FV: 8/8
OBS: Respirando, Pele ruborizada.
O príncipe de fato podia ser definido como moderno aos padrões da Camarilla, ao menos em partes a cidade parecia mais democrática, a lei quanto ao rebanho lhe soou nova, mas ao mesmo tempo agradável, considerando que até onde lembrava nunca tinha assassinado ninguém, não pareceu uma clausula difícil de assinar. E mesmo com a esperada ausência de um Caitiff na primigenie havia alguém que fazia valer sua voz. A única coisa que conseguiu pensar com tudo isso foi: - O príncipe daqui não é Ventrue? – Tudo pareceu indicar que não, mesmo inclusive, ou talvez, principalmente pela amistosidade com Anarquistas.
Mas claro que nem tudo era maravilhoso, e o ultimo veto pareceu pequeno de cara, mas conforme começou a pensar no assunto sentiu um pânico crescente em seu peito. “Sem Netflix? Sem Google? Spotify!? Eu tinha acabado de pagar a mensalidade do WoW!” Levou um tempo para retornar do choque e conseguir formular as perguntas que precisava. – Er.. bem... hum... Poker é liberado por aqui? Tive problemas em Vegas por isso... Mas acho que era algo local... – Quase que como ignorando a própria pergunta seguiu: - Você mencionou Lacaios, como são as leis locais pra isso? Precisamos pedir autorização a alguém? –
- Eu seria bem-vindo no Elisio? Há algum tipo de convite? E onde posso encontrá-lo se houver necessidade... – Não era uma pergunta que realmente sentiu que teria impacto imediato, mas imaginou que fosse bom estar informado quanto a isso.
- Essa pode parecer meio idiota... Seria problemático se eu estivesse no meio de um grupo de humanos fumando maconha pelo clube?.... Não DENTRO do clube, mas na porta da frente ou algo do tipo.... Eu não sei, o Brasil tem leis pra isso? – Terminando de levantar os questionamentos, não conseguiu pensar em mais nada que fosse realmente relevante no momento. – Bom, creio que seja isso, sem mais perguntas.... Ah, Vlad, né? Eu não sei quanto tempo você deve demorar pra receber a tal resposta, mas é provável que eu apareça aqui regularmente, então não acho que vá ter dificuldades de me encontrar. Eu te daria meu número, mas aparentemente eu tenho que me livrar dele. – Antes de sair, também permitira a Williams fazer qualquer pergunta que desejasse.
- Eu vou beber alguma coisa. – Diria à cria já fora da sala. – Estou triste pelo falecimento de Zorth’gar, o grande Dreanei Mago de level 93, amanhã a gente vê qual é a desse Couto.... E você vai fazer o que? Nada contra sua companhia, é que você não parece muito confortável por aqui. Lembra o caminho de casa? se quiser ir, está dispensado pela noite. Ou se quiser dar uma volta, só não arranje problemas e me.... Na verdade, não me ligue. Livre-se do seu assim que puder. – Por hora, Dezmond apenas deixaria o seu desligado e no bolso.
Decidido se o ex-policial ficaria ou iria, Dez voltaria ao balcão e pediria o menu e pediria algumas bebidas diferentes e desconhecidas, preferencialmente as mais baratas. Queria de fato experimentar o álcool brasileiro, a música e a massa de pessoas. Procurando com os olhos por alguém que ainda não conhecia. Alguém que vendesse drogas.
Alimentar-se no geral não era um grande problema ao Caitiff, com exceção apenas de seu vício, que não estava nem mesmo entre os mais raros, mas costumava ser difícil encontrar usuários apenas pela forma que se portavam. Podiam ser uma infinidade de outras substancias que dariam o efeito, por isso Dezmond preferia sempre carregar consigo o suficiente para um ou dois baseados, que normalmente dividia com suas vítimas antes do beijo.