Explore o Mundo das Trevas e os conflitos morais através da perspectiva de um Vampiro. Encontre na não-vida uma chance de sucesso ou a rota direta para o inferno. (Fórum baseado nas regras da 3ª edição)


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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages

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    Mensagem por Нежить-фрик Qua 1 Fev 2023 - 23:09


    Kraven

    Kraven:

    Os olhos de Kraven varriam o lugar. Sobre uma árvore alta, ele não teve dificuldades em localizar o ponto exato em que a voz dela se propagava. Não parecia haver nada de perigoso nos arredores, mas ele a viu rastejando, com a mão no estômago. Cheiro de sangue… Ela definitivamente estava ferida.


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    Mensagem por Han Sex 3 Fev 2023 - 7:37

    Maldito... mil vezes maldito!!! Olha a situação em que me encontro por causa desse Ventrue descontrolado! Lorde Eldred torna-se uma pilha de cinzas. O Bispo perdeu a cabeça... literalemente. Mas por um golpe de sorte do desgraçado, a tocha toca minhas vestes fazendo as chamas consumirem todo o tecido. Me esforço para controlar minhas emoções, não é fácil, tendo o fogo tão perto, mas consigo manter a sanidade naquele momento. Desesperado, não tenho muitas opções. Tiro minha roupa em chamas.

    [off: narrador, caso queira adiantar, o texto a seguir será minha próxima ação.]

    Me agarro a uma esperança regada pela insanidade. Assim que me vejo livre do fogo. Foco todo meu esforço para acordar Laila. Vejo nela minha única esperança de sair vivo dali. Concentro meu sangue para conseguir agilidade e rapidez em meus movimentos [off: 2 ps em destreza]. A espada do Cruzado está no chão, em meio as cinzas de Eldred, sua mão estava vazia pois gastou o frasco de água benta no Ventrue. Acredito que até receber um ataque dele, tenho tempo para fazer o que quero.

    aproveitando que estava perto de Laila, já que ataquei o Bispo que estava prestes a tocar fogo na anciã, arranco a estaca em seu peito enquanto mordo meu pulso para fazer brotar o sangue. Logo depois, posiciono meu braço afim de deixar meu sangue adentrar a boca de Laila, na esperança desesperada de acordar a anciã...
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    Mensagem por Mitzrael Sáb 4 Fev 2023 - 23:29

    Kraven via sem dificudade a kyra e ele voava até ela sem demora em um rasante .

    Pensando :
    Que maldição! Quem fez isso a ela ?!!

    Kraven desce e a pega em seus braços e voa o mais alto possível .

    Vou cuidar de vc é vc me conta quem te fez isso com vc!


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    Um dia nossos destinos vão se cruzar ... Eu tenho certeza , eu não quero pressa vou apenas viajar por aih peregrinando , pois eu tenho todo o tempo do mundo agora..
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    Mensagem por Нежить-фрик Qua 8 Fev 2023 - 6:45

    Kraven

    Kraven:


    – Cuidado… Armadilha… – ela fala assim que Kraven a toca, com dor e dificuldade, como se estivesse sem ar.

    Teste:

    A adrenalina passa pelo corpo do Gangrel como uma descarga de trovão. Agora parecia óbvio demais.

    Testes:

    Ele sentiu o deslocamento de ar atrás de si. Ele girou para o lado, vendo um vulto marrom passar quase raspando nele. Já com o segundo ele não teve sorte. Assim que seus pés tocaram o chão, um segundo vulto marrom gigantesco passou cortando seu ventre com uma enorme pata peluda cheia de garras.

    Resolução de Dano:

    Suas vísceras estavam expostas. Doía muito. Doía demais. Sua serva começa a gritar e a chorar em desespero, pateticamente pedindo um socorro que ele sabe que dificilmente viria. Eram dois que avançavam; dois malditos lupinos marrons de três metros cada, com olhos assassinos que brilhavam como a lua.

    O que ele poderia fazer agora? Ele sabia que aquela entidade, fosse o que fosse, o vigiava constantemente agora. Talvez valesse a pena fazer um acordo a mais?




    Jeremy

    Jeremy:

    Jeremy age rápido, aproveitando sua coragem e lucidez. Ele retira seu casaco em chamas, vira-se para Laila, enquanto o cruzado o encara calmamente, sem mostrar pressa ou mesmo intenção de recuperar a espada, e então remove a estaca que paralisava a anciã – mas esta ainda se encontra em torpor.

    – É inútil, Demônio – o cruzado falava, jogando o escudo no chão, ficando com a guarda totalmente aberta. – Tua prole maldita não escapará da justiça divina.

    Sem dar ouvido às provocações, o Nosferatu corta seu pulso, derramando um pouco do seu sangue na garganta da anciã.

    – Ó, grande senhor celeste! Poderoso soberano da luz e da vida! Canaliza tua ira através desse teu servo! Que em teu nome a mácula do Opositor seja subjugada pela tua vontade! Cristo Rei! Senhor dos homens, aqui e agora eu…

    Jeremy virou-se e viu que o cruzado agora tinha um terço nas mãos, com uma pequena cruz de madeira. Ele começou a se sentir estranho. Era uma sensação horrível, que ele não conseguia descrever. Suas pernas e mãos ficaram trêmulas, e uma sensação muito parecida com a ânsia de vômito humana começou a tomar conta dele. A vista escureceu, a audição ficou abafada, e ele sentia a coisa mais repugnante do mundo. Não era só dor física, era uma repulsa moral, uma melancolia absoluta, uma apatia brutal. Ele começou a sentir tanto ódio de si mesmo que a ideia da morte final começou a parecer um deleite.

    Laila saltou urrando, com o estômago queimando de fome. O cruzado ainda falava, mas Jeremy não conseguia entender mais nada do que saia da boca dele. Ele viu Laila tentar avançar, investir contra o mortal, mas algo invisível a impedia de ir até ele. Logo ela começou a se sentir como ele e, e então caiu de joelhos, colocando as mãos na cabeça, gritando com as presas expostas, como se algo a queimasse.

    O cruzado continuava entoando seu cântico, e agora pegava sua espada das cinzas de Eldred. Jeremy se virou para ver se Laila ainda gritava, mas ela já tinha corrido de lá, largando-o a sua própria sorte. O cruzado agora vinha até ele e a sensação de desolação só aumentava. Ele poderia correr, como Laila fez, ou poderia tentar alguma loucura…

    Off:




    Ragnar

    Ragnar:

    Ragnar cruzava a estrada a galope, buscando o feudo onde supostamente sua criadora estava. Fazia um bom tempo que ela não se comunicava – o que não era da sua natureza. Ela havia mencionado muitas vezes sua cria postiça Eldred, mas nunca havia se encontrado com ele. Em sua última carta, Laila havia mencionado um perigo remoto dos mortais, relacionado à nova religião. Ele não sabia o que, exatamente, mas algo estranho estava acontecendo naquelas terras.

    A estrada chegou a um ponto onde se dividia em uma bifurcação. Havia uma placa à direita com algo escrito, mas ele não sabia ler. Havia uma placa antiga à esquerda também, mas esta estava derrubada, quebrada e gasta, parcialmente coberta por vegetação morta. Naquela direção ele podia ver um vilarejo estranho, que não parecia exatamente o feudo de que Laila havia mencionado. Ao mesmo tempo que parecia em ruínas, luzes de fogueiras indicavam que era habitado.

    Não muito distante ele pôde também discernir um som. Uma voz feminina chorava e gritava, carregada de desespero.


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    Mensagem por Han Qua 8 Fev 2023 - 8:27

    Consigo acordar a anciã, mas a força que o cruzado emana com sua oração me atinge de maneira que jamais experimentei. Não era uma dor física, não era um ferimento grave, mas aquelas palavras atingiam diretamente na minha psique, na minha alma, me causando sensações negativas... Me sinto horrível, como se tudo de ruim nesse mundo fosse culpa minha. Como se apenas eu, fosse responsável pela mácula que perambula na terra, isso precisa acabar, por favor, acabe com isso...

    Desejo pelo fim como desejo pelo sangue. Fico ansioso ao olhar a lâmina da espada, mal posso esperar para sentir aquele metal dando fim ao meu sofrimento. Entre lampejos de dor e lucidez, percebo que Laila que também parecia sofrer como eu, conseguiu reunir forças para fugir. Isso causa em mim mais sensações que se misturam aquele turbilhão emocional em que me encontrava. Fico decepcionado com a fuga da anciã, afinal, eu a salvei para que ela me salvasse... Esperava no mínimo gratidão... Mas talvez fugir foi apenas um instinto de sobrevivência...

    Me concentro em Laila, buscando forças para me erguer e fazer o mesmo que ela, fugir. Junto toda minha força de vontade e vontade de continuar existindo, que agora começava a ter novamente, para sair correndo dali [off: gasto 1 fv, se aplicável a situação].
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    Mensagem por Beaumont Sex 10 Fev 2023 - 19:24

    – Deixe-a morrer. Deixe que a fúria possua o soberano. Uma vez a vingança tendo sido juramentada, deixe-a ser direcionada para o perigo em comum. Sacrifique um peão hoje, para sobreviver um século mais.

    Minha mente está confusa, essas palavras invadem a minha mente, um demônio que prega incitações macabras, perpetua o mal. A quem eu quero enganar. Ele está certo, seja lá quem for está certo. Me sento um pouco próximo a porta, ao lado da grande morada do regente tentando recuperar-me. A imagem que permeou a minha mente não foi uma simples visão. Era a Mabel morta, um truque dos hereges para desvirtuar um homem puro. Conheço os diabos e seus truques. No fim, eu sei que eu poderia deixar uma guerra começar. Não poderia tomar essa decisão sozinho. 

    Quando vi Osiric eu pude acreditar que algo podia ser feito. Tentei recobrar a minha tenacidade e lhe olhar nos olhos. 

    Reverendo: -  Milorde, eu precisava mesmo entrar em contato com vossa senhoria. Preciso conversa contigo a sós em um lugar mais reservado. Paredes tem auspícios e a grama é voraz. 

    Pedi para entrar e assim que atravessasse a porta eu me certifiquei de que estávamos a sós e então disse. 

    Reverendo: - Irei lhe confiar uma coisa, porque sei que de todos, Tu és o de maior confiança do nosso príncipe e que já lhe salvou a vida uma vez. Preciso te contar... Lady Laila e Mabel estão nas mãos da igreja. Elas já sabem. Niena, Sibil, Maek e Soren serão os próximos alvos. Um grande agente da igreja está vindo para cá! Pensei em dizer isso ao regente, mas tú serás um melhor conselheiro para tomar essa decisão. 

    Posso ter sido um pouco ingenuo ao confiar tantas informações a Osirc, mas a sua reputação era grande. Mesmo assim resolvi não mostrar os documentos nem dizer como eu descobri tanta informação. Mas ser um membro envolvido com o clero já me daria razões para acreditarem que as fontes minhas são confiáveis.


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    Mensagem por Ed Araújo Sáb 11 Fev 2023 - 19:51

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 SgsuOZQ

    Foram muitas noites viajando pela estrada até chegar a este lugar. Eu cavalgava à frente, com Hans conduzindo a carroça atrás. Detive-me em dúvida de para onde prosseguir. A placa indicava Exeter, mas eu tinha dúvidas.

    Apertei as juntas de meus dedos, encontrando satisfação na sensação deles estalarem. O vilarejo mais próximo podia prover um abrigo e talvez sustento.

    Vamos até o vilarejo, Hans. Fique esperto.

    Seguimos naquela direção.
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    Mensagem por Нежить-фрик Sáb 18 Fev 2023 - 19:33

    Ragnar

    Ragnar:

    A velha estrada para o vilarejo não havia recebido manutenção desde que ele havia caído nas mãos dos bárbaros loucos que o transformaram em um local decadente. A mata avançou, assim como os nodos de grossas raízes de árvores variadas que ascendem através de um solo fissurado e irregular, tornando o cavalgar difícil e até mesmo traiçoeiro em certos trechos.

    A entrada para o vilarejo dava em um estreito portão; um portão de ossos com dezenas de caveiras servindo de ornamento. Os olhos vazios chegavam a causar certo arrepio, como se de alguma forma elas já esperassem por eles.

    – Saudações, ó maldito e teu servo!

    A voz rouca, quase gutural, vem por trás. Ragnar vira o cavalo, se deparando com um sujeito estranho, para dizer o mínimo.

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 2985d5812ff7e4679166eb5f21407972

    Era um sujeito escarificado e de aspecto decrépito. Tinha ambos os olhos brancos, como se fosse totalmente cego, e seus cabelos eram brancos e ensebados. Tinha unhas compridas, lascadas e sujas, e um nariz parcialmente cortado.

    – Qual é teu desejo entre essas paredes, vampiro? É minha ama que buscas?


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    Mensagem por Нежить-фрик Sáb 18 Fev 2023 - 19:53

    Jeremy

    Jeremy:

    A repulsa que se propagava pela alma do Nosferatu o tornava miserável; tão miserável que ele cogitou sentir a lâmina santa do cruzado em sua carne maldita e acabar, por fim, com a própria existência profana, que perdura apenas pela mácula de Cain.

    Reunindo a força que restava de um espírito abatido, ele segue o exemplo da anciã e dá uma arrancada pela saída, com toda a velocidade que suas pernas permitem. Ele pelas ruas, sentindo ar fresco de novo, sob um céu tingindo de pequenos fragmentos de nuvens, iluminado por estrelas cintilantes e uma lua soberana. O ar não é necessário para o seu corpo. Ele não respira. Não precisa respirar, mas o vento noturno causa outra sensação. Um tipo de regeneração; como uma água que lava mazelas que se manifestam no metafísico. Sua razão voltava. Jeremy se sente ele novamente.


    O grito ecoou pelas vielas, construções e se propagava forte o suficiente para que, na percepção de Jeremy, viesse a acordar todo o feudo. Ele corre em direção à fonte do som horripilante, apenas para ver um dos guardas noturnos abertos ao meio, com Laila drenando o sangue intensamente pela garganta aberta, se alimentando como um animal selvagem. O cheiro do sangue chega a provocar Jeremy.

    – Quem é você? – diz ela, levantando-se com a boca ensopada de sangue e os olhos brilhando em fúria intensa; olhos que não eram humanos. – Deste fim ao desgraçado?

    Jeremy, com sua audição privilegiada, podia ouvir sons de passos em ambas as direções. Passos rápidos, seguidos de um som de bronze sendo tocado rápido. O alarme da cidadela.



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    Mensagem por Нежить-фрик Sáb 18 Fev 2023 - 20:24

    Reverendo Della Lucci

    DellaLucci:

    Osirc carregava um olhar austero – mais do que o normal – enquanto ouvia as palavras de Della Lucci. Quando Mabel e Laila são mencionadas, suas feições se contorcem em uma careta de preocupação.

    – Espere aqui – ele falava, com sua voz grave e marcante.

    Ele se retirou, deixando Della Lucci esperando no grande hall, sem dizer se iria falar diretamente com o Príncipe ou com outra pessoa.

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 MA_00201442_rsfkmw

    Pouco tempo depois ele retorna, agora com sua espada, arco e uma aljava com trinta flechas.

    – Muito bem. Devemos resgatar Mabel e os outros a todo custo. É imperativo descobrir todos os membros do clero envolvidos nisso para retomarmos o controle da situação.

    Ele fez sinal para que Della Lucci o seguisse. Osirc guiou o Lasombra para fora novamente, até o estábulo. Ele passou algum tempo olhando ao redor, assim como o céu, e então pegou dois cavalos selados, negros como a própria noite e deu um deles ao Lasombra.

    – Não se preocupe. São dóceis, rápidos e fáceis de conduzir. Peço que acompanhe meu ritmo e me leve até o local onde ela está.

    Uma precaução contra ouvidos indiscretos: Ele então tirou um pedaço de pergaminho no bolso, escreveu “Como ficou sabendo disso? Quais membros do clero estão envolvidos?” com um bastão fino de carvão e entregou a Della Lucci para que ele escrevesse a resposta, enquanto ele já subia em seu cavalo.

    * * * * * * * * * * *

    Teste:

    Osiric parecia um com o seu cavalo, que cruzava a estrada como um relâmpago negro fosco. Já Della Lucci custou a acompanhar o ancião adiante, já que não estava acostumado a galopar. Quando alcançaram a cidadela, notaram o sino de bronze que servia de alarme tocando freneticamente e guardas noturnos correndo com suas espadas para um determinado ponto.

    – Malditos sejam! – praguejou Osiric, com sua voz ainda mais forte, agora que estava visivelmente nervoso. – Que diabos está acontecendo aqui? Os neófitos que tens como amigos são responsáveis por isso, Della Lucci?


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    Mensagem por Ed Araújo Seg 20 Fev 2023 - 16:49

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 SgsuOZQ

    Este não é um bom lugar e eu percebo ao chegar perto. Talvez seja melhor voltar.

    Mas alguém fala comigo. E ele sabe o que eu sou.

    Hm... olá. Apenas procuro pousada e alimento, meu senhor. Quem é a senhora deste lugar?

    Um pouco nervoso, preparo-me para combate, dando uma olhada rápida para Hans, para que ele se mantenha atento e preparado.

    Off:
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    Mensagem por Han Seg 20 Fev 2023 - 19:10

    Não tenho lembranças de realizar um esforço tão grande quanto ao que realizei, ao fugir do cruzado. Me sinto exausto. Me sinto mal. Me sinto confuso. Eu mal tive tempo de recuperar minha sanidade, quando ouço um grito vindo de uma direção. Sem pensar, sigo naquela direção e ao chegar, concluo que os problemas daquela noite ainda não haviam acabado.

    Lady Laila estava rasgando um homem como se rasga um pedaço de pão com os dentes. A carne dilacerada, o sangue esguinchando para todos os lados o olhar sanguinário... agora eu entendi a causa daquele grito de horror. A anciã larga a carcaça do pobre diabo ao chão e se vira para mim...

    – Quem é você? – diz ela, levantando-se com a boca ensopada de sangue e os olhos brilhando em fúria intensa; olhos que não eram humanos. – Deste fim ao desgraçado?

    Antes de responde-la, novamente meus ouvidos aguçados me alertam de um novo perigo. Passos, muitos passos se movimentando por todos os lados. Também ouço barulho de metal.

    - Me chamo Jeremy, esse não é o melhor momento para apresentações, acredite em mim, é melhor sairmos rápido daqui.

    Sigo na direção onte não haviam sons de movimentação do rebanho. Sem parar falo para Laila: - É melhor me seguir se quiser sobreviver. Nem olho para trás para conferir se ela acatou o meu conselho, apenas continuo seguindo em frente procurando por um local seguro. Tento evitar as zonas ermas e de vasta vegetação, encontrar com lupinos é tudo que eu não preciso nessa noite.
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    Mensagem por Нежить-фрик Qui 2 Mar 2023 - 3:10

    Jeremy

    Jeremy:


    A gritaria dos soldados agora estava mais próxima e mais intensa. Pelo praguejar e pânico deles, Jeremy percebe que Laila, ele ou ambos já se encontram no campo de visão dos soldados. Gritos de fúria. Gritos de dor. Uma flecha passa zunindo acima da cabeça do nosferatu, quase raspando em seu crânio.

    Subitamente ele sente algo agarrá-lo e levantá-lo do chão, como se ele pesasse o mesmo que uma folha de papel. Antes que pudesse tomar qualquer reação ele estava no ar. Muito, muito alto, como se estivesse voando.

    – Vamos ter uma conversinha, criança, assim que sairmos desta confusão – ele escuta Laila dizer, com a boca quase grudada em seu ouvido.

    Ela aterrissa próxima do portão e logo em seguida dá outro salto sobrenatural, formando um arco no ar, cruzando facilmente as muralhas e indo para longe…

    Raciocínio+Esportes[8]:

    A aterrissagem é bruta, diferente da primeira. Os pés da anciã batem no chão, com ambos rolando no chão. Laila logo se recupera com uma pirueta, mas Jeremy rola no chão, como se tivesse sido propositalmente arremessado. Ele não se machuca, mas está bastante sujo de terra.

    – Lá se vai a segurança das muralhas – ela diz, após ouvir um uivo longo e prolongado, não muito longe. – Se voltarmos para lá, seremos caçados imediatamente. Malditos sejam!

    Ela está furiosa, começa a andar de um lado para outro, olha encarando os ermos, ora encarando as muralhas, até que para subitamente, olhando para o Nosferatu.

    – E então? Se importa de me atualizar? Espero que a história não seja longa, pois certamente esse lugar não é seguro e não é sábio ficarmos parados aqui por muito tempo.


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    Mensagem por Нежить-фрик Qui 2 Mar 2023 - 3:11

    Ragnar

    Ragnar:

    – A senhora deste lugar encontra-se ausente, por agora – ele respondeu, em um tom totalmente despreocupado. – Ela me deixou encarregada do santuário enquanto isso. Como responsável, tenho o dever de ser hospitaleiro com aqueles que, como você, vem até nós com respeito e boa fé. Sou Aeghon, artesão do vazio.

    A figura apontou com seu dedo indicador para o nada. Da ponta de sua unha negra, suja e asquerosa, Ragnar e seu servo podem ver uma fagulha de luz avermelhada, que cria um rastro estático no ar, conforme ele desliza o dedo para baixo, como uma faca cortando a própria realidade e ferindo-a. Ele então enfia as duas mãos naquele traço de luz vermelha, empurrando os lados, como se separasse duas cortinas.

    – Me acompanhem, sim? – ele aponta para o portal negro e de ar gélido, que acaba de criar. – Como devo chamá-los, a propósito?


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    Mensagem por Mitzrael Sáb 4 Mar 2023 - 11:00

    Malditos cães sarnentos acham mesmo que bom enfrentar Kraven ??!!

    Pensando :isso não tá nada bom..

    Kraven colocava a mão em sua barriga olhado Kyra rastejando no chão

    -Eii velho se tiver me vendo eu faço o acordo com vc me ajuda a matar todos mês inimigos e eu serei seu general mais fiel aniquilando todos que que entrarem em seu caminho.
    Me de poder pra destruir tudo que seus inimigos construíram me faça sua melhor arma.

    Kraven falava arranhando o chão com suas garras .


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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 Empty RAGNAR BJORNSSON, BRUJAH

    Mensagem por Ed Araújo Dom 5 Mar 2023 - 13:48

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 SgsuOZQ

    Olha para Hans por um instante. Então dou de ombros.

    Certo, vamos.

    Seguimos em frente.

    Então, sou Ragnar Bjornsson e este é Hans Einarsson. E quem são você e sua senhora?
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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 Empty Re: Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages

    Mensagem por Han Sex 10 Mar 2023 - 10:12

    A breve ilusão de segurança escorria pelos meus dedos na medida que os passos e barulho metálicos ficavam mais altos, indicando sua proximidade. Eu só queria correr dali, com Laila ou não. Já estava prestes a faze-lo sem sua companhia quando algo, rápido demais para meus olhos me agarra e de repente eu estava no ar, como um maldito morcego.

    Demorei para enteder que aquilo foi uma manobra da anciã Brujah para escapar dali de maneira efetiva. Confesso que não tinha chegado nessa conclusão no meio do segundo salto.

    Tão rápido quanto um raio, estávamos agora fora dos limites do vilarejo. Caímos em uma zona de mata fechada e mal chegamos e já ouvimos um uivo. Maldição, que noite era essa? Busco conforto na memória calma do início da noite. Quando éramos somente eu e o cão. Mas logo me alerto para a realidade deixando o devaneio para mais tarde... se houver mais tarde...

    – E então? Se importa de me atualizar? Espero que a história não seja longa, pois certamente esse lugar não é seguro e não é sábio ficarmos parados aqui por muito tempo.

    Procuro ser o mais breve possível, como solicitado: - Vossa senhoria foi capturada pela inquisição, que estavam prestes a findar sua existência. Mas graças aos esforços de Lord Eldred a quem estava auxiliando, conseguimos desperta-la quase sem tempo. Infelizmente Lord Eldred não sobreviveu a luta com o cruzado... eu escapei por pouco.

    Interrompo meu monólogo assim que percebo estar falando demais. Ela não quer saber da parte que me toca, é irrelevante para ela.
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    Mensagem por Нежить-фрик Sex 10 Mar 2023 - 17:04

    Ragnar Bjornsson…

    – Somos peregrinos, que buscam libertar os de valor. Poderosa é a minha senhora. Poderosa demais… Eu sou apenas um servo. Procuro ser útil da maneira que a ocasião permite. Aqui somos todos devotos dela, sabe? A Santa Escarlate. A Filha Esquecida da Lua de Sangue.

    O cruzamento do portal é frio, até mesmo para a pele morta de um vampiro, mas tudo dura apenas um segundo. Ragnar e seu carniçal percebem que no instante seguinte estão em uma espécie de masmorra circular, porém muito iluminada, com muitas tochas. As chamas, por alguma razão, são azuis, mas o que mais chama a atenção é a quantidade de pessoas ali; gado humano altamente variado. Homens, mulheres, crianças, idosos… Pessoas gordas, magras, louras, morenas, ruivas e de etnias variadas; algumas até mesmo exóticas. Todas elas um pouco sujas, vestindo roupas esfarrapadas e todas amarradas e amordaçadas. Todas sem olhos…

    Subitamente o acompanhante repulsivo e encapuzado toca a própria testa, como se sua cabeça começasse a doer.

    – Parece que o general escolhido está de acordo. Agora está desejando submeter-se, de corpo e alma com nossa irmandade. Ah! Minha senhora ficará muito feliz com isso – ele diz, mais para si do que para Ragnar ou Hans, abrindo um sorriso podre. – Fiquem à vontade para satisfazer seus desejos variados… Eu devo me ausentar por algum tempo, mas logo retornarei. Peço que aguardem aqui, sim? Aqui estarão protegidos da… influência.

    Sem chance para qualquer outra pergunta, ele abre outro portal e desaparece, deixando Ragnar e seu carniçal com o gado capturado.

    Kraven…

    Assim que pronuncia essas palavras, Kraven escuta a risada rouca e insana do mago cortar os ventos, como um trovão se propagando em um céu sem tempestade. Seu pulso queima, queima demais, a ponto de fazê-lo cair de joelhos. Ele sente sua carne sendo rasgada por aço incandescente invisível, enquanto os céus ficam vermelhos e os ventos tornam-se violentos como um furacão. Ele escuta sua serva ferida gritando em pânico, com os lupinos próximos.

    E de lugar nenhum ela surge, passando calmamente ao lado dele… Uma garotinha muito pálida, com longos cabelos negros e escorridos, usando um vestido vermelho, descalça, com os pezinhos sujos de sangue seco. O chão ao redor começa a abrir, rachando em diversas fissuras enormes. Quando ele volta a olhar para os lupinos, eles estão caídos, batendo a cabeça no chão em uma convulsão violenta. Suas bocas começaram a espumar – primeiro muita saliva, depois muito sangue, que também escorria por suas orelhas, olhos e nariz.

    Seu pulso parou de doer. Havia um símbolo nele:

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 Crack-icon-crack-icon-vector-illustration-isolated-white-background-134290895

    A garotinha passava calmamente por cima dos lupinos caídos. Era um ato de desprezo, repulsa, mas também um ato de soberania, de demonstração de poder. Eles nada podiam fazer contra ela, porque no fundo eles eram exatamente o que eram: animais… primitivos… patéticos. Nada além de força bruta. Essa foi a última coisa que Kraven viu antes da sua vista escurecer e o torpor se apossar dele.

    Jeremy…

    Ele calou-se assim que o semblante de Laila mudou. Era raiva. Raiva genuína.

    − Esse maldito gado pagará pela morte final dele!

    A destruição de Eldred pareceu afetá-la mais do que Jeremy previa. Vacilante, o nosferatu não sabia o que dizer ou o que fazer – se é que deveria tentar dizer ou sugerir algo –, quando uma explosão grave, que lembrava um trovão distante, chamou a atenção dos dois.

    – Pelos nove círculos do inferno! – Laila disse, em um rosnado. – Que diabos é isso, agora?

    A expressão de ódio deu lugar ao medo. Ambos viram o céu tornar-se vermelho. Primeiro como uma mancha concentrada, que depois expandiu-se até tomar todo o horizonte. Com essa visão veio o vento; um vento forte como um furacão. O chão começou a abrir; fissuras enormes, o firmamento instável, erguendo-se como pequenas colinas de terra infértil.

    Laila grita… Tudo treme, como se a terra estivesse sendo engolida.

    Pânico, desespero e então… escuridão. Seu corpo perdeu toda a força e o sono dos não-vivos apoderou-se de sua carne.

    Reverendo Della Lucci…

    Osiric e Della Lucci estavam incrédulos com a demonstração irresponsável de poder diante dos mortais. Della Lucci estava chocado, enquanto Osiric sentia um misto de indignação e fúria. Contudo, o salto da anciã não havia sido a última coisa sobrenatural que eles e a patrulha mortal da cidade presenciaram.

    O céu tornou-se escarlate em sua totalidade, trazendo de lugar nenhum ventos violentos. Céu de sangue. Um furacão súbito. Um medo terrível, horripilante apossou-se do coração inerte do Lasombra, enquanto Osiric, em uma fúria absoluta e sem sentido, sacava sua grande espada e urrava para ninguém específico:

    – Maldita seja minha alma se eu lhe conceder misericórdia, ou aceitar alguma de você!

    Ele investiu partindo em diagonal um dos guardas. Suas presas estavam expostas e em seus olhos o brilho de um animal. Gritos… gritos generalizados. Osiric avançava com sua espada em punho, abrindo caminho a golpes dilacerantes em uma massa mortal que se mutilava em uma furiosa histeria coletiva.

    Ele se virou para correr, mas Mabel – a Mabel decomposta e repugnante – estava diante dele mais uma vez – agora mais próxima, quase tocando seu rosto com o dela.

    – Deveria ter me ouvido, cordeiro de Deus – ela disse, em um misto de deboche e raiva, enquanto se transformava em uma espécie de gosma gordurosa cor de salmão, saltando do chão como se jorrasse de algum lugar, entrando na boca do Lasombra. Conforme ela invadia seu corpo, ele sentia uma dor terrível no peito. A paralisia se tornou completa em alguns segundos, e então veio a inconsciência. O desmaio. O nada. A incerteza.


    FIM DO CAPÍTULO I.

    PRÓXIMO CAPÍTULO: A CRIANÇA ESQUECIDA.


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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 Empty Re: Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages

    Mensagem por Нежить-фрик Sáb 11 Mar 2023 - 15:31

    Ragnar Bjornsson

    Experiência: 8 (5 + 3 de bônus pelo personagem perdido)

    Ganhos e Perdas:


    Reverendo Della Lucci

    Experiência: 10

    Ganhos e Perdas:


    – Perturbação: Esquizofrenia


    Kraven

    Experiência: 10

    Ganhos e Perdas:

    – Antecedente: Aliado 5 (Aeghon, Mago Desaurido)
    – Defeito: Amaldiçoado (5 Pontos): Se você trair a irmandade da lua escarlate, a morte final será o seu destino.
    – Perturbação: Esquizofrenia


    Jeremy

    Experiência:  15

    Ganhos e Perdas:

    – Antecedente: Aliado 3 (Anciã Laila)
    – Perturbação: Esquizofrenia


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    Mensagem por Нежить-фрик Sáb 18 Mar 2023 - 21:08

    CAPÍTULO II – A CRIANÇA ESQUECIDA



    Ragnar

    Ragnar:

    Ragnar e seu lacaio encontravam-se naquela sala cheia de prisioneiros. Gado, bolsas de sangue dos mais variados tipos, sabores, preferências e pormenores.

    Um barulho forte, como um urro ou ronco prolongado se propaga lá de fora, vindo de algum lugar. Um tremor… uma vibração forte no chão. Todas aquelas bocas, sem mais nem menos, gritam em desespero. Uma espécie de surto coletivo. Dissonância, pânico e desespero. Quando o tremor para, todos voltam a ficar quietos. A mesma catatonia de antes, como se nada tivesse acontecido. Seus narizes sangravam, assim como os narizes de Ragnar e seu servo.

    – O que está acontecendo aqui, afinal? – disse Hans, visivelmente apavorado. – Não estou gostando de nada disso! Muito, muito estranho!

    Jeremy

    Jeremy:

    Terra… Muita terra sobre ele. Havia sido enterrado em uma cova? Não. Conseguiu erguer a mão com facilidade e sentiu o ar. Quando se levantou, a terra caiu de seus olhos e ele cuspiu um pouco dela – terra úmida, de alguma forma.

    Não havia sinal de Laila em lugar algum. Toda a vegetação estava queimada, destruída. Tudo era um deserto, até onde os olhos podiam alcançar. O corpo ainda formigava. Sentia-se meio zonzo, mas conseguiu ficar de pé.

    Silêncio… absoluto.

    Não parecia haver nada acontecendo na velha cidade agora. Sem sinos, sem alarme… O céu estava vermelho. Havia algo nele que lembrava um rasgo. Da escuridão plena atrás do ferimento, fagulhas de um fogo púrpuro caiam como flocos de neve no inverno, desaparecendo ao tocar o solo.

    Não sabia exatamente o que fazer. Começou a lembrar do que havia acontecido. Caminhou um pouco e encontrou um lupino morto, com uma expressão de sofrimento. As mãos da criatura tapavam suas orelhas peludas, como se tivesse morrido em puro tormento.

    Morrido em puro tormento… Tudo ao redor parecia morto, de fato. Foi então que mais um daqueles rasgos surgiram diante dele. Abriu-se como uma cortina, que revelava nada além de escuridão.

    – Filho de Absimiliard… – uma voz rouca ecoou em sua mente. – Se desejas sobreviver, precisas confiar em mim e ter coragem de cruzar cegamente a escuridão diante de ti.  

    Não era uma charada. Era escuridão literal. O portal era frio, hostil e não havia como ele saber onde ele daria.

    Reverendo Della Lucci

    DellaLucci:

    O lasombra despertou em um pulo, com as lembranças do que havia acontecido brotando imediatamente em sua mente. Uma sensação estranha, como se o próprio tempo tivesse congelado e então descongelado, mas ele não estava mais na cidade. Não sabia onde diabos estava, mas era escuro, gelado e pouco convidativo.

    Ele sente o chão com as mãos. É pedra. Pedra polida e gelada. Tateando mais adiante ele sente algo gosmento – bile. Cheiro de coisa morta, de carniça. Está escuro demais.

    – Você acordou! – uma voz feminina e infantil ecoa de lugar nenhum, mas forte como o ar pulsando dos tubos de um órgão. – Você parece ser sábio, sensato. Preciso disso. Há muita força bruta disponível, mas não será o bastante para conter a ameaça. Falando nisso, é bom que abandone essa filosofia tola que está acostumado, pois é a filosofia daquele que quer nos destruir.

    Ele anda um pouco mais, tentando captar de onde vem a voz e tropeça em alguma coisa.

    – Escuro demais? – ela continua. – Sinto muito. Gostaria de deixar apropriado para você.

    Tochas nas paredes são acesas por alguma força invisível. Uma iluminação fraca, apenas o suficiente para que ele possa ver o local melhor: um salão circular com pilastras. Um chão de mármore manchado com sangue, bile, pústula e muco. Ossos… ossos demais. Foi nisso que ele tinha tropeçado.

    Ela se materializa diante dele, mantendo uma distância considerável. Ainda assim ele sente a cabeça formigando ao olhar para ela. Uma sensação incômoda, como agulhas tamborilando seu crânio com suas pontinhas.

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 17103b0cafba4fb93f3d508af428d1b5

    – Consegui tirar você a tempo. Foi uma sorte, não? Salvei-te a segunda vida.

    Kraven

    Kraven:

    Ele abriu os olhos. Eles demoraram um pouco para recuperar o foco. Ele então percebeu oito grandes corpos no chão – corpos de lupinos, dilacerados. Próximo dele, a sua serva ainda estava desmaiada. Parecia dormir tranquilamente em uma espécie de sono induzido por forças externas.

    Ele usou seu machado como apoio para se levantar. Reparou que a imagem marcada em seu pulso tinha relevo − podia senti-lo. Notou que estavam em uma grande cratera, cheia de fissuras e toda a vegetação ao redor estava morta – havia sido queimada. Quando olhou para o céu, ele continuava vermelho, mas havia algo mais: uma espécie de corte. Alguém ou alguma coisa havia cortado o céu e da escuridão plena atrás do ferimento, fagulhas de um fogo púrpuro caiam como flocos de neve no inverno, desaparecendo ao tocar o solo.

    – Volte para o esconderijo, general – ele ouviu a voz do mago dizer dentro de sua mente. – Há um presente para você.


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    Mensagem por Han Dom 19 Mar 2023 - 11:51

    Com dificuldades, reclamava minha sanidade e consciência. Ainda me limpava de toda aquela terra enauanto me levantava. Vacilante, olho para um lado e depois para o outro. Tudo estava exterminado. A memória me trazia a corrida pela vida que parece ter acontecido a poucos segundos atrás... mas agora eu não consigo afimar quanto tempo se passou. Mas isso me faz olhar pro rumo da cidade... Uma paz atormentadora tomava conta do lugar... O que houve?

    Poucos passos adiante, me assusto com um lupino. Minhas pernas perderam as forças, mas a sensação de continuar vivo depois de 3 segundos do encontro me faz olhar novamente. Ele estava morto... O que aconteceu aqui? Continuo minha caminhada. A terra não parecia ser a mesma. O céu vermelho era rasgado pela escuridão. Não existia vida ali. Plantas, animais... nada. Outra pergunta me surge: Eu morri? Aqui é o inferno?

    Ouço uma voz rouca próximo a mim. Olho em sua direção e tudo que vejo é a escuridão. Na sua forma mais pura e verdadeira. Ela me chama e sem saber se aquilo era a melhor opção, eu a atendo. Caminho da direção das trevas sem hesitar. Meu subconciente me fazia escolher qualquer coisa ao invés daquele cenário em que me encotrava...
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    Mensagem por Ed Araújo Ter 21 Mar 2023 - 19:21

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages - Página 4 SgsuOZQ

    Eu toco o sangue no meu nariz. Agora estou meio irritado. E todo sábio sabe que não é bom deixar alguém do meu povo irritado.

    Pegue a carroça, vamos sair deste lugar. E deixe seu arco pronto.

    Eu saco minha arma e deixo o lugar, atento a tudo ao meu redor e pronto para o combate.
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    Mensagem por Mitzrael Sex 24 Mar 2023 - 19:49

    – Consegui tirar você a tempo. Foi uma sorte, não? Salvei-te a segunda vida.

    kraven podia ouvir a voz da estranha, e longe ...



    pensando:
    Então era oito deles, malditos ainda bem que sabiam com quem lutavam, mas ainda não to pronto
    pra uma grande lutar.

    Kraven olhava para kyra .

    Idiota ainda ta viva?! voce de fato é uma barata .

    pensando:
    Malditos usaram ela como isca, mas pelo visto essa entidade cuido dela.

    Mas o que é isso ?
    porque o céu se encontra dessa forma ??
    e coisa sua ?
    e que caverna e essa??

    – Volte para o esconderijo, general

    kraven ainda com dificuldade acenava com sua cabeça

    – Há um presente para você.

    presete!! como assim??

    E quanto a ela ?

    pensando :

    não posso deixar ela aqui

    e a jogava em seu ombro e a carregava ate o esconderijo .



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    Um dia nossos destinos vão se cruzar ... Eu tenho certeza , eu não quero pressa vou apenas viajar por aih peregrinando , pois eu tenho todo o tempo do mundo agora..
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    Mensagem por Beaumont Ter 28 Mar 2023 - 13:34

    No primeiro momento eu pensei que havia sido confinado por meus adversários, Lacaios do clero que apenas cumprem ordens de maneira cega, mas não. A voz de uma pequena infante logo me faz perceber que eu talvez tenha sido salvo. Um devaneio quem sabe, muitas coisas aconteceram, mas eu me lembro de pouca coisa. Minha primeira pergunta é: 

    - Onde estou e quem é você pequena infante ? Você é ingênua se acha que sigo está filosofia de olhos fechados. Eu jogo com as cartas certas para iludir mentes frágeis, só estou velando isso para ti pois já percebi que não és uma humana de fato. Mas se não és mortal ou uma de nós o que será? Seja sincera comigo e quem sabe terá meu afeto.


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    Mensagem por Нежить-фрик Ter 28 Mar 2023 - 18:35

    Ragnar

    Ragnar:

    A dupla passou pelos mortais catatônicos, determinados a deixar aquele lugar estranho e sinistro. Assim que abrem a porta no final daquela antessala, uma luz vermelha e estranha banha seus rostos. Não parecia surgir de lugar algum e ao mesmo tempo de todos os lugares. Ragnar não sabia dizer se era o céu ou eram paredes, mas tudo o que via era vórtices negros, girando como tentáculos emaranhados em uma tela de luz escarlate. Às vezes parecia estar dentro de uma caverna, às vezes parecia ser o ar livre.

    – Nós estamos mortos? – perguntou Hans. – É esse o que chamam de inferno?

    Havia uma ponte diante deles; uma ponte feita de caixões que pareciam flutuar sobre um abismo negro, perfeitamente alinhados. Era possível ouvir barulhos de dentro dos caixões. Batidas incessantes de nós de dedos nas tampas. A ponte se estendia para além da escuridão, até onde os olhos podiam ver.


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