à parede. E de frente para a cadeira e para ele algo que lembrava uma espécie de ambiente de visita de prisões. Um vidro transparente, aparentemente blindado, com uma pequena fresta por onde dava para passar pequenos objetos de um lado para o outro. Ali havia um homem, estava sentado aguardando. Ele sinalizava para que Vince se sentasse também, de frente para ele, separados por aquele vidro.



- Vince? É isso mesmo? Prazer! Nós temos algumas perguntas para lhe fazer, se não se importar.
Ele fazia uma pausa e então dizia: - Mas antes... vou deixar que me faça uma pergunta. Fique a vontade.

As palavras de Telma mostrava a Thanatos o seu receio, sua tensão. A Toreador parecia não reter muitas esperanças de que elas iriam sobreviver aquela noite – era como se ambas estivessem compartilhando o mesmo estado de espírito, mas sofrendo traição ou não, Thanatos ainda era a líder, a ductus do bando, e deveria agir como tal.

– A escolha é óbvia, minha irmã. A estagnação representaria nossa desistência, e a desistência será nossa destruição garantida. Por menor que sejam nossas chances, temos de tentar. Eu simplesmente me recuso a sofrer a morte final sem punir os traidores antes.

Ela suspirou. Sentia-se inútil, e era estúpido para ela ter de se rebaixar a táticas tão rudimentares – humanas.

– Vamos sair daqui. Como disse, houve uma quebra de máscara, com uma testemunha fugindo. Com um pouco de sorte, isso pode atrasá-los. Quanto a nós, teremos de roubar carros, improvisar disfarces e apelar para todo tipo de recurso, por mais… tipicamente humano, que seja. Enquanto não tivermos vitae e recursos para gerarmos guarda-costas e soldados, teremos de ser rápidas, discretas e contar com a sorte.

Uma porta se abria e um novo espaço era revelado. Sigo para tal, pois és minha única opção. Lá, havia toda uma estrutura típica de presídio, onde possibilitava uma conversa com o mundo externo. Me sento em uma cadeira atrás do vidro, que certamente deveria ser blindado. Do outro lado o meu interlocutor...

Depois de um blá blá blá desnecessário, finalmente ele chega ao ponto que me interessa, a conversa começava a fluir e tomar algum rumo...

- Vince? É isso mesmo? Prazer! Nós temos algumas perguntas para lhe fazer, se não se importar.
Ele fazia uma pausa e então dizia: - Mas antes... vou deixar que me faça uma pergunta. Fique a vontade.

Várias perguntas passam pela minha cabeça, quem são vocês? Por que me prenderam? Onde está Kate? Que lugar é esse? ... concentro minha mente para organizar meus pensamentos e foca-lo no que relamente interessa.

- Geralmente um prazer de saudação vêm junto do nome da pessoa que o fala... Bom quando a generosa oferta de uma pergunta... Pra quem você trabalha?

Aquela situação me dava uma tremenda vantagem, eu tinha diante de mim a janela da alma daquele que me mantia em cativeiro. Mas ainda não. Deixo as coisas fluirem para entender melhor com quem estou lidando...

Vince PdS: 05/15; FdV: 7/10; Vitalidade: Incapacitado (contuso)/ espancado (agravado)

- Geralmente um prazer de saudação vêm junto do nome da pessoa que o fala... Bom quando a generosa oferta de uma pergunta... Pra quem você trabalha?

- Borns, David Borns. Trabalho para o Governo.

Ele olhava para baixo e gesticulando com as mãos prosseguia. - Então vamos lá... Gostaria que me respondesse uma pergunta: O que ou quem é você?

Ele deixava claro através de seu modo de falar que era uma troca. Uma resposta em troca de outra repsosta.

Lady Thanatos; PdS: 06/14; FV: 4/6; Vit. Incapacitado (agravado)

- Você consegue se levantar e andar?
Dizia Thelma com um olhar inquisitivo. Depois ela continuava:
- Se me permite opinar tenho uma ideia: Com suas habilidades carnais, você pode me dar um braço seu? Perdi o meu em luta com Juan e Tierre....
Ela cuspia um tufo de sangue no chão com raiva e desprezo por aqueles dois, uma coisa mais típica de Brujah do que de Toreadores.
- Mas com dois braços eu poderia trazer um lanche. Se formos vistas lá fora, e eu tiver que carregar, Juan nos alçaria. A menos que realmente tenhamos muita sorte na obtenção de um carro. Mas eu não sei roubar carros... teria que achar um carro com um motorista. Eu não sou mão de macaco das ruas como Juan... A menos que você saiba fazer uma ligação direta e coisa do tipo. Você sabe?