LAFAYETTE - LOUSIANA - Cabana no Pântano Cajum - Terça-feira - 19:30
O primeiro a avançar porta a dentro é Kwan, o garoto de bela face oriental chamava a atenção até quando não queria. Jonah ainda segurando o ferro se mostrou em defensiva.
Jonah: - Esse garoto aí é seu amigo Miguel? Podemos confiar nele...Quero dizer neles? Aw... Tem uma freira entre vocês?
Desconsertado, o garoto baixou a guarda e o ferro que segurava. Kwan estava cansado e seus sapatos estavam completamente sujos de lama, um bom banho seria ótimo. Pena que o banheiro não parecia ter água encanada. Depois entraram a irmã Bright e por ultimo o doutor. Ele olhou para trás e algo lhe deixou preocupado. (Sucesso em percepção)
Enquanto todos relaxavam, Miguel e Dickinson se cumprimentaram, mas sentiam que ali não era um lugar tão seguro assim. Miguel ainda se sentia atormentado com a imagem macabra que vira na janela e que não tinha certeza se era um urso, um demônio ou os dois.
Jonah segurou as mãos da irmã Bright e pediu:
Jonah: - Irmã, as coisas estão muito estranhas aqui. Ore por nós por favor?
Jonah estava nitidamente assustado.
A cabana era constituída de 3 cômodos sendo que apenas o banheiro tinha paredes. A cozinha e a sala era junta e dividida por uma meia parede de 1 metro. A cabana tinha 1 porta e duas janelas de vidro, uma lareira que funcionava e aquecia muito bem naquela noite. Na cabana não havia luz elétrica então a iluminação era feita pela lareira e alguns lampiões espalhados pela cozinha e banheiro. Havia apenas um sofá grande de 3 lugares e todo o restante era revestido por tapetes. Na dispensa havia muita comida enlatada, algumas estragadas, mas a maioria comestível. Na cozinha também havia um fogão a lenha e uma mesinha com 2 cadeiras. O local parecia ser frequentado por apenas 1 pessoa, pois não havia muita coisa.
A pedido do doutor, a freira se senta no sofá e começa a rezar. Aquela oração parece acalmar os ânimos de Jonah que se senta ao seu lado e continua a orar com ela. O Miguel e o doutor não pareciam se sentir tranquilos da mesma forma enquanto Kwan estava distante e indiferente na situação. A irmã Bright fecha os olhos e sente há mais de uma criatura nas redondezas que almeja o mau. Ela não consegue determinar quantas, mas eles estão cercados ali, naquela cabana. As criaturas não estão tão perto assim da cabana, a freira pode sentir que eles não estão perto, mas eles estão a espreita, cobiçando, desejando o que há dentro da cabana. Os ouvidos e nariz da freira começam a sangrar e suas mãos tremem enquanto a oração continua.