Cidade de Las Vegas & Las Vegas Norte

Las Vegas, oficialmente Cidade de Las Vegas (inglês: City of Las Vegas), é a cidade mais populosa e mais densamente povoada do estado americano de Nevada, com população estimada em 992.413 habitantes em 2022. Localiza-se no sul do estado, no Condado de Clark, do qual é sede. Foi fundada em 1905, porém, tornou-se oficialmente uma cidade em 1911. Las Vegas é popularmente famosa devido aos seus hotéis luxuosos e casinos, o que impulsiona o turismo na cidade.

A cidade está localizada na área metropolitana Las Vegas Valley, onde se encontra a avenida Las Vegas Boulevard que contém os casinos mais imponentes do mundo. Las Vegas Boulevard, mais conhecida por Las Vegas Strip, é cercada de casinos como o Bellagio, Caesars Palace, Excalibur Hotel and Casino, Luxor, Mandalay Bay, MGM Grand, Monte Carlo, New York, New York, Paris-Las Vegas, The Venetian, Treasure Island, entre muitos outros localizados na área metropolitana. A Las Vegas Boulevard e a região de Old Town Las Vegas são as duas regiões mais visitadas de Las Vegas Valley e que concentram praticamente todas as principais atrações turísticas.

Na área do entretenimento a cidade se destaca por ser palco da residência de shows fixos de grandes ícones da indústria musical como Britney Spears e Céline Dion que se apresentam em teatros dentro dos maiores cassinos locais.

O Registro Nacional de Lugares Históricos lista 34 marcos históricos em Las Vegas. O primeiro marco foi designado em 1 de fevereiro de 1972 e o mais recente em 3 de maio de 2016. O letreiro mais famoso da cidade, o Welcome to Fabulous Las Vegas, localiza-se na região vizinha de Paradise, portanto, não consta na lista oficial de Las Vegas.

North Las Vegas é uma cidade suburbana no condado de Clark, Nevada, Estados Unidos, no Vale de Las Vegas. Com uma população estimada de 407.218 em 2022, a cidade foi incorporada em 1º de maio de 1946. É a quarta maior cidade do estado de Nevada.

Nellis Air Force Base é uma região censo-designada nomeada em referência à base aérea militar de mesmo nome. A população da região é estimada em 6.925, entretanto a base em si possui cerca de 9.500 funcionários entre militares e civis. Somando o total da população militar, incluindo familiares e militares reformados, o número excede os 60.000.

Sunrise Manor é uma região censo-designada no Condado de Clark, Nevada, Estados Unidos, localizada na base ocidental da Frenchman Mountain, a leste de Las Vegas. A população em 2022 é estimada em 313.302. Se Sunrise Manor fosse incorporada seria uma das maiores cidades de Nevada. Foi formada em maio de 1957.

Stratosphere Las Vegas:

151 Tattoo Studio:

Dead Soldier M.C. & Bar Carballo:

Nirn cruzou a cidade, mas levava tempo. Atravessando ruas, evitando veículos, assustando transeuntes que não esperavam ver um lobo dentro da área urbana. Cães latiam à sua passagem. Ele chegou ao Stratosphere e viu um relógio enorme na rua: 04h42 da manhã – o sol nascia às seis e pouco. Tinha algum tempo, mas ainda precisaria encontrar um refúgio naquela selva de pedra.

Assumiu forma humana em um beco próximo e entrou.

Shilah

Vá ao balcão do cassino e diga que quer falar com o Sr. Benedic, ele é o Príncipe Ventrue de Las Vegas desde os anos 50. Diga que veio de minha parte e ficará mais fácil.

Nirn lembrou-se das palavras de Shilah e procedeu conforme indicado. A atendente assentiu e pegou o telefone, falando com alguém. Então um segurança veio e guiou o Gangrel até um elevador. Antes prosseguir ele pediu permissão para passar um aparelho detector de metais e só depois ele permitiu que Nirn entrasse, com ele entrando atrás. Apertou um botão.

O elevador subiu e subiu. A porta se abriu para um estreito corredor vazio, mas uma ampla janela permitia ver a cidade – ele estava no topo da torre do Stratosphere. O segurança retirou uma fita que bloqueava uma escadaria que subia em espiral e indicou que Nirn seguisse adiante – uma placa indicava o "Top Of The World Restaurant". Quando o Gangrel passou, ele fechou a fita e ficou, em prontidão, de costas para as escadas.

Lá em cima ele viu que era mesmo um restaurante, mas vazio. Um homem estava de costas perto a uma das janelas panorâmicas, de pé, mãos atrás das costas, observando a cidade – vestia um terno de excelente corte. Outro, vestindo um sobretudo de couro negro, virou-se – sua face lembrava um babuíno e seus olhos encaravam Nirn profundamente.

Nota: O Nosferatu não está visivelmente armado.

O homem de terno virou-se também. Empertigado, o homem avaliou o recém-chegado de cima a baixo antes de dizer algo.

Benedic

Bom dia, senhor Nirn. Teve sorte, eu já pretendia me recolher. Entretanto, creio que teremos algum tempo.

Ele disse isso checando o relógio no pulso, um rolex prateado que combinava com seu terno cinzento.

Benedic

Eu sou Benedic e este é meu sócio, Montrose. A que devemos a honra de sua visita em nossa cidade?

Protagonista:

Benedic

Senhor está bom.

O Príncipe torce o nariz quando Nirn fala em "ciganos". Montrose nem pisca.

Benedic

O senhor é bem-vindo à nossa cidade, é claro. Como vai o Sr. Shilah? Faz tempo que não nos visita.

Protagonista:

Benedic escreveu:Como vai o Sr. Shilah? Faz tempo que não nos visita.

Benedic

O convite já foi feito, o Sr. Shilah é bem-vindo a unir-se à Camarilla quando quiser. Minha política para seu clã é a mesma para todos os outros – todos serão bem-vindos, desde que aceitem as Tradições e a autoridade da Camarilla, de seus representantes e agentes.

O Príncipe olha para o relógio enquanto fala e então para Montrose, que faz um aceno curto com a cabeça.

Benedic

Bem, fico agradecido que tenha vindo se apresentar. Não há necessidade de prolongarmos isso, sua reputação é conhecida, sabemos de sua lealdade à seita. Confio que será uma excelente adição às nossas fileiras. Vou deixá-lo com o Sr. Montrose – ele é meu braço-direito e fala por mim. Com sua licença, senhores.

Ele se despede com um gesto de cabeça e parte. Montrose aproxima-se de Nirn.

Montrose

E as palavras do Príncipe são as minhas, senhor. De fato, talvez possamos usar suas habilidades. Diga-me, está disposto a realmente servir à Camarilla? Se sim, então amanhã gostaria que se encontrasse comigo no meu escritório. Às… dez horas, pode ser? Já tem um lugar para passar o dia? Se for muito longe, posso arrumar um refúgio temporário para hoje.

Protagonista:

Benedic escreveu:sua reputação é conhecida, sabemos de sua lealdade à seita. Confio que será uma excelente adição às nossas fileiras. Vou deixá-lo com o Sr. Montrose

Montrose escreveu:E as palavras do Príncipe são as minhas, senhor. De fato, talvez possamos usar suas habilidades. Diga-me, está disposto a realmente servir à Camarilla? Se sim, então amanhã gostaria que se encontrasse comigo no meu escritório. Às… dez horas, pode ser?

Já tem um lugar para passar o dia? Se for muito longe, posso arrumar um refúgio temporário para hoje.

Montrose parece satisfeito e seu sorriso simiesco possui até certo carisma muito incomum entre seu povo.

Montrose

Venha comigo, por favor.

Ele toma a liderança e conduz Nirn de volta ao elevador. O segurança, ainda lá, os acompanha. No elevador Montrose aperta o botão de alguns andares abaixo.

Montrose

Deve estar se perguntando qual meu real papel aqui. De fato, eu guardo as chaves do castelo e o selo real. Sou o Senescal, como diríamos. Como os antigos oficiais franceses que deram o nome ao posto, eu também administro a justiça do Príncipe. Deste modo, também sou o Xerife. Talvez não seja um arranjo ideal, mas meu antecessor faleceu na Guerra das Seitas e simplesmente não temos pessoal adequado para exercer a função. É preciso mais do que força para garantir a Lei e a Ordem, também é necessária boa dose de sabedoria, discrição e um... faro apurado.

A porta se abre para um corredor. O Nosferatu segue adiante, com Nirn acompanhando-o e o segurança atrás dos dois. Eles param diante de um quarto próximo e ele o abre com um cartão de segurança.

Montrose

Este quarto foi adaptado para nossas necessidades de segurança.

O quarto por dentro é comum, nada excepcional: um cômodo com dois ambientes divididos por uma pequena parede. O Nosferatu mostrou o banheiro, com uma pequena banheira e um chuveiro.

Montrose

Pode tomar um banho aqui amanhã. Se quiser que lavem suas roupas, deixe-as no cesto perto da porta e estarão limpas até a noite. Não se preocupe, que os atendentes autorizados para este quarto estão cientes das necessidades especiais dos clientes. Por falar nisso...

Ele abre um frigobar, revelando várias bolsas de sangue. Elas têm etiquetas: Tipo O+, AB-, Mulher jovem, homem jovem...

Montrose

Se preferir um sangue específico, pode pedi-lo ao serviço de quarto. Entretanto, devo dizer-lhe que esta cortesia é somente por este dia e amanhã até nossa reunião. Por isso antes de vir ter comigo, lembre-se de recolher todos os seus...

Ele dá uma olhada em Nirn de cima a baixo.

Montrose

...pertences. Bem, creio que não terá problemas com isso. Agora, a cama está aí para o conforto e disfarce, mas onde vai dormir...

Ele abre uma porta, revelando um pequeno walking-closet. Há um ataúde lá dentro, branco como as paredes.

Montrose

Este cômodo pode ser trancado por dentro e a única forma de abrir é arrombando, mas a porta possui uma alma de ferro, então seria um trabalho difícil, eu garanto. O senhor pode dormir aqui dentro. É grande o suficiente para comportá-lo com conforto, como pode ver. Ele também tranca por dentro embora, claro, se alguém entrar neste quarto, dificilmente o ataúde irá protegê-lo. Mas nossa segurança é muito boa, não se preocupe.

Ele deixa o ataúde aberto e entrega o cartão para Nirn.

Montrose

Ajax aqui virá buscá-lo às nove e cinquenta para nossa reunião. Até lá o senhor é livre para passear pelo hotel e visitar o cassino, como nosso convidado.

Havia relógios no walking-closet, no quarto e na sala, assim como no banheiro. Papeis indicavam o nascer e o por do sol. Faltavam 25 minutos.

Montrose

Por último...

Ele pega um controle e as janelas se fecham com placas externas. Nenhuma luz passa por ali.

Montrose

Uma medida adicional de segurança caso o senhor seja daqueles madrugadores e abra a porta do armário na hora errada. Alguma pergunta? Tenha um bom dia.

Após responder quaisquer últimas dúvidas de Nirn, Montrose se despede. Embora estivesse bastante calmo até aquele momento, ele saiu rapidamente, seguido pelo segurança que fechou a porta atrás de si. Esta trancou automaticamente, como esperado – desde modo ninguém poderia entrar no quarto sem um cartão magnético apropriado.

Havia pouco tempo para qualquer coisa. Nirn poderia aproveitar os últimos minutos para uma ducha muito rápida ou ver TV. Ele também podia deixar as roupas para lavar, como sugerido, indo dormir nu. De qualquer modo a noite chegou ao fim e o sol nasceu no leste.

Nirn despertou dentro do ataúde. Era pouco mais de dezenove e meia e, pela anotação ao lado do aparelho, o sol já havia se posto.

A reunião era às dez horas, então ele tinha algum tempo. Precisava decidir o que faria até lá.

Off:

Protagonista:

Às nove e cinquenta da noite, em ponto, Ajax aparecia na frente de Nirn. Com um gesto, convidou-o a segui-lo e seguiu em frente, sem olhar para trás. O Gangrel seguiu o segurança até o elevador e eles subiram muitos andares até chegarem a um escritório bem arrumado, que ficava dois andares acima do quarto onde ele passara o dia.

O segurança entrou e encontraram uma secretária – uma mulher idosa, que limitou-se a fazer um gesto com a cabeça para seguirem em frente enquanto teclava freneticamente. Ajax abriu a porta e esperou que Nirn passasse, ficando do lado de fora.

Montrose estava à sua mesa, lendo alguns papéis, mas deixou-os sobre a mesa e se levantou quando Nirn entrou.

Montrose

Ah, Sr. Nirn! Boa noite. Como foi o dia? Nossas acomodações foram de seu agrado?

Após a resposta, ele continua, indicando a cadeira à frente dele.

Montrose

Por favor, sente-se. Agora, vamos direto ao ponto, pois tempo é dinheiro, não é mesmo? E aqui em Vegas é muito dinheiro. É o seguinte, recentemente temos identificado um afluxo de Membros passando por nossa cidade. Sempre foi assim, Vegas é um "hub" para onde todos afluem e de onde todos partem. Temos anarquistas, nômades autarcas e bandos Sabá indo e vindo. No passado nós mantínhamos um olho em todos eles graças a uma extensa rede de vigilância, mas a Guerra das Seitas e a Inquisição destruíram isso. Nós não temos ideia de quem realmente vive aqui hoje em dia. Esse é o trabalho do Algoz. Eu sei, em outras cidades o Algoz elimina os Membros tidos como indesejados, como os sangue-fracos. Mas o Tratado não nos dá esta liberdade, de modo que o que nós temos é basicamente um "varredor" aos moldes dos Anarquistas, um Membro com a função andar pela cidade, conhecer os Membros que vivem nela, os que estão de passagem, e reportar para nós. Precisamos saber quem é um residente reconhecido, a que Seita pertence e também aqueles que são apenas visitantes, além, é claro, de conhecer os potenciais agitadores. Agora, nós TEMOS um Algoz, mas ele é só um. Reyes mantém um olho pra gente em Las Vegas Norte, mas é difícil para ele conhecer toda a cidade. Gostaríamos que você dividisse o fardo com ele. Claro, o senhor reportaria a mim e Reyes seria seu colega, não seu superior. Vocês podem organizar-se como achar melhor, o que nós – e por "nós", falo de mim e de Sua Alteza, claro – queremos são resultados. Em particular, o Sabá. Não temos a menor ideia de quem eles são ou quantos são. Ó, claro, conhecemos Stephen, aquele Arcebispo com a cara rasgada e aqueles peitos falsos. Assim como sua cria Anesca e algumas outras figuras mais relevantes. Reyes é muito jovem, temo que ele não tenha a força ou o estômago necessário para lidar com eles. Ele se dá melhor com os Anarquistas. Já o senhor é mais velho, mais experiente. Quero crer que pode lidar com aqueles pervertidos de forma melhor. O que me diz? Posso mandar o RH incluir seu nome na lista de funcionários?

Protagonista:

Montrose

Tenho permissão para oferecer ao senhor o mesmo que à Reyes, um pagamento mensal. Nada muito excepcional…

Ele passa um documento contendo uma cifra mensal (veja no OFF). Não é grande coisa, mais uma ajuda de custo. Entre os Membros o Status costumava valer mais que dinheiro.

Montrose

Agora, quanto ao que pode fazer… entenda, anos atrás um Algoz cometeu um grave erro de julgamento e eliminou um Anarquista acreditando que era um Sabá – era um Tzimisce, sabe? Normalmente nós teríamos varrido isso pra baixo do tapete e jogado a culpa nos lupinos ou no próprio Sabá. Mas o jovem em questão era cria de um importante ancião Anarquista. As gangues começaram a afluir de Los Angeles como uma autêntica invasão mongol, entrando nos cassinos, causando confusão. O ancião em questão veio tomar satisfação, houve um conclave, deu tudo errado e então... bum! Guerra, Inquisição, o senhor sabe da história. Todo mundo sabe. Nossos Algozes não podem condenar um Membro à Morte Final. Claro, se houver uma situação óbvia de legítima defesa, é uma coisa. Mas não pode sair por aí provocando. O trabalho dos Algozes por aqui é realmente de inteligência – conhecer os Membros das outras Seitas, ter uma ideia de suas atividades. Talvez possa fazer... amizade, não sei? Reyes pode lhe dar dicas, ele tem feito isso há uns dois anos já. Além disso, essa é uma situação atípica na Camarilla, mas... nós não podemos nos dar ao luxo de perder "força braçal", se é que me entende. Se encontrar um desgarrado por aí, alguém sem eira nem beira, tente recrutá-lo. Traga-o para nós. Benedic decidiu que precisamos aumentar nossos números antes que os outros o façam – você deve saber como Anarquistas e Sabás distribuem o Abraço como doce no Dia das Bruxas. Não podemos nos rebaixar como eles, mas ainda sim devíamos ter mais gente do nosso lado. O pessoal de fora tem estado receoso, suponho que por medo da Inquisição e mesmo do Sabá tão perto, por isso devemos considerar recrutas daqui mesmo.

Off:

Protagonista:

Montrose não diz nada sobre os carniçais animais.

Montrose

Entretanto, cuidado com carniçais humanos. Nós ainda precisamos proteger a Máscara.

Montrose

Há uma enorme comunidade cigana em Vegas e os Ravnos sempre foram uma constante, mas eles vêm e vão. Há somente um deles com residência fixa, um sujeito chamado...

Ele consulta umas anotações sobre a mesa.

Montrose

... Bernaldo. Cuidado com ele, é um trambiqueiro e ladrão. Bom, não que não haja muitos trambiqueiros e ladrões por aqui, mas ele é um deles. Soube que seus Clãs não se bicam, não é mesmo? Já tivemos problemas com isso no passado, peço que evite conflitos. Mesmo que hoje em dia eles tenham diminuído drasticamente, nós não queremos ondas de Ravnos invadindo Vegas criando problemas.

Então ele continua.

Montrose

Os Gangrel você já conhece como estão. Eles ficam lá em Spring Valley, território Anarquista, não costumam vir para a Strip. Os Ravnos idem, são problema dos rebeldes. Mas eles COSTUMAM vir para a Strip, aplicar seus pequenos golpes e tentar a sorte nos cassinos. No passado, nós e os Giovanni os restringíamos, mas sem exageros – deixávamos que se divertissem um pouco roubando a banca e então dávamos um jeito de manda-los embora. Era como um acordo tácito, acho. Hoje nem nós nem os Necromantes têm pessoal suficiente pra lidar com eles e pelo que sei os Anarquistas não parecem se preocupar muito. Os Setitas têm um templo bem em Paradise. Sabe a pirâmide negra aqui mesmo na nossa avenida? Sem surpresas, é deles. Luxor, é como chamam. Eles nunca criaram problemas – às vezes um turista de quem ninguém sentiria falta sumia, mas não é nada sério. Mas mantemos um olho neles. Os Giovanni são nossa principal preocupação. Hoje só tem dois deles, um casal de uma família menor, os Rothstein – judeus oriundos de um vilarejo no sul da Áustria. O Capo é Shlomo e sua esposa, Graziella, é uma Giovanni legítima. Ele é o chefe do crime, ela é a verdadeira necromante. O Bellagio é deles. Como eu disse, são só dois, mas no futuro podem aumentar de números e nós estamos desfalcados em matéria de magia. Sobre armas...

Ele tira um revólver da gaveta e deposita na mesa, como uma caixa de munição.

Montrose

Tem muitas lojas na Strip, se quiser algo mais potente. Os Anarquistas possuem uma loja, a Arena Gun Club, que provê armas, mas cuidado com o que pede para eles, não queremos que pensem que estamos nos armando. Eles mantém uma arena para os Membros lutarem entre si, inclusive. É uma forma de resolver pendências sem deixar cadáveres para trás, suponho.

Depois que Nirn pegar a arma e a munição, ele prossegue.

Montrose

Sobre a Camarilla... já tivemos dias melhores. Reyes é nosso Algoz, ele é um dos Sem-Clã. Abiram Candelas é o nosso Tremere, ele veio de Havana no fim dos anos 40 pra ajudar a enfrentar os Giovanni. O Duke é a cria do Príncipe, ele cuida da segurança pessoal de Benedic. E por fim a Srta. Seo-yun. Ela seria nossa Harpia, suponho, se houvesse uma grande sociedade aqui para ouvi-la. Mas ela mantém o sistema de prestações. E é isso. Estamos em menor número, mas não deixe os outros saberem disso. De qualquer forma, temos muito mais carniçais e poder econômico à nossa disposição. Ahã... de fato, nós podemos até mesmo acionar a Guarda Nacional se precisarmos de algum reforço mais... pesado.

Montrose

Quanto à cavalos... não posso ajuda-lo com isso. Detesto cavalos desde o tempo em que caí de um, no século XIX.

Off:

Protagonista:

Após vinte e poucos minutos ele desembarca do veículo no local. O Carballo chama a atenção pela enorme motocicleta sobre a entrada e as diversas motos estacionadas dentro e à frente do estabelecimento – está tão cheio que os veículos não cabem todos no estacionamento interno. O som é alto, Heavy Metal e Hard Rock clássicos emergem dos alto-falantes.

Nirn pode sentir os olhares de estranhamento quando entra no bar. Ele é um estranho ali e claramente os "bikers" não parecem satisfeitos. Leva uma eternidade até ele conseguir chegar ao balcão – e por alguns instantes pareceu que ele não conseguiria, abordado por alguns dos capangas mais mal-encarados. Eles usavam jaquetas e coletes com o símbolo de três esqueletos vestindo uniformes de soldados estadunidenses da 2ª Guerra, pilotando motos custom, com um deles segurando a bandeira nacional. Em uma parede atrás do balcão estava escrito o lema "DEAD SOLDIERS DON'T CRY, DEAD SOLDIER'S DON'T DIE!"

Barman

Se perdeu, chefe? Tem um Seven Eleven na próxima esquina...

O barman mantinha uma expressão neutra, nem muito amigável, mas também não totalmente antipática. Embora havia alguma ironia no "seven eleven".

Nirn segue as instruções de Montero. O sujeito olha pra ele, então vai até uma porta e grita para dentro dela.

Barman

Ei, Reyes, o sujeito chegou!

Um "manda ele pra cá" é ouvido. O barman indica que Nirn siga pela porta.

É escuro o corredor, mas há uma luz no fim. Dois homens e duas mulheres estão sentados ao redor de uma mesa. Há MUITO dinheiro sobre o tampo. Eles parecem tranquilos, contando aquilo, e mal olham para o recém-chegado. Outro homem, de pé, aproxima-se sorrindo para o Gangrel.

Reyes

Você é o Nirn? Bem-vindo. Soy Reyes. Estes são meus companheiros, Nina, Charles, Banner e Chris. O barman é o Tom. Pode-se dizer que somos o círculo interno do DS.

Ele fala com um sotaque obviamente hispânico. Os demais acenam. Nina é a morena, Charles o homem branco, Banner o negro e Chris a de cabelo azul.

Reyes

Bebe alguma coisa?

Nina	Ele está falando de cerveja, não tenha ideias.

A moça fala sem tirar os olhos do dinheiro, então pega uma garrafinha da mesa e bebe, enquanto os outros riem.

O próprio Reyes entorna uma garrafa garganta à dentro. Pelos olhos, vê-se que ele também achou graça do chiste.

Protagonista:

Olhando para o bar, Nirn identifica auras brilhantes de mortais, embora o barman possua manchas – típicas de um carniçal. O mesmo para o quarteto na sala interna: à exceção de Reyes, todos tinham as manchas de carniçal. Montrose não havia mentido, o Caitiff era o único vampiro naquele lugar.

Reyes

O jogo de guerra. Eu não sou só o Algoz, mantenho o fluxo de armas rolando para que possamos ter poder de fogo quando os Giovanni, os Setitas, o Sabá e os Anarquistas decidirem tomar o que é nosso. Cada homem e mulher lá fora é um soldado pronto a morrer pela Camarilla.

Charles

Não que eles saibam disso, claro.

Charles é irônico. Ele fala enquanto termina de contar um maço e anotar em uma caderneta ao seu lado. Chris não deixa por menos.

Chris

Soldados mortos não choram!

Todos os três respondem em uníssono: "Soldados mortos não morrem!"

Reyes

Soldados mortos não morrem! Isso! Agora, escute, Nirn. Não temos medo do Sabá. Basta que Benedic dê a ordem e aqueles guerreiros lá fora cavalgarão para a batalha, queimarão Henderson até o chão se for necessário e arrastarão aquelas aberrações para encontrarem o Criador nas chamas do Sol. Nós estamos prontos, os Dead Soldiers são nosso exército e eu sou o general. Mas estou de mãos atadas, nossos líderes acham que temos que esperar mais, precisamos de mais força, mais recursos, que não podemos arriscar outra "Noite de Fogo". Então precisamos de alguém que vá fazer sala para aquelas coisas. Claro, se você puder obter algum material de inteligência pra gente, será ótimo. Refúgios coletivos, essas coisas. Eu sei que o Arcebispo, Stephan, ou "cara rasgada", como chamamos carinhosamente, às vezes pode ser encontrado no Green Valley Ranch e eles têm um clube fetichista, o... como é mesmo o nome?

Chris

Pussy of Spades.

Charles

Chris é nossa especialista nessas paradas.

A moça de cabelo azul faz um sinal mal educado com o dedo médio, arrancando uma risada leve de Charles.

Chris

Nunca que eu iria naquela porra. Já imaginou o que acontece lá?

Reyes

Bom, é esse lugar aí. Eu nunca mandaria meu pessoal aqui, porque esses malucos não respeitam os carniçais e mesmo que haja o Tratado, eu simplesmente não confio. Mas acredito que não iriam tocar em um fio de seu cabelo se você fizesse uma visitinha. Montrose fala que tenho "amiguinhos" entre os Anarquistas, mas é esse tipo de conexão que nos dá vantagem tática. Você é recém-chegado, eles não te conhecem e ninguém além de Montrose, do Príncipe e dos aqui presentes sabe da sua posição real na Família. Acho que temos uma janela de oportunidade, se é que você me entende.

Charles se levanta e pega outra cerveja na geladeira.

Charles

O que o Reyes está dizendo é que ele quer que você banque a Mata Hari e deite na cama com os Sabás. Ugh... boa sorte com isso. Fique longe das bocetas com espadas.

Banner

Ai.

Todos riem novamente. Banner parecia ser o mais sério, compenetrado e taciturno ali, mas tinha algum senso de humor.

Reyes

E aí, o que me diz?

Ele dá um gole na cerveja.

Protagonista:

Reyes olha para o chão enquanto Nirn pisa no cigarro, mas é Nina que fala.

Nina	Eu não vou limpar isso.

O Caitiff abre os braços.

Reyes

Pô, Nirn, ajuda aí irmão. Aqui é a nossa casa.

Ele indica uma lixeira ao lado do Gangrel. Charles, que ainda estava de pé bebendo sua cerveja perto da geladeira, olha para o revólver, um .38, abre uma gaveta e joga um coldre para Nirn. Era pra afixar no cinto e deixaria a arma visível.

Somente após Nirn recolher a bituca e jogar na lixeira que Reyes continua.

Reyes

Temos um stand de tiro nos fundos. Você pode usar. Charles, já que está à toa, mostre pra ele.

Charles dá um gole na cerveja, deixa ela em cima da pia (pois havia uma ali, a sala era mais uma espécie de copa e cozinha do que um escritório) e vai por outra porta.

Charles

Vem comigo.

Ele o leva por uma varanda que dá visão para a cerca e a rua além. Descem um pequeno lance de escadas e chegam à outra construção, fechada e sem janelas. Ao abrir é visível o stand, uma pequena sala com seis baias.

Off:

Protagonista:

Spoiler:

Charles faz uma expressão de estranhamento e balança a cabeça negativamente.

Charles

Hã... não, não tenho a menor ideia. Teria que encontrar algum lugar fora cidade, acho. Meu negócio são motocicletas.

Ele passa o endereço em um papel. Nirn então deixa o bar.

Off:

Protagonista:

Abigail chegou ao hotel-cassino que tinha a melhor vista da cidade – a torre que se erguia como um cetro sobre a metrópole ostentava o restaurante Top of the World, cujas janelas panorâmicas permitiam ver toda a extensão do Vale de Las Vegas até o deserto.

A Tremere não sabia em que terreno pisava e caminhou pelo cassino por cerca de meia hora antes que um homem vestido em um terno negro se aproximasse dela. Alto – cerca de 1,85m – e uma estrutura física que indicava tempo gasto em alguma academia, vestia-se como um segurança, mas o terno era de alta qualidade e ele ostentava um Rolex de ouro que bem poderia ser original – não que Abigail fosse uma especialista – e um anel prateado com o que parecia ser algum tipo de brasão que ela não conseguia ver direito.

Duke	Boa noite, senhorita. Sou Duke. Vejo que é sua primeira vez em Vegas. Em nome da Gerência permita-me lhe dar as boas vindas à cidade e ao The Strat!

Ele busca ser animado, mas não tem muito jeito com isso – as palavras de recepção soam "forçadas" em sua voz, como se sentisse que devia dizer aquilo porque parecia ser o certo a fazer. Bem, pelo menos estava tentando ser receptivo. O que ficava óbvio que é ele havia enfatizado a palavra "gerência".

Protagonista:

Boa noite, senhorita. Sou Duke. Vejo que é sua primeira vez em Vegas. Em nome da Gerência permita-me lhe dar as boas vindas à cidade e ao The Strat!