John Foxter
PS 13/13 | FV 8/8
Refúgio - 05:00
A satisfação vinha a tona ao encontrar aquela frota a sua disposição. Fox se perguntava onde poderiam estar as chaves, ele até pensa no vigia, mas quando olha para o lado, percebe um quadro de madeira, com algumas chaves penduradas. As chaves estava em chaveiros que identificavam o seu respectivo veículo.
Voltando para seu casebre, ele aproveita que o vigia estava desacordado para amarra-lo, garantindo assim maior segurança caso ele acordasse de repente. Pacientemente, o nosferatu aguarda ao lado do rapaz, até que ele acorde. Ele ainda seria útil para o vampiro.
O vigia desperta meio zonzo devido a falta de sangue em seu corpo, mas estava consciente. Vagarosamente, ele olha para os lados na tentativa de reconhecer o local. Seus olhos se arregalam e o pânico era visível em seu rosto. Fox estava acostumado com isso, as poucas pessoas que tiveram o azar de contempla-lo, sempre reagiram assim...
Depois de alguns minutos, o rapaz parecia ceder, já que estava totalmente dominado por aquela fera medonha. Agora, só lhe restava saber o que o rato de esgoto queria. Logo quando era questionado sobre os veículos, o jovem vigilante dizia para o vampiro que havia um carro, mais velho, mais para o fundo da garagem, que não estava sendo muito usado. E que era pouco provável que alguém sentiria a falta dele caso o vampiro o pegasse.
Depois de dizer o que o vampiro queria, o jovem não tinha mais utilidade. Fox se aproxima do rapaz e abre sua boca exibindo seus dentes afiados. Novamente o medo era visível nos olhos do rapaz, que tentava emitir algum som na esperança de um socorro, mas o pano em sua boca o impedira. Fox morde o pescoço do vigia e suga seu sangue até a última gota, o transformando num pedaço de carne esbranquiçada e sem calor.
Já era tarde e o nosferatu decidia encerrar a noite por ali mesmo. Brabo iria fazer a segurança do casebre durante o dia e na noite seguinte ele resolveria a questão do cadáver...
John Foxter
PS 12/13 | FV 8/8
Refúgio - 20:00
Fox acorda um pouco tarde. Efeitos causados por sua humanidade baixa. Lento, ele se move de seu leito. Seus olhos e narinas o lembrava do cadáver. Foi um dia quente, e isso favoreceu o processo de decomposição. Ele teve sorte do cheiro não ter atraído curiosos. Ratos, baratas, moscas e larvas deslizavam sobre o corpo do vigia. Aquilo era muito nojento...