Spring Valley & Enterprise

Agradeço a Angeline pela noite que tivemos juntas. Estava de volta ao hotel. Era hora de por as coisas em dias. Sendo assim vou até o quarto procurando por Magnólia. Tínhamos marcado de sair naquela noite e eu precisava cumprir meu compromisso com ela.

Assim que encontro minha filha digo: - Oi! Estou de volta! Pronta para uma noite em Vegas? Arrume suas coisas enquanto eu me limpo.

A vantagem de ser vampiro é que você não expele secreções, então a roupa não suja com o próprio corpo, mas sim por fatores externos. Ainda assim eu precisava de um banho. A poeira e a sujeira da orgia da última noite podia estar em qualquer lugar. Tomo um banho e troco de roupa. Por fim sigo com Magnólia para o estacionamento e ligo o meu carro com ela no banco do carona.

Os destinos favoritos de Magnólia eram normalmente parques de diversões e estabelecimentos de comida. Nós seguimos para um parque de diversões bem conhecido entre os turistas. Até que havia uma certa excitação para mim, nos brinquedos mais eletrizantes.

Após rodarmos em quase todos os brinquedos seguimos para um bar que servia comida. Aproveito o momento para conversar um pouco sobre o futuro dela.
- Eu acredito que vai chegar um momento em que nós duas teremos que fazer uma escolha difícil. Você vai ter que decidir, uma hora ou outra se vai querer seguir sua vida como uma pessoa deste século ou se morrerá para ver o anoitecer do século seguinte. É uma escolha difícil. Mas se tivesse que escolher alguém para ser minha companheira durante os séculos, com certeza seria você. Pense nisso.
Após um instante eu continuo. - Eu temo por sua segurança. Alguém pode querer usar você contra mim. Fico olhando para o tempo e pensando o que eu faço com Magnólia. Ela era meu calcanhar de aquiles. Ainda era muito nova. Um abraço agora talvez poderia lhe causar problemas futuros. Não acreditava que fosse a melhor saída...

Finalmente já próximo à meia noite era hora de Magnólia dormir. Ao contrário de mim ela sentia sono à noite.
- Vamos embora. Levo ela de volta para o hotel.

Faço o mesmo procedimento da noite anterior, deixando poças d'águas no piso em pontos chaves da hospedagem, principalmente onde dava para janelas e portas. Novamente peço para que não fosse feito serviço de limpeza. Então naquela noite, conforme prometido, eu ia atrás do irmão de Angeline. Estava curiosa para conhecer o lugar que ele gostava de frequentar.

Soube que vocês tiveram uma farra em Ennoia's ontem. O Club deve estar vazio hoje, mas Arenas deve estar lá. Parece que você vai conhecer todos os anarquistas da cidade em duas noites...

Sua irmã gosta mesmo de uma diversão. Ela é bem melhor que eu nisso. Acho que eu faço mais o estilo séria, assim como você. Me divirto às vezes, mas normalmente com humanos. Há muito tempo eu não tinha uma noitada como ontem. Me senti uma adolescente voltando para a casa dos pais após ter ido a uma festa escondida e exagerado na dose.

No caso só me interessam eventos em Spring Valley, Enterprise e arredores. Não quero nenhum banguela... hã, digo, ninguém dizendo que nós não mantemos a ordem aqui em no nosso território.

Claro, isso é trabalho de Arenas, mas eu a ajudo como posso. Nossos camaradas são bem ordeiros, não é aquela bagunça de LA, então nossa principal preocupação são os Gangrel, Ravnos e alguns bandos nômades do Sabá desprovidos de noção. Algumas gangues de Los Angeles aparecem por aqui achando que podem causar confusão como fazem lá na Califórnia. Então nós temos que mostrar pra eles como a banda toca. Somos a Cidade do Pecado, não a Cidade da Baderna.

Eu sorria. Tinha gostado do que James tinha dito.
- Cidade do Pecado, não a cidade da Baderna! hahahaha! Gostei disso! E após ouvir algumas coisas no rádio e ver o estilo de soldado de James complementava.
- Seria interessante se justamente hoje algum bando sem noção do Sabá resolvesse cruzar a linha...

Seja bem-vinda à minha loja, Abigail. Sou Rosa Arenas.

- Obrigada! James falou de você no caminho. Aliás, citou seu nome. Então fiquei curiosa para conhecê-la. Infelizmente sou péssima com armas de fogo. Então não posso fazer muito além de admirar e confessar que acho algumas delas bonitas.
Olho em volta e continuo: - Mas presumo que aqui deve ser mais do que uma loja de armas... estou certa?

Rosa Arenas me explicava a função da Arena.
- É de fato interessante, uma ótima forma de resolver disputas. Isso deve aliviar as tensões e evitar que a guerra se instale por motivos egoístas.

- Entendi. Gostei do propósito. Uma pena eu ter vindo num dia que ninguém veio resolver disputas. Quem sabe eu tenha mais sorte da próxima vez. Você e Jim são uma espécie de polícia dos Partidários? Como funciona isso?

Após a explicação de Arenas eu pego o celular e confiro as horas. E então pergunto para Jim.
- E agora, quais são os seus planos para o restante da noite?

Arenas acabava citando o nome de Montrose enquanto explicava sobre sua função. Salvo engano meu não era a primeira vez que eu ouvia sobre ele. Enquanto isso eu aprendia mais sobre os anarquistas, sem ainda fazer parte deles.
- Entendi. E apesar da posição que ocupa, você é muito bonita, Arenas. Penso que não deve ser incomum ouvir isso. Talvez Angeline fosse mais bonita, mas Arenas fazia mais o meu gosto.

Alguns recém-chegados podem ter uma visão errada dele, já que passa a maior parte do tempo seminu e se divertindo. Eles não o viram na Guerra. Rugiaevit diz que eu e Angelo somos mais... assustadores. Ainda não sei se é um elogio.

- Então seria interessante vê-lo algum dia, nem que fosse no octógono!

Estava pensando em praticar tiro no stand acima e depois ir trabalhar no Caesers. Tem outra coisa em mente?

- Não sei. A noite está parada. Não sou uma adepta a armas de fogo, então não serei útil no stand. Acho que vou atrás de alguns mortais para me divertir.

A noite estava parada. Talvez eu devia ter saído com Jim numa noite em que o clube estivesse funcionando. Mas seja como fosse ainda era cedo tanto para comemorar qualquer conquista ou para desistir. Eu estava conhecendo a estrutura Anarquista. Mas ainda não sabia nem onde era o Elísio de Vegas. Por isso, não era sábio passar muitos dias sem se apresentar ao principado. Eu suspeitava que talvez o Elisio estivesse funcionando no STRATOSPHERE LAS VEGAS. Era hora de conhecer os Membros da Camarilla de Vegas. E posteriormente sim, juntar as informações e começar a pensar em como usar as duas engrenagens ao meu favor.

Mas antes eu abro um site de garotas de programa e escolho uma:

18+:

Peço para que ela vá a um hotel barato em alguma localização próximo dali que eu encontrasse em meu celular. Vou para o hotel e no caminho compro uma garrafa de vinho. Faço o check-in e reservo 3 diárias. Sigo para o quarto e antes que ela chegue. Retiro o rótulo e despejo o conteúdo da garrafa na privada e dou descarga. Então em um movimento bestial mordo meu próprio braço e deixo escorrer uma certa quantidade de vitae para dentro da garrafa, fechando depois o meu ferimento. (1 pds)

Assim que a garota chega eu converso com ela alguns poucos minutos, sobre sua vida, seu nome de guerra, para quebrar o gelo e então digo a ela, mostrando a garrafa:
- Está vendo isso aqui? É um raríssimo vinho de uma safra que não se vende mais. Trouxe de presente para você. Agora, beba! (Dominação 1 - O Comando)

Com a garrafa sem rótulo, seria mais fácil para sua mente aceitar. Assim que ela secar a garrafa. Eu olho para o celular e simulo que vi uma mensagem que me apanhava de surpresa:
- Oh shit!! Infelizmente não vamos poder ficar hoje. Qual é o valor da sua e do seu deslocamento?
Eu fazia o pagamento e então, com o primeiro nível do laço em efeito e minha voz sedutora seria mais fácil:
- Me encontra aqui amanhã à noite novamente? Caso ela resistisse eu usaria os meus dons sobrenaturais para forçá-la me encontrar na noite seguinte (Dominação 2).

Finalmente eu seguia para o STRATOSPHERE LAS VEGAS.