Explore o Mundo das Trevas e os conflitos morais através da perspectiva de um Vampiro. Encontre na não-vida uma chance de sucesso ou a rota direta para o inferno. (Fórum baseado nas regras da 3ª edição)


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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages

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    Mensagem por Нежить-фрик Sáb 3 Dez 2022 - 11:44

    Prólogo – A Princesa de Astúrias

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Cog

    Era uma noite de outono calma quando um dos vigias do estaleiro de Exeter reparou a aproximação de um navio estrangeiro. Era um cog típico. Mastro único, velas quadradas, feito de carvalho. As cores, contudo, não indicavam que se tratava da marinha do império, e isso foi o suficiente para gerar alarde. Em poucos minutos, cinco homens da guarda e mais dois empregados do estaleiro estavam de prontidão, observando o navio que não reduzia a velocidade.

    A tripulação parecia não ver a grande fogueira no topo do farol, tampouco parecia ouvir o tocar frenético do sino de bronze. Ele estava cada vez mais próximo. Agora, mesmo na escuridão da noite, era possível ter uma noção de suas dimensões: vinte metros de casco e sete metros de largura. A tonelagem deveria ser, no mínimo, cento e quarenta.  O gigante de madeira avançava. A vela não foi levantada, a âncora não foi baixada. Todos perceberam que era inevitável que a embarcação iria abalroar com algum outro navio ancorado ou invadir o estaleiro e acabar encalhando. Os homens gritaram e correram, enquanto o navio chocava-se com outros, causando um estrondo assustador – mas finalmente parando.

    Demorou um pouco até que eles criassem coragem para investigar o navio, afinal ele estava encurvado sobre outro, e poderia simplesmente virar. Seu cabo de proa havia se espatifado no impacto, e a âncora estava pendurada de forma perigosa, como se a qualquer momento fosse se soltar. Eles avançaram, por fim, em dois botes, com toda a cautela possível. Os empregados do estaleiro, munidos de modestas lanternas a óleo, gritavam e chamavam por alguém da tripulação, enquanto os soldados empunhavam arcos prontos para disparar, caso alguém da tripulação surgisse demonstrando intenções hostis. Não houve resposta, contudo. A situação frágil do navio durante a noite obrigou todos os que presenciaram o acidente a agir com bom senso, e foi somente ao amanhecer que navio foi rebocado e levado para uma doca apropriada, onde tornou-se novamente seguro subir a bordo.

    O navio, agora identificado pelo nome em sua popa, chamava-se La Princesa de Asturias. Não havia sinal de vida no convés. A embarcação parecia de fato abandonada. Isso não causou boa impressão, já que sua chegada agora sugeria, de forma agourenta, um tipo de embarcação fantasma ou mesmo amaldiçoada. Foi somente quando os soldados, vigias e a equipe de investigação chegou ao porão – tendo que, para isso, derrubar a porta a machadadas – que encontraram a tripulação; ou melhor, os pedaços dela. Entre sangue e vísceras, os homens do estaleiro recuperaram – remontaram – vinte e oito corpos. Além da chocante carnificina, a investigação levantou mais um detalhe estranho: o compartimento de carga estava intacto e carregados de ouro e outros objetos e especiarias de valor. Analisando o manifesto do navio, apenas um item de origem e tamanho desconhecidos estava faltando, e a única referência a esse item era a palavra “Ipso”.

    De alguma forma alguém – ou alguma coisa – invadiu um navio ainda em mar aberto, conseguiu matar toda sua tripulação de forma bárbara e roubou um único item, deixando ouro e outras riquezas para trás. O relato se espalhou pelo reino, e mesmo tendo sido um evento tão atroz, ele teria, com o tempo, caído no esquecimento, se não fosse a questão de que, depois que o acidente ocorreu no estaleiro, as noites têm se tornado mais hostis e perigosas, com um número de desaparecimentos aumentando cada vez mais, dando a muitos a certeza de que a embarcação era mesmo agourenta e maligna, tendo trazido o infortúnio para Exeter.

    Número de Vagas: 5
    Local: Império Angevino, mais especificamente território Anglo (Inglaterra)
    Cronologia: Agosto de 1197

    Regras:

    – Somente personagens neófitos, com pontuação padrão.

    – A geração padrão é décima segunda. Para evitar a óbvia apelação de todo mundo colocar sétima geração, a seguinte regra entra em vigor: décima primeira e décima custa um ponto, nona custam dois, oitava custam três pontos e sétima quatro pontos.

    – Tirar 1 no dado não cancela sucessos, contudo a falha crítica obviamente ainda existe.

    – Não haverá restrições de clãs, mas o jogo se passará nos territórios que formam o Império Angevino, logo um personagem de qualquer clã que não é natural dessas terras (exemplo: Tzimisce e Assamita) irá exigir uma boa justificativa de como e por quê ele/ela foi parar lá.

    – Só reforçando: estamos jogando Idade das Trevas, então por favor não me enviem gambiarras de fichas de Vampiro a Máscara. Usem a ficha apropriada.


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    Mensagem por Нежить-фрик Dom 4 Dez 2022 - 17:06

    Consequências no Feudo – As Noites Seguintes…

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages 6e99eb45ae9b261e274ed0bab0ca0bae

    Na manhã em que o La Princesa de Asturias fora identificado, o bispo Alaric insistiu em chamar um velho amigo que, segundo ele, é acostumado a lidar com incidentes sinistros. Um mensageiro foi despachado para trazer este amigo do bispo. Ninguém sabe quem é esse indivíduo, mas algumas bocas afirmam terem ouvido o bispo se referir a ele como “O Nobre Peregrino”. Duas noites após, os desaparecimentos começaram.

    Os mortais tornaram-se mais inquietos e desconfiados após o incidente, como era de se esperar. O Príncipe Lunden decretou que a criação de novos cainitas e carniçais está proibida até que a poeira abaixe, dando permissão total ao seu senescal Osric para punir qualquer um que venha a desobedecer esta lei.

    Apesar dos desaparecimentos agora serem do conhecimento de todos, Lord Gerold, o Suserano de Exeter não parece demonstrar muita preocupação com a sua perda de propriedade; prova disso é a quantidade incomum de mercadores e viajantes abrigando-se atrás dos muros de Exeter recentemente. Os rostos novos deixam os residentes locais ainda mais inquietos, pois todos aguardam ansiosamente a chegada do amigo do bispo, e tudo o que recebem são artesãos, comerciantes e até mesmo errantes.

    Sete dias se passaram desde então. Seis mortais, três carniçais e um cainita desapareceram. A comunidade imortal anda inquieta, e a mortal está prestes a iniciar uma revolta. Ninguém sabe direito o que está acontecendo, tampouco o que pode ou deve ser feito, mas uma coisa é certa: algo oculto ameaça ambas as sociedades da cidade.


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    Mensagem por Нежить-фрик Dom 4 Dez 2022 - 19:51

    Jeremy

    HUD:

    Barulhos familiares no escuro… Ratos, baratas e outras formas de vida repugnantes espreitando na sombra. Ele sente contra o seu corpo ossadas frágeis, cuja carne a muito se decompôs – não há cheiro de podridão, mas há um cheiro forte de bolor e umidade. Seus olhos se abrem, sem nada enxergar. Ele sente a madeira da tampa com a palma da mão e a empurra. Ela range de forma desagradável, e então ele coloca os pés no chão de pedra. Um pouco de luz, por fim. A luz fraca da lua e das estrelas banha os degraus de pedra, entrando através das frestas do velho portão enferrujado, cuja corrente na verdade não se encontra fechada com o cadeado – apesar de dar essa impressão. A tímida luz da noite também revela um par de olhos na penumbra; seu velho companheiro de quatro patas, que velava seu sono, aguardando seu despertar. Ele se aproxima de Jeremy calmamente, claramente feliz.

    Teste:

    O cão subitamente se vira para o portão, encarando-o. Jeremy não nota nada, mas algo indica que seu companheiro viu algo além das lápides e do céu noturno. Ele não demonstra hostilidade ou medo, contudo.


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    Mensagem por Нежить-фрик Dom 4 Dez 2022 - 20:19

    Reverendo DellaLucci

    HUD:

    O despertar foi suave, silencioso. Não havia nada além de escuridão. Nada se ouvia além do barulho de alguns insetos nos arbustos no pátio da paróquia. Estava um pouco frio. Fez o que sempre fez ao acordar: acendeu o candelabro de três velas ao lado da cabeceira, deixando a luz amarela das
    chamas se propagar no quarto. A seguir, se arrastou para fora do cetim e tirou as pesadas trancas – que impediam mais a entrada do sol do que a de invasores – da janela, deixando uma lufada de ar passar por seu rosto e cabelos.

    Teste:

    O céu estava limpo, belo. A lua e as estrelas brilhavam em um prata jubiloso, mas logo algo a mais captura sua atenção ao nível do solo. O Reverendo nota uma figura encapuzada de negro ao longe. Apesar da distância, ele tem a desagradável sensação de que a figura está olhando diretamente para ele.

    – Vossa excelência? – uma voz jovem e masculina chama, após bater três vezes na porta timidamente.

    Quando ele volta a olhar para o horizonte, a estranha figura não estava mais lá.


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    Mensagem por Нежить-фрик Dom 4 Dez 2022 - 20:54

    Eldred

    HUD:
    O despertar de Eldred não foi exatamente agradável.O nobre abre seus olhos no meio da escuridão. Mesmo sua confortável cama não consegue lhe transmitir um sentimento de satisfação. Subitamente ele se levanta, desbloqueando as grandes janelas do seu luxuoso quarto, permitindo que ar fresco e luz – agora da noite – novamente fluam pelo aposento.

    A noite estava calma, bela. Tudo estava silencioso e uma aura superficial de paz pairava em Exeter, apesar de todos os problemas recentes. Já fazia quatro noites que Laila havia saído para investigar um fenômeno estranho de que ela suspeitava. Não havia entrado em detalhes, não havia dado muitas explicações e agora não dava mais notícias. Ela era poderosa, mas ainda assim isso começou a inquietá-lo. Ele começava a teorizar sobre essa tal investigação quando uma batida rápida na porta lhe tira da divagação.

    – Pai? – a voz de Theodore soa atrás da porta. – O senhor está acordado? Precisamos conversar. – Eldred nota que a voz de seu filho está carregada de angústia.


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    Mensagem por Han Dom 4 Dez 2022 - 21:06

    Mais uma noite. Repito o mesmo ritual de todas as outras. Me certifico de que estou sozinho no mausoléu, usando os recursos que tenho. Depois salto para escrever mais uma página da minha história. O ranger da tampa ao abrir é algo que me incomoda. Preciso arrumar isso. A primeira criatura que vejo é o meu cão. Aliás, ele precisa de um nome. Talvez ele até já tenha, e ainda não me disse. Sua presença me deixa feliz. A solidão da eternidade pode pesar muito na nossa sanidade. 

    Apesar de ter uma boa audição, ainda não se compara com a canina. Alguma coisa estava próxima o suficiente para atrair a atenção deo cão. Quando percebo o que estava acontecendo, sinto o medo de ter sido pego desprevinido. Instintivamente, uso do sobrenatural para passar despercebidos aos olhos observadores. Mas por outro lado, a serenidade do cão, acaba me contagiando e fico mais curioso do que receioso. 

    Ainda ofuscado, saio com cautela para tentar avistar quem ou o que o cão observava curioso.
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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Empty LORDE WHITTUN, BARÃO CASTLEROCK

    Mensagem por Ed Araújo Seg 5 Dez 2022 - 11:45

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages DJmpl41

    Eu odeio paredes. Eu amo grilhões.

    Enquanto dormir (ainda posso chamar isso que me ocorre durante o dia de "dormir"?) em um quarto seja sempre uma experiência desagradável, sei que é a única forma de ter segurança. Mas ainda me sinto... irritado?

    Laila sumiu há quatro dias. É a única pessoa neste mundo com quem me importo de verdade. Não há um Voto entre nós, mas somos próximos como mãe e filho, como mestra e discípulo, como amante e amada... Onde você está? Terei que deixar a segurança de minha mansão e procurar por ela.

    Marian está sentada em um canto, como eu espero que esteja sempre que acordo. De costas para a janela me aproximo de minha esposa. Escrava. Brinquedo. Ela se encolhe, desejando e temendo ao mesmo tempo. Eu saboreio a sensação, a antecipação...

    Batidas na porta. Theodore. Meu filho. Ferramenta. A única forma de controlar meu poder atualmente.

    Mudo minha compostura, me encaro no espelho por um momento, colocando a expressão certa no meu rosto – sou um legítimo Senhor e um pai agora, não o monstro conhecido somente por Marian, Laila e a miserável canaille que arrasto para minha masmorra.

    Tenho sido Lorde de Castlerock desde minha juventude, após um desagradável acidente de caça com meu pai. Enquanto minha mãe definhava em seu quarto, tomada por tristeza e dor, eu enviei meu irmão para o mosteiro e casei minhas duas irmãs com senhores importantes. Quando ela morreu a última corrente se rompeu e eu havia me tornado livre. Tornei-me conhecido pelo rigor de minha justiça, o fervor com o qual punia os criminosos trazidos a mim por meus servos. Mas minha liberdade foi ameaçada por Marcel de Vilalva, um franco que me ofereceu a imortalidade. Felizmente ele partiu e agora posso ser eu mesmo novamente.

    Abro a porta.

    Lorde Eldred
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    O que foi, Theodore?

    Não o deixo entrar. À exceção de Marian e Laila, prefiro que ninguém mais entre em meu refúgio. Assim que mantenho a conversa na porta.
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    Mensagem por Нежить-фрик Ter 6 Dez 2022 - 19:52

    Kraven

    HUD:

    Do chão frio banhado pelo luar o bárbaro bestial se ergue para mais uma noite. Seus olhos rapidamente se acostumam com as estrelas, com a lua e com a cidade de Exeter, destacada no horizonte. Embora tivesse uma frágil aliança com alguns dos cainitas daquele feudo, sabia que não era uma figura bem-vinda aos olhos dos mortais, e por isso acostumou-se com os ermos, tendo a terra como seu refúgio natural – embora fosse muito mais hostil e perigosa do que o interior de uma cidade.

    Ele passa a mão em seu machado, fecha os olhos e fareja o ar gelado de outono, sentindo falta de um aroma específico: o aroma da carne de Kayra. Onde estava a sua propriedade, afinal? Ele presta atenção nos sons da noite; pássaros noturnos, o farfalhar das árvores, mas não ouve a voz dela. Enquanto decidia o que faria, seus ouvidos captaram outro som. Tímido de início, mas logo tornando-se mais forte. Quando se tornou mais alto, Kraven teve certeza de que se tratava de cascos de cavalos batendo na estrada de terra próxima. Estavam trotando. Aparentemente o condutor não estava com muita pressa.


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    Mensagem por Beaumont Ter 6 Dez 2022 - 21:03

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages 7eff1c1d809fc5fceec8e66280070510

    Ao admirar a figura de negro encapuzada meus olhos se apertam. Nada de bom vem de uma alma torpe no escuro da noite. Nossos olhos poderiam ter se cruzado, mas não, talvez ele estivesse muito distante de mim. Não temo o mau quando parte do meu coração está enegrecido por ele. 


    – Vossa excelência?

    Uma distração, isso foi tudo o que precisou para que eu perdesse de vista aquela figura que ainda permeia os meus pensamentos. Caminhei até a porta ainda pensando naquela figura e que tipo de arauto aquele anonimato poderia ser. 

    Reverendo: - Sim... - Abro a porta de maneira taciturna. Posso não ser mais o homem que um dia fui mas ainda tento manter em meu semblante o máximo de humanidade possível. Prefiro viver escondido entre o rebanho a me entregar totalmente a besta que sou. 

    Abro a porta convidando o homem a entrar. A luz branda em meu quarto permite que sombras e luz dancem em uma divertida valsa de cores. Ou melhor de falta delas. Em meus aposentos podem ser encontrados nada mais do que itens religiosos, livros e um diário aberto do qual escrevo em Italiano coisas que eu estou achando curiosas sobre Exeter. Certamente que a visita inesperada deste ser enigmático será registrada. 

    Reverendo: - Vamos entre, do que precisas minha jovem ovelha ?


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    Mensagem por Нежить-фрик Ter 6 Dez 2022 - 21:48

    Jeremy

    HUD:

    Seus passos eram cautelosos conforme caminhava pelo terreno arenoso e pelas lápides de pedra do velho cemitério. Esgueirando-se entre os jazigos, Jeremy logo percebe uma fraca fonte de luz alguns metros adiante, próximo da parede da velha capela, onde os vigias, coveiros e o capelão passavam suas noites.

    A tímida luz vinha de uma lanterna – uma vela dentro de um invólucro de vidro com um anel de ferro – segurada por uma figura encapuzada, usando uma longa túnica negra, apenas com a mão que segurava a lanterna exposta. A mão era morbidamente pálida. A pele, sob o luar, dava a impressão de que a mão era feita de prata.

    Teste Resistido:

    A figura permanece imóvel, sem notar Jeremy, oculto pelo seu poder, poucos metros atrás dela. Logo, uma outra pessoa surge, contornando a parede da capela, apressado e esbaforido – um dos guardas da cidade, usando um gibão de couro, uma espada curta e uma capa, com um capuz baixado que permitia ver seu rosto. Tinha cabelos curtos, negros e uma cicatriz pequena na face direita. Jeremy conhece o sujeito. Seu nome é Gael.

    Gael:

    – Mestra! – diz Gael, ajoelhando-se. – Respondi tua convocação!

    A figura então baixa seu capuz, revelando um rosto e cabelos brancos como neve. Jeremy já sabia que se tratava de um dos membros do clã da morte, e já suspeitava que poderia ser ela: Niena.
    Niena:

    – Diga-me, vassalo, ouviste algo de útil naquele antro patético de fofocas?

    – Não, minha senhora. Ninguém parece saber de nada que nos leve a algo. Sei disso porque ofereci ouro para o taberneiro. É fato que ele não sabe de nada, pois não há outro motivo para recusar meu suborno.

    O olhar de Niena era inexpressivo, mas ainda assim era possível notar uma leve frustração em seu rosto.

    – Muito bem… Temos motivos para acreditar que, quem quer que esteja fazendo isso sabe ou pelo menos tem uma boa pista sobre nós e aqueles associados a nós. As noites estão perigosas e temos pouco tempo antes de um visitante indesejado aparecer aqui. É melhor você redobrar o cuidado e evitar os locais perigosos e evitar patrulhar sozinho.

    – Como desejar, minha senhora.

    Ela faz um sinal com a mão, dispensando-o. O guarda volta a correr, sumindo pelo terreno do campo santo, enquanto ela mesma volta a colocar seu capuz, escondendo sua palidez, virando-se e partindo.


    Última edição por Undead Freak em Ter 6 Dez 2022 - 21:56, editado 1 vez(es)


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    Mensagem por Нежить-фрик Ter 6 Dez 2022 - 21:50

    Eldred

    HUD:

    Theodore está alarmado. Ele parece receoso de prosseguir a conversa, e Eldred nota que ele segura algo semelhante a um embrulho – na verdade, algo pequeno enrolado em um pano de linho branco.

    – Eu… eu sinto muito…

    Ele começa a gaguejar. Vendo que suas palavras lhe falham, ele acha mais fácil simplesmente entregar o objeto enrolado ao pai. Quando Eldred desenrola, ele vê que se trata de um elegante bracelete de ouro com sangue seco – sangue cainita. Eldred imediatamente percebe que se trata de um dos braceletes que Laila usa. Um choque percorre seu corpo amaldiçoado e seus olhos se arregalam.

    – Um dos guardas encontrou enquanto patrulhava para além da orla da cidade, muito próximo das ruínas do vilarejo.

    Eldred se lembra do velho vilarejo destruído. Local perigoso. Refúgio de batedores, foras-da-lei e outras coisas mais sinistras. Próximo demais da entrada da grande floresta do norte.

    – O que devemos fazer? Devo organizar uma expedição de busca? Ou deseja agir mais discretamente?


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    Mensagem por Нежить-фрик Ter 6 Dez 2022 - 21:52

    Reverendo DellaLucci

    HUD:

    A figura atrás da porta era um dos frades – louro e baixo. DellaLucci não se lembra do nome dele, afinal são muitos.

    Frade:

    – Sinto muito incomodá-lo, Reverendo – disse, sem entrar. – Vossa Excelência Alaric me pediu que para que você vá até o quarto dele. Disse-me apenas que se trata de um assunto importante. Além disso, tenho uma carta para o senhor…

    O frade entrega a ele um envelope fechado com cera vermelha. Não havia sinete ou assinatura. Estava apenas escrito “Para DellaLucci, e ninguém mais”.

    – Não conhecia o sujeito. Acho que é um desses comerciantes que chegaram recentemente. Ele apenas disse que era urgente. Bem, com licença reverendo.

    O frade se retira, deixando DellaLucci intrigado. Quando ele rompe o selo, há apenas uma tira de pergaminho, onde se lê “Me encontre na taverna esta noite”. O cheiro e a coloração da carta deixa evidente que ela foi escrita com sangue.



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    Mensagem por Mitzrael Ter 6 Dez 2022 - 22:26

    Kraven sente o doce gelido beijo da noite.

    Com a lua sendo sua testemunha.

    Kraven abre seus olhos ainda fungando o
    Doce cheiro de sua escrava .

    Pensando:
    Que maldicao onde ta aquela idiota ?
    Falei pra ela vigiar meu refugio .

    Mas logo kraven podia ouvir barulhos
    De cascos de cavalo se aproximando .

    Pensando :

    Que horas mais infortuna pra alguem se aproximar.

    Kraven subia na arvore e esperava o cavalo
    Passar e assim ver quem estava se aproximando.

    E la de cima aproveitava pra ver se encontrava
    Uma pista de kyra


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    Um dia nossos destinos vão se cruzar ... Eu tenho certeza , eu não quero pressa vou apenas viajar por aih peregrinando , pois eu tenho todo o tempo do mundo agora..
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    Mensagem por Ed Araújo Ter 6 Dez 2022 - 23:18

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages DJmpl41

    Eu toco o bracelete, pensativo, meu rosto uma máscara sem expressão.

    Lorde Eldred
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    Chame dois dos seus homens, eles irão comigo. Homens eficientes, de preferência. Mas recomendo que não envie ninguém por quem você tenha alguma estima muito forte. Eles provavelmente não vão voltar. Mande eles virem até aqui e prepare meu cavalo. Vá.

    Fecho a porta em sua cara.

    Lorde Eldred
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    Marian, me ajude a me vestir. Rápido.

    Troco de roupa, ponho minha armadura, pego minha armas. Espero os homens chegarem e quando minha esposa abre a porta eles já são tocados pela minha Presença.

    Lorde Eldred
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    Nós vamos procurar Lady Laila. Vocês já a viram por aqui, tenho certeza. Uma moura vestida em joias. Vamos indo.

    Off:
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    Mensagem por Нежить-фрик Ter 6 Dez 2022 - 23:41

    Kraven

    HUD:

    Teste:

    Acima de uma grande árvore, Kraven varre a vasta floresta com seus olhos. Ele não consegue detectar sua escrava, mas no horizonte ele consegue detectar uma luz na grande treva da floresta; uma fogueira – um pequeno ponto amarelo – brilha nas ruínas do antigo vilarejo. Kraven sabe que o antigo vilarejo é um lugar perigoso, cheio de ladrões, exilados e outros perigos – sobrenaturais – mas ainda assim não é comum ver uma fogueira acesa por lá, já que a última coisa que os habitantes desejam é chamar a atenção.

    Ainda na árvore, Kraven tem uma visão privilegiada daquele que avança na estrada. Um homem com uma capa e roupas exóticas conduzia uma carroça coberta com lona pela estrada, indo em direção aos portões de Exeter. Tinha um aspecto de comerciante.


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    Mensagem por Mitzrael Qua 7 Dez 2022 - 19:26

    kraven via que algo não estava certo ele apertava seus olhos vermelhos
    e suas garras na arvore.

    pensando :
    quem será esse tolo que ta chamando tanta atenção assim? tenho medo de ser aquela estupida!
    mas de qualquer forma tem cara de cilada.

    humm ora ora parasse que um comerciante desavisado entro em minha área de caça
    isso e muito bom.

    kraven se erguia e se transformava em um corvo e ia em direção a fogueira .

    pensando 1 vou ver se ela se encontra lá depois vou ate a cidade ...


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    Mensagem por Beaumont Qua 7 Dez 2022 - 22:44

    – Sinto muito incomodá-lo, Reverendo – disse, sem entrar. – Vossa Excelência Alaric me pediu que para que você vá até o quarto dele. Disse-me apenas que se trata de um assunto importante. Além disso, tenho uma carta para o senhor…

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages 7eff1c1d809fc5fceec8e66280070510

    Reverendo: - Hum...Entendo. Então é melhor não deixa-lo a esperar sim? - Uma leve gargalhada externava de minha face. Como eu disse, tento ser o mais humano possível. 

    Fecho a porta levando comigo o candelabro com as velas acesas. Minha natureza me faz ter extrema aversão ao fogo, mas o fogo é um elemento incrivelmente útil para o rebanho mortal. Vejo se o jovem frade irá me acompanhar e se sim conduzirei uma conversa amena e singela com ele. 

    Reverendo: - Me desculpe, mas não me recordo de seu nome... - Digo enquanto caminho e deixo guardado em baixo de minhas vestes a carta endereçada a mim. O encontro da carta precisava esperar. Eu tinha de saber qual era a urgência de Sir Alaric tinha para comigo. Segui em passos calmos em direção ao quarto de Sir Alaric e então bati-lhe 3 vezes em sua porta.


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    Mensagem por Нежить-фрик Qui 8 Dez 2022 - 23:31

    Sociedade da Noite – NPCs do Cenário


    Cainitas Anciãos

    Lunden, O Príncipe (Ventrue)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages 1

    O posto do Príncipe é normalmente ocupado pelo vampiro mais velho e poderoso. Em Exeter, não é diferente. Não se sabe muito sobre o passado de Lunden, apenas que ele chegou nessas terras em 950 e, desde então, tem mantido sua soberania. Ninguém sabe exatamente sua idade, muito menos sua geração, mas Lunden é tido como um monarca rigoroso quanto a desobediência de suas leis, mas também é considerado muito justo e até mesmo cordial com aqueles fiéis a ele.

    Outro fator misterioso sobre ele é que nenhum outro vampiro sabe se ele alguma vez abraçou – embora tenha adotado a Ventrue Mabel depois que seu senhor foi destruído, tendo esta criança como sua adorada protegida.

    Osric, O Senescal (Brujah)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages George-The-Sherif-of-Nottingham-the-sheriff-of-nottingham-7271508-200-230

    Com seu porte austero, seu semblante rígido e seu olhar penetrante, Osric é o intermediário entre o Príncipe e o resto do mundo – e certamente um cainita que ninguém deseja irritar.

    Dizem que Osric veio do sul, junto com Lunden na mesma época, mas ninguém sabe ao certo se isso é verdade. Ele é tão antigo e misterioso quanto o próprio Príncipe, e mostrou ser um guerreiro temido e implacável mais de uma vez no passado. Sua proeza mais conhecida foi a destruição do ancião Assamita Basara Al Naiefh, quando este se infiltrou em Exeter, na intenção de assassinar e executar o amaranto no Príncipe.

    Elset, A Conselheira (Malkaviana)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Drusilla1

    Elset veio das terras teutônicas por volta de 1015, perseguida por um inimigo implacável que a via como bruxa e adoradora do diabo devido a sua condição peculiar de sangue. Acolhida e protegida pelo Príncipe, ela demonstrou sua gratidão usando seus dons para ajudar o Príncipe e os demais cainitas da cidade com seus conselhos, sabedoria absoluta e previsões.

    Respeitada e temida, Elset é tida como uma vampira sábia e, apesar de carismática e eloquente, algo nela é naturalmente intimidador. Existe algo nela que deixa os vampiros mais jovens inquietos. Os únicos que realmente parecem apreciar sua presença são Lunden, Osric e, obviamente, sua cria Sibil. Junto com o Príncipe e o Senescal, Elset forma a “Santa Trindade” dos cainitas em Exeter.

    Cainitas Ancillae

    Arne (Capadócio)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Fd2af6e3065e000dd3cb8b7e0bd7e04d

    Arne é um vampiro recluso, relutante em interagir com aqueles que não são do seu clã. Graças a isso, costuma ter uma personalidade amarga e desagradável com a maioria. Ainda assim, é sábio e poderoso. Dizem Arne auxiliou o Príncipe na derrubada de uma investida setita, além de ser um ótimo investigador.

    Arne é o responsável por cuidar das catacumbas – domínio do seu clã. Favian e Niena são suas crianças. Juntos, eles são responsáveis por garantir ao clã da morte um grande poder e influência em Exeter.

    Helden(Toreador)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages 1625690621_41-kartinkin-com-p-graf-art-art-krasivo-43

    Helden é responsável por ser a “mão” do Príncipe dentro da Igreja, junto com o Lasombra DellaLucci. Ele é considerado o mais puro cainita de Exeter – em outras palavras, ele é o mais humano. Responsável pela instrução e pelas artes sacras, ele é tido como um homem gentil e caridoso tanto com os humanos quanto com os cainitas, tratando-os com dignidade independente dos títulos, riquezas ou status. Esse tipo de comportamento fez outros cainitas, no passado, julgarem Helden como fraco. Eles descobriram da pior forma que estavam errados.

    Sibil (Malkaviana)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Mystical-beautiful-woman-gothic-costume-600w-1816575263

    Uma devota fanática. Não da igreja, mas da sua criadora. Sibil aparentemente herdou as habilidades e a sabedoria de sua “mãe”, embora seu temperamento seja mais agressivo, explosivo e imprevisível, tornando ela não apenas uma cainita poderosa, mas também perigosa.

    Sibil era tida como uma santa, uma mulher venerada pela sua sabedora e pelo dom das previsões. Sua fama expandiu-se pelas terras do Império até que atraiu a atenção de Elset, que a capturou, deturpou sua mente e a transformou em uma vampira. Ninguém sabe se é verdade, mas há boatos de que o abraço de Sybil foi perturbador, com Elset torturando-a de diversas formas durante, enlouquecendo-a, expurgando o que ela chamava de “falso reflexo”.

    Cainitas Neófitos

    Niena (Capadócio)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages E2957e133c9b3a565a3869e7822840e6

    Niena é a primogênita de Arne. Além de ter herdado um pouco do seu temperamento desagradável, Niena é extremamente arrogante com humanos – principalmente carniçais. Diferente do seu senhor, que possui uma tendência à reclusão, Niena gosta de viajar e explorar, acreditando que essa é a melhor forma de obter conhecimentos perdidos e proibidos, alimentando sua sede eterna por poder.

    Soren (Nosferatu)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages 6382d9fc2a81b0193342e316978f74f1

    Não se sabe muito sobre Soren, um dos poucos nosferatu da cidade. Como ele não gosta de falar muito sobre si e seu passado, sabe-se apenas que em seus anos mortais, ele era um simples boticário, mas com grande conhecimento na produção de venenos. Não se sabe muito do seu senhor – apenas que ele encontrou a morte final uma década atrás – e também não se sabe muito de sua chegada a Exeter, mas com grande conhecimento em ofuscação e preparo de venenos, isso faz dele tanto um ótimo traficante de informações quanto assassino silencioso.

    Maek (Toreador)

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    Inconsequente, vulgar e, muitas vezes, desdenhoso com as leis, Maek é um menestrel e a criança “rebelde” de Helden. Diferente de seu Senhor, Maek é um hedonista típico e um frequentador de bordéis e tavernas, sem nenhum interesse pela Igreja. Apaixonado pela música e com grande habilidade com o alaúde, ele possui grandes conexões entre os mortais. Tido quase como um autarca pelo Príncipe, ele só é tolerado graças a Helden – e também pela sua grande habilidade de conseguir informações, que chega a rivalizar com os Nosferatu.

    Favian (Capadócio)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Vampiro-de-hallowin-60975242

    Favian é a segunda cria de Arne. Diferente de seu recluso pai e de sua arrogante irmã, ele é mas sociável com os outros clãs, acreditando que partilhar conhecimento é uma forma de evolução inquestionável. Graças ao seu temperamento mais maleável, ele muitas vezes age com intermediário do clã, muito estimado pelos cainitas mais antigos. Além disso, de todos os membros do clã da morte em Exeter, ele é o que mais demonstra aptidão para o combate.

    Reynard (Brujah)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages 34966-25549

    Reynard é o capitão da guarda da cidade. Tido como carismático e justo, ele demonstrou grandes moral em batalha, além de ser conhecido pelo seu bom caráter. Ele é muito estimado pelos membros da Igreja e possui grande amizade com o bispo, além de ter salvo a vida da irmã Emma no ano passado, protegendo-a em uma viagem contra batedores na estrada.

    Alguns dizem que Reynard é um ex-cavaleiro templário, embora ninguém possa confirmar isso.

    Mabel (Ventrue)

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Beautiful-medieval-woman-sword-d-illustration-costume-holding-dagger-rendered-softer-style-particularly-suited-to-138828124

    Chamada por alguns – desdenhosamente – de “A joia de Lunden”, ela é a criança adotiva do Príncipe. Ela é tida como uma nobre típica, que parece não ter nada de especial. Ainda assim, muitos suspeitam que Lunden esteja treinando-a para ser sua substituta, caso o pior venha acontecer.

    A verdade é que ninguém sabe muito sobre ela, mas certamente todos evitam contrariá-la. Afinal, ninguém quer problemas com o Príncipe, e certamente a maneira mais rápida de atrair sua fúria é fazer algo contra sua preciosa Mabel.


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    Mensagem por Han Sex 9 Dez 2022 - 20:25

    A perspicácia canina não falha, e de fato, tinhamos visita naquela noite. Sem saber quem era e o que queria, avanço pelo terreno, ofuscado pelo manto das sombras. A clara pele da mão exposta, que segurava a lanterna, me dava uma idéia de quem estava ali, debaixo daquele capus. Niena.

    Me aproximo por trás para aborda-la, não para causar susto ou surpresa, mas foi por pura conveniência. Mas assim que chego perto, ouço passos. Decido me manter nas sombras por enquanto. Gael se aproxima, ele era vassalo de Niena. Ele parecia afobado e ela ansiosa por boas novas.

    Depois do vassalo mostrar que não tinha nada a oferecer, Niena delegava novas ordens juntamente com bons conselhos. Aquilo tudo me deixou bastante intrigado. Espero Gael partir do nosso campo de visão para abordar Niena, que também parecia estar de partida.

    - Boa noite Niena. Não pude deixar de escutar a conversa com Gael. Gostaria de compartilhar comigo? O que estão fazendo contra nós, a ponto de te fazer vir até aqui atrás de pistas? Talvez eu possa ser útil.
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    Mensagem por Нежить-фрик Sex 9 Dez 2022 - 22:50

    Kraven
    HUD:

    Kraven chega até o terreno do vilarejo. Há um clima hostil no ar. E falando ar, ele parece mais quente – na verdade abafado – nos arredores, como se uma grande fogueira estivesse muito próxima a ele, mas só há escuridão naquela parte. Ele ouve um grande uivo. Alto e horripilante demais para ser um lobo comum, mas ao menos parece distante o bastante para não representar uma ameaça imediata.

    Ele vai avançando em direção à velha entrada do vilarejo, na esperança de entrar, encontrar sua serva e voltar, antes que as coisas fiquem sinistrar demais. Bem, tarde demais. Ao chegar na antiga entrada, Kraven percebe que ela mudou drasticamente, para dizer o mínimo. O antigo portão de madeira destruído e tombado, fora substituído por outro portão; um portão de ossos com dezenas de caveiras servindo de ornamento. Elas parecem fitar o bárbaro com suas órbitas escuras e vazias, como se o julgassem silenciosamente.

    Na velha placa de madeira, onde o nome do vilarejo – agora apagado – podia ser lido, há uma folha de pergaminho cravada com uma seta. Há sete linhas escritas, mas como o Bárbaro não sabe ler, aquilo nada significa para ele.

    Enquanto ele ainda analisava o sinistro portão, ele começa a escutar uma sinistra música vinda de dentro do vilarejo abandonado. Uma música sinistra, conduzida principalmente por percussão. Pelo ritmo, parecia uma espécie de rito.



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    Mensagem por Нежить-фрик Sex 9 Dez 2022 - 22:54

    Reverendo DellaLucci

    HUD:

    – Me desculpe, mas não me recordo de seu nome...

    – Mathias, senhor Reverendo – disse o frade, acompanhando o Lasombra.

    DellaLucci prioriza o bispo, avançando até seus aposentos. Antes de bater na porta, Mathias se despede, informando que há muito o que fazer.

    – Pode entrar. – DellaLucci escuta o bispo Alaric dizer, após bater suavemente na porta.

    O bispo faz um sinal cordial e silencioso para que o Lasombra se sente diante dele. Alaric está visivelmente tenso e preocupado. Ele volta a encher seu cálice de vinho, colocando um segundo para DellaLucci.

    – Obrigado por vir, Reverendo. Precisamos conversar.

    Ele coloca os cotovelos sobre a grande mesa de carvalho, entrelaçando os dedos e suspirando, criando coragem e pensando nas palavras certas para começar a dizer algo que, pelo o que tudo indica, será bem desagradável.

    – Acredito que esteja bem familiarizado com o incidente da embarcação certo? De como decidi convocar ajuda do meu velho amigo para nos auxiliar com a questão dos desaparecimentos e do mistério da carga roubada?

    DellaLucci sabia perfeitamente os detalhes. Todos dentro do feudo sabiam tudo o que havia acontecido. Não havia mortal ou cainita que não estivesse inquieto com isso.

    – Bem… A verdade é que eu não o chamei porque quis. Eu fui obrigado. Na verdade, não queria que ele viesse. Ele muito… drástico, por assim dizer. Nada ortodoxo. A última coisa que queria era sua presença aqui, mas agora não posso evitar. Meus superiores insistem em… assumir o controle da situação, DellaLucci.

    Ele então tira um pequeno lencinho branco de seda das vestes, enxuga com ele a testa oleosa e suada, e volta a dar outro gole do vinho, sequer prestando atenção se o Lasombra está ou não bebendo.

    – Reverendo, entenda uma coisa – e então ele olha para os lados, como se alguém mais estivesse ouvindo, embora ele soubesse que somente o Lasombra e ele estavam no aposento. – Na verdade mentimos, sabe? Dissemos que não sabíamos que carga tinha sido roubada, mas nós sabemos. É uma carga muito, muito importante. É por isso que o alto escalão quer intervir.

    Aquela notícia deixa DellaLucci surpreso. O bispo estava admitindo uma mentira, além de admitir que sabia a natureza da carga – e que ela estava, de alguma forma, relacionada à Igreja.

    Teste:

    – A carga em questão era uma relíquia antiga… Muito santa. Não sabemos seus detalhes, mas tínhamos a obrigação de escondê-la aqui, entende? Essa era nossa função, e agora ela foi roubada sabe-se lá por quem!

    As últimas palavras do bispo soaram altas, descontroladas. Ele então se esforçou para voltar ao normal e levantou a mão, como que pedindo desculpas. Ele tremia e estava prestes a começar a chorar, mas então respirou fundo, bebeu outro gole de vinho e retomou a postura calma de antes.

    – A última coisa que precisamos é dele aqui, causando mais alvoroço e problemas… Eu imagino que se pudéssemos resolver tudo isso antes de sua chegada, poderíamos mostrar a relíquia como evidência, dando a ele nenhum motivo para permanecer aqui, sendo obrigado a voltar.

    O bispo estava agora mais pensativo, mais calmo. Talvez até mais otimista?

    – Estou disposto a isso. Estou disposto a financiar um grupo particular que cuide disso discretamente; que investigue isso e resolva o problema. Reverendo, você é quem eu mais confio para liderar esse grupo! O que me diz? Eu entro com o ouro, e você monta um grupo com pessoas eficientes e confiáveis para chegar ao fundo disso. O que me diz? Pode ser feito? Pode ser feito em segredo?


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    Mensagem por Нежить-фрик Sex 9 Dez 2022 - 22:57

    Eldred

    HUD:

    Testes:

    – Cuide-se, meu senhor – falou Marian, com seu jeito doce e, ao mesmo tempo, desprovido de personalidade.

    Do lado de fora dos portões, próximo aos estábulos, Eldred estava preparado. Usando sua armadura e portando suas armas, ele caminhava ansioso de um lado para o outro, pensando em Laila e aguardando ansiosamente seu reforço e seu cavalo. Dois homens, com equipamento padrão – espada curta, broquel e cota de malha – vão até ele, fazendo uma reverência, com Theodore vindo logo atrás conduzindo um belo cavalo negro.

    – Boa sorte, meu pai – fala Theodore, entregando o o cavalo para Eldred.

    Eldred faz uso de seu poder. Sem dificuldade, ele coloca os dois soldados em devoção intensa a ele, enquanto passa suas instruções sobre a busca por Laila. Eles sobem em seus próprios cavalos, prontos para seguir cegamente o Ventrue e matar ao comando dele sem pensar duas vezes.

    Antes de colocaram-se a galope, o trio de cavaleiros liderado pelo Ventrue avistam uma carroça vindo a galope, parando nos portões. O condutor desce. Roupas finas e joias. Quando a figura se aproxima do portão, eles reparam que se trata de uma mulher. Claramente uma moura. Seu porte, suas roupas… Tudo lembra muito Laila. Por um momento, Eldred chega a pensar que é ela, mas ao vê-la passar por eles e descobrir o rosto para falar com o guarda que a aborda, percebe que se trata de outra mulher – provavelmente mais uma errante, comerciante ou artesã que veio visitar a cidade.

    Figura:

    Frustrado, ele segue pela estrada deserta com a dupla até o local onde a joia de Laila fora encontrada.

    O local é marcado por um grande carvalho ao redor de grama alta e alguns arbustos escuros. Tudo está mortalmente silencioso, exceto pelo som suave do próprio vento.

    Testes:

    O trio faz uma busca no terreno. Ninguém consegue encontrar nenhuma pista que leve até Laila. Theodore afirmou com certeza de que a joia tinha sido encontrada próxima do velho carvalho, mas agora Eldred começa a pensar que ele tenha cometido algum erro.

    O silêncio é subitamente cortado com um barulho bizarro. Um som alto e agudo, que lembrava um grito, grunhido, uivo e piado, tudo ao mesmo tempo.

    – Pelos céus! – grita um dos guardas, alarmado. – Algo maligno está próximo!

    – Não devemos ficar aqui por muito tempo, meu senhor…
    – complementa o outro.


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    Mensagem por Нежить-фрик Sex 9 Dez 2022 - 23:00

    Jeremy

    HUD:

    – Boa noite Niena. Não pude deixar de escutar a conversa com Gael. Gostaria de compartilhar comigo? O que estão fazendo contra nós, a ponto de te fazer vir até aqui atrás de pistas? Talvez eu possa ser útil.

    Niena encara o Nosferatu friamente. Não se sabe se ela ficou ou não aborrecida com o uso da disciplina, já que ela possui um humor desagradável naturalmente.

    – Boa noite, Jeremy – disse formalmente. – Não acredito que Arne aprovaria que eu compartilhe assuntos internos do meu sangue contigo. Não tome como pessoal, é claro. Afinal, Arne não gosta que o clã interaja muito com ninguém que não seja do sangue, contudo…

    Ela se aproxima do Nosferatu, mantendo o olhar frio como gelo.

    – …devido as circunstâncias, acredito que toda ajuda é bem-vinda. Você, com teus dons, pode realmente ser de grande valor, pois é justamente de discrição que necessitamos.

    Ela faz um sinal com a mão, pedindo que ele caminhe ao lado dela pelo cemitério, enquanto eles conversam.

    – Vou te revelar mais do que eu devo, então você não soube disso por mim. Um dos carniçais de Arne desapareceu. Justamente o carniçal que o meu Senhor encarregou de investigar o mistério que se sucedeu o incidente do navio. Antes de desaparecer, posso dizer que ele fez certo progresso.

    Ela mostra para o Nosferatu um crucifixo. Era simples, de madeira e parecia não ter nada de especial, mas ela então explica:

    – Há impressões impregnadas neste objeto, como lembranças. Eu consegui ler essas impressões, fazendo uso do meu dom. No olho de minha mente, eu pude ver pessoas acorrentadas. Não somente pessoas, mas também carniçais e cainitas. Eram os desaparecidos. Estavam em uma masmorra de pedra.

    Ela então para, ainda encarando o crucifixo em mãos.

    – Foi um vislumbre. Foi algo rápido, mas tudo indica que o dono deste objeto, seja quem for, estava presente no local em que os desaparecidos estavam sendo mantidos. Tudo leva a crer que um membro do clero, ou alguém muito religioso está por trás desses desaparecimentos… desses sequestros. Por qual motivo, ainda não sei. Mas talvez… talvez possamos obter respostas na Igreja. De todos, o teu sangue é o melhor em investigar discretamente, mas estamos falando da Igreja, então não posso simplesmente esperar que você concorde em invadir o local.

    Ela olha para os locais atenta, como se estivesse esperando que Arne surgisse de repente e a flagrasse dizendo coisas que não deveria para Jeremy.

    – Bem, por enquanto é tudo o que posso dizer. Boa noite, Jeremy.

    Ela avança entre os túmulos, desaparecendo na noite.


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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Empty Re: Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages

    Mensagem por Han Sáb 10 Dez 2022 - 14:42

    Por um momento até esqueço dos problemas que vem assolando Exeter. Andei muito preocupado com os meus próprios. Mas de fato, esses desaparecimentos devem ser investigados. Preciso de um lugar seguro para ficar, e ignorar este fato, fará com que Exeter perca a segurança que pode proporcionar.

    – Vou te revelar mais do que eu devo, então você não soube disso por mim. Um dos carniçais de Arne desapareceu. Justamente o carniçal que o meu Senhor encarregou de investigar o mistério que se sucedeu o incidente do navio. Antes de desaparecer, posso dizer que ele fez certo progresso.

    - Qual era o nome desse carniçal? É um conhecido nosso?

    – Foi um vislumbre. Foi algo rápido, mas tudo indica que o dono deste objeto, seja quem for, estava presente no local em que os desaparecidos estavam sendo mantidos. Tudo leva a crer que um membro do clero, ou alguém muito religioso está por trás desses desaparecimentos… desses sequestros. Por qual motivo, ainda não sei. Mas talvez… talvez possamos obter respostas na Igreja. De todos, o teu sangue é o melhor em investigar discretamente, mas estamos falando da Igreja, então não posso simplesmente esperar que você concorde em invadir o local.

    - Eu sei do risco que isso representa. Mas também sei do risco que ignorar esses desaparecimentos podem trazer. Fique tranquila, vou investigar. Tomarei cuidado. - Não que ela se importasse com o  meu bem estar...

    A conversa termina. Niena some na penumbra noturna. Começo então a elaborar um plano de ação para investigar o caso. Primeiro, uso meus dons para atrair algum rato. Acredito que não será difícil encontrar um em um cemitério. [animalismo 2]
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    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages Empty LORDE WHITTUN, BARÃO CASTLEROCK

    Mensagem por Ed Araújo Sáb 10 Dez 2022 - 16:52

    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages DJmpl41

    A estrangeira chama minha atenção e enquanto passamos dou uma boa olhada nela, sem me preocupar em parecer intrusivo. Procuro sinais óbvios que indiquem um cainita. Depois seguimos em frente, não tenho tempo agora para lidar com recém-chegados, sejam mortais ou imortais.

    Chegamos ao local indicado por Theodore. Não há nada... tsc, foi uma perda de tempo! Talvez eu tenha que ir à corte. Detesto me misturar aqueles lambe-botas, curvar-me diante de um palhaço que acha que tem autoridade sobre mim só por ser mais velho. Deve ter outro modo de viver...

    Então escuto o som. Os guardas se assustam – ovelhas inúteis.

    Lorde Eldred
    Crônicas Noturnas dos Antigos Reinos – Dark Ages TneId39
    Se há algo maligno aqui, então devemos enfrenta-lo. Vamos encontrar esta coisa! Talvez encontremos pistas sobre Lady Laila.

    Boto o cavalo na direção do som. Eu sou o monstro na escuridão, os outros é que devem me temer!

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