Capítulo I – Fome Ancestral
Um grito de agonia, que parecia tão perfurante quanto uma espada bastarda ainda incandescente, se propaga pela mente do malkaviano como pequenas vibrações de calor. Além da dor calcinante, ele tinha certeza de uma coisa: a voz era da sua mãe. Era a voz de Lucrécia.
Ele nada via. Escuridão plena. Tentava se mexer, mas seu corpo não respondia. Não sabia dizer se havia sido empalado, mas a sensação era a mesma. O grito parou de ecoar e, após um breve momento de silêncio, começou a ouvir risadas – claramente malignas, étereas. Por sorte, não era Lucrécia que ria.
Ele começou a sentir mãos tocando sua pele fria – mãos grudentas, melecadas com alguma coisa de consistência grossa. Um cheiro de pústula começou a impregnar o ar. Ele começou a tentar se debater, se livrar, mas ainda não conseguia. Tentava gritar, pedir por socorro, mas era como se houvesse um quilo de areia escaldante dentro da boca. O desespero foi avançando, assim com sua vontade de se livrar. Subitamente tudo voltou, e quando ele percebeu, havia rolado. Um baque surdo. Estava no chão. Ele abriu os olhos, que demoraram alguns segundos para focar – não por causa da escuridão, mas pela tontura súbita que sentiu. Ele estava desperto agora; tinha certeza disso – mas, ainda assim, escutou novamente a voz de Lucrécia, desta vez em um murmúrio suave. Ela disse “Me ajude”.
- Beaumont:
- Reserva de Sangue: 19/20
Força de Vontade: 10/10
Vitalidade: OK
Um grito de agonia, que parecia tão perfurante quanto uma espada bastarda ainda incandescente, se propaga pela mente do malkaviano como pequenas vibrações de calor. Além da dor calcinante, ele tinha certeza de uma coisa: a voz era da sua mãe. Era a voz de Lucrécia.
Ele nada via. Escuridão plena. Tentava se mexer, mas seu corpo não respondia. Não sabia dizer se havia sido empalado, mas a sensação era a mesma. O grito parou de ecoar e, após um breve momento de silêncio, começou a ouvir risadas – claramente malignas, étereas. Por sorte, não era Lucrécia que ria.
Ele começou a sentir mãos tocando sua pele fria – mãos grudentas, melecadas com alguma coisa de consistência grossa. Um cheiro de pústula começou a impregnar o ar. Ele começou a tentar se debater, se livrar, mas ainda não conseguia. Tentava gritar, pedir por socorro, mas era como se houvesse um quilo de areia escaldante dentro da boca. O desespero foi avançando, assim com sua vontade de se livrar. Subitamente tudo voltou, e quando ele percebeu, havia rolado. Um baque surdo. Estava no chão. Ele abriu os olhos, que demoraram alguns segundos para focar – não por causa da escuridão, mas pela tontura súbita que sentiu. Ele estava desperto agora; tinha certeza disso – mas, ainda assim, escutou novamente a voz de Lucrécia, desta vez em um murmúrio suave. Ela disse “Me ajude”.
- OFF:
- Postagem inicial, interpretação livre. Pode usar esse momento para se situar e retomar suas últimas lembranças e feito.