Explore o Mundo das Trevas e os conflitos morais através da perspectiva de um Vampiro. Encontre na não-vida uma chance de sucesso ou a rota direta para o inferno. (Fórum baseado nas regras da 3ª edição)


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    The Legacy of Darkness - Cap III

    Ed Araújo
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    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Empty Miguel Navarro, Brujah

    Mensagem por Ed Araújo Sáb 6 Fev 2021 - 12:11

    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 PXNVRwl

    Emily escreveu:— Será que é de todo o mal? Idiotas tem em todo os lugares. Até mesmo entre nós. Mas quanto aos antigos, realmente, temos que ficar de olhos abertos. Na primeira oportunidade, eles já querem colocar uma coleira em nossos pescoços. E isso é inadmissível.

    Miguel sorriu, compreensivo. Mas no fundo ele pensou "um dia seremos antigos também". Entretanto, ele gostava de pensar que nunca se sujeitaria. McNeil também não era jovem e mesmo assim mantinha o fogo, era um sinal de esperança.

    Miguel Navarro escreveu:– Se for só pra tirar os idiotas, não é ruim. Mas creio que é mais que isso. De qualquer modo, vamos indo.

    A garota reagia de forma muito emocionada quando ouvia sobre o problema de Miguel com o Ventrue de Chicago.

    Miguel Navarro escreveu:– Eu não queria te incomodar com algo que estou começando. Russan... John Russan é o nome do cara... é um industrial de Chicago. Eu e ele temos contas a acertar e o bastardo veio atrás de mim aqui em LA.

    – Nada me daria mais prazer do que socar ele nas fuças, enfiar uma estaca, crucificar e deixa-lo ver o sol nascer, mas isso só faria com que outro surgisse. Eu quero dar um golpe definitivo, que garanta que não restará nada para ser herdado por uma prole gananciosa ou um rival da própria família. Mas não descarto a possibilidade de lidar com ele diretamente e resolver essas tretas depois, mas no momento o melhor é ser mais sutil. Estamos reunindo informações. Além disso, o filho da puta quer tomar meu bar e se eu impedir isso já será uma vitória.

    Navarro pede um táxi e eles seguem para encontrar Zipper. O hacker parece incomodado com a presença da garota.

    Miguel Navarro escreveu:– Tudo bom, Zipper? Sou Miguel. Está é Emily, nós dois somos novatos na cidade e achamos melhor ficarmos juntos para proteção, sabe como é.

    – Então, tem esse cara em Chicago, John Russan. Serei direto. Ele é...
    – Miguel olha ao redor para ver se alguém estava ouvindo demais. Ele queria falar mais abertamente. – ... um ancião Ventrue que controla algumas indústrias lá. Eu trabalhava em uma de suas fábricas quando era mortal, mas me envolvi com o sindicato, organizei algumas greves. Ele não aceitou isso muito bem e gostou menos ainda quando fui recrutado para os Brujah. Então as coisas esquentaram, meu Senhor morreu e eu vim pra cá. Eu pretendo voltar, veja bem, não vou deixar a luta em Chicago para sempre, mas precisava de um tempo para me recuperar e preparar meu retorno. Só que Russan me achou e agora está na minha cola. McNeil ficou de olhar para mim algumas coisas na prefeitura, mas eu preciso mesmo é de qualquer informação sobre Russan e os negócios dele, principalmente aqui em LA.

    – Agora, pode me ajudar com isso? E o que vai me custar?
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    Mensagem por Han Sáb 6 Fev 2021 - 15:07

    Éric de Coligny



    00h07min

    Apesar da relutante humanidade dentro de ti, querer te forçar a abortar tudo aquilo e, sair daquele hospital, você é firme na sua decisão; você está preparado para arcar com as possíveis consequências daquele ato. Na verdade, as consequências de não cumprir o trato feito com o Subtenente, lhe pareciam bem piores... Mas no fundo você sabe que é tudo questão de ponto de vista. Uma lhe traria consequências a curto prazo; a outra por sua vez, lhe trará consequências a longo prazo e, potencialmente mais pesadas.

    Depois de acalentar aquela pobre alma, você retirava os aparelhos que o mantinham vivo. A respiração ficava mais difícil e, você percebia isso ao vê-lo tentar puxar o ar abrindo mais a boca, como se aquela manobra fosse resolver. E também pelo barulho que, era mais perturbador do que assistir o próprio esforço pela vida. Mesmo que ele quisesse descansar daquela condição, seu instinto de sobrevivência o fazia lutar involuntariamente. Novamente, a humanidade dentro de ti, lutava para sobrepor a vontade da besta que, se saciava com aquilo tudo.

    Vendo o sofrimento do velho, você tem uma ideia que ao mesmo tempo que poderia ser vista como um de compaixão, também era um ato maligno, que drenava o pouco de vitalidade que que ainda havia naquele corpo velho e cansado. Seus lábios tocam o pescoço frágil de moribundo. Suas presas, entram com facilidade naquela pele fina. O sangue, descia-lhe a garganta acalmando sua besta. O sabor era algo diferente de tudo que você já havia experimentado. Levemente doce, demasiado ralo e, pouco nutritivo. O aperto em sua mão afrouxava-se, a medida que ele ia sendo tomado pelo êxtase do beijo. Um consolo para sua alma que, lhe trazia mais dilemas morais. Você sentia a vida dele escapando em seu paladar.

    Você se levanta e, observa o velho capitão em seu último momento de existência. Já não havia mais sofrimento. Já não havia mais luta. Mas você precisava ter certeza de que, a sua missão ali, seria cumprida. Friamente, você injetava o ar dentro das veias do que praticamente já não passava de um corpo morto, assim como o seu. Naquele momento, acabou tudo. Você se sente extasiado. Matar não era uma rotina para você. Mesmo que você fosse o que fosse... um predador. Você acabou de por um ponto final em uma bela história. Você foi o juiz e o algoz daquele que não merecia ser julgado e muito menos assassinado.

    Dentro de ti, o conflito tomava proporções gigantescas. Mas por fora, você era apenas o cara do sindicato que, avisava para os guardas que o Capitão não queria ser incomodado. Sua mente anestesiada, conduzia o seu corpo até o elevador. Pessoas entram e saem, mas você simplesmente não as enxerga. Nem mesmo o médico que lhe deu um boa noite. Suas pernas te levam até o lado de fora do hospital. Você nem percebe que a garota da recepção, a qual você havia enfeitiçado com a sua presença, tentou se despedir de você com um lindo sorriso estampado. Mas você não se entregava. Seu semblante era de distraído, não de impressionado. Talvez fosse um sistema de defesa social que, você desenvolveu ao longo dos anos.

    No carro, você liga para o Subtenente. Ele atende. A conversa era breve, afinal, não era uma boa conversa para estender ao telefone. Vocês marcam um local discreto, no subúrbio de Nova Iorque. Local sugerido pelo próprio Subtenente.  Você passa o endereço para Thompson que, aciona o motor do carro, dirigindo para o local.

    No trajeto, as lembranças da fotografia, da voz, do toque e da vulnerabilidade do Capitão, começam a lhe perturbar muito. Parecia que a humanidade havia ganhado aquela batalha dessa vez, e a consequência é o remorso. Você se sente tão mal pelo o que fez que, lágrimas de sangue começam a sair de seus olhos. Você nem liga para o prejuízo que aquilo causaria em aparência, você só queria chorar... chorar muito... como uma criança. Thompson se preocupa com você. Ele nunca havia visto seu amo daquele jeito. Ele se vira ao ouvir o seu pranto doloroso que, parecia vir do âmago de sua alma. Ele se assusta ao ver seu rosto banhado em sangue que, descia pelo seu pescoço, molhava e molhava sua camisa. Ele pergunta se podia fazer algo para lhe ajudar...

    [...]

    Vocês chegam primeiro ao local marcado pelo Subtenente. A rua era praticamente deserta. Vocês esperavam em frente a uma casa vazia, toda apagada e com uma placa de vende-se na sua entrada. 7 minutos depois, um sedan cinza chumbo parava bem atrás do seu carro. O motorista piscava o farol, como quem quisesse chamar a sua atenção. A luz ofuscava sua visão, por isso você não conseguia ver quem dirigia. Seu telefone tocava em seu bolso, era ele, o Subtenente. Você atende: — Vamos conversar no meu carro.

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    Mensagem por NightChill Seg 8 Fev 2021 - 15:13

    Desabo no banco do carro, e, segundos depois, cai minha máscara de frieza, de autocontrole e de indiferença ao assassinato que recém realizara. Sinto o sangue quente descer de meus olhos, e a angústia, o remorso, a culpa, toda aquela miríade de sentimentos confusos e emaranhados explode em meu peito, por meio de um pranto incontrolável. Que merda eu fiz? Por que fiz aquilo? Aquele homem teve tudo o que eu jamais tive. Foi uma pessoa boa, amada, tinha uma família, tinha amigos! Aquele homem fez alguma coisa de útil com a merda da vida dele! E o que eu fiz com a minha, além de gozar de prestígio e de riqueza que não construí e nunca mereci ter? De ouvir e de executar as obras mais magníficas da música, mas as quais não compus? Não são minhas! O que eu fiz? Usei, enganei, humilhei e afastei de mim todas as pessoas com quem cruzei nessa vida – ricas, pobres, belas, feias –, sem jamais ter construído uma bosta de relacionamento verdadeiro, profundo, real. Aquele homem merecia viver, e eu o matei. Ele merecia viver, e eu não. Ele não merecia morrer, mas eu sim. E, ainda assim, eu não morri. Nunca morri de verdade. E nunca morrerei. No máximo, serei destruído, desaparecerei, o que não é morrer, já que morrer implica o cessar da vida em um corpo que antes vivia e a libertação da alma em direção a um paraíso, ou o inferno, ou que for que seja. E meu corpo não está vivo, nem propriamente morto, e eu duvido que tenha uma alma, de verdade.

    A voz de Howard, meu carniçal, então, interrompe aquele fluxo de ideias agressivas e cruéis que desfiro contra mim mesmo, como se fossem capazes de expurgar minha vergonha, meu remorso, minha culpa, por meio de um castigo ou de uma penitência autoaplicada. Ouço-o assustado, evidentemente impotente, questionando-me se há algo que ele possa fazer por mim. Me acalmo, então, e me vejo parcialmente banhado de sangue. Os olhos, o rosto, a camisa. Que desperdício. Suspiro, mesmo que por impulso. Eu sei bem por que fiz o que fiz; mas, naquele momento, a razão pela qual eu cometi aquele ato não me faz sentir melhor. Volto a tentar racionalizar tudo o que acontecera. Aquela condição oferecida a mim – a de um imortal, de um deus, de um vampiro –, e aceita por mim, de forma livre e consciente, exige de mim superar os entraves morais e éticos que talvez jamais se apresentem a um homem. Há um preço a ser pago por isso, e esse é o maior desafio de minha condição. Esconder-me do sol, alimentar-me de sangue, tudo isso é trivial face à necessidade me conservar são, e não uma besta assassina irracional, que não vê nada mais, no mundo, que suas necessidades mais primitivas. Talvez, aquele remorso, aquela dor e a vergonha que sinto, seja um bom sinal. Um sinal de que ainda não sucumbi. Que, ainda, tenho consciência das consequências de meus atos e me importo com isso. Talvez seja isso. Talvez.

    - Está tudo bem, Howard. Está tudo bem. – Digo, assumindo, novamente, o semblante de autocontrole e de frieza, ao menos tanto quanto consigo, com os olhos perdidos em direção à rua, através da janela, apesar de não olharem, efetivamente, para nada. – Continue dirigindo. Está tudo bem. – Complemento, para, alguns instantes depois, mesmo dentro do carro em movimento, tirar o paletó, que, provavelmente, tinha sido poupado de meu pranto, tirar a camisa suja, limpar meu rosto e meu pescoço com ela e voltar a colocar o paletó.

    Vestir um terno, sem camisa, poderia ser uma péssima escolha de visual para a maioria das pessoas normais. Para alguém como eu, com meu estilo e minha compreensão sobre o mundo da arte e sobre a superficialidade da maioria das convenções sociais, é apenas uma forma irreverente, sensual e ousada de abordar a moda clássica. Sei bem como me comportar para me assegurar de que os que me vejam assim vejam-me como um modelo avant-garde, um maldito filho da puta que consegue ser lindo e atraente mesmo se vestindo daquele jeito, como David Bowie ao posar e desfilar de vestido, na capa e à época do disco “The man who sold the world”. É uma questão de charme, de autoconfiança e de desdém pelo pensamento alheio que conseguem impactar, diretamente, a percepção que os outros têm daquele que os tem ou que os consegue trabalhar. E uma grande parte do que aprendi em minha vida na alta sociedade – uma espécie de conhecimento não escrito – era como fazer isso e incorporar essa dinâmica a minha personalidade. “Sou tão superior a tudo e a todos vocês, que posso usar um vestido e ser o homem mais atraente e poderoso do lugar”. Esse era o tipo de atitude e de pensamento que aprendi a adotar. E funciona. Sempre.

    Não demoro para chegar ao lugar sugerido pelo Subtenente, e, alguns minutos depois, vejo um carro estacionar. Quando ouço meu telefone, atendo-o e ouço a voz do policial. Nesse momento, sinto raiva dele, pelo o que ele me fez fazer; mas não importa. É o preço que aceitei pagar e, apesar do remorso e da culpa que sinto por dentro, agora momentaneamente abafados, não trairei minha decisão. Já está feito. Preciso ver se a outra parte envolvida no contrato cumpriu com o que prometera fazer. Ouço-o chamar-me a seu carro e não respondo, apenas desligo. Volto meus olhos para Howard:

    - Espere aqui, Howard. Fique atento e haja, caso sinta que deva.

    Abro a porta do carro, desço, fecho o paletó como se estivesse usando o costume completo, fecho a porta do carro e caminho em direção ao outro automóvel. Abro a porta do passageiro e entro, frio, indiferente – bem diferente de quando eu e o policial fizemos o pacto e eu tentava seduzi-lo a fazer o que eu precisava que ele fizesse. Agora, era a hora de saber se ele cumprira sua parte no trato. Eu cumprira a minha.

    - E então, Capitão? – Digo, reforçando a patente que ele logo assumiria, indicando que eu cumpri o que prometi. – O que você me diz? (Auspícios 4 - Telepatia) Ao dizer isso, olho o policial profundamente e ativo meu sangue, a fim de mergulhar em seus pensamentos e descobrir o que ele está pensando.
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    Mensagem por Zed Seg 8 Fev 2021 - 19:29


    PS: 13/14
    FV: 08/08
    OBS: Respirando, Pele ruborizada. Máscara de mil faces.


    Dezmond tinha visto bastante filmes e séries policiais em seu tempo livre ainda vivo, ele sabia mascarar rudemente a cena que aquela casa tinha visto e colocar os corpos enrolados no porta-malas. Antes de sair também trocava de rosto, mudando completamente para um homem negro, careca, enorme e musculoso. E logo estavam a caminho de Los Angeles com a ideia de deixar os problemas para trás.

    Depois de um tempo pela estrada os Caitiffs paravam no meio do nada escondidos por uma árvore. Tiraram os corpos e pás da mala e começaram a cavar distraidamente, alguns mais que outros. Quando estavam prestes a terminar o serviço Williams foi quem notou a presença do lobo vindo em sua direção. – Calma! – Disparou de imediato para o policial, mesmo que ele próprio estivesse lutando para conter o pânico e pensar racionalmente. – Não faça movimentos bruscos, eu vou tentar falar com ele. Se eu morrer fuja com o carro e cuide bem dele.

    E com os braços erguidos como se quisesse se mostrar inofensivo foi mais a frente, fazendo contato visual com o animal, queria tentar se comunicar com ele em sua língua como havia ouvido falar que alguns de sua espécie podiam fazer, mas ele mesmo nunca tinha tentado, até então. (Sussurros Selvagens/Animalismo 1) Talvez fosse um vampiro, um dos tais Gangrel que tinha ouvido falar, ou mesmo um dos lobisomens que só conhecia pela cultura pop. Mas imaginou que em qualquer caso deviam ser capazes de compreender o linguajar de um lobo, se sua pronuncia estivesse correta.

    - Boa noite, desculpe o inconveniente de aparecer por aqui, imagino que seja seu território. Eu e meu amigo não estamos querendo causar nenhum problema pra você ou que quer que haja por aqui. Estamos lamentando uma tragédia e partiremos para longe tão logo terminemos nosso luto. – Tentou apelar pela empatia, demonstrando tristeza em seus latidos e rosnados. Esperava que apesar de tais confrontos entre as espécies, podiam evitar de se matarem sem proposito, talvez até mesmo oferecer algum tipo de simpatia pelos mortos. Mas mesmo com aquela esperança de paz, não afastava completamente da mente a ideia de que poderia ser dilacerado, então precisava estar preparado para correr com toda velocidade e chegar no carro antes de ser pego se a criatura não pudesse ser persuadida e fosse ao ataque.
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    Mensagem por Han Ter 9 Fev 2021 - 10:25

    Miguel Navarro


    23h00min

    – Tudo bom, Zipper? Sou Miguel. Está é Emily, nós dois somos novatos na cidade e achamos melhor ficarmos juntos para proteção, sabe como é.

    O Caitiff apenas te olha sem nada dizer. Não que ele fosse esnobe. Tava mais para indiferente. Essas manobras sociais simplesmente não o interessavam. Pelo menos era o que você deduzia.

    – Então, tem esse cara em Chicago, John Russan. Serei direto. Ele é... – Miguel olha ao redor para ver se alguém estava ouvindo demais. Ele queria falar mais abertamente. – ... um ancião Ventrue que controla algumas indústrias lá. Eu trabalhava em uma de suas fábricas quando era mortal, mas me envolvi com o sindicato, organizei algumas greves. Ele não aceitou isso muito bem e gostou menos ainda quando fui recrutado para os Brujah. Então as coisas esquentaram, meu Senhor morreu e eu vim pra cá. Eu pretendo voltar, veja bem, não vou deixar a luta em Chicago para sempre, mas precisava de um tempo para me recuperar e preparar meu retorno. Só que Russan me achou e agora está na minha cola. McNeil ficou de olhar para mim algumas coisas na prefeitura, mas eu preciso mesmo é de qualquer informação sobre Russan e os negócios dele, principalmente aqui em LA.

    – Agora, pode me ajudar com isso? E o que vai me custar?

    Enquanto você falava, Zipper ia fazendo algumas anotações num bloco de notas. Aquilo até chegou a parecer pouco caso mas, você não se abateu por isso. Já deu pra perceber que aquele vampiro era um ser bem peculiar. No final da sua explicação, ele dizia: — Bom, primeiro vamos ver se John Russan é seu nome verdadeiro ou uma identidade alternativa. Você disse que ele é de Chicago, né? Talvez uma pessoa que eu conheço, saberá algo sobre ele. Mas não vou revelar seu nome antes de ter certeza que ela será útil. Vou fazer minha pesquisa na Deep e, assim que tiver uma resposta satisfatória, faço contato. Isso pode demorar algumas horas.

    Ele fitava você esperando que você dissesse mais alguma coisa. No final, ele se despede de vocês e entra em um corredor que separava a farmácia de outro estabelecimento que, parecia estar disponível para aluguel. Vocês observam até que a silhueta do Caitiff se fundia com as sombras do lugar. — E aí, o que vamos fazer enquanto esperamos? — Perguntava Emily.

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    [Off: Sinta-se livre para explorar o cenário. Como descrito na sinopse, o jogo é mundo aberto. Caso não tenha nada em mente, aceleramos o tempo até o próximo evento importante.]
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    Mensagem por Han Ter 9 Fev 2021 - 18:00

    Éric de Coligny



    00h20min

    Ao ser chamado de Capitão, o Subtenente dava um sorriso carregado de culpa. Como quem não tinha orgulho do que fez mas, você sabe que ele faria novamente. Ele confirmava positivamente a sua pergunta sobre a parte dele no trato. Enquanto tentava te tranquilizar, explicando que você e Patrícia não seriam alvo de uma investigação de homicídio. Enquanto ele falava, você abria as portas de sua mente e, contemplava seus pensamentos, como quem admira quadros em um museu.

    Como se enxergasse com os olhos dele. Você vê suas mãos, utilizando uma pá, para cavar um buraco que, mais parecia uma cova. O lugar era ermo. Parecia ser algum ponto dentro de uma mata. A luz do sol é "peneirada" pelos vários galhos e folhas das árvores, dando um belo efeito, formando vários feixes de luz seguindo a mesma direção. Por um segundo você se perde naquela cena. O sol... Quantos anos você não o via? Mas logo retoma a consciência e se pergunta: por que o Subtenente cavou uma cova essa tarde? Não conseguindo ir mais afundo, as imagens vão sumindo de sua cabeça sem que você pudesse sustenta-las e, a realidade ia novamente se fazendo presente aos seus sentidos.

    Enquanto você estava mergulhado no transe da telepatia, não notou que o policial havia dado a partida no carro e, agora seguia pela auto estrada, em uma direção desconhecida para você. Uma sensação de perigo lhe percorre o corpo. Ele sai do asfalto e, segue por uma estrada de terra. Ignorando seus questionamentos. Um farol atrás de vocês indicava que outro carro estava acompanhando vocês.


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    Mensagem por NightChill Qua 10 Fev 2021 - 11:15

    O sorriso culposo do Subtenente não me deixou dúvidas de que sua elasticidade moral, ao menos em questões relacionados à vida, à morte e ao crime, era mais flexível que a minha. Ao mesmo tempo em que senti repulsa e até mesmo raiva daquele homem, senti um pouco de inveja. Apesar de ter chegado à conclusão de que a explosão de emoções e de choro que tive havia poucos instantes ser um sinal de que ainda não estou perdido, também percebi que aquilo pode ser um empecilho para manter-me existindo neste mundo. Sei que precisarei cometer atos cruéis, egoístas e vis com muito mais frequência e gravidade que cometia quando era vivo e mesmo que aqueles que já cometi após me tornar o que sou. Talvez, um dia, eu consiga lidar com a culpa de forma leve e rápida como esse homem mesquinho diante de mim. Talvez eu consiga, um dia, ser indiferente e cruel como Don Paollo. Apenas tratarei de ser alguém menos ... baixo, ganancioso, repulsivo, sem profundidade de pensamentos e de propósitos. Afinal, não sou um reles policial, tampouco um mero gangster.

    Comecei a ouvir as garantias do Subtenente de que ele havia cumprido sua parte no acordo, sentindo um pouco de conforto; mas sabia que mentir é tão fácil como respirar.  Por isso, não demorei em mergulhar em seus pensamentos, a fim de perceber se ele dizia a verdade e o que estava por trás daquela sequência enfadonha de palavras, atiradas ao ar por meio de um vocabulário naturalmente limitado de policial. Surpreendi-me. Surpreendi-me pela beleza do Sol. Havia tanto tempo que não via as luzes cálidas de Apolo, iluminando o mundo sob seus pés, jorrando calor e luz como se purificasse tudo o que toca. Aquilo me fez lembrar, com mais intensidade, meu lugar neste mundo. Meu lugar de criatura das trevas, da escuridão, da noite. Do sangue. Da morte. Do Hades. Esses pensamentos, então, me levaram do júbilo a atentar para o que mais eu via na mente do Subtenente, além da beleza do Sol. Via mãos utilizando uma pá para cavar uma cova, em meio às árvores beijadas pelo Sol. Aquele homem a cavara. Aquele homem a cavara naquela tarde. Por quê?

    Em minha mente, calejada por anos de intrigas e uma boa dose de paranoia, tanto enquanto vivo quanto depois de morto, não demoro a vislumbrar a quem aquela cova se destinara. Volto, então, a mim, e vejo que o carro está em movimento, em uma autoestrada, para logo entrar em uma estrada de terra. Sinto perigo. Sinto-o percorrer meu corpo, como a antecipação de que o pior me espera. Alguns confundem essa sensação com o medo, porque são muito próximos; mas o medo paralisa, o medo torna as pessoas vítimas daquela sensação mesma, enquanto o perigo, a percepção do perigo, ela impulsiona quem a sente a estar alerta e a agir. Tudo aquilo apenas reforça o que acabara de pensar, assim que vira a imagem da cova sendo cavada na tarde de Sol: aquela cova, provavelmente, havia sido cavada para mim. Era óbvio e bastante possível: eu sou a única pessoa que sabe que o mandante do assassinato do Capitão de Polícia de Nova Iorque é o Subtenente. Agora que isso foi feito, ele não precisa mais de mim.

    - Para onde estamos indo, meu caro? – Questiono, buscando me manter frio, indiferente, como se assistisse um filme.

    Não recebo resposta, e isso reforça, ainda mais, a conclusão a que eu havia chegado. Sinto o perigo, mas não sinto o medo. Sei que, se esse imbecil tiver decidido me matar, as chances de que ele termine naquela cova, e não eu, são bastante promissoras. Seria uma pena. Poderíamos ter desenvolvido uma relação bastante proveitosa, ao menos para mim. Esse desgraçado me faria matar uma segunda pessoa em um mesmo dia? Conforme o carro avança em seu caminho, pondero que há uma coisa que não faz sentido e que me faz seguir com minha atitude passiva: se ele vai me matar, não faz sentido ele ter me livrado da investigação. Ou faz? Decido: vou continuar com aquele jogo e ver até onde tudo aquilo vai. Se ele tentar me matar ou não tiver cumprido sua parte do trato, ou pior, os dois casos juntos, acabarei com sua vida. E, dessa vez, não sentirei remorso.

    Olho pelo retrovisor de meu lado do carro e vejo faróis. Há um outro carro nos seguindo. Deve ser meu carniçal. Sei que dou conta, sozinho, de um homem como o Subtenente; mas, se ele tiver planejado não agir sozinho, ou se houver outros tipos de armadilha, é bom saber que Howard estará por perto, apenas por garantia.
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    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Empty Miguel Navarro, Brujah

    Mensagem por Ed Araújo Qua 10 Fev 2021 - 13:53

    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 PXNVRwl

    Miguel não se importou com a atitude do "Zipper". Pessoas eram estranhas mesmo, o importante é que o serviço fosse feito. Concordou em esperar, deu o telefone para o contato, incluindo o de recado no bar.

    A garota sugeriu fazerem mais alguma coisa. Olhou para o relógio, onze horas – a noite era uma criança ainda.

    Miguel Navarro escreveu:– Hum... devíamos conhecer melhor a cidade, não é? Estamos em dupla, não temos ligação com nenhuma facção – acho que se não caçarmos, não devemos nos meter em confusão. Talvez até possamos conhecer mais pessoas úteis e quem sabe aumentar nosso grupo, não é? Pelo que vi, Zipper não vai se unir à nossa coterie, ele já está comprometido com uma das gangues. Vamos ver... será que Hollywood é perto daqui? Acho que seria bom comprar um carro ou uma moto.
    Off:
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    Mensagem por Han Sex 12 Fev 2021 - 12:12

    Dezmond Green



    03h09min

    — Vai embora daqui agora! Rosnava o lobo pra você. Williams aproveitava o tempo em que você tentava negociar com a fera, para terminar o serviço, da melhor maneira possível. O lobo avançava lentamente na direção de vocês. O que fazia você recuar mas sem dar as costas para o animal. Williams pegava as pás e jogava dentro do carro, no banco de trás mesmo. O lobo continua avançando, olhando você nos olhos, rosnando e exibindo suas longas presas. Parecia que ele estava apenas esperando o momento certo para atacar. Você sentia isso. Você chega ao lado do carro e agora se fazia necessário dar as costas para ele. Você o faz rapidamente, fechando a porta na cara do animal. Sem perder tempo, você gira a chave na ignição e liga o motor do Toyota. Engata a primeira e sai dali levantando poeira.


    Cada vez mais, o cenário urbano ia dando lugar para a natureza selvagem do deserto. Se não fosse a estrada e, o seu carro, aquele cenário seria totalmente intocado pelo homem. A beleza de um céu estrelado — principalmente por não ser ofuscado pelas luzes da cidade —, do vasto horizonte das intermináveis planícies americanas, dos cactos contratando com o terreno seco e arenoso, lhe trazia uma sensação de paz. Você acabou de sair — e se saiu bem — de um problema onde, muitos teriam desmoronado. Você foi frio e metódico e, pensar sobre isso lhe trazia uma sensação boa, uma satisfação consigo mesmo.

    O vento frio batia em sua face. Você olha para seu companheiro, no banco ao seu lado. Estranhamente, ele parecia bem. Você não sabe se fica aliviado ou preocupado com isso. Depois de horas dirigindo, você enfim vê uma luz no fim da estrada. Aos poucos, a paisagem vazia do deserto, ia dando lugar a tímidas construções que, te davam as boas vindas a Los Angeles. Seu destino era Hollywood e, você mantém o foco.

    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Filmes-hollywood-768x432

    O famoso letreiro era visto ao longe. Aquilo parecia o título de um novo capítulo da sua história. Você não é ingênuo para esperar um local longe dos dedos ambiciosos e frios dos cainitas. Mas agora, você era um ser mais experiente. E a idéia de recomeçar lhe trazia esperanças. Você chega ao centro da cidade. Apesar do horário, o local era bem movimentado. Vários locais como boates, restaurantes e até mesmo PUBs, estavam repletos de clientes. Mas apesar disso, o trânsito estava tranquilo, as ruas estavam livres para você explorar a cidade.


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    Mensagem por Zed Sex 12 Fev 2021 - 17:16


    PS: 13/14
    FV: 08/08
    OBS: Respirando, Pele ruborizada. Máscara de mil faces.


    O lobo rosnava em resposta aos de Dezmond, mas não parecia interessado em fazer amigos. Dez argumentaria para conseguir mais tempo, mas notou que seu colega tinha rapidamente terminado o serviço durante o debate e a dupla logo se enfiou no carro e partiram antes que a criatura partisse para o ataque. Já a alguns metros de distância, o desgarrado riu sozinho olhando para o horizonte. – Isso poderia ter sido bem pior. – Estava feliz com o fato de terem sobrevivido ao encontro, mas lembrando o motivo de terem entrado lá para começo de conversa fez com que o sorriso lentamente morresse e seu rosto ficasse pesaroso. A viagem seria longa, e ficar em silencio seria uma tortura, Dezmond não demorou a ceder.

    - Sobre o que aconteceu na sua casa.... Com sua família... – Procurou as palavras certas para dizer o que pretendia, não queria que Williams ficasse inconsolável em culpa, mas precisava contar a ele o que havia acontecido, o porque e como devia seguir para evitar casos semelhantes. E enquanto formulava as palavras, também passava a analisar atentamente o policial, procurando por emoções que fossem verdadeiras ou que ele não conseguia admitir ou expressar.

    - O que aconteceu na sua casa está diretamente ligada ao que eu e você somos. Quando alguém vira um vampiro, ou um membro, dizem que nasce uma besta dentro da gente.... Eu não sei exatamente o que é, ou se é só algum tipo de metáfora.... De qualquer forma, esta besta vai fazer com que você tenha impulsos, muitos impulsos ruins, mas esses impulsos também vão te ajudar quando você precisar sobreviver no meio de um tiroteio... Experiencia própria... – Novamente ficou em silencio, hesitando em falar “você matou sua família”. Deixou o rádio tocar uma música baixa.

    - Entre esses instintos, o que mais você vai notar é o de fome. Mas como você sabe, só sangue vai aplacar isso, você pode evitar os instintos temporariamente e evitar causar algum mal a alguém quem você não queira ferir.... Mas não dá pra enfrentar isso pra sempre, uma hora vai precisar se alimentar, e a propensão de causar dano a fonte vai ser proporcional a sua fome. Se você não quer matar ninguém, meu conselho é se alimentar frequentemente em pequenas quantidades. – Talvez com isso ele já fosse capaz de entender o que tinha acontecido.

    - Quanto a Sandy.... Eu sei que é cedo pra fazer qualquer decisão, mas lembre que eu vou te apoiar independente do que você escolha.... Agora, Sandy está com os tios, eu não conheço eles mas vamos fingir por enquanto que o pior aconteça conosco e ela fique com eles. Cuidariam bem dela? Não estou dizendo para abandoná-la, mas considere que no momento não temos nem onde ficar a noite, e quando começarmos a nos estabelecer na cidade vão haver perigos e situações de risco... Expor uma criança a isso não me parece a melhor escolha.... Mas como eu disse, não faça nenhuma decisão impulsiva, vamos descansar por essa noite e voltamos a falar nisso amanhã. – Deixaria Williams ter seus pensamentos durante o restante do percurso, falaria apenas para responde-lo se ele tivesse alguma questão a levantar.

    Chegaram em Hollywood por volta de 3 da manhã. Quando viu o horário no celular sorriu. “Apesar dos imprevistos, ainda dentro do horário.” Navegou pelas ruas movimentadas, reduzindo a velocidade e aproveitando para fazer o reconhecimento, marcar os pontos mais chamativos naquelas avenidas novas e principalmente procurar um local para estacionar perto dos hotéis e pousadas. Seguiriam a pé.

    Mas antes de sair do carro revisaram o plano. – Vamos começar a procurar um lugar pra dormir essa noite, pagar em dinheiro pra não sermos rastreados... Depois talvez precisemos de identidades falsas ou algo do tipo.... Ainda temos umas três horas pro nascer do sol, bastante folga se quiser fazer alguma coisa... Mas é melhor fica no quarto... Você tem dinheiro? E também... Está com muita fome ou consegue se controlar? – Terminada a conversa, desligaria o veículo, puxaria o feio de mão e trancaria conforme o protocolo e seguiria com o colega a caminho da recepção de alguma pousada. Dezmond não era exigente, contato que fosse privado e pudesse recusar a visita das camareiras durante o dia. Iria sugerir o local na frente, mas deixaria para o policial decidir se era suficientemente bom, principalmente se ele se disponibilizasse a pagar. – Boa noite, eu sou Jacob. Nós gostaríamos de dois quartos por umas... Duas noite? – Perguntou olhando para Williams, imaginando se esse tempo seria o bastante para arranjarem um local mais adequado. – Talvez mais... Se tiver algum tipo de desconto podemos fechar em 3 dias por enquanto. – Não debateria muito sobre o desconto e aceitaria independente de não haver nenhum. Queria apenas ter um quarto para deixar suas tralhas e ficar seguro da luz do dia. – Ah, não precisa mandar o pessoal da limpeza... Ao menos no meu quarto, você precisa? – Olharia para Williams discretamente e já dando indicação da resposta.

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    Mensagem por Han Sáb 13 Fev 2021 - 10:23

    Éric de Coligny



    00h23min


    Seu corpo chacoalhava com o balançar do carro naquela estrada irregular. Buracos, poças d'água, elevações... todo tipo de imperfeição de um local esquecido pelo progresso. Sem resposta do subtenente, você começa a busca-las em outros lugares. Observando pela janela do carro, você nota a semelhança das árvores com as que vira nas lembranças do Subtenente. A luz dos faróis do carro que os seguiam, se apaga e, agora, nada era visto atrás do carro além da poeira que se perdia na escuridão.

    Você curtia aquele momento com excitação. O pobre oficial, tinha tudo planejado. A vida dele estava feita e, ninguém que pudesse estraga-la, estaria vivo para o atrapalhar. Seu plano era perfeito. Ele era um militar experiente e, você, um magricela inofensivo... mal sabia ele que ao lado dele estava um ser forjado nas trevas. Um predador de homens. Capaz de manipular suas emoções. O carro parava. Você escuta o barulho do freio de mão sendo puxado e, finalmente, a arma. Apontando a arma para você, ele mandava você descer do carro. Sorrindo, você obedecia.

    Você é guiado até uma cova. Mais uma vez, um sorriso lhe escapava ao visualizar o que já havia previsto. Antes de atirar, aquele pobre diabo dramatizava a cena com algumas palavras. — Sou grato pelo o que fez por mim.  Quero que saiba que cumprirei com minha parte do acordo. Você não sofrerá com investigações... porque sua história acaba aqui. Entenda, eu não posso correr o risco. Você sabe muito. Se estivesse em minha posição, faria o mesmo. Vire-se de costas. Você não se vira. Você estava degustando aquele momento que, para muitos seria o de mais puro horror. Ele ficava irritado e novamente lhe ordenava que se virasse. Ele era covarde demais para olhar nos seus olhos. — Se vira porra! Você se mantinha inerte. Olhando nos olhos dele. Quem era ele para lhe dar ordens? Impaciente, ele dispara duas vezes contra o seu peito.

    Em momento algum, você deixava de olhar nos olhos dele. E enfim, a emoção mais esperada era lhe dada de presente. As pálpebras dele se abriam com a surpresa de você não ter sido derrubado com 2 tiros no peito. Ele franzia o cenho e disparava mais duas vezes. Acertando-lhe o abdômen e o peito mais uma vez. Você sorri e, dá um passo a frente. Novamente, o pânico. Você se alimentava daquela emoção como um espectro sombrio. — QUE DIABOS É VOCÊ? Dizia ele dando um passo para trás, para cada passo que você dava a frente. A respiração dele ficava ofegante. O medo tomava conta de seu corpo. Tomado pelo desespero, ele descarregava a arma em sua direção. Mas estava desestabilizado demais para acertar. Um acerta uma árvore ao seu lado. Fazendo lascas de madeira voar. O outro sumia floresta a dentro. Sem saber, o Subtenente havia dirigido para o seu próprio calvário.

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    Mensagem por Han Sáb 13 Fev 2021 - 12:11

    Miguel Navarro


    23h28min

    Emily esboça um sorriso ao ouvir suas palavras. Ela também era nova na região e, ainda não teve tempo para conhecer melhor o domínio dos anarquistas. Vocês esperam na calçada até que avistam um táxi. Emily dava o sinal e o motorista acionava a seta para estacionar ao lado da calçada onde vocês estavam. Vocês entram no carro e notam que na verdade não era o motorista e sim a motorista. Uma bela mulher negra, na casa dos 30. — Boa noite casal! Para onde vamos? Emily empolgada nem dava tempo de você responder. — Toca para Hollywood gata! Mais especificamente, para o letreiro!

    A viagem era agradável. A motorista era bem comunicativa assim como Emily. As duas conversaram trivialidades durante todo o trajeto. Você, mais contido, interage pouco com elas. Só quando Emily perguntava sobre algum conhecido vendendo um carro e ela respondia que conhecia. Ela te passava um contato da pessoa. Segundo ela, era um pai solteiro que, precisava de grana para ajudar nas despesas da casa. Ele criava sozinho duas meninas. Ela não entrou em mais detalhes. Você guardava o papel no bolso e a agradecia. Vocês saíam do asfalto e pegavam uma estrada de terra. Na verdade uma subida. Não demora muito e vocês estavam diante do letreiro mais famoso do mundo.

    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 853aa156ef9a626c1d72d8a7cdd4fe7f

    Emily estava muito excitada por conhecer aquele local. Não tinha ninguém lá. A motorista descia com vocês e curtia um pouco aquele momento. Mas ela não estava a passeio e, precisava continuar trabalhando. Na hora de pagar, Emily tomava uma atitude que lhe deixou um pouco desconfortável. Ela segurou a mão da motorista que, estava estendida esperando ser paga e, deu-lhe o beijo. Ali mesmo. Sem pudor ou medo de ser pega.

    A motorista resiste apenas por alguns segundos, pela estranheza do ato de ser mordida. Mas assim que as presas da jovem Brujah penetrava no ébano que era a pele dela, logo uma reação de prazer tomava conta de todo o seu corpo. A motorista cedia a vontade de Emily e sua respiração ficava ofegante. Ela soltava gemidos tímidos no começo mas que, ganhavam força e ficavam mais intenso no final. Emily é ponderada e não seca a mulher. Ela lambe a ferida e repousa o braço dela sobre a coxa. Por alguns segundos, ela ficaria extasiada de prazer, até recobrar a consciência.

    Com uma cajadada, você havia matado dois coelhos. Conheceu um dos locais mais famosos e, conseguiu um contato de uma possível negociação de um veículo. Que você tanto precisava. Vocês precisavam sair dali. Já tinham contemplado a visão tempo o bastante. A motorista ainda não havia acordado. E o único carro que havia por perto era o dela. Enquanto você pensava no que iria fazer, um barulho lhe chama a atenção. Você se vira na direção e uma luz intensa lhe ofusca a visão. Você e Emily estavam encurralados e, demoraram um pouco para entender o que estava acontecendo. Até que uma voz esclareceu as coisas.

    — Parados aí! coloquem as mãos onde possamos ver! Você não teve dificuldades em deduzir que era a polícia. Dois agentes descem do carro. Você não consegue enxergar seus rostos. Apenas uma parte da silhueta deles, pois a luz ainda estava ligada na direção de vocês. Você escuta barulho de armas sendo engatilhadas, mas sabia que aquilo tudo não passava de um procedimento padrão. — O que vocês fazem aqui? Um dos policiais mirava uma lanterna na direção do táxi e, notava a presença da motorista desacordada. — O que aconteceu com ela? Vamos! Responda!

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    Mensagem por NightChill Sáb 13 Fev 2021 - 16:18

    Dentro de mim, sinto uma raiva crescente, por sentir-me traído, por ver aquele homenzinho ganancioso e medíocre acreditar que poder me enganar e, mais, me matar. Sinto, também, prazer. Prazer por vê-lo agir como se fosse inteligente, como se fosse esperto, como se fosse capaz de me subjugar e de me submeter às suas ordens e aceitar a morte como uma imposição. Sorrio, enquanto o olho profundamente, ignorando seus comandos. Ele não sabe que, enquanto tenta ser o vilão da história, que se vangloria diante do herói, contando como o enganou e quais são seus objetivos, está, na verdade, frente a frente com o verdadeiro vilão: eu. Sorrio mais abertamente, fulminando-o com meu olhar. Agora, o prazer parece sobrepor-se à raiva, e, realmente, desfruto daquele instante. Brinco com o homem, ao manter-me em silêncio, ouvindo-o e vendo-o agir, ao mesmo tempo em eu continuo a ignorar suas ordens para que me vire.



    Ouço o som alto dos disparos e sinto os dois primeiros tiros atingirem meu corpo. No instante imediato em que o metal quente das balas perfura minha carne, sinto um breve arrepio, surpresa e dor; mas consigo manter-me impassível, com o mesmo sorriso e o olhar fulminante sobre o homem que, ao pretender me matar, sequer tinha coragem de olhar-me nos olhos. Nesse momento, pondero meus próximos passos. Sinto vontade de invocar o poder de meu sangue e saltar sobre ele, rasgando a pele e a carne de seu pescoço, com veias, artérias, tudo o que puder encontrar, enquanto puxo seus cabelos para trás, segurando tão firme e fazendo tanta força, que seria capaz de quebrar seu pescoço, aproveitando a debilidade de seus músculos, que estariam sendo dilacerados por meus dentes. Mas de que me serviria tudo isso? Ele, afinal, acabara de confessar que não cumprira nada do acordo que fizemos, o que quer dizer que, de alguma maneira, há um risco pairando sobre minha cabeça e sobre a de Patricia.

    Mais dois tiros: um no abdômen e outro no peito. Isso me faz, novamente, considerar matá-lo ali, da forma mais vil e ultrajante, mais selvagem e horripilante; mas, outra vez, me controlo, enquanto me delicio com o pavor exposto em seus olhos. Sorrio felinamente e caminho para frente, um passo de cada vez, enquanto o vejo recuar, horrorizado. Esse homem morto, agora, não me serve de nada, e desperdiçar sua utilidade seria fazer com que tudo a que eu me submeti mais cedo, naquela noite, tenha sido em vão. Além disso, não resolveria meu problema com a polícia.

    Ouço-o, desesperado, gritar, indagando o que diabos eu sou, pouco antes de descarregar sua arma contra mim e, ao fazê-lo, errar miseravelmente e gastar todas as suas balas. Pronto. Agora ele está, realmente, indefeso. Posso quase sentir meus olhos brilhando diante desse cenário. Sinto, nesse momento, que, realmente, sou um caçador. Sinto cada fibra de meu corpo regozijar com a antecipação do momento em que poderei submetê-lo completamente, poderei ouvi-lo pedir por sua vida, clamar por misericórdia e tentar todo tipo de barganha inútil, apenas para não morrer. Não consigo me conter e rio. Gargalho alto. Sinto-me vivo. Sinto-me feliz.

    - O que sou eu? – Digo, sempre olhando-o nos olhos, avançando mais um passo, enquanto trato de usar meu sangue para expelir as balas de meu corpo, diante dele, fazendo minha carne e minha pele se recomporem. – Eu sou a morte, a devoradora de vidas. Eu sou a noite. Eu sou as trevas. Eu sou o medo e o terror. Eu sou um deus. Eu sou um demônio. Eu sou aquele para quem você ousou mentir, quem você tentou enganar, quem você tentou assassinar traiçoeiramente, mesmo depois de eu ter cumprido minha parte em nosso pacto. – Dou mais um passo, e deixo de sorrir, olhando-o, agora, com evidente ira. – Eu sou quem, agora, tem sua vida em minhas mãos. O poder de permitir que você continue respirando ou fazer com que morra da forma mais abominável que você jamais poderia conceber. Você cometeu um erro terrível ao tentar me ludibriar. Você cometeu um erro terrível ao acreditar que poderia me matar. – Digo, tocando meu peito e meu abdômen, onde suas balas haviam me atingido.

    Dou mais um passo em direção a ele. Esse desgraçado agora é meu.

    - Eu detesto erros e raramente os tolero. Não tenha dúvidas, não seja tolo o suficiente para duvidar, por um segundo sequer, que meu maior ímpeto, agora, é o de causar a você o maior sofrimento e o castigo mais cruel. – Ao dizer essas palavras, procuro dar a elas um ar grave de solenidade, ao mesmo tempo em que deixo transparecer minha ira. Quero que ele, realmente, me veja como um deus, como algo sobrenatural e poderoso, que ele não pode matar, e que pode fazer, com ele, o que quiser. – Mas eu te darei uma chance. Uma única chance. – Digo, parando de caminhar. – Você terá uma chance de se redimir. Uma e nenhuma mais.

    (Auspícios 4 – Telepatia) Uso o poder de meu sangue para entrar em sua cabeça e descobrir onde ele mora, com quem ele mora e quem ele ama.

    - Amanhã, te direi onde nos vamos encontrar. E, amanhã, você terá cumprido sua parte no nosso acordo e me levará provas, garantias de que o fez. – Sigo, solene e ameaçador. – Não tente me enganar. Não tente me trair. Essa é sua última chance. Se falhar, se se desviar, se acreditar que pode escapar, eu vou acabar com você, com sua família e com tudo o que você tem.
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    Mensagem por Han Ter 16 Fev 2021 - 16:11

    Dezmond Green


    03h15min

    Williams ouvia com atenção cada palavra que você dizia. Talvez ele estivesse buscando conforto, consolo ou apenas esclarecimento dos fatos. — Aprendi isso da pior maneira, não é mesmo? Sempre soube que fui eu a fazer aquilo tudo. Só não queria admitir. Parece que você me transformou num animal insano. Você não gosta do tom que ele usa. Lhe soou ameaçador. Mas Williams não foi além. Ele parecia reflexivo. Quando você pergunta sobre os tios de Sandy, ele solta uma risada carregada de deboche. — Sandy estaria mais segura com qualquer um... menos com o pai dela. Depois disso, ele não falava mais nada. Ele nitidamente não queria conversa.

    [...]

    Quando você sugere o que iriam fazer naquela nova cidade, Williams te interrompe, sem se preocupar em ser educado. — Escuta Dez, é aqui que a gente se separa. Siga o seu caminho e deixe eu seguir o meu. Preciso ficar sozinho. Preciso decidir se quero isso. Preciso compreender se consigo viver com isso. Vocês estão parados em frente a um hotel barato. Williams abre a porta do carro e sai sem se despedir. Ele não havia levado nada. Por isso, caminha sem olhar para trás. Você observa pelo para-brisa, sua cria se misturando ao rebanho, na calçada de uma rua movimentada.

    (off: Você pode tentar impedi-lo ou não. De qualquer maneira, se o seu plano era conseguir um quarto de hotel, considere feito. Seus recursos não lhe permitem conseguir nada confortável. Por isso sua estadia será em um hotel barato na zona periférica da cidade. A noite ainda não acabou, sinta-se livre para explorar o território se quiser. Do contrário, pode interpretar o seu despertar da próxima noite.)

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    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Empty Miguel Navarro, Brujah

    Mensagem por Ed Araújo Qua 17 Fev 2021 - 11:12

    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 PXNVRwl

    A taxista era bem bonita e Miguel permanece aparentemente desinteressado, mas havia reparado no fato. Emily se aproveitou para "beber" dela um pouco, o que fez o vampiro rir. Aproveitou pra tirar uma selfie com o letreiro ao fundo. "Vou trazer Angela depois."

    Miguel Navarro escreveu:– Devia ter deixado um pouco pra mim! – falou em um tom brincalhão. – Gostei dela, podíamos...

    Homens de preto apareceram. A polícia. Se ainda fosse mortal, Miguel teria suspirado. Ergueu as mãos e deixou o Sangue falar – foi tomado por aquela autoconfiança incrível que provinha de sua linhagem, o poder de seus ancestrais passando espalhando-se como uma aura, enriquecendo o ar dentro de seus pulmões mortos e fazendo-os vibrar através de sua voz com nada menos do que carisma puro. Um sorriso tranquilizador, palavras suaves, sem medo, sem hesitação.

    Miguel Navarro escreveu:– Está tudo bem, policiais. Somos apenas recém-chegados à Los Angeles que vieram ver o famoso letreiro. Nossa amiga aqui estava um pouco cansada e acabou dormindo, já estamos indo embora e vamos leva-la pra casa.
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    Mensagem por Han Qui 18 Fev 2021 - 10:47

    Éric de Coligny


    00h28min

    Paralisado pelo terror do desconhecido e macabro ser que estava diante dele, o Subtenente se torna um alvo fácil para as suas vontades. Você avança em sua direção, obrigando-o a recuar até que seu corpo trêmulo toca o carro que, impedia seu movimento. Você agora está bem perto dele. Seus olhos estão a centímetros dos dele. Isso tornava aquela experiência ainda mais assustadora para ele. Ele nunca havia se sentido tão vulnerável e, você sentia isso.

    Mais uma vez naquela noite, você fazia o uso da temida telepatia. O poder de abrir a consciência alheia como se fosse um livro. Você penetrava as camadas do subconsciente dele e simultaneamente, imagens inundam a sua mente. Você vê as mãos do oficial, segurando uma foto de um homem, novo. Ele passava o indicador pelo rosto na foto aparentemente com muito carinho. Agora com pesar, ele olha para outra foto sobre a sua mesa, onde sua esposa e filho eram retratados. Sons e imagens se tornam abstratos em sua mente. Como um borrão vivo tentando entrar em harmonia até que uma nova imagem lhe era nítida. O mesmo homem da foto, agora estava diante de ti. As mãos do Subtenente acariciam o rosto do rapaz que, se aproxima da sua visão até que tudo fica escuro. Os olhos se fechavam para dar lugar aos outros sentidos que, desfrutariam melhor aquele beijo longo. Um barulho de porta se abrindo, uma voz feminina protestando. — O que é isso? Novamente as imagens se tornavam um borrão de cores mergulhadas numa espiral, formando uma nova imagem. Uma mulher, deitada em uma cama, em um quarto residencial. Ela parecia catatônica. A mão do subtenente, colocava um comprimido na boca dela e, depois um copo com água. A mulher era a mesma na foto sobre a mesa. Era sua esposa.

    Uma dor cruciante lhe fazia sair do transe e voltar para realidade. Sua visão turva, aos poucos vai ganhando nitidez. Você está caido, sobre a terra úmida. Você escuta passos e, ao olhar na direção, vê o Subtenente correndo mata a dentro. A dor era no abdômen. Você olha e vê um corte no seu terno, manchado de sangue. Você desabotooa e identifica um rasgo na barriga. Provavelmente uma faca grande, pela proporção do corte.Talvez ele tenha percebido que você estava inconsciente e, aproveitou a oportunidade.

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    Mensagem por Abigail Sex 19 Fev 2021 - 16:16

    Entre sons de trovões vasculho as copas das árvores em lugar selvagem e escuro. Gotas de chuva caem sobre meu nariz, minha boca e até é possível lamber meus lábios para sentir o gosto da água, se eu quiser. Mas minha atenção não está no som dos trovões ou no gosto da água, bem como na chuva que toca o meu rosto. Mas sim em algo que eu sei que está ali, escondido nos recôncavos mais improváveis daquela vegetação. A única luz que eu tenho a meu dispor são os relâmpagos, que revelam momentaneamente o ambiente. O lugar ideal para se esconder e armar uma emboscada. Eu sabia que era perigoso. E mesmo com a idade e experiência de não vida que eu tinha, ainda assim era perigoso! Mas... mais perigoso ainda era deixar aquela coisa voltar para os colos de Antônio e dar com as línguas nos dentes.

    O primeiro susto! Um cervo escapa dos meus sentidos. Se meu coração batesse, certamente sentiria ele acelerado. Mas o animal parecia tenso. No fundo, tanto eu quanto aquele mamífero sabíamos que algo estava prestes a acontecer. E então, por fim, o monstro se revelava, ceifando com facilidade a vida do inofensivo animal silvestre. Ele está confiante a avança na minha direção. Em uma queda de braço tanto eu e ele sabíamos que a vantagem não era minha, mesmo que a inteligência não fosse o ponto mais forte daquele ser. E isso o enchia de confiança. Mas eu tinha outros planos para ele naquele instante.

    "Talvez ele será mais útil vivo do que morto."

    Os legados de Cain fervem na minha vitae e meu semblante adquire um aspecto irresistível, esmagando as emoções daquele escravo, tornando-o meu fiel súdito e seguidor.
    - Venha comigo! Não vou lhe ferir. - Presença 3 -

    E então o conduzo para a nossa base, onde o lhe entregarei aos demais Astores. Talvez eles consigam arrancar informações desse infeliz escravo e, sinceramente, não gostaria de estar em seu lugar quando aqueles Tremeres pusessem as mãos nele...
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    Mensagem por Han Dom 21 Fev 2021 - 10:33

    Miguel Navarro


    23h32min

    Você se enche de auto confiança e invoca o legado de seu clã para manipular as emoções dos policiais. Sua fala é eloquente e suas palavras são coesas. Porém, algo da errado e, você sente que o fascínio não surtiu o efeito esperado. Um dos policiais, se aproxima da taxista para verificar seus sinais vitais.  — Ela parece estar bem Sr!

    Depois, o mesmo policial se aproxima de vocês e pede os documentos. Enquanto o outro permanece por de trás da luz da lanterna e do farol da viatura, sendo totalmente ofuscado.  — Eu sei bem que tipo de turista você é. Local afastado, uma jovem aparentemente de menor. Dopa a motorista para abusar da jovem, depois mata as duas. Seu filho da puta nojento! O policial que vos fala é branco, boa compleição física e careca.

    Você escuta um som sibilante vindo da direção de Emily. Ao se virar na direção do barulho, podia ver a brujah pronta para atacar. Suas presas estavam expostas e seu olhar estava como de um grande predador acuado. Os policiais estavam focados em você, como se você fosse o suspeito de algo ali. Por isso não perceberam o perigo que os espreitava.

    O feixe de luz da viatura, destacava a poeira que flutuava no ar lentamente, naquela noite calma e sem vento. — Cadê, a porra do documento? Insistia o policial que claramente estava alterado por sabe-se lá o motivo.

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    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Empty Miguel Navarro, Brujah

    Mensagem por Ed Araújo Seg 22 Fev 2021 - 11:28

    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 PXNVRwl

    Miguel sente uma vontade enorme de cravar as presas no pescoço deste porco mal-educado e suga-lo até secar, imaginando que Emily cuidaria do outro – a imagem realmente surge em sua mente, junto com uma sensação agradável. Mas ele se contém, não podia agir como um selvagem desta forma. Não seria uma morte justa, os policiais só estavam fazendo seu trabalho. Além disso, ele sentia que havia algo mais acontecendo ali.

    Decide mudar de direção. Ele aproveita que a Besta está agitada dentro dele e deixa que uma pequena parte dela venha para fora. Agora Miguel exala uma presença ameaçadora, como um predador terrível. Seu olhar é selvagem, sua voz é quase um rosnado.

    Miguel Navarro escreveu:– Vocês passaram dos limites! Saiam daqui! Agora!

    Ele flexiona os músculos, se preparando para o combate, mas torcendo para que não precise.

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    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Empty Re: The Legacy of Darkness - Cap III

    Mensagem por Zed Seg 22 Fev 2021 - 18:58


    PS: 13/14
    FV: 08/08
    OBS: Respirando, Pele ruborizada. Máscara de mil faces(?).


    Oezmond sabia que ouviria aquilo, cedo ou tarde. E a situação parecia adequada para ser amaldiçoado por sua escolha. Dez sentia a dor de sua cria, não na mesma intensidade, não pelos mesmos motivos, mas também sentia a dor. Durante o caminho tentou formular alguma coisa pra dizer, algo que pudesse confortá-lo, mas não encontrou nada adequado e se manteve calado pelo restante do percurso.

    Chegando em LA a dupla se viu prestes a se separar, Dezmond antes de dizer qualquer coisa moveu a mão e agarrou o pulso do policial. – Eu sei como você está se sentindo, eu já estive em uma posição muito semelhante à sua. Mas não posso deixa-lo sozinho, você é um perigo pra você mesmo, pra mim e pra todos os habitantes da cidade. Se você quiser ficar sozinho você pode, mas não ainda. Durma essa noite no hotel e amanhã se você quiser partir você pode. – Em certos momentos Dezmond se via apelando para mentiras e para o emocional. Até agora não tinha matado ninguém, e também não podia permitir que ele partisse ainda. Mas era o que precisava dizer para tentar ganhar a confiança dele. (Empatia)

    Considerando que a persuasão desse certo, cada um iria para seu devido quarto do hotel. Dezmond daria esta privacidade à Johnson. Aproveitaria os confortos que aquela espelunca tinha a oferecer, começando com um banheiro, a remoção de sua Máscara ilusória e uma ducha para limpar a terra e sangue. Depois se aconchegaria com uma muda nova de roupas e ficaria na cama, usando o celular para se informar sobre a cidade. Procuraria imobiliárias e apartamentos de baixo custo para se estabelecer. Procuraria por universidades locais e casas próximas a elas. Queria deixar de lado todas as intrigas, missões e tentativas de assassinato. Mas queria voltar com hábitos que tinham antes sido esquecidos, como estudar. Ainda tinha um curso de Psicologia a completar, mas não se importaria também em fazer algumas outras classes foras de sua especialidade por mero interesse, contato que os horários fossem coincidir. Gastaria parte da noite planejando isso, e também mantendo o ouvido aguçado e atento no quarto de Wiliiams para garantir que ele não fosse quebrar seu acordo e fugir no meio da noite. E na manha seguinte iria logo cedo ver como ele estava.

    Do contrário, teria de ignorar o hotel, abandonar o carro e seguir a pé ainda com a mesma aparência falsa. Ficaria escondido e alheio aos olhos de seu companheiro em fuga. (Ofuscação 2/Presença Invisível) Precisaria segui-lo e garantir que ele não iria fazer algo estupido ao ponto de acabar morto ou chamando a atenção dos mortais.
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    Mensagem por NightChill Seg 22 Fev 2021 - 22:22

    Meu sentimento de absoluto poder e de controle da situação é arrancado de mim, quando sinto aquela dor lacerante em meu abdômen, que me faz cair, de certa forma atordoado, também por me ver forçado para fora das visões que acabara de ter do âmago mais íntimo do policial. Sinto a terra úmida, enquanto vejo aquele homem correr desesperado mata adentro. Olho meu corpo, enquanto desabotoo o paletó e vejo que ele se aproveitou de um momento de desatenção, enquanto via sua homossexualidade enrustida e uma esposa acamada, vegetativa. Encho-me de ódio e me lanço de pé.

    (Gasto o máximo possível de pontos de sangue para aumentar minha destreza e minha força) Como um predador ferido e tomado pelo ódio, coloco-me a correr atrás daquele homem traiçoeiro e odioso. Uso meu sangue para impulsionar-me com velocidade extraordinária, ao mesmo tempo em que o uso, também, para ampliar a força de meu corpo. Me preparo para o combate, enquanto empreendo uma caçada feroz àquele que ousou me trair mais uma vez. Será a última vez que me trairá.

    Conforme persigo o homem, passo uma de minhas mãos por meu ferimento, que me faz lembrar de minha vulnerabilidade, mesmo sendo algo sobrenatural, mesmo sendo um ser entre a vida e a morte. Por um instante, sinto algo remoer dentro de mim, com raiva, mas não do homem e, sim, de mim, por ter permitido que aquilo acontecera. Por ter me distraído com o uso de um poder novo e poderoso, mas ainda não completamente compreendido, e ter deixado que aquele homem insignificante me ferira e me escapara. Cuido para silenciar aquela voz – provavelmente a voz da Besta. Preciso concentrar-me na caçada e no meu objetivo final: dominar e subjugar aquele homem, para que faça o que desejo, de uma vez por todas, ou matá-lo, finalmente.

    Conseguindo aproximar-me o suficiente do Subtenente, salto sobre seu corpo, para derrubá-lo ao chão e imobilizá-lo.

    - Esse foi seu último erro. É melhor se render e me ouvir, ou você morre agora. – Digo incisivo e de forma a intimidá-lo, mostrando meus caninos de forma ameaçadora, para que ele não tenha dúvidas de que realmente pretendo cumprir minha palavra.
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    Mensagem por Han Qui 25 Fev 2021 - 17:56

    Abigail


    23h12min


    Apesar da vontade daquele escravo ser bastante baixa, algo que você não sabia explicar, impedia que o seu poder de manipular as emoções funcionasse nele. Isso te abala um pouco. Você estava muito confiante que o transe seria a solução para aquele problema.  O gárgula ignorava o seu comando, como se ele nunca tivesse sido dado.  A chuva caía incessantemente. Os trovões espantavam qualquer espécie de vida que estivesse por perto... como se houvesse para onde correr. Apenas vocês dois se mantinham firmes e concentrados um no outro. Um poderoso raio atinge uma árvore a sua frente. A antiga árvore caía, abrindo uma clareira considerável. Parecia ser obra do destino, preparando o palco para o show que estava por vir.

    O gárgula estava disposto a dar sua vida se fosse preciso. Exibindo suas presas, na tentativa de intimidar você, o escravo começava a se mover na direção do flanco esquerdo da tremere. Ele pretendia rodear para depois atacar, da melhor posição possível. Você nota que a pele dele começava a mudar de cor, imitando o cenário a sua volta. Mas você estava disposta e plena. Sabe que teria tempo para intervir ou ataca-lo antes dele completar a camuflagem. Aliás, poder esse que você nunca havia visto com seus próprios olhos, apenas ouvido falar. Eis que a famosa Visceratika estava sendo usada diante de você.

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    Mensagem por Han Qui 25 Fev 2021 - 18:21

    Miguel Navarro


    23h35min

    Sua paciência estava se esgotando e, para os brujha, isso era muito perigoso. Você já viu companheiros de clã, sucumbirem por menos. Uma ofensa direta assim atiça a besta da maioria dos brujah. Você sente a besta querer tomar o controle de seu corpo mas, se concentra para continuar no comando. Aquele policial não fazia ideia do esforço que você estava tendo para que a cabeça dele continuasse junta ao pescoço. Os insultos gratuitos continuam. Você não sabe por quanto tempo ainda conseguirá manter o controle da situação.

    Reunindo suas forças, abastecidas por sua raiva, você apresenta para aquele maldito policial despreparado, a face demoníaca de sua besta interior... apenas a face. Seus olhos ficam vermelhos, ameaçadores, parecia a própria chama viva ardendo em suas órbitas. Sua pele facial se contraía, como a de um predador querendo intimidar um possível concorrente a sua refeição. Suas presas cresciam pontiagudas, revelando sua verdadeira natureza. Um sugador de sangue amaldiçoado. Sons primitivos saíam de sua garganta... Sua postura era de combate, prestes a atacar e, o policial sentia isso em cada célula do seu corpo.

    Movido pelo instinto de sobrevivência, o policial recuava mas, mantinha os olhos fixos em você. Ele então tropeçava em uma raíz exposta e, caía de bunda no chão. Sua arma se soltava de sua mão e caía a alguns metros. Longe demais para ele pegar. O único comando que ele obedecia era o do seu cérebro, mandando ele ir embora dali e mais rápido possível. Do seu lado, Emily também utilizava do mesmo poder. Só que ela focava no outro policial. A lanterna que outrora ofuscava suas visões, caía no chão e rolava pra perto de você, até parar no seu pé. Vocês viam a silhueta do outro policial, correr para o carro, gritando nome da Santa Maria. A porta se batia e por pouco o que você intimidou não ficou para trás.

    O motorista acionava a marcha ré e acelerava bruscamente. Muita poeira era levantada. Ele seguia para longe na marcha ré. Talvez o medo o impedisse de parar para manobrar. Depois de alguns segundos, vocês percebem que a manobra havia sido feita, por causa da luz que virava de direção.

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    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Empty Miguel Navarro, Brujah

    Mensagem por Ed Araújo Qui 25 Fev 2021 - 18:50

    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 PXNVRwl

    Miguel relaxou, sentindo a Besta dentro de si recuar. Era uma vitória momentânea, mas era o suficiente. Ele olhou para Emily.

    Miguel Navarro escreveu:– Melhor irmos embora. Esses caras vão voltar depois para recuperar a arma e a lanterna. Bote nossa amiga no banco de trás, eu dirijo.

    Aproveitou para pegar a habilitação da moça e olhar seu endereço. Tomou nota dele.

    Miguel Navarro escreveu:– Onde quer que deixe você? Vou levar ela pra perto de casa e seguir sozinho.

    "Preciso de um carro." Pensa enquanto dá a partida.

    Off:
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    The Legacy of Darkness - Cap III - Página 3 Empty Re: The Legacy of Darkness - Cap III

    Mensagem por Han Sex 26 Fev 2021 - 19:33

    Dezmond Green


    19h23min

    Assim que segurava o pulso de sua cria, ele lhe olhava com um olhar bastante ameaçador. Você não se intimida, e segue o plano que rapidamente, havia traçado em sua cabeça. Usando todo o seu carisma e empatia, você acaba convencendo o policial vampiro a permanecer com você. Williams olha profundamente em seus olhos e depois fixava seu olhar no chão. — Tudo bem, não quero ferir mais nenhum inocente. Vamos.

    Enquanto você pesquisava universidades e moradias em seu quarto, seus ouvidos estavam atentos a qualquer barulho suspeito que viesse do quarto do seu companheiro de viagem. Para seu alívio, nada fora do normal acontecia. Isso permite que você fizesse sua lista dos locais de interesse. 3 universidades, no centro de Los Angeles e, duas moradias de baixo custo. Uma compartilhada por outros alunos e, mais barata. Outra individual, um pouco mais cara. Você se distrai naquela busca on-line e, nem percebe a hora passar. De repente, aquela sensação mórbida lhe toca novamente. Um sono sobrenatural que, mais parecia leva-lo ao estado de morto. Depois disso, seu subconsciente mergulha em trevas.

    [Noite seguinte...]

    Seus olhos se abrem e aos poucos sua consciência assimila aquele novo ambiente. Vagarosamente, você se senta na cama. O telefone estava no chão. Talvez você tenha deixado cair quando o sono sobrenatural chegou. Você se recompõe. Pega o aparelho no chão e tenta liga-lo mas, ele estava descarregado. Você procura por uma tomada para conectar o carregador. Depois disso, segue para o quarto de Williams.

    A porta estava trancada. Você tenta forçar mas sente que chamaria atenção demais. Você tenta encontrar alguma janela que possibilitasse a visão do interior do quarto mas, sem sucesso. Cortinas blackout protegiam completamente o ambiente interno do externo. Você se concentra para detectar algum barulho vindo de dentro mas, novamente sem sucesso. Apenas um silêncio mortal parecia preencher a atmosfera do quarto.

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