Desperto sozinho na cama, mas escuto barulho na cozinha e vejo sob o batente da porta, que está fechada, que a luz está acesa. Dou uma rápida, mas vejo que é Amanda que está preparando algo para comermos.
Vou ao banheiro e tomo um banho rápido. E, embora esteja morto, preciso usar a privada já que meu sistema digestivo funciona muito bem. Depois disso vejo que a mesa já está pronta.
Grimaldi, Adze: Caramba. Meio tarde pra café da manhã, não?Amanda: Já que você agora troca o dia pela noite, achei melhor começarmos a ajustar as coisas.Eu tinha dito a ela que não preciso mais comer, mas suponho que isso seja necessário para manter um mínimo de "normalidade". Fico feliz que ela tenha aceitado morar comigo e cuidar de mim durante o dia – e isso sem precisar usar meus poderes! Acho que tirei mesmo a sorte grande aqui. Comemos falando sobre amenidades. Pergunto sobre seu dia, escuto que ela lavou a roupa e viu TV, dormiu à tarde para estar mais disposta à noite.
Sinto uma pontada de culpa quando escuto isso. Droga. Queria ficar aqui, mas não posso adiar isso – logo aqueles filhos da puta vão ouvir que estou de volta na área e o fator surpresa vai para o caralho. Tenho que terminar isso hoje à noite.
Quando estamos terminando de comer, pego a mão dela com a minha.
Grimaldi, Adze: Infelizmente tenho que resolver algumas coisas e não sei que horas retorno. Tenho negócios pendentes, é algo que acontece quando se morre subitamente.Ela sabe bem do que estou falando. Amanda não é uma princesa criada em uma redoma, ela já viu violência. BH não é o Rio, aqui não tem vários tiroteios todos os dias, mas as coisas acontecem, cadáveres aparecem. Quando tinha doze anos ela viu um homem morrer na frente dela. E desde então aprendeu que o mundo é um lugar perigoso.
Mas não vamos falar sobre isso à mesa, na segurança de nosso lar. Eu não falo de trabalho aqui, exceto ser for absolutamente necessário. Ela tem uma arma, eu a ensinei a atirar, então não está indefesa.
Mas vejo uma leve pontada de decepção em seu rosto.
Grimaldi, Adze: Não se preocupe, depois que por tudo a limpo a situação vai melhorar bastante e teremos tempo.Me despeço dela e em seguida já estou pensando no que preciso fazer. Quero uma arma. Não realmente
preciso de uma arma, mas me sinto mais confortável com uma. E tem sua utilidade – posso intimidar alguém, atingir alguém sem precisar expor minha verdadeira natureza.
Também quero achar os três desgraçados. Guina. Galo. Matuto. Preciso encontra-los. E sei como vou fazer isso.
Tem alguém que pode me dar a informação. Talvez até eu possa trazê-lo para o meu lado. O Beto. Outro membro da gangue. Violento, pouco inteligente, mas não estava entre os assassinos. Assim que volto ao Lagoinha para tentar encontra-lo.
- Oráculo:
Gasto de 30 minutos para ir de II-5 até I-5.
Procurar Beto: Vou tratar como Procurar Servo. Mente 4 + Investigação 0 + 1D(6) = 10. Sucesso.
Beto é um Bandido.
Saúde 8, Postura 7, Vontade 7.
Lutar (Reação): os Bandidos causam 4 de dano no seu inimigo.
Fugir Desesperadamente (Reação): os Bandidos fogem caso descubram um vampiro.
Interrogar/Aliciar Beto: Leo é Dominante, CD 4-10. Espírito 4 + Manipulação 2 + 1D(3) = 9. BP +5. Dano 9. Beto perdeu 7 de Postura, ficou com 0, está desmoralizado.
Foram gastar 3 horas no processo.
Tempo escreveu:Segunda Noite, 21:00
Fome: 4/4 noites.
Encontro ele saindo de um bar e o sigo até chegarmos a um beco estreito. É quando falo com ele, aproveitando a luz de um poste solitário para que me veja.
Grimaldi, Adze: Boa noite, Beto.Ele se vira repentinamente. É alto e largo – não exatamente gordo, mas seu tronco é corpulento. Muito forte. Pouco inteligente. Era bom de briga, sabia ser intimidador. Fez sinal para sacar uma arma, mas então viu que era eu e abriu os olhos, surpreso.
Beto: Beto? 'Cê tá vivo?Grimaldi: Claro que eu tô vivo, maluco! Tô vivo, tô puto e tô pronto pra meter bala. Cadê aqueles três merdas?- Oráculo:
Oráculo: Beto sabe onde estão os assassinos? 1-3: não; 4-0: sim. 1D(6) = sim.
Não entro em detalhes sobre isso ainda. Primeiro informação. Beto me diz onde os três filhos da puta estão. Vou atrás deles e nada vai me impedir!
Agora, a segunda parte: convencer ele a trabalhar pra mim. Não é tão difícil – ele já era meu subordinado e claramente prefere ficar comigo do que com o Guina.
Grimaldi: Beleza. Vou cuidar dos filhos da puta eu mesmo. Quero que me empreste sua arma. Te ligo depois pra marcar outro encontro. Pode ir.Não me sinto seguro para contar pra ele a verdade ainda. Melhor ir aos poucos. E o senso de urgência me faz querer caçar os traíras primeiro.
Agora sei onde estão. Vamos lá.
- Oráculo:
Grimaldi conseguiu um revólver, Dano 4 (Corpo +1).