Um Inverno Mais Frio

Agora:

O inverno está intensificando. As pessoas estão mais reclusas em suas casas. Mas as ruas mais vazias não significa ruas mais seguras. Muito pelo contrário. A sombra e a escuridão rugem buscando tragar os mais fracos e isso inclui também os Membros.

O Sabá posiciona-se agora em Boulder, distrito ao norte da grande Denver, enquanto prepara-se para atacar os territórios Camarilla.

Entre os seres da noite sussurros percorrem os corredores chegando primeiramente aos ouvidos com mais conexões. A notícia do desaparecimento de um Membro preocupa principalmente a Torre. Alex, um ancilae Malkaviano. De acordo com os ratos, o motivo do desaparecimento de Alex é pior do que se podia esperar: As quebras da Máscara chamaram a atenção do Governo. Se Alex caiu na mão de alguma ramificação secreta da CIA ou do FBI, agora é possível que o Governo saiba mais sobre o mundo das trevas que o mundo das trevas sobre o governo. A Xerife Valerya recomendou a todos os membros que redobrem os seus cuidados. Ela suspeita que o Governo possa já estar no encalço de toda a Torre de Marfim!

Por outro lado o tempo passa e se aproximam os dias em que um Justicar chegará a Denver e, certamente destituirá todos os Membros de seus postos, sem exceção, do Algoz até o príncipe. Segredos poderão ser revelados, pois o Justicar destacado para o caso é conhecido por fazer uso de métodos como Dominação e até tortura, para obter respostas.


Modificadores devido ao histórico da crônica: Dificuldade de caça +1

População (grande Denver): 4 milhões de pessoas
Tempo da crônica: Julho de 2022
Estação: Inverno

Território Camarilla: Grande Denver
Território Sabá: Boulder

Regras de Ouro:

Após jogar algum tempo por fórum, tanto como jogador como narrador, percebi que o jogo por fórum inviabiliza certas jogadas sociais que poderiam ser feitas no jogo presencial. Se o jogador quer por exemplo, angariar lacaios, em uma narrativa por fórum isso levaria meses ou anos, para uma tarefa em que o personagem faria com simplicidade. Exemplo: O narrador sabe que sem muitas dificuldades o jogador será capaz de viciar um mortal em seu sangue. Posto isso, não há necessidade de interpretação. Substituirei essa interpretação por testes. Então vamos lá:




Caso o jogador queira conquistar o antecedentes lacaios, haverá duas formas de fazê-lo. Por interpretação e por teste.

Interpretação: Narraremos somente o laço nível 1. Conquistado o laço nível 1, considera-se que o jogador conquistou os 3 níveis do laço. Essa regra se aplica somente para mortais comuns. Havendo sucesso no primeiro nível, computa-se o gasto dos 3 pontos de sangue gastos para laçar o alvo.
Vampiros e mortais importantes, como o prefeito ou o chefe da polícia, não são alcançados por essa regra. É necessário que seja interpretado os 3 níveis.


Rolagem: O personagem poderá fazer três testes diferentes, escolhendo o que melhor representa o seu personagem. Ele pode forçar fisicamente um mortal a beber seu sangue, seduzir ou intimidar uma vítima com palavras, ou elaborar um plano criando uma armadilha ou disfarce.
Obtendo sucesso no primeiro teste, o personagem realiza o segundo e o terceiro teste. A dificuldade dos testes seguintes serão de -1 para o segundo teste e -2 para o terceiro teste, representando assim os efeitos do laço nível 1 e 2. Um ponto de sangue é gasto em cada teste, representando o sangue gasto pelo personagem do jogador para tentar laçar o mortal.

Coação física: O personagem força fisicamente o alvo a beber do seu sangue por 3 noites consectutivas.

Sistema: O jogador gasta 1 pds e testa força + briga dificuldade 8 no primeiro teste, dificuldade 7 para o segundo teste e dificuldade 6 para o último teste. Cada nível da disciplina potência acrescenta um dado à rolagem. Uma falha significa que o alvo fugiu, mas pode ser cooptado novamente. Uma falha crítica significa que o alvo, além de fugir, poderá prejudicar o vampiro de alguma maneira, como por exemplo contar à polícia ou a um repórter o que aconteceu.

Sedução: O personagem convida o alvo para uma conversa, onde o convence ou o força, através das suas palavras, a beber do seu sangue.  

Sistema: O jogador gasta 1 pds e testa manipulação + lábia dificuldade 8. Assim como no exemplo acima, havendo sucesso a dificuldade é reduzida nos testes seguintes. Se o personagem possuir a qualidade Voz Encantadora, terá a dificuldade reduzida em 1. Cada nível da disciplina presença ou dominação diminui em 1 a dificuldade do teste, até o mínimo de 3. Uma falha significa que o vampiro não conseguiu persuadir o alvo. Uma falha crítica significa que o alvo descobriu as intenções do personagem, bem como que ele está lidando com um vampiro e tentará prejudicar o Membro de alguma forma.

Trapaça/ Engodo: O personagem elabora um plano mental e o coloca em prática, como por exemplo substituir o vinho preferido da vítima por seu sangue.

Sistema: O jogador gasta 1 pds testa raciocínio + manha dificuldade 8. Uma falha significa que o alvo percebeu a farsa e o plano falhou. Uma falha crítica significa que de algum modo o alvo descobriu a fonte do sangue e tomou conhecimento de todo o plano do personagem, entregando a porção do seu sangue a um caçador de bruxas fanático, ao Governo ou qualquer outra coisa nada boa, para o personagem, claro.

Havendo sucesso, narrador e jogador definem as características do lacaio, como nome e sexo. Os lacaios conquistados por este método são pessoas comuns e não podem ter nenhum antecedente maior que 3, como recursos, fama, influência ou outra característica que o torna um lacaio muito valioso.

*Limites de lacaio pela regra de ouro:
Neófito: 3 lacaios (1 por ciclo);
Ancilae: 4 lacaios (2 por ciclo);

** Lacaios animais: Aplica-se somente a regra da coação física ou do engodo, substituindo raciocínio + manha por racioncínio + empatia com animais.



Caçada:

Será utilizado o teste do livro. Não se trata de uma regra de ouro, já que a regra utilizada aqui é a integral do livro básico v20. Mas não haverá necessidade de interpretação, a menos que o jogador queira:

•Caça [Vários]: É da natureza do vampiro caçar. Para cada hora do vampiro gasta em busca de presas humanas, permite ao jogador fazer um teste contra uma dificuldade com base na área em que o vampiro caça. A combinação de Atributos e Habilidade utilizada deve corresponder ao
método pelo qual o jogador descreve a técnica de caça do personagem. Por exemplo, Aparência + Lábia pode representar um encontro sensual em uma boate que termina com um dos amantes matando sua sede, Vigor + Atletismo deve sugerir uma perseguição angustiante através de uma faixa de um parque da cidade, e Raciocínio + Manha pode ser interpretado como um jogo mortal de gato e rato.

Área Dificuldade*
Bairro miserável/Curral 4
Classe baixa/Bairro boêmio 5
Centro da cidade 6
Bairro industrial 6
Subúrbio 7
Área fortemente policiada 8

*Dificuldade +1 devido à estação inverno.

Texto extraído do livro:

Vince; PdS: 10/15; FdV: 8/10; Vitalidade: Machucado (agravado)
rolagens = -1

O Ventrue confessava seu desejo com seu rosto tão próximo ao da príncipe que ele podia ver os detalhes da íris dos olhos dela, sentindo de leve o aroma de um raro e caro perfume francês que ela havia passado em pouca quantidade.

- Você...

Ao ouvir a resposta, os lábios de Kate esboçam um sorriso. Ela abraça o sangue azul e apoia a cabeça em seu ombro direito, enquanto diz sussurrando: - Eu também quero você...
Ela alisa o rosto do Ventrue com a sua suave mão direita e procura a sua boca, iniciando um beijo na boca de Vince. No início é um beijo humano, suave. Mas aos poucos a pressão aumenta, Vince sente um leve desconforto em sua língua e então um prazer intenso toma os seus nervos. Ele sente a torrente de vitae sair do seu corpo e ir para a príncipe. Era o beijo vampírico. Um prazer quase que sem igual. Um prazer que há anos o sangue azul não sentia... (-3pds).

Logo após aquele intenso beijo vampírico, ela suavisava e voltava ao beijo normal. Por fim sua boca desencosta da dela. Kate fica estática olhando dentro dos olhos do Ventrue, talvez esperando algo de sua parte... Mas não! Ela parte para o ataque novamente. Dessa vez, tira a alça esquerda do seu vestido e seu seio pula para fora como se estivesse vivo. Numa cor clara, rosada e num tamanho e formato de dar inveja em qualquer mulher, bem como de salivar a boca de qualquer homem. Ela segura a cabeça de Vince indicando a direção onde sua boca deveria ir.
- Vai... finca suas presas nele... Me faz gozar chupando ele!

Lady Thanatos; PdS: 14/14; FV: 5/6; Vit. Ok


Após saciar com sua comida, a vampira reunia-se novamente com o seu bando no ponto marcado. Uma praça pública próximo ao pub onde eles estavam inicialmente. Cada integrante do bando tinha se alimentado e eles haviam combinado de se encontrar naquele lugar. A Tzimisce ficava feliz em rever Tierre e Juancho, mais por eles do que por Telma.

- E aí, como vai ser? Indagava Juancho.

Todos esperavam uma resposta da ductus, a líder daquele bando.

Takeshi Antony Johnson PdS: 14/15; FdV: 7/7; Vit. Ok;


Após terminar a conversa com a Xerife, Takeshi ficava a sós com seu mentor. Ele lhe falava da sua ansiedade para desenvolver seus talentos físicos.

- Então Fred, quero aprender mais sobre os dons de força e resistência, em contrapartida vou voltar a treinar minha arte de espada.

O vampiro mais velho encarava o neófito com um olhar profundo. Pousava a mão em seu ombro direito e dizia. - Eu compreendo sua ansiedade. Já fui assim quando era mais jovem. Mas o primeiro passo que você precisa compreender é que algumas coisas só vem com o tempo. Infelizmente nossos desejos queimam rápido como um fogo sobre a palha, enquanto que os nossos dons são como uma pérola que leva anos para ser formado e polido. Eu posso te ensinar tudo o que tiver ao meu alcance. Mas ainda assim pode ser que não aconteça tão rápido...

Ele continuava fitando o neófito, como um pai que falava com um filho.

Thanatos caminhava satisfeita, indo novamente de encontro ao seu bando. As lembranças das brincadeiras com as duas últimas presas causavam-lhe êxtase. Ela precisava disso. Precisava extravasar um pouco – ser ela mesma novamente.

Quando ela se encontrou com seus irmãos, ela estava de bom humor. Ela os abraçou e beijou a testa deles, como de costume.

– Boa noite, meus queridos. É um prazer estarmos reunidos de novo, para mais uma missão.

Eles agora partiam para o território inimigo. A missão deles era simples: busca e destruição. O bando deve fazer os traidores Joseph e Adam pagarem.

– E aí, como vai ser? – indagava Juancho.

– Devemos agora partir para território inimigo – Thanatos dizia claramente ao grupo. – Frank nos recomendou discrição e cautela, e nosso primeiro passo deve ser o primeiro passo de todo plano bem-sucedido: reconhecimento. Precisamos reconhecer o terreno inimigo, e assim teremos mais chances de chegarmos aos alvos.

Ela os encara por um momento, pensativa.

– Sei que vocês são muito bons com seus respectivos dons de sangue, mas seria interessante obtermos alguns… “suprimentos” durante o caminho, mas sempre dando ênfase na discrição. Um veículo também seria essencial. Consegue nos arrumar, Juancho?

Lady Thanatos; PdS: 14/14; FV: 5/6; Vit. Ok


Thanatos atribuía a Juancho a tarefa de roubar um carro. O hispânico de origem mexicana inciava a busca:
- Tem que ser um carro desses antigos, sabe? Esses carros novos não dá pra roubar assim na calada. A única forma de roubar um carro novo é tomando do motorista.

Mas o bando estava com sorte. Em uma das ruas havia um modelo 76 em bom estado de conservação. Juancho se aproxima, olha para os lados, conferindo se ninguém estava vigiando. Com dois movimentos ele abre a porta e em poucos segundos força uma partida no motor do carro. O restante do bando vai correndo e entram todos dentro do veículo.

Juancho acelera. O ronco do motor era forte. Eles deixam a rua e somem cidade a dentro.
-E agora irmã?! Qual é a ideia? Indagava o Brujah enquanto dirigia rumo a Denver.

Juancho rolls 6 dice to destreza + manha 2,6,10,3,8, 6 [4 successes]

Mal consigo acreditar no que estava acontecendo ali. Kate me fazia sentir o homem mais sortudo do mundo. Ter aquele corpo a disposição era sim uma baita sorte. Kate não media esforços e se jogava naquele momento com volúpia. Seu beijo logo se transforma em um beijo vampírico e sinto uma sensação que nunca senti na antes. Êxtase era pouco para descrever o que estava sentindo naquele momento. Na verdade, ainda não existia tal palavra no nosso vocabulário. 

Depois de provar da minha vitae, me deixando por alguns segundos estático e estasiado, Kate avança mais um passo. Ela abaixava a alça do seu verstido de seda que desenhava seu belo corpo, de maneira tão sensual que juro que senti tesão. Sensação essa que a cada ano que passa ficava mais distante da minha realidade.

- Vai... finca suas presas nele... Me faz gozar chupando ele!

Aquilo não era um pedido, aquilo era uma ordem. Avanço com vontade para cima dela, agarrando seu corpo com força, juntando ao meu. Faço o que me pediu. Chupo o seu seio retribuindo o que ela me fez. Cravo minhas presas naquela carne macia e sugo uma porção de sua vitae (3 pds). Concomitante a isso, deslizava minha mão direita pela coxa de Kate, subindo em direção a sua calcinha. Instintivamente, a empurrava para a mesa, a sentando sobre o móvel. Desço minha boca pelo seu corpo até chegar em suas partes íntimas. Afasto suas pernas e começo ali mesmo, na frente dos seus lacaios, um sexo oral.

Me empenho para proporcionar a ela o maior prazer que aquele momento podia proporcionar. Fico alguns minutos ali até que a ocasião exigisse mais. Me levanto desabotoando meu cinto e abrindo minha calça (-1 pds para ereção). Puxo as pernas de Kate para trazer seu corpo par mais perto do meu e então a penetro. Enquanto o ato sexual era praticado, beijo sua boca com intensidade. Minha boca também passeia por sua orelha, pescoço e seio. Coloco todo o meu vigor naquele ato até o fim...

Vince; PdS: 09/15; FdV: 8/10; Vitalidade: Machucado (agravado)
rolagens = -1


Quando tudo terminava, Kate abraçava Vince, com um abraço quente e amoroso. Há quanto tempo o ventrue não sentia nada parecido com aquele abraço? Décadas e décadas... Então ela dizia com uma voz suave bem próximo do seu ouvido:
- Eu gostei de você... Sua presença é boa. Por que não termina a noite comigo?
Ela segura o rosto de Vince com as duas mãos e olhando dentro dos seus olhos diz: - Você tem duas escolhas. Terminamos aqui, saímos por essa porta e cada um segue o seu rumo. Amanhã nos olharemos como se nada tivesse acontecido. Ou...
Após uma pequena pausa: - Aumenta sua aposta, vem comigo e descubra onde isso vai dar! Ela dizia com um olhar e um sorriso simpático, já vestindo a roupa...

Após aquela experiência, Kate me abraçava afetuosamente. Me sinto ridículo, como um adolescente apaixonado. Mas homens matariam pra estar onde estou nesse momento. Depois do abraço uma proposta. Confesso que a escolha não foi nada difícil. 

- Também gostei da senhorita... Quanto a proposta, eu jamais rejeitaria sua companhia...

Vince; PdS: 09/15; FdV: 8/10; Vitalidade: Machucado (agravado)
rolagens = -1

Vince não pensa duas vezes e aceita a proposta de Kate. Kate sorri com a afirmativa e convida o ventrue a segui-la. Eles sobem por uma escada a um andar acima, que Vince nem sabia que existia naquele lugar. Kate e Vince saem no terraço, onde havia um heliporto e um helicóptero já estava em funcionamento apenas aguardando eles entrarem.



Vince vê a cidade de cima. As luzes das ruas lá embaixo, os carros, e tudo vai ficando para trás rapidamente. Logo o vampiro percebe que estão deixando a cidade. Mas a viagem foi rápida, talvez um recanto em algum lugar bem próximo da periferia. Os dois pilotos iniciam os procedimentos de pouso e então a aeronave toca no chão. O vampiro sente um pequeno arranque e um baque. Nada demais. Vince e Kate descem e o helicóptero decola, deixando-os ali. Vince percebe que está em um lugar de uma paisagem bonita. Um grande lago na encosta de uma montanha. Eles haviam pousado em uma cabana, um chalé de alto nível.

A toreador convida o Ventrue até às margens do lago, onde eles entram em um hiate. A Toreador liga o motor a diesel do barco e eles navegam até o meio do lago, onde ela desliga o motor e para a embarcação. Ali não há luzes da cidade. A escuridão toma conta. As luzes são somente da lua e das estrelas. No hiate havia um telescópio, e alguns livros.



- Eu gosto de vir aqui às vezes. Dizia ela deitando-se na proa do barco, ficando com seu rosto virado para o céu estrelado. - A cidade pode estar em chamas, mas quando estou aqui eu não penso em mais nada. Eu  não ligo para o que está acontecendo lá. Abraços desautorizados, Justicar ameaçando nossas posições, o Sabá em espreita aguardando uma oportunidade para atacar... nada disso importa quando estou aqui.

Após uma pausa ela continuava: - Você deve estar se perguntando porque eu o trouxe aqui, não está? Indagava com os olhos fechados por um instante, como se estivesse descansando seus olhos e sua mente.

– Tem que ser um carro desses antigos, sabe? Esses carros novos não dá pra roubar assim na calada. A única forma de roubar um carro novo é tomando do motorista.

– Faça como achar melhor, meu querido – respondia Thanatos, calmamente. – Confio nas suas habilidades.

Não demorou muito para que Juancho, com um pouco de sorte, “passasse a mão” em um modelo 76. Apesar de um modelo antigo, estava bem conservado. Era ótimo estar dentro de um carro confiável – um que não vai cair aos pedaços em poucos quilômetros rodados. Não havia como negar que o Brujah era bom no que fazia.

– E agora irmã?! Qual é a ideia?

– Vamos até o território da Camarilla, discretamente. Vamos manter a discrição. Uma vez lá, vamos nos separar e investigar todos os lugares em que nossas presas costumam frequentar. Vamos nos comunicando com os smartphones, para nos mantermos atualizados… em código, claro. É importante nos mantermos atualizado. Qualquer pista obtida em nossas investigações são válidas.

Lady Thanatos; PdS: 14/14; FV: 5/6; Vit. Ok


A viagem dura mais ou menos 30 minutos, até Denver. Lady Thanatos observa pela janela do carro que o movimento de veículos e de pessoas aumentam a medida que eles se aproximam de Denver. O padrão social também é mais elevado que o de Boulder.

Eles seguem as placas de indicação até chegar no endereço entregue por Frank. Um pequeno conjunto habitacional de apartamentos. Havia outros carros estacionados próximo dali. O carro roubado seria apenas mais um entre os outros. Ele já estava na reserva de combustível. Estavam agora de frente para o apartamento onde os traidores teriam se refugiado.

O bando aguarda as ordens da Ductus. Ela precisava dar ordens claras e precisas, afinal ela estava no comando. A menos que quisesse dar um pouco de "autonomia" aos irmãos, deixando que eles fizessem como bem entendessem, tendo que assumir como seus os resultados deles, sendo bons ou ruins.



Refúgio dos alvos:

Um dos maiores inimigos de nós, immortais, é o tédio e a monotinia. Já estamos andando nesse solo a tanto tempo que dificilmente algo nos surpreende. Daí vem Kate. Uma bela cainita, apaixonada pelas nuances da vida. Na contra-mão de tudo isso que acabo de pensar...

A quanto tempo não sinto essa sensação? A de não saber onde minha noite vai dar. Seguro na mão de Kate e deixo que ela me guie. Primeiro pelos céus, depois, pela terra e por último, pela água. No meio daquele lugar, onde a luz artificial criada pelo homem não pode tocar. Apenas Kate, e eu. Ela deitava na proa do barco para observar as estrelas. Penso em me deitar ao seu lado, mas isso era tão clichê que resolve apenas me sentar ao seu lado. Cruzo as pernas e me perco na beleza daquele rosto perfeito...

- Eu gosto de vir aqui às vezes. Dizia ela deitando-se na proa do barco, ficando com seu rosto virado para o céu estrelado. - A cidade pode estar em chamas, mas quando estou aqui eu não penso em mais nada. Eu  não ligo para o que está acontecendo lá. Abraços desautorizados, Justicar ameaçando nossas posições, o Sabá em espreita aguardando uma oportunidade para atacar... nada disso importa quando estou aqui.

Após uma pausa ela continuava: - Você deve estar se perguntando porque eu o trouxe aqui, não está? Indagava com os olhos fechados por um instante, como se estivesse descansando seus olhos e sua mente.

- Bom... na verdade estou tão envolvido por essa experiência que não parei para pensar nisso... no porquê. Mas agora que mencionou... fiquei curioso, para saber a que devo essa honra?

- Bom... na verdade estou tão envolvido por essa experiência que não parei para pensar nisso... no porquê. Mas agora que mencionou... fiquei curioso, para saber a que devo essa honra?

Kate abre os olhos e fita Vince por alguns instantes, sem nada dizer. Como se apenas os gestos ou a alma falasse alguma coisa.

- Não tem nada a ver com honra, ou algo do tipo. É que... Uma pausa. Ela volta seu rosto para as estrelas. E após alguns segundos volta a fitar Vince novamente.
- Eu gostei de você, desde o primeiro momento que o vi. E então decidi que queria viver isso. O que fizemos hoje... esse laço de sangue, incendeia os nossos sentimentos frios e nos faz sentir como se estivéssemos vivos de novo.

Ela continua fitando seus olhos.
- Eu gosto disso! rsrs. Ela ri, mostrando uma face que o ventrue ainda não conhecia.
- Mas essa ligação se desfaz após alguns dias. E talvez voltaremos a sermos dois mortos vivos frios novamente. Exceto se...
Ela hesitava por um instante em dizer algo. Mas então resolvia dizer. Kate era meio decidida. Ela não era muito de ficar em cima do muro.
- Exceto se você for louco o suficiente para dar mais um passo. Vai ser mais intenso, ainda mais vivo... só que mais perigoso! Ela sorria, como quem gostava de brincar com fogo.

As primeiras impressões que Thanatos teve cruzar a fronteira para a cidade não foram muito boas. Mais movimento, mais gente e também um padrão de vida mais elevado.

– Humpf… Vamos ter mais trabalho para sermos discretos do que eu imaginava – e obviamente ela disse isso pensando principalmente nela mesma.

Juancho parou o veículo roubado dentre vários outros estacionados ali, perto do condomínio onde Frank havia mostrado que os traidores se refugiaram.

– É aqui… Mas é melhor não descartarmos os arredores. Certamente deve haver bares ou locais semelhantes que os malditos usam para se alimentar.

Ela sai do carro junto com os demais, dando uma analisada no local, contando saídas, possíveis rotas de fuga, câmeras e tudo mais que pode atrapalhar a operação. Desde os seus dias mortais Thanatos tem o hábito de invadir residências. Ela aprendeu a ser cuidadosa.

– Juancho, você e eu vamos ficar com o condomínio. Tierre e Telma, vocês investigam os arredores. Tentem descobrir alguma pista de forma discreta. Como eu disse, eles devem se alimentar por aqui. Afinal, são novos na cidade e não devem conhecê-la o suficiente para se afastarem tanto do refúgio.

Ela faz um sinal para Juancho avançar pela saída dos fundos, atrapalhando uma possível tentativa de fuga por trás.

– Tomem cuidado e não saiam muito de vista, sim? – diz, para Tierre e Telma. – Se a coisa estourar por aqui vamos precisar de vocês dois. Contudo, se acharem que se separar será útil para cobrir mais terreno, fiquem à vontade, mas é como eu disse: não se afastem tanto. Qualquer coisa eu mando mensagem.

Mais um passo... Apesar de sua beleza extrema, o que me pede é açgo que vai totalmente na contra mão de tudo que me define. Não consigo imaginar um motivo que me faria submeter a vontade alheia voluntariamente.

- Tentador... mas, não acha que podemos cultivar esse sentimento sem ter que apelar para tais artifícios? Isso me deixa triste, pensar que você, um ser tão perfeito, não é capaz de amar verdadeiramente de forma genuína. Sem ofensas...

Estou jogando um jogo perigoso. E cada movimento deve ser pensado. Apesar das declarações feitas essa noite, não posso esquecer nossa verdadeira natureza. Somos monstros amaldiçoados, manipuladores e usurpadores da vida alheia. 

- Olha, não deixe esse momento que estamos vivendo ser estragado por acordos e promessas, vamos apenas viver isso e ver onde vai dar. A senhorita é bem mais experiente e poderosa do que eu e, quero poder extrair o máximo que eu puder da sua experiência e sabedoria. Mas quero lhe entregar algo verdadeiro em troca, para que a senhorita saiba que ainda pode existir lealdade e amizade na sua história. E que isso aqueça o seu coração.

Termino deslizando meus dedos delicadamente sobre o seu belo rosto. Olhando para dentro de seus olhos, uma pequena demonstração de confiança, pois através dos olhos, podemos ser manipulados feito fantoches. Espero com otimismo o posicionamento de Kate, referente as minhas palavras.

Abigail escreveu:
 Eu posso te ensinar tudo o que tiver ao meu alcance. Mas ainda assim pode ser que não aconteça tão rápido...

 
Era tudo que o cainita queria ouvir, o apoio de seu mentor para que pudesse evoluir, seu caminho se abrira de uma forma inesperadamente rápida, e ele precisava acompanhar da melhor forma que conseguisse. Olhando com total admiração pelas sabias palavras de Fred, o Toreador respira fundo (mesmo que não seja mais necessário) e diz:
 
- Como sempre você tem toda razão! Sei que nossos Dons são refinados com o tempo, acho que fui pego de surpresa com essa nomeação, e recusa-la estaria fora de cogitação!
 
Faz uma pausa como se um pensamento ruim lhe ocorresse e continua.
 
- Sabemos que pode não haver outra chance como essa. Por isso preciso muito da sua ajuda, no que puder me ensinar, mesmo que possa demorar... é questão de sobrevivência...
 
Takeshi começava e falar de uma forma anciosa e andar de um lado para o outro.
 
- Tenho ainda muitas coisas para fazer também, organizar tudo, cheguei a pouco e ainda me sinto perdido.
 
Seu olhar cai no rosto de seu mentor se acalmente na mesma hora, o cainita se aproxima dele e diz:
 
- Ainda bem que posso contar contigo!
 
Pequena pausa.
 
- Certo! Assim que possível, quero aprender.
 
*Preciso mais informações... será que consigo montar uma rede?*
 
Derrepente uma idéia surge na mente do cainita.
 
- Fred! Uma pergunta. Como é a questão de serviçais? Posso ter alguns lacaios? Ou existe algum tipo de protocolo nesta cidade? Minha Sire tinha alguns, sempre muito úteis.
 
Espera pela resposta e conclui.
 
- Antes de ir, com quem eu verifico a questão de dominio? Quero comprar um bar, um ótimo meio de se conseguir informações e rebanho.
 
Takeshi agora parecia empolgado, a possiblidades eram infinitas. Ele continua olhando nos olhos do Toreador e aguarda a resposta.

Lady Thanatos; PdS: 14/14; FV: 5/6; Vit. Ok

Thanatos avaliava a segurança do lugar. Havia muitas possibilidades de rotas de fuga a pé. O lugar era um complexo residencial. Não havia câmeras de segurança naquele perímetro externo.


Tierre e Telma saem em patrulha, enquanto Juancho forma dupla com Thanatos.

– Tomem cuidado e não saiam muito de vista, sim? – diz, para Tierre e Telma. – Se a coisa estourar por aqui vamos precisar de vocês dois. Contudo, se acharem que se separar será útil para cobrir mais terreno, fiquem à vontade, mas é como eu disse: não se afastem tanto. Qualquer coisa eu mando mensagem.

O bando respondia positivamente, enquanto Juancho dava a volta pelo lado oposto dos apartamentos. O plano de Thanatos já estava em andamento. E agora?

Vince; PdS: 09/15; FdV: 8/10; Vitalidade: Machucado (agravado)
rolagens = -1

- Tentador... mas, não acha que podemos cultivar esse sentimento sem ter que apelar para tais artifícios? Isso me deixa triste, pensar que você, um ser tão perfeito, não é capaz de amar verdadeiramente de forma genuína. Sem ofensas...

- Depois que nos tornamos o que somos, acho que nenhum de nós é capaz. A não ser que... O pensamento dela ficava distante e seus olhos fugiam para algum lugar que o Ventrue não fazia ideia.

- Olha, não deixe esse momento que estamos vivendo ser estragado por acordos e promessas, vamos apenas viver isso e ver onde vai dar. A senhorita é bem mais experiente e poderosa do que eu e, quero poder extrair o máximo que eu puder da sua experiência e sabedoria. Mas quero lhe entregar algo verdadeiro em troca, para que a senhorita saiba que ainda pode existir lealdade e amizade na sua história. E que isso aqueça o seu coração.

A Toreador voltava-se novamente para onde estava. Ela ria largamente quando Vince falava e, sorrindo docemente, dizia:
- Lealdade e amizade? Vince! Cuidado para não iludir o coração de uma jovem e inocente moça como eu! Meu pai pode acabar te obrigado a casar comigo! Apesar de ser uma piada o Ventrue percebe não havia ironia nem sarcasmo, talvez apenas puro e bom humor mesmo.
- Eu sentia que havia algo diferente em você, mas não sabia que era um galanteador e usurpador de moças virgens. Vai me usurpar minha inocência também?! Ela abraçava o ventrue insinuando um beijo.

Cada um de seus irmãos assumia sua tarefa, como delegado por Thanatos, sua líder. Ela por sua vez, analisava os arredores, prestando atenção em cada detalhe que poderia beneficiá-la ou prejudicá-la.

“Sem câmeras por aqui… Ótimo.”

Ela ativava seus sentidos aguçados enquanto caminhava em direção ao ponto principal, atenta a todo tipo de pista – cheiro de sangue, conversas, etc. – fazendo também leitura de aura em todos que cruzam com ela.

“Talvez seja melhor usar algum disfarce…”

Thanatos começa a buscar um ponto – talvez um banheiro? – para aplicar sua arte em si mesma; nada muito drástico, apenas uma máscara temporária – um novo rosto alternativo provisório. Ela também começa a buscar formas de obter algumas roupas diferentes.

“Certo. Vamos explorar esse lugar…”

OFF:

Por mais ingênuo que possa soar, eu sentia um certo calor naquele momento. Viver aquilo com Kate, me deixava feliz. Felicidade, sentimento esse que já havia me abandonado a muito tempo. A décadas, tudo o que tenho são objetivos para me tornar maior do que sou. Esse jogo tem ocupado minha mente fria e cruel...

Acho graça no comentário de Kate. Isso seria muito sério a noites atrás. Mas não hoje. A humanidade evoluiu bastante desde então. Hoje é comum uma mulher ter vários companheiros e não casar com nenhum. Sorrio com o comentário.

Kate me abraça insinuando um beijo... Como negar? Mais uma vez, experimento daquele doce beijo, e deixo o tempo nos levar até a próxima noite ..

Takeshi Antony Johnson PdS: 14/15; FdV: 7/7; Vit. Ok;

- Fred! Uma pergunta. Como é a questão de serviçais? Posso ter alguns lacaios? Ou existe algum tipo de protocolo nesta cidade? Minha Sire tinha alguns, sempre muito úteis.

- A príncipe Kate não interfere nessa questão. Os Membros são livres para cooptar serviçais. No entanto, cada Membro é responsável pelas ações de seus serviçais, sejam elas boas ou ruins.

- Antes de ir, com quem eu verifico a questão de dominio? Quero comprar um bar, um ótimo meio de se conseguir informações e rebanho.

- O Senescal é quem administra os domínios. Mas em regra, todo Membro é livre para reclamar um domínio se nenhum outro Membro o controla. Em outras palavras, você pode ter o seu bar, se ele ainda não pertence a nenhum outro Membro.