Explore o Mundo das Trevas e os conflitos morais através da perspectiva de um Vampiro. Encontre na não-vida uma chance de sucesso ou a rota direta para o inferno. (Fórum baseado nas regras da 3ª edição)


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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

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    Mensagem por Black Thief Sáb 10 Set 2022 - 9:37

    Trilha Sonora:

    Essa é uma Crônica adaptada do cenário pronto Capital by Night. Embora a base seja toda a mesma, os eventos que virão a discorrer para a mudança de cenário para o V5 mudarão muitas coisas.

    DO COMEÇO...
    “Cada vez que a história da cidade é contada, o orador muda algo. E se você soubesse de cada vida destruída, de cada sonho massacrado e de cada deslealdade, mudaria também. Quer dizer, essa porra é Camarilla. Quem é que vai sair por aí falando “E foi assim que eu traí meus aliados, fiz diablerie no meu senhor e conquistei essa posição pra que todo bosta chupasse minhas bolas pro resto da eternidade. Fim”? Ninguém, né!? Mas esse começo já te explica bastante: somos uma cidade de hipócritas, gente que derramou sangue inocente pra construir esse império. Pronto. Essa é a nossa história. Fomos monstruosos. Somos monstros. Sempre seremos. Ta aí a única verdade que te contarei hoje. O resto é pura especulação. Mas do começo, você me pede. Ok. A cidade começou há quatrocentos anos atrás em um banho de sangue. Homens brancos cobertos com roupas metálicas brilhantes ao sol Capítulo I: A História “Não há nada mais relapso do que a memória. Atrevo-me mesmo a dizer que a memória é uma vigarista, uma emérita falsificadora de fatos e de figuras.” -Nelson Rodrigues e carregando uma cruz mataram os guerreiros que protegiam suas tribos, mataram os deuses antes cultuados e escravizaram os que sobraram para construir aquela igreja ali. Bom, na verdade a igreja do centro sofreu um incêndio e foi reconstruída. Mas era ali, você entendeu, né? Com uma bíblia debaixo dos braços, os brancos vieram e conquistaram. Uma pequena vila foi criada à margem do rio e, de vez em quando, seres da noite atravessaram a ribanceira vindos de outras vilas para encontrar um novo lar. O senhor do meu senhor afirma que a maioria dos Portugueses que vieram pra estas terras corriam de algo. Alguns eram ainda alvos do fogo da inquisição, outros estavam sendo caçados por suas crias que se rebelaram e ainda havia aqueles que perderam seus principados por não aceitar a criação da Camarilla. Burros. Criminosos. Idiotas. Aqui eles sobreviveram, envelheceram e hoje são chamados de “anciãos”, um termo formal para um filho da puta escravista que fracassou na Europa, mas que vai jogar na sua cara que tem séculos de idade. Mas o que você conhece por cidade não existiu até a chegada da Família Real no Rio de Janeiro e a ambição de alguns anciãos, que, pra ser bem sincero, deveriam ter voltado pro barco assim que Napoleão perdeu a porra daquela guerra!”


    DOM AFONSO DE BRAGANÇA
    “O que eu mais gosto na história do Dom Afonso de Bragança é que ele foi embora. Mesmo. Se você tivesse sido abraçado naquela época pensaria igual. O Ventrue que dizia ter mais de um milênio e meio de idade, que viu Roma cair e a Camarilla ser formada pensou “Já que nossa forma de governo de principados não funciona na Europa, que tal trazer isso pra ser um fracasso no Brasil também?”. E o pior é que ele não veio sozinho com essa ideia de Camarilla não, o Lionel ‘tava aqui cortando a fita da fundação da cidadela ao lado dele. Dom Afonso de Bragança era um Ventrue… Peculiar. Sua fala exageradamente palaciana, sua maneira de tratar a todos como meros caipiras e sua necessidade de controlar a todos, bem, eu falei peculiar? Acho que descrevi só mais outro Ventrue! Afonso comprou a maioria das terras que compõem as cidades em nossa volta e foi sua cria, a Danisha, quem coordenava de fato a fazenda daqui, até então apenas uma vilazinha. Diga o que quiser da Danisha, ela teve coragem suficiente pra passar a perna em seu senhor e começar os acordos com os barões do café que ergueram uma cidade onde tudo aqui era só uma igreja. Só tinha uma pedra no salto alto dela, o Lionel. O Malkavian português (quer dizer, ele mais parece um nórdico, né?) moveu cada influência no banco para afundar os fazendeiros daqui em dívidas até que ele controlasse grande parte das decisões importantes tomadas. Danisha, pra passar a perna mais uma vez, aproveitou a abolição da escravatura para trazer novos imigrantes, selecionar os mais proeminentes e abraçá-los. Ela sempre esteve dois passos à frente do seu tempo, usando cada mudança como uma oportunidade. Quando a cidade de fato começou a crescer, Dom Afonso de Bragança agradeceu sua cria e pediu pra ela largar o osso, dando o cargo de Senescal da sua nova corte ao Lionel. Era uma maneira de dizer “obrigado por ter construído meu império, agora, você é jovem demais pra governar e olha só quem merece mais o cargo? Isso mesmo, meu camarada aqui de séculos que não fez porra nenhuma a não ser pisar no seu calo. Mas fica por aqui, que uma corte sem súditos pra me bajularem é um desperdício”. Um grande homem ele era. Puta da vida, Danisha não disputou a influência da cidade com o Lionel não, ela CRIOU novas influências para liderar. Como assim? Ela pensou em criar uma rota de comercío pra aumentar seus negócios com os barões vizinhos? Que se construa uma rodovia. O café precisa pagar os impostos para os influenciados por Lionel pra ser transportado? Que se construa uma ferrovia. Os imigrantes italianos precisam ficar na fazenda de Lionel? Que se construam cortiços. Ao invés de tomar uma parte da pequena cidade, ela triplicou o local e ficou com dois terços. Sacou a jogada? Quando a vila jesuíta virou uma cidade, quando pessoas foram abraçadas e uma corte local estava plena, bastou um ancião discordar pra gerar o caos. Você já ouviu a história daquele Nosferatu, o Barata Cascuda?”


    A REBELIÃO DO BARATA
    “Quando a ferrovia trouxe o boom da cidade e mortais de toda a região buscavam oportunidades, quatro anciãos controlavam tudo. Lionel controlava a Alta Sociedade, a Matriarca as massas, um ancião Nosferatu os excluídos enquanto Dom Afonso era o idiota folgado que ficava com o lucro de tudo isso. Perceba que o Pierrot Coxo e Danisha ainda não eram considerados anciãos naquela época e isso conta. Mas o idiota cresceu ambicioso e começou a espremer todo mundo por mais. Cansado de ter seus desgarrados abusados pelos poderosos, foi o Ancião Nosferatu quem decidiu abandonar o barco e tacar o foda-se. O Ancião brigou com todos e saiu do Principado, levando grande parte do seu clã contigo. Até aí tudo bem, o problema mesmo aconteceu quando ele decidiu pegar a porra de um dos lugares mais vitais da cidade, a zona portuária e se declarou autocrata. Aí sim fudeu tudo. Logo, todo mundo pensou que uma caçada de sangue seria declarada. Mas o cara não era nada fraco e tinha um exército de nosferatu e sei lá quantos carniçais, crocodilos e a porra toda. A gente ouviu no Elísio que até um Arconte Nosferatu viria à cidade resolver a treta, mas que a cabeça do barata já tava a prêmio. Repara que nem o nome do cara a gente pode falar mais, ele é conhecido por Barata Cascuda porque até seu nome foi apagado da corte, tamanha a vergonha. A história da alta cúpula nem era tanto pra caçar o Barata, era mais pra decidir o que fazer se os Nosferatu se rebelassem. Eles conheciam os antigos túneis que os escravos usavam, trilhas secretas na mata, cada um dos cortiços da cidade… Enfim, foi a primeira vez que o termo “Revolução Anarquista” foi usado. Bastava o Barata cair pra que gangues de jovens insatisfeitos avançassem nos pescoços dos anciãos. A cidade mal se formou e já tinha um prazo de validade, no minuto que o Dom Afonso declarasse a caçada de sangue. Pois bem. Só que esse contato do Dom Afonso com a Camarilla européia gerou algo inesperado. No calor dessa discussão, uma carta chegou e mudou tudo.”

    O ADEUS TÃO DESEJADO
    “Deixa eu ser claro aqui: Dom Afonso fugiu de Portugal por causa dos Anarquistas, criou sua cidade enquanto a Camarilla de lá estava sendo erguida e alguns séculos depois a situação se inverteu. Portugal agora era um porto seguro dos anciãos da Ibéria que tanto sofreram na revolta da Tyler e agora a colônia se tornou seu maior pesadelo. Por que então, como todo “bom” colonizador, não voltar pra sua pátria amada e deixar sua cria pra recolher parte do lucro? O Barata Cascuda tinha um exército leal, Dom Afonso acumulou apenas o ódio de seus súditos. Ninguém ia morrer por ele e ele sabia muito bem disso. Então, ele disse tchau. Mas antes de partir, ele olhou pros outros anciãos e disse “Seu novo Príncipe é Lionel, o único cara que pode continuar meu legado de babaquices. Boa sorte ae!”. E meu amigo, a merda atingiu o ventilador. Depois de séculos sofrendo com o opressor Dom Afonso, ninguém queria o ditador do Lionel no poder. Meu senhor conta que o Lionel despertou em uma noite com baratas cobrindo sua boca, ele cuspiu e com elas um bilhete caiu: “Sabemos onde você dorme. Preparando a querosene e a estaca”. E o Lionel, bem, surtou. Ele bem sabia que aquilo não deveria ser só obra dos Anarquistas, mas que os próprios anciãos da cidade estavam tramando sua morte pra que um deles chegasse ao poder. Restava descobrir qual.”


    NICEAS, O IDEALISTA
    “A piada que a gente sempre conta pras Crianças da Noite: Que loucura o Malkavian Lionel sofre? Catsaridafobia. Não sabe que fobia é essa? Ora, é medo de barata! hahahahaha. Só não fala isso pra ele que ele entra em frenesi. Eu sei que muitas outras cordas foram movimentadas nas sombras desse grande evento, não vamos ser otários. Mas cara, isso prova todo o nosso ponto e a nossa batalha. Sim, o Movimento Anarquista funciona.
    Joaquina era uma aliada nossa - atenção pro “era”, a gente vai ter que ter uma conversa sobre isso daqui a pouco -. O que talvez a maioria não saiba é que a gente estava mesmo em contato com o senhor dela, o Niceas. O homem era um gênio. Imagina alguém que conhecia toda a ideologia grega sobre a base da civilização, mas que além da teoria tinha o sangue Brujah fervendo em suas veias. Eu até ignoro as acusações de que ele era um aristocrata hipócrita e só foco no que ele nos ensinou. Niceas sabia como ninguém mesclar os dois mundos. Ajudando a gente dentro da Camarilla, ele nos via como parte da sociedade cainita e não o inimigo dela, e isso nos ajudou a persistir. Sua cria Joaquina frequentava nossos discursos e logo começou a levantar nossa bandeira nos Elísios. Ela também trazia certas visitas que depois de um tempo decidiram ficar. Aproveitando a instabilidade no poder, a gente abraçou até onde pôde e acho que foi nessa época que o boato de que a gente iria destituir o principado chegou aos ouvidos dos Anarquistas das cidades vizinhas. Em uma noite, dez outros apareceram no meu discurso e, na seguinte, mais quinze. A minoria virou maioria. O golpe estava prestes a ser dado. Ou Lionel cairia ou a gente se rebelaria.”


    TIM, NOSSO LÍDER
    “Tá aqui a diferença entre a Camarilla e nós: eu posso livremente chamar o Tim de covarde e sair vivo. Pois então, Tim, o nosso líder, é um covarde. Nos quarenta e cinco do segundo tempo, ele nos iludiu de que uma certa ajuda americana ia chegar e, cara, isso cagou todo o processo. Imagina uma galera sedenta por liberdade, pronta pra criar um Estado Anarquista brasileiro. Agora imagina o movimento carregando a bandeira dos exploradores Rio Doceistas americanos? Não combina, né? Tá ok, ele tava em contato com uma galera da Califórnia, mas como você explica pra galera toda que esses caras não tão querendo é controlar a gente? Me diz? No minuto que a gente se multiplicou, a gente se dividiu. Eu ainda lembro da votação de quem iria liderar o movimento e se tornar o nosso barão, apenas pra mudar a pauta para “será que a gente vai ter um Baronato?”. Pouco a pouco esse medo de que a gente seria massacrado tomou conta. Não que a gente não conseguisse conquistar a cidade, mas e depois? E se os Príncipes da região mais trocentos justicares baixarem aqui? A gente não poderia se tornar um mal exemplo, mas eu tinha certeza de que nós seríamos os primeiros e a nossa ideologia se espalharia como uma febre. Eu sonhei que em todo o canto do Brasil príncipes iriam cair, enquanto que Tim achava que nós é quem iríamos parar na guilhotina. E a maioria decidiu esperar pra ver o que aconteceria com o principado, achando que se Niceas subisse no poder a gente poderia conviver pacificamente. Eu te pergunto: existe Anarquia pacífica? É convivência ou é covardia? É covardia, claro. Eu já tinha previsto que a Camarilla ia tirar logo o Niceas da jogada. Acusá-lo de Anarquista seria difícil, ele era muito prestigiado no Clã. O golpe veio mais embaixo mesmo: de repente, Niceas foi apontado como Arconte, e foi apontado pra investigar um caso na puta que o pariu. A gente achando que o cara ia ser derrotado e ele foi promovido. Filhos da puta. A coroação de Lionel estava até marcada. O champagne gelando na geladeira da cobertura do Hotel Espinoza, mas foram os Ventrue que deram o golpe.”

    LIONEL, O PRINC...NÃO, PERA!
    “A essa altura você já se esqueceu da Danisha, né? A Ventrue cria do Dom Afonso que ajudou seu senhor a criar o império, apenas pra ganhar uma medalha de participação? Ela mesma. Danisha sonhava com o principado e foi uma punhalada nas costas descobrir que o Lionel ficou com o cargo. Imagina seu senhor escolher até um Malkavian menos você? Foda, né. E nem era por misoginia - pra quem tem mais de mil anos de idade como o Dom isso não conta, competência é competência. O cara era mesmo um babaca que só queria agradar a corte portuguesa e não ia escolher uma neerlandesa jovem pros padrões dele. Pois bem, dizem que ela falou no Elísio: “Se não eu, que até uma Brujah”. E foi assim que o nome de Joaquina foi levantado como principal oposição. Por que a Joaquina? É só somar um mais um: ela era jovem o suficiente pra promover a mudança que a gente precisava e igualmente jovem para que os anciãos a controlassem. E se desse errado eles sabiam que a gente iria matá-la, mas os anciãos seriam preservados, ou seja, a Joaquina não passaria de uma laranja no poder. Sabe quem discordou disso? Isso mesmo, o Tim. Nosso líder simplesmente decidiu que aquilo bastava. Colocariam uma Brujah no poder pra calar a nossa boca e tava tudo certo. Covarde. Mas ninguém vira Príncipe sem uma base aliada. Sua Matriarca, a Lavinia, logo aceitou o trato, mas foi Danisha quem colocou um ponto final na discussão, tomando as rédeas do clã Ventrue e aceitando a barganha por poder.”

    JOAQUINA, MAIS DO MESMO
    “Uma das frases mais toscas é que o poder corrompe. Discordo. Eu gosto mesmo é da versão “O poder não corrompe, revela” e se você jogar no google pra descobrir quem é a alemã que falou isso você se surpreenderia. Pois então, não levou muito pra Joaquina se revelar. Primeiro, Joaquina agiu na punição indireta do Barata. Indireta porque os anciãos fizeram o que fazem de melhor: moveram cada peça do xadrez sem sair de casa. Nunca foi sobre matar o Barata. Não, os caras decidiram que ele iria se tornar um exemplo de quem já teve tudo e que agora vive de migalhas. Investimentos foram cortados, máfias se estabeleciam sem serem controladas pela polícia, balas perdidas davam conta dos parentes de carniçais e até um estranho acidente com um dos guindastes do porto destruiu parte do mesmo. Em pouco tempo, a zona portuária foi do foco da economia a uma zona de prostituição. E é aí que entra a cereja do bolo. Adivinha quem foi o único membro escolhido pra arriscar sua não-vida? Isso mesmo, um Toreador. Os caras que apoiaram Dom Afonso ficaram com o cargo mais perigoso. Olha a filha da putice. Agora você se tocou como Leonardo Latorre ganhou o cargo. Mas tinha outro cargo que virou um enorme problema, o de Senescal. A Príncipe não faz tudo sozinha e nem coordena todo mundo que agora bate em seu escritório. Não. Joaquina deveria ser assessorada por Lionel tal qual Dom Afonso era. E é aí que a coisa toda complica. Quem disse que Lionel aceitaria servir? O que era um dos maiores cargos e iria mantê-lo na linha logo se tornou uma dor de cabeça. Lionel simplesmente abdicou do cargo publicamente, e ainda tomou o posto de ancião e primógeno do Clã Malkavian, agora ficando no conselho de anciãos para fazer forte oposição à Joaquina. Essa foi a maneira dele declarar guerra, e logo a Primigênie estaria dividida. De um lado, a Ventrue Danisha e a Matriarca Brujah Lavínia alimentavam o poder enquanto que o Toreador Lorenzo e o Malkavian Lionel tentavam desestabilizá-lo. Como o primógeno Tremere Preto Velho ficou sempre em cima do muro e os Gangrel nem representatividade tinham, quem ia decidir essa disputa era mesmo o próximo Primógeno Nosferatu. Tá preparado pro shitshow do milênio?


    A CAÇADA DE SANGUE
    “Imagina um clã que viu seu ancião mandar o antigo Príncipe ir tomar no cu. Como você sobrevive com essa vergonha em uma sociedade aristocrática onde o status vale tanto? Pois é nesse cenário que os Nosferatu perceberam que o próximo Primógeno seria escolhido apenas para ser humilhado, os anciãos estavam sedentos por punir um Nosferatu e o Barata não tava mais ali pra isso. Rodriguez foi o cara escolhido. Ele já prestava serviços ao Xerife tentando colaborar em investigações, mas nem de longe tinha a idade ou perspicácia pra sobreviver no tanque de tubarões que é a primigênie. Como os anciãos precisavam que o Primógeno Nosferatu desempatasse o jogo, o lado perdedor não deixaria barato. Não era tentar convencer toda a oposição, bastava apenas mudar um voto pra vencer qualquer discussão polarizada. Ano passado, a merda atingiu o ventilador. Pedro Cavalcanti, carniçal do Ventrue Manuel, o Barão do Sangue, foi pego facilitando um ataque ao seu dominador sem nem perceber. Pela investigação, foi apontado que dois de nós estavam controlando o cara, fornecendo sangue e esperando brechas para sobrepor o laço de Manuel. Os caras sacaram que os dois anarquistas iriam diablerizá-lo em breve, já sabendo detalhes do casarão que ele mora e das senhas dos alarmes que protegem o local. Uma desses dois, a Rafaela, foi pega. Depois de muita tortura, eu fiquei sabendo que ela confessou ter ganhado dicas de um Nosferatu, trocando informações, e as ligações apontaram ser o Rodriguez. Quando a Camarilla se tocou de que o Primógeno Nosferatu tava dando pra gente informações quentes, ele foi considerado um traidor e uma caçada de sangue foi imposta. O cara foi então executado pela cidade inteira e o cargo de Primógeno Nosferatu agora tá extinto, até onde eu sei. Só tem um problema: não foi ele. A morte do Rodriguez foi pura queima de arquivo. Deve ter votado errado e alguém deu cabo do cara. Como eu sei disso? Porque eu sou o segundo Anarquista. Eu é quem deveria invadir o casarão do barão com a Rafaela e sugar aquele filho da puta até a última gota. Se tem uma lição que você precisa tirar da Camarilla é que toda a história é uma pilha de mentiras. Nem eu sei se tudo o que eu te contei é verdade ou se há camadas e mais camadas de manipulações da verdade pra que a gente entenda uma parte. Mas nós somos Anarquistas. A gente não depende da história e de suas mentiras. A gente escreve a nossa história, noite após noite. E eu não vou deixar barato o que fizeram com a Rafaela. Náh, eu vou é fazer essa cidade amanhecer em chamas. Quem sobreviver vai chorar lágrimas de sangue sob as pilhas de cinzas dos anciãos após a gente consumir o vitae deles. Eu tô pronto pras consequências. Eu não vou gastar uma eternidade de escravidão, não sem antes tentar conquistar a minha liberdade. A nossa liberdade. Sabe quantos esperam que a gente consiga? Sabe quantos vão seguir o nosso exemplo? Daqui a alguns anos você vai se lembrar desta noite e perceber que você começou a fagulha que acendeu as chamas dessa revolução. Esta foi a história da Rio Doce, mas ela não termina aqui. Tá pronto pra criar mais um capítulo dela comigo?”

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Mapa_d10


    JOGADORES
    - Ed Araujo
    - Lord Suiciniv
    - Son of Light


    Última edição por Black Thief em Sáb 1 Out 2022 - 20:39, editado 2 vez(es)
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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty Re: Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

    Mensagem por Black Thief Dom 11 Set 2022 - 12:31

    REGRAS DE OURO


    SOBRE A XP
    - A Distribuição de XP será sempre dada por noite. A cada virada de noite o personagem do jogador receberá uma quantidade de XP avaliada com base no sistema do Terceira Edição, pois o sistema de distribuição de XP do V5 não condiz com a realidade de pessoas adultas que precisam trabalhar, estudar e tem compromissos com vida social, menos ainda pra um jogo de fórum. A compra de Upgrade na ficha, no entanto, permanecerá com o mesmo custo do V5 e só pode ser aprimorada mediante justificativa em ocorrida em jogo. Pra acelerar o processo, no final de cada noite vou já passar uma lista do que o personagem do jogador pode aumentar em ficha com a XP.

    DISCIPLINAS
    - No V5, a regra original é que as disciplinas funcionam como uma árvore de skills, podendo ramificar pra lados diferentes, um mesmo Toreador talvez não tenha os mesmos níveis de Celeridade, Presença e Auspícios que outros Toreador, é meio complicado explicar mas quem conhece, conhece. Devido a Vampiro ser um jogo que as vezes acaba sendo muito limitante e empacado, vou liberar que um mesmo personagem possa ter todos os efeitos do mesmo nível de Disciplina que ele quiser desde que cumpra os requisitos para tal, ou seja, beber da Ressonância correta e também gastar a XP. Para fim de níveis de Disciplina, o nível geral da Disciplina sempre será o efeito de Nível mais alto que o personagem tem, ou seja, se ele tiver Presença 1: Fascínio, Presença 1: Amedrontar e Presença 2: Beijo Indelével, o nível de Presença do personagem é 2. Não importa se ele tiver 4 Efeitos de Presença 1 e apenas um Efeito de Presença 2, o nível geral de Presença do personagem será 2, ou seja, sempre o maior efeito da Disciplina. Talvez isso faça o jogo fazer os jogadores serem bem mais poderosos (os npc's também serão) e isso dê uma gama até mais fantasy horror pro jogo, apenas talvez, mas sendo sincero eu não ligo porque eu jogo esse jogo a mais de 10 anos e sempre vejo as mesmas limitações e empacações. Você aí pau no cu que tá lendo e pensando "credo vai ser power game" foda-se, o jogo não é pra você. Achou ruim, me processa, arrombado.

    DISCIPLINAS AMALGAMA EXCLUSIVAS
    - Por mais que o personagem possua os requisitios em Dominação e Ofuscação, por exemplo, ele só poderá comprar o Amalgama de Demência se ele beber da Ressonância necessária e ainda por cima aprender com um Malkavian. Disciplinas Amalgama que eram antes apenas exclusivas de Clã continuam sendo segredos exclusivos de Clã a menos que o personagem arrume um professor disposto a ensinar e por fim gastar a XP. Feitiçaria de Sangue também só podem ser ensinados por Banu Haquins e Tremere, e Oblivion também só podem ser ensinados por Lasombra e Hecata.


    MECÂNICAS DE ALGUNS NÍVEIS DE DISCIPLINAS
    - Ambas esses efeitos não tem poder acumulativo por mais que faça sentido. O nível de Celeridade 2: Rapidez, diz que você é rápido e por isso ganha velocidade somando os pontos de Celeridade em jogadas com Destreza mas não em Combate. Não vejo motivo nenhum pra isso além de limitar o jogador e evitar cenas de combate cinematográficas, bom, isso é uma bosta, então esse efeito também vai adicionar para combate.

    - Proeza é a mesma coisa porém para Força, só que ela não conta se você estiver usando Armas Brancas, o que não faz sentido ao meu ver mas faz sentido mecanicamente pois com armas Brancas você usa Destreza e não Força, como é em combate desarmado. Nesse caso vamos pelo bom senso aqui, mesmo que isso torne o personagem combatente um bicho muito piruleta, afinal esforço é esforço, estratégia é estratégia e então Proeza poderá somar com jogadas de Ataque/Dano com Armas Brancas mesmo que ela utilize Destreza e não Força.

    - Auspícios 1: Sentidos Aguçados, servem também para combater com Armas de Fogo.


    HUMANIDADE
    - Quando um personagem viola um dos Preceitos de Crônica, ele ganha uma Mancha, da mesma forma ele ganha uma Mancha se ele viola uma Convicção pessoal, e com isso ele chega mais perto de perder Humanidade. Para recuperar a Humanidade não será mais permitido gastar XP, apenas que o personagem reforce os Preceitos da Crônica e também reforce suas Convicções pessoais com  os seus Pilares. Se Matar um inocente é uma violação de um Preceito da Crônica, então o oposto, que seria preservar ou salvar a vida de alguém (nesse caso, inocente ou não) pode remover uma mancha.

    - Humanidade possui algumas interpretações, a maioria interpreta apenas como o nível de "Good guy" do personagem. Eu também vejo assim, mas isso não é tudo. Humanidade também mede a capacidade do seu personagem de conseguir viver entre a humanidade sem problemas e como se misturar e ser como eles de forma verdadeira além de só fingir. Ter interações e relacionamentos humanos profundos e genuínos, tentar conhecer as musicas atuais, a moda atual, tentar acompanhar os tempos e costumes humanos genuinamente, maratonar uma série da Netflix, enfim, ter hábitos humanos ajudará a remover manchas da humanidade, interagir com seus Pilares e reforçar suas Convicções servirá também. Quer dizer que pra manter humanidade é obrigado a fazer isso? Não, mas isso certamente irá ajudar a manter ela.

    - Isso não é exatamente uma regra de ouro, isso existe como oficial no livro, mas vou colocar aqui apenas para que estejam avisados. Criação de um Carniçal, Laço de Sangue ou outro Vampiro irá acarretar em ganhar manchas. Agora vem minha interpretação da coisa e também da White Wolf: Por mais que algumas pessoas interpretem que um Carniçal bem cuidado é justificável, bem, ao meu ver é o mesmo que você ter um escravo que você cuida bem, mas você ainda tem um escravo, alguém que não é mais dono de si e de sua vontade, de personalidade distorcida voltada apenas para conseguir mais sangue de você e ter servir. Um Carniçal não pode mais escolher se desvincular de você, não pode mais ter a liberdade de te dizer "não", por mais que você talvez nunca peça algo a ele que ele não faria, caso o fizesse ele não teria escolha, ou pior, se sentiria compelido a escolher isso por você. Criar um Carniçal é algo ruim, e você tratá-lo bem só te torna um escravicista mais suave, mas ainda é um escravista e como todos sabemos escravidão é ruim, e por tanto passível de perder humanidade. Dito isso, eu e a white wolf também interpretamos que você pode ter um servo que seja humano normal e te sirva por um salario, adimiração, amizade, ou qualquer coisa mais genuina e menos invasiva como um laço de sangue, vide Hesha Ruhadze que tem uma equipete de Elite de servos que são verdadeiramente leais a ele e não são carniçais no Romance do Clã Setita e segundo ele, e também no livro é reforçado, Carniçais são um problema, existem diversas histórias de como um Carniçal pode ser muito mais prejudicial do que bom pra um Vampiro devido ao comportamento bizarro e a obsessão bizarra que eles tem pelo seu Regente e o Sangue dele. Existem histórias como os carniçais que prenderam seu mestre em uma parede a fim de proteger ele dele mesmo. Vocês podem ter servos sem serem carniçais através de pagamento, favores, adimiração, gratidão ou seja lá o método que forem fazer, eu não vou fazer esses servos trairem vocês na primeira oportunidade só porque não são seus escravos. Eu estou supondo que antes de fazer esses servos lhe servirem vocês prestaram atenção na personalidade dele, na história, nas motivações, no caráter e etc. Da mesma forma que eu poderia fazer um Carniçal ser sequestrado e depois ser torturado e compelido a revelar tudo sobre você, posso fazer também o mesmo com um servo humano normal. Tanto faz, na verdade, tudo depende de quem está narrando e eu não tenho a visão de que um servo conquistado é mais nocivo do que um servo escravizado, tudo depende de como seu personagem quer fazer e como ele se precave das coisas. A Exceção: Se o humano estiver completamente ciente do que está se envolvendo ao virar um Carniçal, e ele quer mesmo ganhar o poder de um carniçal em troca de todos os contras que ele pode vir a receber em questões psicosomáticas e de que ele terá vendido a alma dele pra sempre, aí não dá pra culpar a moral do vampiro pela burrice alheia, ou pelo desespero, dependendo da situação como um Câncer Maligno, por exemplo.


    QUALIDADES E DEFEITOS
    - Infelizmente a quantidade de Defeitos e Qualidades no V5 é bem escassa, mesmo com os suplementos que trazem coisas muito específicas que só da pra por em um nicho muito específico de personagens. Sendo assim vai ser permitido adaptar qualidades e defeitos das edições anteriores com a aprovação do Narrador.


    ANTECEDENTES, QUALIDADES, LORESHEETS E DEFEITOS
    - Jogadores podem ganhar qualidades e defeitos no meio do jogo, assim como antecedentes e Loresheets, e da mesma forma pode perdê-los, isso depende do que ocorre no jogo e com o bom senso. No V5 é possível comprar qualidades e Antecedentes e vou permitir comprar a perda de Defeitos também com XP. A diferença dessas características ganhado por interpretação e comprado com XP é que e em caso de perda permanente dessas características, a XP volta pro jogador e ele poderá comprar outra coisa. Então um Lacaio conquistado em ON e depois fixado com XP entrará em uma certa zona de segurança onde, caso o jogador perdê-lo, terá sua XP devolvida para criar outro Carniçal com mais facilidade ou gastar com outra coisa em ficha, tudo com base no bom senso.

    PRECEITOS DA CRÔNICA E SUAS EXPLICAÇÕES

    - Não ferir Inocentes
    Ela é auto explicativa, porém vou dar uma aprofundada só pra garantir que foi entendida. É um pecado da crônica causar ferimentos físicos ou psicológicos graves em pessoas inocentes ou que não possuam o potencial de causar ferimentos físicos ou psicológicos em você. Exemplos são, quebrar um membro, amputar um membro, espancamento, mutilação, etc. Você começar uma briga de bar que causa no máximo alguém tomar uns pontos, ou ferimentos superficiais não conta. Você zombar de uma pessoa na rua, também não conta, fazer um bullyng ocasional temporário com um nerd ou um inferior também não conta. Ameaçar alguém de morte e essa pessoa entrar em choque, isso conta, fazer a pessoa passar fome como método de tortura, isso conta. O lance aqui é ser maligno sem necessidade, lembrando que um babaca não é necessariamente alguém maligno, mas todo maligno é um babaca. Um bandido de rua que te apontou uma arma, não tem o potencial de te ferir, então você não vai matar o cara, mas tem o potencial de fazer mal, então você pode quebrar o braço dele pra ensinar uma lição ou render ele e chamar a polícia para pegá-lo, mas matar o sujeito que apesar de ter a intenção de matar, não tem nenhuma chance pra isso, é desnecessário, uma rendição, incapacitação já serve. Você encontrar um SI e ele ainda não te viu, bom, o cara é treinado de forma eficiente pra te matar e ele provavelmente vai matá-lo se tiver a chance, então mata o filho da puta, normal.

    - Os culpados devem sofrer
    Isso não é carta branca pra você sair por aí matando e torturando como um justiceiro da vingança radical. O lance é que a pena é proporcional ao crime. Se um cara assaltou uma loja, você não vai matar o cara, ou espancar até ele entrar em coma. Você pode só rendê-lo, e chamar a policia, ou segui-lo pra encontrar o esconderijo dele e depois chamar a polícia. Um serial killer, esse sim não gera mancha você matar, um estuprador, esse sim não gera mancha você matar, mas crimes que não são considerados hediondos, para não se gerar mancha, o personagem deve punir proporcionalmente ao crime, seja através da lei ou dos próprios métodos, mas sempre proporcional ao crime.

    - Sempre honrar a palavra dada
    Não estamos falando aqui daquelas mentirinhas que se contam por exemplo pra pegar aquela garota ou aquele cara da boate, ou aquela meia verdade pra enganar o neófito, botar seu carniçal na linha, ou zoar com aquele inferior, estamos falando de um acordo entre cavalheiros, um contrato formal, algo firmado e assinado que todos estão com as expectativas claras e bem postas. Quebrar um acordo formal, um trato, um cumprimento de mãos, uma troca de favores em que a idéia é que os termos estejam claros do que deve ser feito e da recompensa esperada, independente da real intenção de uma das partes, é um pecado. Se a sua intenção era que o neófito morresse ao cumprir uma busca perigosa, mas que o neófito sobreviveu e conseguiu, você deve dar a recompensa prometida que foi préviamente acordada. Ou se você vendeu o seu voto na primigênie ao Príncipe para conseguir um Domínio próprio, você deve manter sua palavra do voto. Isso é valido tanto para relação entre vampiros quanto entre vampiros e humanos. Trato é trato, e entrelinhas que não ficam claras na expectativas para a tarefa do que deve ser feito e a recompensa e não dar aquilo que foi prometido são um pecado. OBS: Um trato forçado sem ganho real de uma das partes não é um trato, é uma ameaça e por tanto não se encaixa em geração de manchas. Exemplo: O Príncipe mandou vocês saquearem um lugar em troca de não usar o poder dele pra matar vocês. Isso não é um acordo formal, sendo assim os personagens podem ou cumprir com a ameaça do Príncipe ou sabotar o filho da puta.


    Última edição por Black Thief em Qua 14 Set 2022 - 9:08, editado 3 vez(es)
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    Mensagem por Black Thief Dom 11 Set 2022 - 15:16

    Vinicius e Ed!

    Eu vou ainda rever umas notas e nós faremos um skip game, vamos dar um skip time de ano em ano resumindo o que aconteceu naquele ano e o que os seus personagens fizeram nesse mesmo ano. Dados serão rolados e vocês não podem usar Força de Vontade nem Surto de Sangue.

    Estamos em 1993 e daremos um skip de 25 anos até 2018.

    Qualidades, defeitos, antecedentes e Loresheets podem ser ganhados e perdidos e também um tempo bom pra justificar a compra de novas caracteristica com a XP que já foi lhes dada. Vocês que não gastaram a XP ainda podem ir gastando conforme o skip game for avançando.


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    Mensagem por Black Thief Seg 12 Set 2022 - 20:23

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Marcel12

    ANO DE 1993

    Trilha Sonora:

    Marceline precisou permitir que o seu demônio interior saísse da jaula para sobreviver. Com Diná completamente derrotada e Jacob por um fio, a Malkavian não viu opções se não de doar a selvageria. Com uma ferocidade maior do que a daquele Vampiro que os atacava, Marceline usou seus dentes para devorá-lo vivo. O Vampiro mal teve chance contra a Besta descontrolada daquela pequena moça loira.

    Ao final do massacre ao seu adversário, Marceline que esteve consciente o tempo todo, porém totalmente deleitada com a violência que causava naquele porão de antiga capela queimada, a criatura demoníaca que abordara a Coterie de Crianças da Noite, uma mulher alta mas que mal parecia mais um ser humano, dizia para seus outros dois Vampiros colegas:

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Pruden10

    -Deixe que essas crianças retornem para o seio de suas ilusões e seus castelos de areia. Que seus Senhores diabólicos sejam avisados da chama miraculosa que habita esse Domínio, que eles sejam os mensageiros da inevitável purificação vindoura! Corram, crianças, antes que meus anjos suspirem em meus ouvidos palavras de ordem e destruição. Antes que eu pendure os seus corpos exangues como ornamentos sagrados e os espalhe por esse Refúgio para a glória do Sabá! Aquilo que me pertence há de retornar às minhas mãos...

    Não sabendo exatamente do que a freira maligna estava falando, mas entendo muito bem que ela estava permitindo que fugissem, Marceline e Jacob carregavam o corpo de Diná, caída em combate e voltaram para casa. Lá, quando Marceline já havia voltado ao Hotel Ibis e pedido para Isabelle ir encontrá-la, já que ela mesmo se recusava a voltar ao Faest, Marceline contou tudo o que ocorreu com ela e sua pequena Coterie. Isabelle ficou então de colher o favor de Marceline com Hector Young, pois eles haviam descoberto a verdade sobre a estatueta de São Miguel Arcanjo, que ela era algum tipo de emboscada de um grupo chamado Sabá, talvez a emboscada fosse para o próprio Hector e o safado provavelmente mandou a Coterie no lugar dele para confirmar e correr todo o risco por ele, era especulação, claro mas o que importava agora era que sabiam a verdade e Hector devia um favor a Marceline, assim como a Diná e Jacob, já Yuna, ninguém ainda sabia do paradeiro dela.

    Marceline então foi levada até a Príncipe Joaquina Alcantra onde Marceline reportou o que houve, junto com Jacob e Diná. A Príncipe, diante da Corte reconheceu o valor da Coterie de Crianças da Noite e após eles recitarem as Tradições e suas interpretações da mesma, reconhecerem a posição deles e de seus Anciões, Marceline e Jacob foram devidamente reconhecidos Neófitos e não mais sob cuidado dos seus Senhores.

    Cassiano Brandão, a Hárpia do clã Brujah atribuiu aos três o título de Moldes do Sangue. Eles eram a representação do que boas crianças, bons neófitos deveriam ser, um lembrete para que os outros mais jovens vissem neles um modelo a ser seguido e que seriam bem reconhecidos se merecessem. Marceline, Diná e Jacob então formaram uma Coterie aprovada e abençoada pela Príncipe Joaquina.

    Com isso, os três passaram a morar juntos pois era a melhor forma de sobreviver. Marceline agora tinha um enorme favor a ser cobrado de Hector, Jacob também, além de todo um ano para decidir o que fazer com sua não vida.

    OFF: Vini, diga agora qual é o favor que irá cobrar de Hector, isso se for fazê-lo agora, também diga quais os planos de Marceline para esse ano agora que ela é uma Neófita reconhecida e que ainda por cima tem um título honorário reconhecido pela Corte.
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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty Re: Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

    Mensagem por Black Thief Ter 13 Set 2022 - 6:34

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Julie_10

    ANO DE 1993

    Trilha Sonora:

    Após ter finalmente conseguido o astrolite e devolvido a Mercúrio com a ajuda de John, Julie é enviada para uma nova tarefa junto de seu parceiro carniceiro. Ela havia conhecido os horrores da sua nova "vida" na noite anteriores e agora sofria conflitos internos sobre a criatura que havia se tornado e o que precisaria fazer a partir de agora pra sobreviver a um mundo ainda mais filho da puta do que ela já achava que vivia na sua vida normal antiga.

    Ela foi incubida de ir até o clube The Asylum e encontrar Therese Voerman, uma Malkavian. Segundo Mercúrio, Therese Voerman e sua irmã gêmea Jeannete eram irmãs gêmeas vampiras, mas eram duas piradas, Therese era uma vaca com complexo de grandeza enquanto Jeannette parecia uma colegial completamente imprudente e com parafuso solto. Eles tinham que pedir para Therese revogar a rixa que ela tinha com o Nosferatu Bertran Tung, pois ele era o cara que sabia onde o Armazém que eles precisavam detonar com o Astrolite estava. Bertran estava escondido, como todo bom Nosferatu faz, com medo de Therese pra aparecer e então a dupla parte para encontrar Therese. No Asylum, um clube techno gótico cheio de pessoas que pareciam curtir uma parada bdsm, com muito coro e maquiagem pesada daqueles jovens que andam em cemitério por curtição e estilo, eles conheceram de cara a irmã Jeannette.

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Vampir10

    Jeannette não falava coisa com coisa, mas uma das coisas que Julie entedera claramente é que ela flertava com Julie e John, ao mesmo tempo. Julie até se sentiu tentada a levar Jeannette pra cama, ela tinha um jeitinho de menina depravada e um corpo bem a mostra, e a voz, o jeito que ela falava, parecia que ela flertava a cada palavra que soltava, mesmo que o assunto não tinha nada haver com um flerte, aquele tipo de pessoa lasciva. Ainda assim, Julie sentia-se casada, por mais que já tivesse morrido e os votos cumpridos, sentia o peso na consciencia de que não poderia fazer isso, não pelo menos até encotrar sua esposa e confirmar se ainda iriam continuar casadas. John por outro lado não tinha o porque recusar e aceitara muito bem o flerte.

    Jeannette subiu para o andar da gerencia, onde John e Julie escutaram uma briga entre as irmãs do corredor sobre Jeannette ser uma fracassada enquanto Therese era um exemplo a ser seguido de sucesso, eles em seguida entram e conhecem a outra irmã.

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce A04c6b10

    Ao contrário de Jeannette, Therese era um ser desagradável, tinha a rainha na barriga, caso Julie tivesse tentado dar a banca nela, Therese teria reforçado que a perdoaria, porque ela era jovem e idiota e se queriam que ela acabasse com a rixa com Tung teriam que fazer algo pra ela. Ela conta do Hotel Ocean House que estava abandonado e ela o comprou, ela quer demolir o hotel para construir uma franquina do Asylum, porém há um fantasma no hotel que está atrapalhando as obras. Therese diz que se eles pegarem um amuleto que está servindo de âncora para o espirito e entregarem pra ela, então ela acabaria com a rixa pra que Tung pudesse sair do buraco em que estava.

    Não vendo muitas opções, eles o fazem. Seguindo pela praia eles acharam o hotel, o hotel era claramente mal assombrado, lampadas estourando do nada, coisas se movendo sozinhas, sons de trovão e luzes de relâmpago, sons de passos e corridas, vultos passando pelo canto do olho, voyers que não estão de fato lá.

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce 0xhmar10

    O fantasma dava medo no começo, mas ao longo do tempo se convencendo de que eram vampiros e não pessoas normais, eles continuaram e o fantasma passou a ser mais irritante do que assustador, porém eles sentiam que no hotel havia mais historia. Encontrando recortes de jornais abandonados local da época e um diário, eles descobrem que um casal com filhos foi passar suas férias no Hotel, e então depois que se instalaram o marido começou a agir estranho, ele ficava violento e possessivo sendo que não era o normal dele, até o momento em que ele perseguiu a esposa pelo hotel com um machado, matou seus filhos, a esposa e por fim atirou fogo no hotel com ele mesmo dentro.

    Finalmente encontrando o amuleto, eles levaram para Therese, mas quem recebeu foi jeannette, e ela acabou sabotando John e Julie fazendo Therese acreditar que eles haviam destruido uma galeria de arte de um evento que ela estava patrocinando. Tentando fazer as pases e o acordo, Therese pede uma outra coisa como compensasão pela galeria de arte, pediu para que eles fossem até uma lanchonete a algumas quadras e fizessem Jeannette voltar pra casa para as duas fazerem as pases, porém era uma armadilha e John e Julie são atacados, mas os dois matam seus agressores, não sem antes terem sentido varias dores de calibre 12 e 9mm pelo corpo. Putos da vida com essa emboscada, toda essa loucura, os dois decidem cancelar essa busca bizarra para o tal do Príncipe Lacroix. John volta pra seu irmão, tentando resolver as coisas do seu jeito e Julie volta pra sua casa.

    Havia se passado cerca de um mês com tudo o que ocorreu desde que Julie desaparecera, e então encontrou uma casa vazia, sem sua familia. Investigando a casa, Julie descobre que sua esposa e filhos foram morar no Brasil pois tinham famíliares lá. Julie então decide segui-los até a cidade de Rio Doce, mas antes de partir, talvez ela queira acertar algumas coisas primeiro.
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    Mensagem por Son of Light Ter 13 Set 2022 - 7:44


    Não havia mais o que fazer naquela cidade.

    Antes de ir embora a francesa pretende:

    Falar com Jack, que afinal foi o único sanguessuga que ajudou. Vai dar um voto de confiança para ele e dizer o que pretende fazer (ir embora, sem revelar para onde pretende ir), ver se ele teria alguma forma de ajudar e pedir sua opinião/conselhos para um vampiro que quisesse ficar fora do radar numa nova cidade.

    Pensa no seu ex-parceiro, o Detetive Thomas, talvez ele pudesse ajudar de alguma forma, mas envolve-lo nesse momento poderia colocar a vida dele em risco, e ela decide não fazer isso no momento. Talvez no futuro pudessem se reencontrar, mas agora não era o momento.

    Na nova cidade:

    Logo que chegasse: Pretendia em princípio observar sua família a distância, sem interferir, apenas protegendo se fosse necessário.

    Descobrir se haviam outros como ela na cidade, mas não pretendia servir a nenhum Príncipe. Queria distância tanto da Camarilla quanto dos selvagens do Sabá, pois a experiência tinha sido bastante ruim.

    Aprender o idioma local.

    Ligar alguém ao seu sangue o quanto antes, preferencialmente alguém solteiro, com uma vida mais solitária e com alguma estabilidade financeira (policial, militar ou detetive privado, sem vícios), homem ou mulher, tanto faz, pois precisava de um refúgio temporário, uma vez que ainda não pretendia abordar sua família.

    Conseguir documentos falsos para uma nova identidade.

    Encontrar uma fonte de recursos honesta. Algum trabalho, talvez como professora de inglês, instrutora de defesa pessoal, segurança ou detetive privado, obviamente, em horário noturno exclusivamente.

    Desenvolver cada vez mais seus “dons” de criatura da noite.

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    Mensagem por Lord_suiciniv Dom 18 Set 2022 - 21:38

    Em uma noite com muita chuva, iluminada pela luz da Lua Cheia que apesar da chuva forte ainda conseguia brilhar no céu através das nuvens, o que dava um certo ar fantasmagórico e deprimente a noite, porém ao mesmo tempo era relaxante e confortável. Era uma combinação um pouco rara de se acontecer.

    Por esse motivo, Marceline havia escolhido aquela noite e o parapeito da varanda de seu quarto na mansão da Coterie, para escrever suas lembranças sobre aquele ano que haviam sido deveras conturbados.

    Dia 28 de Dezembro de 1993

    Já faz algum tempo desde que as coisas ficaram mais estáveis, já tem alguns meses que não tenho um switch, então estou me sentindo um pouco solitária e nostálgica, ainda não encontre um jeito melhor de me comunicar com vocês além deste caderno e como não houveram switchs nesse meio tempo, é como se vocês tivessem parado de falar comigo, mas sei que ainda estão ai em algum lugar da minha cabeça.

    Tudo que vou escrever aqui já foi escrito em detalhes nas paginas anteriores a medida que foram acontecendo, mas eu tive vontade de falar sobre isso de novo esta noite, se acharem ruim, venham ao front e me mandem parar. hahahaha

    Depois de finalmente finalizar o pedido de Hector e me ver livre daquele crapula, eu optei por segurar o favor que ele me deve para um momento mais oportuno, algo que realmente pudesse pagar por tudo que eu passei por causa dele.

    Uma semana depois de termos nossas vidas poupadas pela bruxa do Sabbath, em um jantar entre amigos, Jacob propós que eu e Diná viessemos morar com ele em sua mansão, pois ele estava preocupado com a segurança da coterie e dentre nós três ele era o que tinha o refugio melhor equipado, na epoca eu queria conversar com vocês pra decidirmos isso juntos, mas os dias foram passando não houveram switchs, então tive que tomar a decisão sozinha e optei por deixar o hotel em favor da proposta de Jacob, Diná já havia se mudado na noite seguinte a proposta de Jacob.

    Poucos dias depois disso, teve nossa cerimonia de apresentação a corte da cidade, Joaquina estava tão linda e elegante, eu quase senti meu coração bater novamente quando ela olhou nos meus olhos e disse "Você fez bem", engraçado que hoje eu sei que esses sentimentos não eram meus, mas graça ao laço de sangue que me foi imposto, mesmo assim quando eu olho pra trás, não consigo deixar de considerar isso uma boa lembrança.

    No decorrer do ano, pratiquei mais minhas tecnicas com maquiagem, fiz alguns cursos relacionados e praticar algumas aulas de teatro, para que eu não só seja capaz de parecer outra pessoa, como também consiga me passar facilmente por uma pessoa diferente. Eu ainda acho que vou precisar dessas habilidades muito bem treinadas para conseguir me misturar na sociedade humana, especialmente dentro da comunidade de TDI que é bem exclusiva.

    Também me aproximei da Janaina, a depressão dela é forte, eu não sei como ela ainda consegue ter amigos, sua personalidade parece até contagiante, não é por ela ser super divertida que eu me aproximei dela, mas sim pelo seu sangue. Demorei um pouco, mas consegui confirmar seu gosto no final de outubro, consegui que ela me convidasse para a casa dela para um sleepover em que ela acabou cochilando cedo eu me servi de seu sangue e algumas horas antes do sol nascer surgiu um "emergência" e Diná precisou me ligar pra que eu a ajudasse a resolver, claro que a emergência era só uma desculpa para mim ir embora antes do sol nascer, mas segredinho nosso okay

    Ah sim, uma novidade pessoa, Diná algumas maquinas de academia em um dos quartos de hospedes da mansão, ela disse que eu e Jacob deveriamos aprender a nos defender melhor, Jacob ainda está considerando a ideia, mas eu concordo com ela então estou indo no quarto treinar pelo menos 30 minutos por noite e todas as quintas e sábados vem um instrutor de Krav Maga dar aulas particulares pra gente, estou gostando mas é cansativo e exercício físico não é bem o meu forte, é mais o seu Fredrich, inclusive achei que essas aulas fossem acabar servindo de gatilho pra você, mas me enganei.

    Estou com saudades, prometo que vou continuar buscando uma forma de nos conectarmos de novo como antes, não é por que eu não encontrei até agora que eu não vou encontrar depois, tenho certeza que quando eu conseguir voltar ao cenário da psiquiatria de vez, farei melhores avanços.

    Com amor, Marceline.


    Ao terminar de escrever no caderno, a malkavian percebe que a chuva já havia passado e as nuvens se dissipado, a lua seguia agora brilhando ainda forte no céu, mas estava bem mais baixa do que antes, sinal que só havia mais algumas horas de noite.

    A vampira fecha o caderno, o repousa em cima de um criado mudo proximo de onde ela estava escrevendo e fica observando a beleza da lua por mais alguns minutos.
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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty Re: Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

    Mensagem por Black Thief Seg 19 Set 2022 - 20:33

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Trista10

    ANO DE 1993


    Se existe um grupo realmente polarizado em Rio Doce, esse grupo são os Anarquistas. Divididos entre o eficiente e idealista, nerd de tecnologia Constantino, ou Tim, como é chamado, e o inconoclastas e clássico rebelde motoqueiro conhecido como Brandon, os Anarquistas acabam vezes ou outra brigando entre si. O próprio grupo de Tristan também estava indeciso de quem seguir. Enquanto Tim, um Caitiff que as pessoas sussurram que na verdade seja um Malkavian, conseguiu já muitos feitos para a causa, reunindo uma nova tecnologia gringa que nem havia chegado no Brasil ainda, e conseguindo contato e uma rede de troca de informações e recursos incrivelmente fácil para os Anarquistas, é Brandon quem acolhe os Membros, principalmente aqueles jogados no mundo e inflama discursos e discursos sobre o Movimento, mas apesar de todo o fervor e admiração que Brandon levanta, não foi ele quem trouxe as maiores facilidades e vantagens contra os anciões do movimento.

    Por isso, Tim acabou sendo chamado de Barão, ele estava guiando o Movimento através da eficiência ao invés da Paixão, e ver os anciões frustrados e humilhados, fazê-los perder tudo que tanto estimam, é o que seduziu a maioria do Movimento em Rio Doce.

    Tim e Brandon:

    Tim nunca se autoproclamou um Barão, foi o pessoal do Movimento que o chamou assim, ele mesmo já declarou que não gostava desse termo que já declarou ser aristocrático e pretensioso e aqueles que o seguem não o chamam de Barão, mas na prática é o que ele é. Os Neo-Anarquistas, prezam muito mais por ações discretas e indiretas a fim de preservar suas identidades e garantir sua sobrevivência. Utilizando-se de hackers e meios tecnológicos, algo que muito inovador em Rio Doce visto que a tecnologia desse calibre não era popular, porém o grupo apesar de ser a maioria não são uma oposição ativa contra Brandon e Moto-Clube doCarabinados.

    Os Moto Clube Anarquistas são os Anarquistas originais (ou mais “raiz”, como preferem). Contrariando o Movimento mais jovem e tecnológico que Tim tenta implementar, os Anarquistas querem algo mais próximo do quintessencial do Movimento Anarquista de Los Angeles, com um líder barão e uma oposição ativa e violenta contra a Camarilla. Eles já se oposuram ativamente contra os Neo-Anarquistas.

    O Moto-Clube Carabinados fica na parte da estrada onde as luzes da cidade já não tocam mais, em um posto de gasolina.

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Frente10

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Galera10

    Mais comumente chamado apenas de Carabinados, o clube é um ponto para aqueles que querem se reunir fora da cidade, curtir um churrasco, ouvir rock clássico ou iniciar uma jornada. Em um ambiente familiar, crianças aproveitam para pousar em motos harley davidson e vários eventos beneficentes que cobram de entrada um quilo de alimento acontecem noite afora. Os Gangrel em especial usam o local como seu ponto de encontro, se reunindo de tempos em tempos com membros de outras cidades perto de Rio Doce. O clube, porém, é regido pelo casal Ádria, uma Malkavian que se rebelou contra o ancião Lionel, e Brandon, o Brujah Anarquista de longa história e infama. Já que é um domínio fora da cidade, a morte final e até diablerie
    passariam impunes.

    Ádria:

    No final da noite, Tristam e seu grupo já estavam na cidade a bastante tempo como vampiros, mas não se uniram a nenhum dos grupos ainda, porque por um lado achavam os Carabinados meio extremos, muito sangue nos olhos, e isso podia acabar matando a todos e criando uma intolerância no Movimento, fazendo a Príncipe Joaquina abrir uma Caçada de Sangue, mesmo que o Moto-Clube não ficasse em Rio Doce. Já os Neo-Anarquistas confiavam muito em tecnologia, uma parada bizarra e complicada, sem falar que não confiavam na estabilidade de Tim, as vezes o cara agia estranho, e eles não queriam botar um Malkavian como líder do Movimento todo, parecia... Loucura, por mais redundante que fosse. No final, foi Marcello que sugeriu a Tristan que ele deveria ser uma terceira via Anarquista, tirar os seguidores de Brandon e Tim e achar um caminho entre a eficiência e os ideais clássicos de um Anarquista, pra realmente tirar a Camarilla da cidade de uma vez.

    Tristan no começo ficou pensativo, mas seu grupo o incentivou e ele então começou os seus planos de montar alguns ideias, algum tipo de discurso, o diferencial que ele teria entre Brandon e Tim que ninguém tinha sugerido ainda.

    Nesse tempo, chegou aos ouvidos do grupo que uma dupla de crianças da noite tinha sido aceita e ainda por cima bajulada pela Príncipe Joaquina, agraciados com o título "Moldes do Sangue". Pelo que Tristan tinha ouvido, duas crianças da noite, uma Malkavian e um Toreador tinham ido fazer um favor pra aquele narcisista do Hector Young, um Toreador dono de um puteiro chamado A Esfinge.

    Hector Young:

    A Esfinge:

    Aquele era um curral que a maldita rosa sempre quis fazer de Elísio, mas ainda não conseguiu. Um puteiro onde acontece muita coisa suja, não falando de sexo, mas sim da política mortal. Por mais que fosse muito fácil ir lá e tirar foto de um político depravado que se passava de bom moço na frente das câmeras, Hector protegia sua clientela utilizando até mesmo das leis da Camarilla como argumento e como um Hárpia, o maldito sempre conseguia o que queria.

    Nesse caso, parecia que as duas crianças da noite e uma neófita que ainda precisava ser seduzida pela causa, a Gangrel Diná, tinham feito um favor pra Hector, saíram vivos e ainda descobriram uma invasão Sabá. Tudo muito improvável de acontecer, mas aconteceu. Tristan e sua gangue anarquistas sentiam cheiro do dedo da Jyhad nisso e talvez pudessem fazer essas crianças verem a clareza verdadeira da Camarilla, ou só segui-las e ver o que acontece.

    Enquanto isso, Isolda continuava a incomodar Tristan, jogando com ele, utilizando de sua influência e recursos com outros Membros do Movimento e dos lambe-botas a Camarilla contra Tristan. Ela era uma mulher madura e muito atraente, o próprio Tristan as vezes se lembrava de como era tóxica a relação incestuosa que ele tinha com sua mãe, mas em muitas vezes, além do asco, Tristan tentava negar para si mesmo que sentia saudades. Isolda utilizou isso muito bem contra ele e durante aquele ano, Tristan teve sonhos com sua mãe, em que se aliciavam e se mantinham nus fazendo amor, como apenas mãe e filho poderiam fazer.

    Seus amigos questionavam Tristan do porque não matava aquela vaca de uma vez, e isso desenfreeou um certo ressentimento com o grupo, embora bem momentâneo, e Tristan teve de desconversar, pois não queria dizer a ninguém que ainda, lá no fundo, meio que queria sua mãe de volta também.

    No meio tempo, Tristan também conseguiu encontrar mais algumas "Panteras" que ele conseguiu seduzir e fazer-se de amante ocasional, apenas pelo prazer. Eram elas, Letíca Marques, Amanda Guimaráes e Laís Rosa.

    Uma noite em que esteve naquele Esfinge, Tristan também chegou a encontrar, rondando o clube de forma desfarçada, Edgar Lacerda, um paparazzi que estava tentando tirar fotos da corrupção que acontecia por ali e vender para a Gazeta de Rio Doce. Encontrando um interesse em comum, que era foder a galera que fazia os esquemas por lá, Tristan acabou ficando amigo de Edgar, os dois tinham uma certa cede de ferrar com opressores e por isso a insistência dele em conseguir boas fotos de políticos lobistas, de preferência até do próprio dono do Esfinge que cedia lugar pra aquela merda toda, os dois tinham problemas de relacionamento com suas mães, embora que diferentes e também os dois tinham quedas por mulheres mais velhas, e Edgar falou que tinha saudades da ex amante. No final, os dois entraram no Esfinge como clientes e fizeram uma algazarra, embora não entre eles. Viraram bons amigos e aliados na luta de tentar foder com os filhos da puta corruptos malditos. Trocaram números e apesar de Tristan ser muito jovem, praticamente um menino aos olhos de Edgar, ele acabou o tratando como um adulto, diferente dos outros humanos que muitas vezes o subestimava.

    Edgar Lacerda, o Paparazzi:

    Novo Rebanho:

    Teste:

    Aumentar Rebanho:

    Obter Aliados:

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    Ed Araújo
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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty TRISTAN, VENTRUE ANARQUISTA

    Mensagem por Ed Araújo Ter 20 Set 2022 - 10:35

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce HCXiy9k

    Embora criado dentro de um ambiente elitista, com formação clássica e um talento para a ópera, nunca me considerei vinculado a um estilo "verdadeiro". Não sei se é por meu Abraço na juventude ou algum outro fator, mas o passado não me tem seu escravo.

    Eu não serei escravo de ninguém. Nunca mais.

    Enquanto aproveito minha imortalidade para me esbaldar em prazeres, contemplo o futuro e vejo que se não me mover estarei condenado. Suponho que isso é crescer – ganhar maturidade e aprender a privar-se do prazer imediato para poder preserva-lo. Até porque quando se é imortal, é preciso cuidar de preservar algumas coisas.

    E falando em preservar...

    Devo dizer que gosto dos Carabinados. Sua atitude, sua postura arrogante. Mas eles não podem alcançar todos, ainda mais no Brasil. Nós precisamos ser mais populares – quantos anarquistas poderiam ser encontrados nas favelas desta cidade? Estas pessoas não compartilham da subcultura das motos. Tim segue pelo mesmo caminho, embora diferente: sua postura é excludente porque sua tecnologia requer dinheiro. Muito dinheiro. Neste país de hiperinflação e crises políticas constantes, com um presidente eleito e pouco tempo depois alijado do poder, a proposta de Tim só atinge um número muito pequeno de pessoas. Como formar hackers se a maior parte dos novos Membros mal sabe ler e escrever?

    Eu sei que pareço um playboy de Campos Elísios ou Vila das Rosas, mas se aquele novo rapper carioca, o tal Gabriel, pode fazer sucesso cantando pra periferia, então eu também posso. Eles serão meu nicho e trarei os outros dois líderes para meu lado ao aumentar meus números e provar meu ponto.

    Ao que parece havia outros jogadores em campo no lado da Torre. Talvez eles tivessem interesse em mudar de ares? Mas devo ter força antes de tentar recrutar entre as fileiras inimigas, no momento não sou ninguém e não posso oferecer nada.

    Agora... mãe. A maior ameaça. Não quero mata-la, desejo-a prostrada aos meus pés, mas não posso descartar a possibilidade – ela é perigosa e matreira. Edgar parece ser alguém interessado nos podres dos outros, talvez eu possa usá-lo para investigar os dela. Tenho certeza de que possui uns esqueletos no armário que eu poderia explorar. Vou tentar guia-lo nessa direção, de modo bem sutil – também não quero arriscar quebrar a Máscara por acidente.

    E enquanto amplio meu rebanho, começo a dar mais atenção à Morgana – ela possui conhecimentos místicos reais que podem úteis para mim e parece ansiosa para que eu a traga para a não-vida. Vou aproveitar minha posição de dominância para coloca-la ao meu serviço.

    Off:
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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty Re: Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

    Mensagem por Black Thief Qua 28 Set 2022 - 8:38

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Julie_10

    ANO DE 1994

    Trilha Sonora:

    Julie encontrava Jack no The Last Round, um bar rock no gueto de Downtown de Los Angeles, bem como ele havia dito. Pedindo os conselhos de Jack, o Brujah apresentou a ela, Nines Rodriguez, Damsel, ambos do clã Brujah e Skelter, do clã Gangrel. Jack contou a situação para o grupo e eles tentaram convencer Julie a ficar e entrar pro Movimento Anarch, um Movimento que pendia em acabar com a hierarquia sem sentido, antiga, ineficiente e opressora da Camarilla dizendo que tudo o que eles apoiavam era a Máscara, e que os anciões, seja lá de que cidade fossem, iam tentar convencê-la, a força se necessário, de que as outras tradições são para a manutenção da Máscara, mas era tudo besteira porque frequentemente cada um usa interpretações próprias das suas leis para favorecer o lobismo de terrotório e poder. Eles estavam tentando derrubar isso de dentro pra fora. Por mais que os Anarchs tivessem bons argumentos do porque Julie deveria ficar: Segurança, conhecimento de território, amigos, se ela assim os quisesse e os perigos de se mudar para o desconhecido, e os perigos de sair da "segurança" da cidade e topar com Lobisomens e outras coisas bizarras até para os Vampiros, ela ainda tinha um motivo maior para se arriscar: Sua família.

    Skelter, Damsel e Nines:

    Jack dizia que não conseguia ajudar muito bem a Julie se não soubesse pra onde ela ia. Conhecia muita gente por muito lugar e não tinha como passar o contato de todos eles.

    Rolagem:

    Mesmo assim, Julie preferia não contar aonde iria e aceitava ir para Rio Doce no Brasil as cegas. O Conselho que Jack poderia dar a Julie era:

    - Pra evitar ser morta em primeiro lugar. Procurar quem era o dono do lugar, dependendo de quem fosse, se ela descobrisse que era o Sabá, era melhor procurar outra cidade imediatamente e deixar o motivo que a levou pra aquela cidade no passado. Se a Camarilla for o domínio então você deve cumprir o protocolo, por agora, até entender aonde está pisando, e procurar alguma galera do Movimento Anarch e explicar sua situação, era melhor confiar neles do que nos velhos anciões e nas hárpias dos Elíseos que vão querer saber cada gota da sua história pra entender como podem te usar nos esquemas deles. Afinal a Camarilla se trata disso.


    - Segundo conselho era, se o motivo de ela estar indo pra outra cidade for um ente querido vivo, era melhor deixar essa pessoa em paz. Segundo Jack, a não-vida de um vampiro era cheia de perigos, e se proteger o segredo da existência de todos os Vampiros não fosse motivo suficiente para ela abandonar a vida antiga de uma vez por todas, então que ela pensasse que ela estaria botando um alvo nas costas dos entes queridos dela porque certamente outros vampiros usariam isso contra ela, sem falar que muitos Lambedores (como chamavam os vampiros mais novos) mataram suas próprias famílias se alimentando delas por terem perdido o controle num momento ruim, e o sangue dos Brujah, como era o sangue de Julie também, infelizmente os deixava mais propensos a ceder impulsos que os outros clãs.

    - Terceiro conselho: Não seja uma loba solitária, eles morrem mais cedo. Tenha amigos, faça conexões, não confie em ninguém com facilidade que apoie a Camarilla, também não confie em todo Anarch porque alguns deles só aderiram ao Movimento porque viram uma oportunidade de ganhar poder e respeito mais fácil que na Camarilla.

    - Quarto conselho: Entenda os códigos das ruas e as pichações, é assim que ela vai saber aonde está pisando. Jack ensinou a ela como ela poderia reconhecer territórios através das inocografias escondidas pelas ruas.

    - Quinto conselho: Tenha um carniçal pra te ajudar no começo da sua adaptação, fique de olho nesse carniçal pois eles todos eram um pé no saco, era como ter um cachorro extremamente dependente e viciado que sabe fazer bem mais que trazer a bola. Depois que tiver uma boa margem de segurança, descarte o carniçal, de preferência mate ele ou peça pra algum amigo hipnotizar ele pra que ele esqueça da sua existência. Não revele nada da sua condição para um Carniçal pois vai só transformar a pessoa em um viciado que sabe demais, e pior, sabe demais sobre você. Se for matá-lo esteja preparada para forjar uma história de que ele simplesmente deu no pé pra começar vida nova em outro lugar, isso dá mais trabalho e também vai acelerar o seu processo de virar um monstro de corpo e mal, mas se não tiver um amigo que possa hipnotizá-lo pra você, é isso ou ter que aguentar esse bicho e os problemas que ele pode te causar se não ficar bem de olho nele. A escolha é sua.

    - Sexto conselho: Não fique se alimentando só de animais por culpa ou evite se alimentar dos humanos, se fizer isso você terá fome com mais frequência e isso fará você se descontrolar pela fome e matar alguém no meio da rua, e se você fizer isso todo mundo vai querer matar você, e qualquer testemunha também. Existe um ditado para isso "A Besta serei para a Besta não ser". Também não mate as pessoas se alimentando delas, se certifique de que você não vai ferrar a pessoa ao tirar sangue demais.

    - Sétimo conselho: Você é uma grande e poderosa vampira, legal, muito bom, mas mesmo assim mantenha as coisas que ainda te mantem humana: As ideias, os seus valores, seus gostos, musicas, filmes, seus hobbies, tudo o que você fazia e gostava tente manter na sua rotina o máximo possível. Quanto mais você mergulhar na vida de um Vampiro mais rápido você irá perder sua humanidade e virar um monstro de corpo e alma, quanto mais você manter coisas a sua volta que te lembre de quando você era humana, mais você vai conseguir continuar sendo você mesma.

    - Oitavo conselho: Você é o que você come, então de quem você se alimenta é importante pras Disciplinas que você está desenvolvendo (aqui Jack ensina tudo sobre as ressonâncias) e fique de olho no que os outros comem também, porque é aí que vai saber quem é bom em que.

    No final, Jack falou que tudo o que ele tinha para ensinar a ela ela teria que esquecer a viagem que ela tinha com urgência, ele deixou o número de telefone do The Last Round para caso ela quisesse ligar para o bar, e se alguém da galera estivesse por perto e pudesse atender iriam ajudar.

    Quando Julie chegou em Rio Doce e tentou encontrar sua família. Ela tinha umas poucas informações, nomes e uma referência da cidade mas precisou procurar mais invadindo bibliotecas, orgãos públicos e por fim descobriu o endereço onde sua esposa, filhos estavam vivendo o casal de avós.

    Character: Julie || Situation: Encontrar sua família || Date: 28.09.2022 || Time: 12:21
    Difficulty: 2 || Dice Pool: 5 || Hunger: || Speciality: No

    Successes: 2 || Criticals: 0 || : Result: SUCCESS

    Ela via que sua família, apesar de triste e ainda no luto estavam tentando levar a vida, as crianças esticavam pouca coisa de tamanho. Danielle estava superando o desaparecimento de Julie, já tinha arranjado um emprego, já falava boa parte do português e levava uma rotina normal. As crianças também. Julie podia ver algumas vezes que durante a noite na cama, Danielle chorava sozinha até adormecer, mas durante o dia não conseguia dizer como era a rotina da esposa. Os avós pareciam ser muito gentis com a familia, mas dormiam muito cedo o que tornava dificil observá-los muito bem.

    Ela então tentava achar outros vampiros na cidade, demorou alguns meses procurando os símbolos certos na rua como Jack havia a ensinado e então ela encontrou o Moto-Clube dos Carabinados.

    Character: Julie || Situation: Encontrar símbolos dos Anarchs || Date: 28.09.2022 || Time: 12:34
    Difficulty: 4 || Dice Pool: 8 || Hunger: || Speciality: No

    Successes: 6 || Criticals: 0 || : Result: SUCCESS

    No Moto-Clube, ela conheceu Brandon e Ádria, um Brujah e uma Malkavian que eram do movimento Anarch. Eles explicaram toda a situação e história da cidade para Julie e apresentaram a ela outros vampiros do movimento que andavam pelo clube. Muitos deles eram do clã Gangrel. Haviam bastante vampiros que andavam no clube, vampiros e até humanos, não que os humanos soubessem de algo. Brandon e Ádria eram um casal e eram eles que faziam mais as coisas acontecerem, não que eles fossem uma espécie de donos, eles eram donos do Moto-Clube, sim, mas não era donos de nenhum tipo de subordinado.

    Brandon, Ádria e o moto Clube:

    Brandon e Ádria explicavam que o Moto-Clube ficava nos limites da cidade e por tanto os domínios da Príncipe Joaquina não tinham autoridade lá, então se ela quisesse ficar no moto-clube por algum tempo ela estaria segura dos Xerifes e Algozes da Corte. Brandon era um cara legal, embora bem firme e até um pouco bruto, mas ele parecia se preocupar com o pessoal do moto-clube, vampiros e humanos. Ádria era bem temperalmental, como Julie, mesmo não sendo uma Brujah, ela adorava causar uma confusão entretanto. Não com qualquer um, mas qualquer um que se diga algum tipo de autoridade ela adorava mostrar o quanto estavam errados, porém ela era meio bizarra, uma pessoa muito bipolar e também depois que se alimentavam juntas ela agia estranho e de forma muito distraída, as vezes até falava sozinha, mas percebia a gafe e se discupava. Ádria dizia que ela era atormentada pelas suas presas, quando sugava o sangue delas, parte de suas almas vinham pra ela e ela estabelecia um elo telepático com eles e suas emoções. Aquilo era meio conversa de doido.

    Nesse meio tempo que Julie ainda estava pensando se ficaria no Moto-Clube ou não, ela conseguiu achar um Carniçal em potencial.

    Character: Julie || Situation: Encontrar um carniçal em potencial muito específico || Date: 28.09.2022 || Time: 12:50
    Difficulty: 5 || Dice Pool: 5 || Hunger: || Speciality: No

    Successes: 6 || Criticals: 2 || : Result: CRITICAL

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Otzevi10

    Otávio Manzo era policial militar que perdeu a família ainda jovem. Ele casou cedo, com 18 anos e com 16 teve um filho. Sua história entrou em tragédia quando Otávio perdeu a família para um assalto em casa a noite. Sua esposa foi estuprada e morta, seu filho ainda era muito pequeno e não parava de gritar e o jeito para os bandidos foi matar a criança estrangulada. Invés de entrar na depressão, Otávio encontrou motivação, decidiu virar um solitário para se dedicar a caçar e prender bandidos e não ter nada a perder além de sua vida. No meio da sua vida como policial ele conheceu de perto a famosa corrupção da PM e é muito difícil ameaçar um homem que não tem nada a perder e ainda por cima estará feliz em morrer se for pra limpar as suas. Otávio está na mira da policia corrupta e até de bandidos. O Sangue que Julie deu a ele só o deixou mais forte, porém também mais agressivo e mais imprudente. Julie morava com Otávio e felizmente Otávio não tinha muitos amigos nem parentes próximos, por tanto não precisaram inventar uma história e não como se Otávio gostasse de se justificar para os outros do porque leva a vida que leva.

    Julie começava a entender o que Jack queria dizer com os carniçais quando Otávio começou a cobrar Julie sangue com mais frequência pois estava se expondo muito pra caçar criminosos, policiais corruptos e ainda por cima dava um teto para Julie, ele precisava da força do Sangue para ficar mais forte e seguro. Julie sabia que teria que adotar alguma postura com Otávio para mantê-lo, ou ele seria um problema.

    Enquanto isso, Julie também tentava aprender o Português, isso ocorreu muito naturalmente a medida que ia vivendo, ela já falava e entendia uma conversa simples sem termos complexos, a mudança de vogais e generos de palavras a confudia, enquanto o inglês era muito simples o Português era cheio de regras e burocracias desnecessárias, ainda assim ela conseguia conversar com alguem com o forte sutaque gringo mas certas coisas mais específicas precisava perguntar no meio da conversa.

    Character: Julie || Situation: Conseguir identidade falsa || Date: 28.09.2022 || Time: 13:07
    Difficulty: 4 || Dice Pool: 3 || Hunger: || Speciality: No

    Successes: 2 || Criticals: 0 || : Result: FAILURE

    Ela também procurava uma forma de ter documentos falsos, mas Julie apesar de ser uma policial e conhecer as fontes das ruas, não estava mais em Santa Mônica, o seu dialeto ainda em treinamento não ajudava e assim ela não conseguia inspirar confiança nas ruas nem mesmo identificar onde procurar essas identidades. Felizmente Otávio era um policial, e por mais que ele não fosse corrupto, tinha certas linhas que ele não podia cruzar ou seria suicidio puro e simples e ainda por cima não teria ajudado em nada nas ruas, porém Julie duvidava que Otávio fosse contar em como alimentar a corrupção nas ruas com documentos falsos, mas para a surpresa de Julie, ou não, Otávio estava muito prestativo em ajudá-la com isso, o que certamente o antigo Otávio nunca faria. Julie consegue seus documentos falsos e depois Otávio ainda consegue simular no banco de dados da DP algumas coisas falsas só pra que Julie pudesse ter mais credibilidade com autoridades da policia. Ele também dizia que se ela precisasse fazer isso pra mais alguém que também o avisasse.

    Julie assim descobre que Otávio aceita a corrupção se for para agradar Julie e ganhar mais Vitae, ele começava a se tornar o que combatia e perder seus valores pessoais. Se antes ela não queria alguém com vícios, ela tinha inevitavelmente viciado alguém.

    No meio tempo, ela também tentava arranjar um emprego honesto, porém sempre que era chamada para uma entrevista, ou seu sutaque carregado atrapalhava a comunicação, ou Julie simplesmente não sabia responder as perguntas que lhe eram feitas "a gente mantem contato" eles diziam, mas o telefone nunca mais tocou. Felizmente, Otávio apareceu novamente para salvá-la. Como um policial militar ele conhecia alguns lugares que davam aulas de defesa pessoal e tinha amigos lá. Assim falou com algumas pessoas e Julie conseguiu um trabalho como professora de defesa pessoal básica. A maior parte do seu público eram mulheres ou normalmente homens que queriam entrar no ramo de segurança.

    A vampira então lembrava das liçõesde Jack sobre Ressonância, e assim ela procurava pessoas agressivas, enérgicas e até mesmo lascivas para se alimentar a fim de que a ressonância do sangue delas aprimorassem seus dons.

    Durante esse ano, Julie observou um pouco como Otávio era e o que ele havia se tornado agora. Era uma pessoa diferente, corrupção era algo aceitável e até cogitado se fosse para agradar Julie, se antes ele não tinha vicio algum agora agia como um dependente de Julie e principalmente seu sangue. Otávio antes tratava as pessoas com um pouco mais de carinho e agora ele ficara mais agressivo quanto precisava de algo com mais urgência. Otávio tinha virado de fato outra pessoa e Julie começava a ver que havia corrompido um bom homem. Esse Otávio era alguém que o antigo Otávio nunca aprovaria.

    OFF: Ganhos

    - Loresheet Iconografia dos Membros 2 - Pode reconhecer domínios e territórios de facções e clãs pelos simbolos nas ruas.
    - Carnilçal 3 - Otávio
    - Recursos 2 - Salário de instrutora de defesa pessoal básica
    - Máscara 1 - Identidades civís falsas
    - Idioma 1 - Português
    - Mawla 2 - Brandon
    - Mawla 1 - Ádria
    - Mawla 2 - Ligação para o pessoal do the Last Round

    Perdas

    - Influencia: 1
    - Contatos: 1 (informante traficante)
    - Contatos: 1 (Reporter Criminal)

    Character: Julie || Situation: Remorso || Date: 28.09.2022 || Time: 13:29
    Difficulty: 1 || Dice Pool: 2 || Hunger: || Speciality: No

    Successes: 1 || Criticals: 0 || : Result: SUCCESS

    Julie passa no teste de Remorso e mantém sua humanidade. Ela se arrepende e lamenta por Otávio ter virado uma outra pessoa que o próprio Otávio nunca aprovaria, e quem nem a sociedade aprovaria mas que tolera.
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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty Re: Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

    Mensagem por Black Thief Qui 29 Set 2022 - 10:19

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Trista10

    ANO DE 1994


    Tristan já estava montando sua estratégia política para entrar na briga do baronato. Sua estratégia era entrar em brechas que Tim e Brandon ainda não preencheram, nas periferias e conquistar a confiança do povo de lá.

    Character: Tristan || Situation: Discurso de Liderança || Date: 29.09.2022 || Time: 14:22
    Difficulty: 1 || Dice Pool: 5 || Hunger: || Speciality: No

    Successes: 2 || Criticals: 0 || : Result: SUCCESS

    Tristan levava seu discurso para as periferias de Rio Doce mas o Ventrue não causa o impacto grandioso, o que talvez fosse esperado, afinal ele era novo nesse negócio de angariar seguidores. Tristan não conseguiu muitos apoiadores, mas conseguiu alguns que acreditavam que ele era uma pessoa interessante ficar de olho. Não era muito, mas era um começo. Uns poucos Caitiff eram melhor que nada.


    OFF:

    Sobre os novos Lambedores reconhecidos pela Torre, Tristan decide não se aproximar por enquanto angrariar apoio de pessoas de dentro do Movimento eram o seu foco.

    A briga de sedução entre o Ventrue e sua mãe Carniçal era acirrada, apesar de Tristan ter feito uma jogada de mestre que deixou Isolda de joelhos naquele momento, Isolda também conseguiu alcançá-lo e naquele anos, os dois fizeram sexo de forma incestuosa. Ao final, ambos estavam muito tentados a ceder, apenas o que mantinha os dois firmes era o orgulho em um tornar o outro submisso. Não havia como essa relação ser saudável. Alguém tinha que perder, em algum momento.


    Teste:


    Pedindo a Edgar que ele descobrisse uns podres de Isolda, o mesmo concorda prontamente em ajudar o amigo. E assim, depois de um mês seguindo Isolda, diz a Tristan que não era fácil vigiar a pantera. Ela era muito rica, tinha seguranças pessoais, tinha muros altos na casa com cercas, câmeras de segurança. Mas Edgar conseguiu mostrar a Tristan fotos de jovens suspeitos entrando e saindo da mansão, jovens muito diferentes, alguns ricos, outros mais pobres, todos tinham aquele ar de que traficavam algo para dentro e fora da mansão com malas cheias de dinheiro. Se Tristan fizesse uma denúncia na hora certa, poderia botar Isolda em problemas.

    Teste de Edgar:

    Com isso, Edgar também pediu ajuda ao pequeno rapaz. Ele ficava sem jeito de pedir isso, mas queria que Tristan o ajudasse a pegar um vereador que ele sabia que era um pedófilo, mas não tinha como conseguir provas, então ele pediu para que Tristan fosse usado de isca para ele tirar umas fotos. Disse a Tristan que ele não iria correr perigo, porque ele estava com a chamada de emergência na discagem rápida e Edgar disse que tinha porte de arma, ele precisava porque recebia constantemente ameaças de morte de gente que ele provocava. Se alguma coisa acontecesse ele iria interfirir para ajudar Tristan. Como uma mão lava outra, Tristan concordou e o plano foi que Tristan se fizesse de garoto de programa. Edgar se posicionou e tirou as fotos que precisava. Felizmente Tristan saiu muito bem da situação antes de ser de fato molestado pelo vereador graças aos seus dons do Sangue. Edgar conseguiu as fotos e ia publicar elas no jornal. Poucos dias depois o Vereador estava sendo alvo de investigação da policia federal, porém a cada condenação que ele tomava, ele recorria, e sua prisão estava divagando pela burocracia das leis da justiça.

    Morgana acaba se aproximando de Tristan e sendo mais útil do que simples alimentação. O fato de não receber mais o Beijo a desagradava, mas a promessa da imortalidade e poderes sobrenaturais a animavam muito mais e ela ainda podia ter o sexo de quebra. Tristan sabia que Morgana superestimava a vida de um vampiro, ela estava acreditando que apenas coisas boas viriam disso, como se ela fosse ser uma bon vivant imortal, mas a vida de um vampiro era cheia de dores e perigos muito mais que prazeres e essa era a parte não contada. Mas Morgana se provou muito util. Ela acabou mergulhando de cabeça nessa idéia e perguntava muito a Tristan sobre costumes e como viver, já estava ansiosa para o Abraço.

    Enquanto tudo isso rolava, Tristan ficou sabendo de uma gringa nova e Brujah que chegou na cidade. Seu nome era Julie Angel e ela acabou achando apoio nos Carabinados, embora não estivesse morando lá. Tristan ainda podia tentar argumentar com ela para ficar ao seu lado agora que é nova e precisa de amigos, ou podia deixar os Carabinados a acolherem em suas fileiras.

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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty TRISTAN, VENTRUE ANARQUISTA

    Mensagem por Ed Araújo Qui 29 Set 2022 - 14:20

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce HCXiy9k

    Os contatos entre os Caitiff da periferia são úteis e me permitem ganhar algum renome. É hora de ser um pouco mais agressivo – começo a fazer críticas às posturas de meus "adversários", enquanto reforço o fato de serem "legitimamente dedicados". Meu objetivo é me erguer como uma liderança moderada, mostrando a necessidade de nos unirmos sob uma só bandeira contra a Torre – a minha bandeira. Tim e Brandon não são ruins, eu apenas sou melhor que os dois, e é isso que quero que vejam.

    A nova Brujah gringa me interessa – é bom aumentar meu apoio e devo privar Brandon de novos adeptos. Um contato inicial, uma tentativa de recrutamento sutil, deixar ela ver que há alternativas.

    Off:

    Isolda continua resistindo, mas consegui vitórias nesse ano. As fotos vou guardar como um último recurso – presa ela não me serve de nada e temo que apenas esconda sua operação. Ao invés disso, busco seguir alguns dos rapazes discretamente e tento cercar um deles, usando meu poder (Fascínio, Mesmerismo) para arrancar informações adicionais e ocultando este fato em suas memórias (Nublar Memória) – minha mãe pode ser inteligente e saber muito, mas é só uma carniçal, não está preparada para lidar com este nível de poder real.

    Off:

    A aventura com o pedófilo, o vereador Herculano Prates ("Capitão Herculano", o miserável é um ex-PM que entrou pra política), foi... curiosa. Contive-me para não quebrar ele em pedaços – vendo em retrospecto, deveria ter feito isso. Pelo menos ele iria protelar seu julgamento em uma cadeira de rodas... mas isso iria criar problemas adicionais, então é melhor ficar quieto.

    Mas fiz ele beber um pouco do meu sangue em nosso encontro. Parece-me muito melhor tentar manipula-lo e encarrego Marianna de cuidar disso – ela deve se aproximar dele e propor que pode "desaparecer" com o processo. Tudo que ele precisa fazer é "jogar o jogo". Que garoto nunca quis ter um político de estimação? Sob meu controle ele sofrerá. Busco marcar outros encontros por meio de minha serva e faço-o beber meu sangue até o Laço estar completo. Combinando com minha Dominação, vou moldá-lo em um escravo adequado.

    Off:

    Cazé fez um grande trabalho me deixando com mais cara de "rapaz do povo" – um corte de cabelo, umas tatuagens significativas. A moda também, o jeito de falar. Ele e Marcello cresceram nessas áreas e seu apoio é útil.

    Karen é aficionada por mim e me ajuda com composições novas – ela abraçou a cultura de rua muito mais rápido que eu, embora sejamos da mesma classe social e ela tenha inclusive estudado na Europa. Nós criamos música que entra no coração dos anarquistas e ultrapassa as barreiras para tocar os mortais.

    Mas é Titânia que mais me atrai. Ela é linda e louca, me segue como um cachorrinho e espera que a trate como um! Faz coisas que ultrapassam o limite e abusa de sua natureza cainita – seus fetiches destruiriam o corpo de uma mortal de forma permanente. Uma atriz com talento nato, ela tem me ajudado a lidar com Herculano, moldá-lo como eu desejo.

    Off:

    Morgana. Eu tento ensinar a ela o máximo que posso enquanto reforço positivamente seu relacionamento comigo. Uma progênie é uma responsabilidade muito grande – confesso que tenho um pouco de medo. Eu a coloco contra a parede, faço jogos onde ela está morta e tem que viver com uma, testo-a para saber se está mesmo pronto. Ensino ela a apagar memórias – ela gosta disso e fica brincando com estranhos no Clube Bathory. Falo pra ela não exagerar!

    Enquanto isso procuro por alguém que possa ajuda-la. Morgana possui um grande desejo por magia – Feitiçaria de Sangue. Não posso ajudar nisso, então devo encontrar alguém que possa.

    Off:

    Começo a visitar áreas típicas da Camarilla. Esnobes, eles não dão muito espaço para anarquistas como eu, mas procuro entre eles aqueles que não estão satisfeitos com a submissão aos mais velhos e desejam mais.

    Off:
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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty Re: Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

    Mensagem por Black Thief Sáb 1 Out 2022 - 17:37

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Marcel12

    ANO DE 1994

    Trilha Sonora:

    Character: Marceline || Situation: Conquistar Janaina || Date: 01.10.2022 || Time: 21:23
    Difficulty: 3 || Dice Pool: 5 || Hunger: || Speciality: No

    Successes: 4 || Criticals: 0 || : Result: SUCCESS

    Marceline conseguiu não só se alimentar de Janaina ganhando sua confiança, mas também conseguiu mantê-la por perto com regularidade. O Sangue de Janaina era o melhor que já tinha provado, a amargura de Janaina dava uma ácides forte no paladar de Marceline, tão forte e marcante que ardia como um ácido viciante. Se alimentando de Janaina com uma certa regularidade e que não a deixava debilitada, o sangue da garota deu uma potência maior ao de Marceline, e toda aquela vontade de sumir que Janaina tinha refletia em seu sangue e Marceline agora sentia o seu poder de se ofuscar em meio a multidão muito maior do que antes.

    OFF: Escolha um poder Ofuscação 2, Marceline se alimentou regularmente de uma Discracia, a Ressonância é tão poderosa que com o tempo nesse ano os poderes de Marceline aumentaram.

    Mas apesar de Marceline ter aumentado seus poderes, um pouco da personalidade de Janaina passou para Marceline enquanto o sangue dela ainda estava em seu sistema, tamanha era a força do sangue de Janaina. Marceline sentia-se depressiva, antisocial e isso a atrapalhou muito para lidar com sua Coterie, assim como Janaina tinha dificuldades. Marceline não conseguiu fazer novos amigos, novos contatos, ou contagiar mais ninguém por aquele ano, o Sangue de Janaina acabou por influenciar muito na própria Malkavian.

    Um tempo depois de Marceline escrever as notas no diário, algo bizarro aconteceu, outro apagão, só que dessa vez, Marceline se viu em um cenário horroroso. Ela estava novamente naquela casa amaldiçoada onde foi atacada quando estava cega. Ela estava com novas vítimas, novas pessoas, mesmo padrão, rostos cortados e trocados. Foi quando percebeu que ela era a responsável pelos casos de pessoas desaparecidas na cidade que vinham ocorrendo nos ultimos meses em Rio Doce. Imediatamente Marceline buscou por respostas com Isabelle que a levou até um Membro de sua clã na Penitenciaria´Governador Campos, no Oeste da cidade.

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Irmze_10

    Irmã Glória era um Membro que já estava por aí faz algum tempo, ela era devota e acreditava que a dor das pessoas as livravam de seus pecados, e frequentemente ela torturava os presos mais perigosos no subterrâneo da prisão para livrá-los do mal que os cobrem. Marceline sentia algo de muito ruím vindo de irmã Glória, mas Isabelle disse que ela podia ajudar, então assim permitiu ser ajudada. Irmã Glória fez com que Marceline entrasse em um transe mental e a pôs para conflitar seus demônios. Marceline entrou em uma realidade apenas sua em sua mente, onde havia o mundo que ela conhecia e um outro mundo, mais sombrio e monstruoso, onde criaturas distorcidas e inconcebíveis, piores que Nosferatu, habitavam e uma escuridão tomava conta de altas torres de uma cidade queimada em um fogo de ódio. Lá, nos cantos mais sombrios de sua psique Marceline reencontrou Frederich e Cross, cada um com sua aparência como se enchergava e então depois de andar e se esgueirar por um mundo cheio de horror, Marceline encontrou Lilith, no coração de seu inferno pessoal.

    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Lilith10

    Lilith clamava ser a autora dos assassinatos, suas vítimas, todas pessoas com TDI. Toda a arte era enfatizada para machucar essas pessoas que eram opressoras de si próprias. O intuito de Lilith com aqueles assassinatos, era para machucar o Sistema Varfna. Vingança pessoal, por terem roubado um corpo que era dela. Lilith clamava ser o Host Original do Sistema, a verdadeira dona do corpo, mas Marceline roubou seu corpo poucos dias depois que Lilith nasceu. Lilith era muito jovem e fraca, Marceline era mais forte, tão mais forte que seu tamanho não permitiu ver Lilith ali, no canto, oprimida e escondida. Logo depois vieram mais, Cross e Friederich e Lilith ficou a ver e sofrer vendo os três viverem sua vida por ela, tomarem decisões que ela não concordava e não importava o quanto ela gritava, nenhum dos três nunca a ouviu, nunca quis ouvir.

    Quando o Sistema foi abraçada, a Besta ficou ao lado de Lilith e lhe deu forças para se manifestar e ela assim tomou conta da vida por muito tempo. Marceline, Cross e Frederich queriam respostas, mas Lilith não as daria, porque mataria o sistema ali mesmo e clamaria o seu corpo. Os 4 lutarem, e apesar de Lilith estar no seu mundo de horror, o sistema estava em maior número e a venceu. Compadecida com a situação de Lilith, Marceline e todo o Sistema fizeram as pazes com Lilith prometendo permitir que ela vivesse intensamente tudo aquilo que não viveu, se unir a eles, viverem como uma família. Lilith aceitou a oferta de paz e prometeu parar com a matança em série.

    Quando voltou sua consciência para fora, o Sistema havia se reconectado totalmente, Cross, frederich e Lilith estavam todos sempre conscientes e operando, com a barreira do mundo que Lilith criara desfeito, todos puderam viver em harmonia, porém, o Sistema havia passado pano para todas as atrocidades que Lilith causara e isso lhes custou a humanidade. Foram mortes necessárias para que o Host vivesse em Harmonia, Lilith só estava brava e isso havia passado.

    Lilith então revelara muitas coisas desses anos de apagão que Marceline tivera. Primeiro de tudo, não fora Frederich que havia atacado aquela senhora na rua, fora Lilith, aquilo foi a primeira sabotagem dela com o Sistema. Desde então, Lilith viveu todos os anos de recém abraçada, os dois primeiros anos que o Sistema tinha deixado em branco. Ela criou aquela barreira pra dificultar contato entre eles, e como ela sabia que todos valorizavam muito sua condição ela quis fazer com que eles tivessem horror em saber que as pessoas com TDI que eles zelavam tanto foi abatida e desfigurada pelas próprias mãos deles, as mãos do corpo do Sistema, e que isso nunca iria parar enquanto eles vivessem. Nesse tempo, Lilith contou para o sistema quem era o Senhor delas, seu nome era Luís Gerônimo, também conhecido como Luís, o Cordeiro. Ele era cria da Irmã Glória e abraçaram o Sistema para uma jogava política de Lionel, o primogênito do clã, contra a Príncipe Joaquina, e asssim, eles fizeram Lilith se unir ao Sabá, no Bando de Prudência, o Membro do Sabá que a Coterie havia enfrentado. Sim, o Sistema era originalmente um membro do Sabá. irmã Glória e Prudência se conheciam, e partilhavam de interesses em comum, assim como antes partilhavam com Lionel. Lilith não sabe o porque irmã Glória permitiu que o sistema se reunisse e se reintegrasse sabendo de tudo isso. Irmã Glória havia simplesmente deixado que o Sistema descobrisse tudo, não só descobrisse como também ajudou a descobrir.

    Lilith se passou como neófita da camarilla, mas ela era uma espiã do Sabá, do bando de Prudência e estavam planejando a proliferação do Sabá para derrubar Joaquina com mais essa pressão que a Príncipe tem. Pressionada pelos anciões e pelos Anarquistas, agora com a pressão de uma invasão Sabá se proliferando em sua cidade, Joaquina fracassaria e Lionel depois iria clamar o trono, como era seu de direito pela indicação do primeiro Príncipe de Rio Doce, Dom Afonso. Iria aproveitar o escândalo do Sabá na cidade para disfarçar o assassinato dos dois Príncipais problemas para ele no trono, Danisha a Praetor do Clã Ventrue e a Matriarca Lavínia, anciã do clã Brujah e por fim não haveria mais rivais e ele poderia trair o Sabá os matando por fim, o clã Malkavian ia ser o clã mais poderoso em Rio Doce sob a sua regência.

    Ninguém mais sabia do que Lilith sabia, por enquanto, o Sistema resolveu manter tudo sobre Lilith, inclusive sua reunião com o Sistema em segredo. Não sabiam se contavam para Isabelle, se falavam com Irmã Glória, seu criador, Luís, o Cordeiro. Não sabiam o que fariam, e o idiota do Hector e sua Coterie eram apenas peões pegos como ferramentas no tabuleiro de Lionel.

    Na vida de Marceline, ela se manteve anônima. O Sistema vigiava discretamente sua vida mortal e via que o doutor Eugênio estava com problemas. Ele estava tendo problemas para financiar a pesquisa pela universidade por não estar dando frutos. Ele precisava de algo novo, um cenário novo para desenvolver mais suas teses, mais experimentos, mas sem novos casos de TDI que ajudem a responder outras perguntas, sua pesquisa pode acabar. Para piorar, o professor Dantas (Inimigo), que acreditava que a pesquisa de Eugênio era infundada e escassa demais em casos para se aprofundar, tentava clamar para si o orçamento da faculdade para focar no Transtorno de Personalidade Antisocial, pois era uma pauta muito mais recorrente de casos e até famosos para se desevolver e com certeza iria ajudar até a polícia a pegar o assassino das pessoas com TDI que tem ocorrido.

    OFF: Marceline reintegrou Lilith ao Sistema e agora o Sistema está totalmente consciênte e o jogador pode tomar controle das 4 personalidades a vontade. Lilith tem humanidade 3, isso não vai influenciar mecanicanicamente mas a interpretação do nivel da humanidade deve ser feito quando o jogador estiver interpretando Lilith. Marceline agora tem humanidade 6. Perdeu dois pontos de humanidade, 2 por ter passado pano para Lilith depois dela ter feito tanta atrocidades com pessoas que faziam parte da Convicção de Marceline. Para quem estiver lendo, essa decisão foi do próprio jogador em audio.

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    Luas Carmesim - V5 - Rio Doce Empty Re: Luas Carmesim - V5 - Rio Doce

    Mensagem por Lord_suiciniv Dom 2 Out 2022 - 1:30

    Com a ajuda da Irmã Gloria, Marceline ganha acesso ao seu mundo interior, todas as barreiras são derrubadas e ela se reencontra com Fredrich e com Cross ali dentro, esse momento é muito maravilhoso pois os três estavam afastados já a 3 anos, coisa que nunca havia ocorrido antes.

    O trio se abraça, choram de emoção ao se reencontrarem, com exceção de Cross cuja forma física não permite que suas emoções sejam demonstradas dessa forma, porém inegavelmente, ele estaria chorando se pudesse.

    Após o calor do reencontro, o sistema percebe que não estão sozinhos naquele mundo, uma parte dele é distorcido e sombrio, aquela parte era nova para os membros originais do sistema e juntos eles decidem se aventurar naquele lugar claramente perturbado e tenebroso da mente de Marceline (host).

    Após encontrarem e desviarem de figuras deformadas e possivelmente perigosas que o trio após breve conversa concordou que deveriam representar questões mal resolvidas do sistema como traumas, medos, preconceitos entre outras peculiaridades particulares de cada ser humano, questões que normalmente não são combatidas de forma tão literal, mas que ali naquele mundo interior se apresentavam fisicamente e portanto tinham a capacidade de realmente machucar o host se não tomassem o devido cuidado, eles também decidiram que não era por isso que tinham vindo até ali e que poderiam lidar com os demônios pessoais em outro momento, ou nunca, como todo humano saudável faz.

    Eles seguem avançando com extremo cuidado até encontrar a torre em que Lilith se encontrava e os esperava.

    A sala em que Lilith se encontrava muito se parecia com a própria biblioteca que o sistema utilizava como imagem para o seu front, porem o de Lilith era mais sombrio, as estantes estavam praticamente vazias, cobertas por teias de aranha, ela era iluminado por uma luz negra que tornava difícil de se enxergar a extensão do ambiente, era frio como se alguém tivesse colocado o termostato para produzir gelo, apesar de ser uma copia do front do sistema, ao mesmo era um ambiente completamente diferente.

    Lilith estava sentada na cadeira de controle do host, apenas sentada, seus braços repousavam sobre descanso de braço enquanto ela olhava com olhos penetrantes e cheios de ódio.

    A pessoa que estava ali era como uma gêmea de Marceline, porém sua aparência combinava com o local, ela era pálida, de olhos vermelhos e cabelos brancos ao invés de loiros, enquanto marceline exalava simpatia e inocência, aquela versão exalava raiva e malicia.

    - Sejam bem vindos usurpadores, a minha sala de controle. – Dizia a mulher com um tom de voz que não expressava um pingo de hospitalidade.

    O choque era generalizado para os outros três membros do sistema, aquela pessoa não era um demônio pessoal como eles haviam visto até agora, ela era inegavelmente uma alter nova, o que batia exatamente com o que Isabelle havia contado a Marceline.

    - Lilith? Você se parece comigo? – Marceline contatava o obvio.

    - Não minha cara, você que se parece comigo, eu sou a verdadeira host desse sistema, nós somos gêmeas, mas EU nasci primeiro. – Ela dizia com desprezo.  

    - Isso não faz sentido, você apenas surgiu quando o sistema foi abraçado! Assim como eu, surgiu como forma de lidar com o trauma de se tornar uma vampira. – Cross entrava na conversa.

    Lilith dava um soco no painel a sua frente, tamanha a raiva que sentia ao ouvir aquelas palavras.

    - Mentiras! Eu sempre estive aqui, mas minha voz era fraca demais para alcança-los naquele mundinho colorido de vocês, eu sempre os observei de longe, no começo eu tentei chamar a atenção, mas não conseguia vocês sempre me ignoravam enquanto eu ficava relegada as sombras. – Ela dizia praticamente cuspindo sua raiva.

    - Nem fodendo que passamos 20 anos sem perceber que tinha mais alguém aqui, você nunca assumiu o front até sermos abraçados. – Fredrich contestava.

    - Fodendo sim, soldadinho de chumbo, o abraço foi a melhor coisa que aconteceu para mim, ele me deu força para me erguer contra vocês e reclamar pra mim o que era meu de direito, com a força da besta eu fui capaz de separar vocês em compartimentos e erguer uma barreira forte o suficiente para mantê-los caídos por 2 gloriosos anos, onde eu tive o controle do corpo so pra mim. – Lilith dizia com um sorriso de vitória no rosto.

    - Mas ai eu acordei, sozinha e com medo, sem saber o que estava acontecendo, e depois Fredrich e Cross também acordaram.

    - Exatamente, e então eu percebi que não iria mais poder ficar sozinha, imagine a minha raiva em descobrir que mais uma vez vocês ousaram se levantar e me renegar a escuridão. Eu tinha que fazer alguma coisa a respeito, não é mesmo? – Ela mantinha o sorriso vitorioso.

    - E o que você fez? – Cross perguntava tentando manter a serenidade.

    - Não importa, Pastafariano, vocês três vão morrer aqui e agora. – Lilith dizia se levantando de sua cadeira e estralando os punhos. – E então eu terei o meu corpo de volta só pra mim.

    Lilith pulava o painel de controle e avançava para cima do trio, Cross se coloca na frente do grupo e com seus tentáculos consegue segurar aquele primeiro ataque, mas ele percebia que a mulher era mais forte do que ele imaginava, pois ela ainda assim conseguiu empurra-lo.

    Marceline e Fredrich entram no confronto para ajudar Cross e por algum tempo a luta pendia para o lado de Lilith, com a força de seu ódio, o domínio sobre o território escuro do sistema e até mesmo a força da besta que apoiava a assassina, mas aos poucos o trio foi percebendo que esse mesmo ódio tornava Lilith previsível, ela sempre ia para partes vitais do corpo de um dos três e o trio que se conhecia a bastante tempo foi capaz de se coordenar melhor na defesa contra ela.

    Aos poucos a luta foi virando até que Lilith é derrotada, mas não sem antes machucar todos os outros três. Cross estava preparado para dar o golpe final e apagar Lilith de vez, mas é impedido por Marceline que se simpatizava com sua gêmea, e sentia até culpa pelo que fez a irmã passar, mesmo que sem saber o que estava fazendo.

    Marceline oferece uma segunda chance a Lilith, oferece tudo aquilo que ela nunca teve, um lugar no sistema, junto de todos, desde que ela parasse os assassinatos, ela seria perdoada e não haveria punição para ela no âmbito do sistema.

    A assassina, considerou aquela oferta e percebeu que sua outra opção seria o esquecimento completo, ela seria destruída ali e ela não queria aquilo, por isso optou por aceitar.

    Os quatro alters então saíram do mundo sombrio e  distorcido de Lilith e voltaram a versão original da biblioteca, onde o front realmente ficava, mesmo saindo para luz, Lilith manteve sua aparência “preta e branca” de Marceline, afinal elas eram realmente gêmeas a luz e a escuridão do coração do sistema.

    --

    Após os eventos no interior da cabeça do sistema, alguns meses se passaram, as memorias que estavam com Lilith retornaram, e a mesma explicou os planos que havia feito com Lionel e o Sabbath, juntos o sistema optou por manter aquilo em segredo e que seria proveitoso para eles seguir ajudando Lionel em seus planos.

    Em maio daquele ano, a malkhavian decidiu que seria uma boa ideia adotar uma criança para ser leal a ela, sem a transformar em carniçal, a criança deveria ser uma menina, parecia com Marceline para que quando ela crescesse, pudesse utiliza-la para enganar os mortais, a criança iria interagir com a sociedade mortal como se Marceline fosse, durante o dia e isso iria permitir uma melhor segurança a vampira em suas interações com os humanos e a comunidade de TDI.

    Ela então se dirige a vários orfanatos da cidade, em busca da menina perfeita e quando a encontra utiliza de dominação (compelir) para facilitar todo o processo de adoção que de outra forma teria sido impossível ou altamente custoso para se concretizar.

    --

    Mais alguns meses se passam, a criança já está morando na mansão da coterie, tendo uma vida regrada mais boa, estudando em um dos melhores colégios da cidade, praticando boas atividades extra curriculares, tendo uma vida que jamais teria se outra pessoa a tivesse adotado, mas a menina não estava sendo mimada, estava sutilmente sendo ensinada a ter um amor verdadeiro por Marceline, aos poucos sendo incutida uma lealdade quase cega a vampira, era um plano de uma vida, mas a vampira tinha tempo.

    Nesse interim, o sistema fica sabendo que o Dr. Eugene estava tendo problemas e que precisava de ajuda, porém a vampira não poderia se envolver diretamente, uma vez que corria o risco de ser reconhecida pelo Doutor que a  conhecia muito bem, ela sabia que a universidade em que Eugene trabalha era território de uma harpia poderosa, seria complicado lidar com ele e que mesmo conseguindo a ajuda que Eugene precisava, o sistema iria ficar devendo um favor ao Brujah precisava agir de outra forma.

    Marcou uma audiência com Joaquina para solicitar o Hospital Psiquiatrico de Rio Doce como território, porém seu pleito foi prontamente negado, a príncipe disse que os argumentos eram genéricos e pouco beneficiariam ao principado.

    Sem apoio do principado, a vampira teria que exercer influencia sobre o hospital de outra forma, torcia para que o medico segurasse as pontas um pouco mais, pois a vampira teria que ajuda-lo de uma forma não só indireta como bem tangencial.

    Iniciou seus planos tentando conhecer as pessoas que estavam no topo da administração do hospital, suas rotinas, seus podres, se estavam passando por algum problema, se poderiam ser chantageados de alguma forma, para isso contratou uma firma de detetives particulares suficientemente discreta para obter essas informações.

    Com as informações em mãos as utilizou para se aproximar da estrutura de poder do hospital e conseguir os manipular aos poucos.

    --

    Sem os efeitos da melancolia de Jaqueline, a qual Marceline ainda se encontrava de vez em quando para manter uma amizade e garantir a fonte discrasia, mas não tomava mais o seu sangue com frequência por conta dos efeitos colaterais, o sistema fez questão de se aproximar mais de Jacob e de Diná, afinal eles eram sua coterie e seus amigos de verdade.

    Marceline também se encontrou as vezes com o bando do sabbath em função do trabalho que fazia em paralelo com Lionel.

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